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A-24

Xeque-mate à corrupção

por A-24, em 10.02.12
"Para onde vai o dinheiro sujo das alfândegas?", é a pergunta na primeira página do Gândul, que, adianta, "um em cada quatro polícias de alfândega é investigado por corrupção". Uma atividade que regista diariamente uma média de cinco mil euros em cada posto alfandegário. Depois da intervenção levada a cabo no início de fevereiro na alfândega de Vama Siret, a Direção Nacional Anticorrupção deteve e enviou para Bucareste de helicóptero nada menos que 140 agentes de postos alfandegários existentes na fronteira com a Hungria, tendo encerrado dois, refere o diário. Perante a gravidade da situação, o Gândul questiona se não seria preferível "importar funcionários aduaneiros devidamente remunerados. E políticos também", e põe em causa, tal como o ministro do Interior, os sindicatos dos agentes. O governo "mexe nos peões", mas deixa de lado as "peças" (o peixe graúdo da administração das alfândegas), as "rainhas" (os políticos que utilizam o dinheiro sujo a financiar os seus partidos) e o "rei", reage o sindicato Pro Lex, em comunicado, citado pelo EUobserver.com. O Pro Lex afirma igualmente que "a Roménia não está preparada para a mudança. A imprensa não quer revelar o nome das peças mais importantes desta partida de xadrez".