Uma estátua para Simeone
por A-24, em 23.05.14
17 de Maio de 2013. Final da Taça do Rei 2012/2013, entre as duas equipas de Madrid. O jogo foi disputado no Santiago Bernabéu e, também por isso, a constelação de estrelas sob a orientação técnica de José Mourinho era super favorita. Contudo, o Atlético não se deixou intimidar e, após 120 minutos, foram os jogadores superiormente comandados por Diego Simeone a vencer (2-1) e a erguer o troféu na casa do Real.
30 de Abril de 2014. 2ª mão das Meias-finais da Liga dos Campeões 2013/2014. Após um empate a zero no jogo da 1ª mão, Mourinho e Simeone voltam a encontrar-se. Apesar do jogo ser em Londres e do Chelsea precisar de ganhar, Mourinho adoptou novamente a "táctica do autocarro" e iniciou o jogo deixando no banco de suplentes Oscar, André Schürrle, Demba Ba e Samuel Eto’o. Contra a corrente do jogo, o Chelsea marcou primeiro, mas nem isso valeu aos comandados de Mourinho, porque a equipa de Simeone (a quem bastava um empate com golos), deu a volta ao resultado e venceu em pleno Stamford Bridge por categóricos 3-1.
17 de Maio de 2014. 38ª e última jornada do campeonato espanhol 2013/2014. Depois de várias vicissitudes, o FC Barcelona (2º classificado) recebia o líder Atlético Madrid no Camp Nou estando a apenas três pontos de distancia e, por isso, bastava-lhe uma vitória para se sagrar bi-campeão de Espanha.
Os deuses da fortuna parecia estarem do lado da equipa catalã e, com apenas 22 minutos de jogo, já Diego Simeone tinha sido obrigado a queimar duas substituições, devido a lesões de Diego Costa e Arda Turan.
Sem praticamente nada ter feito para marcar, o Barça chegou à vantagem no marcador aos 34', através de um "remate impossível" de Alexis Sánchez.
Mas, mais uma vez, veio ao de cima a atitude competitiva, a garra, a raça, a alma deste Atlético de Simeone e os últimos 10 minutos da 1ª parte e os primeiros 15 minutos da 2ª parte foram impressionantes. Sinceramente, não me lembro de ver o Barcelona ser subjugado desta forma em pleno Camp Nou. No inicio da 2ª parte foi de tal maneira sufocado, que só conseguiu passar do meio campo aos 57 minutos!
O Atlético Madrid de Simeone fez hoje história no Camp Nou como, nos últimos 12 meses, já tinha feito no Santiago Bernabéu e em Stamford Bridge. Ou seja, nada disto foi sorte, nem foi por acaso.
18 anos depois, o argentino Diego Simeone voltou a conquistar a Liga espanhola para o Atlético Madrid, clube que, 40 anos depois, volta a estar na final da principal competição europeia de clubes.
E Diego Simeone fez tudo isto tendo à sua disposição um plantel sem vedetas (não me consta que se tenha queixado de egos ou super-egos...), tendo ficado sem o seu jogador de referência – Radamel Falcao – transferido para o AS Monaco no Verão passado, o qual foi “substituído”, na missão de marcar golos, por um ex-jogador do SC Braga – Diego Costa – e com um plantel que inclui vários jogadores – Courtois (emprestado pelo Chelsea), Tiago (ex-Chelsea) e David Villa (ex-Barcelona) – que foram descartados por clubes que o Atlético Madrid derrotou ao longo da época.
A transformação do “Patético de Madrid” (um clube em pré-falência) numa das melhores equipas da Europa é obra de Diego Simeone e vem, mais uma vez, mostrar a importância decisiva de se escolher um treinador que, dentro de um determinado modelo de jogo, saiba potenciar as características dos jogadores que são colocados à sua disposição.
Não sei se este estrondoso sucesso será replicável noutros clubes, com outra cultura clubística, mas em Madrid, ao serviço dos colchoneros e com estes jogadores, Diego Simeone construiu uma EQUIPA com uma atitude e garra impressionantes e fez a diferença. E que diferença!
“Os aplausos dos adeptos [do Barcelona] coroaram um ano de campeonato grandioso de uma equipa [o Atlético Madrid] que sabe quais são os seus defeitos, que conhece as suas virtudes e que nunca deixou de lutar”
Via Mais Futebol
30 de Abril de 2014. 2ª mão das Meias-finais da Liga dos Campeões 2013/2014. Após um empate a zero no jogo da 1ª mão, Mourinho e Simeone voltam a encontrar-se. Apesar do jogo ser em Londres e do Chelsea precisar de ganhar, Mourinho adoptou novamente a "táctica do autocarro" e iniciou o jogo deixando no banco de suplentes Oscar, André Schürrle, Demba Ba e Samuel Eto’o. Contra a corrente do jogo, o Chelsea marcou primeiro, mas nem isso valeu aos comandados de Mourinho, porque a equipa de Simeone (a quem bastava um empate com golos), deu a volta ao resultado e venceu em pleno Stamford Bridge por categóricos 3-1.
17 de Maio de 2014. 38ª e última jornada do campeonato espanhol 2013/2014. Depois de várias vicissitudes, o FC Barcelona (2º classificado) recebia o líder Atlético Madrid no Camp Nou estando a apenas três pontos de distancia e, por isso, bastava-lhe uma vitória para se sagrar bi-campeão de Espanha.

Sem praticamente nada ter feito para marcar, o Barça chegou à vantagem no marcador aos 34', através de um "remate impossível" de Alexis Sánchez.
Mas, mais uma vez, veio ao de cima a atitude competitiva, a garra, a raça, a alma deste Atlético de Simeone e os últimos 10 minutos da 1ª parte e os primeiros 15 minutos da 2ª parte foram impressionantes. Sinceramente, não me lembro de ver o Barcelona ser subjugado desta forma em pleno Camp Nou. No inicio da 2ª parte foi de tal maneira sufocado, que só conseguiu passar do meio campo aos 57 minutos!
O Atlético Madrid de Simeone fez hoje história no Camp Nou como, nos últimos 12 meses, já tinha feito no Santiago Bernabéu e em Stamford Bridge. Ou seja, nada disto foi sorte, nem foi por acaso.
18 anos depois, o argentino Diego Simeone voltou a conquistar a Liga espanhola para o Atlético Madrid, clube que, 40 anos depois, volta a estar na final da principal competição europeia de clubes.
E Diego Simeone fez tudo isto tendo à sua disposição um plantel sem vedetas (não me consta que se tenha queixado de egos ou super-egos...), tendo ficado sem o seu jogador de referência – Radamel Falcao – transferido para o AS Monaco no Verão passado, o qual foi “substituído”, na missão de marcar golos, por um ex-jogador do SC Braga – Diego Costa – e com um plantel que inclui vários jogadores – Courtois (emprestado pelo Chelsea), Tiago (ex-Chelsea) e David Villa (ex-Barcelona) – que foram descartados por clubes que o Atlético Madrid derrotou ao longo da época.
A transformação do “Patético de Madrid” (um clube em pré-falência) numa das melhores equipas da Europa é obra de Diego Simeone e vem, mais uma vez, mostrar a importância decisiva de se escolher um treinador que, dentro de um determinado modelo de jogo, saiba potenciar as características dos jogadores que são colocados à sua disposição.
Não sei se este estrondoso sucesso será replicável noutros clubes, com outra cultura clubística, mas em Madrid, ao serviço dos colchoneros e com estes jogadores, Diego Simeone construiu uma EQUIPA com uma atitude e garra impressionantes e fez a diferença. E que diferença!
“Os aplausos dos adeptos [do Barcelona] coroaram um ano de campeonato grandioso de uma equipa [o Atlético Madrid] que sabe quais são os seus defeitos, que conhece as suas virtudes e que nunca deixou de lutar”
Via Mais Futebol