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A-24

Relatos de uma sociedade "moderna" e decadente

por A-24, em 19.11.14
Sol


Um grupo de suecos levou a cabo uma experiência sociológica, para mostrar como reagem as pessoas perante uma situação de violência. E o resultado é surpreendente.
Em 53 pessoas apenas uma disse alguma coisa
Um casal simula uma discussão e o namorado chega mesmo a empurrar a cabeça da namorada contra a parede do elevador, enquanto outros assistem a tudo sem fazer nada. Há até quem baixe a cabeça, como se vê no vídeo publicado pelo grupo sueco STHLM Panda no YouTube.
Em 53 pessoas que andaram no elevador e observaram a cena de violência, apenas uma disse alguma coisa.
“Se lhe volta a tocar eu chamo a polícia”, disse uma mulher. O falso casal obedeceu imediatamente e foi então que explicaram de que se tratava duma experiência social.
E se fosse no seu elevador, o que faria?

Cidade sueca vai mudar-se para 3 km a Leste

por A-24, em 23.10.14
Não parece a Aldeia da Luz, até porque há muita falta dela. E também não é a construção de uma barragem que está em causa, como esteve no caso da aldeia alentejana. Kiruna, a cidade sueca mais a Norte do país, já perto do Círculo Polar Árctico, vai mudar-se por inteiro para um lugar situado 3 km a Leste da localização actual.

Muitos habitantes duvidam da eficácia e da capacidade da KL cumprir o prometido – a empresa restitui a cada um dos 23 mil habitantes o valor correspondente à sua casa mais 25%
Kiruna, a cidade sueca mais a Norte do país, já perto do Círculo Polar Árctico
O motivo: não ser ‘engolida’ por uma mina de ferro vizinha, cuja produção aumentou exponencialmente nos últimos anos devido à ‘fome’ imobiliária mundial. A mina, explorada pela Companhia Luossavaara-Kiirunavaara (KL), já é a principal fornecedora de ferro para a Europa e há mais de dez anos que avisa que a sua actividade pode pôr em causa a existência de Kiruna. E, no fundo, a mesma empresa que criou a cidade, em 1900, pode ser a impulsionadora da sua destruição.
O motivo é o modus operandi da empresa, que tem de fazer perfurações a grandes profundidades que avançam, ano após ano, cada vez mais perto da cidade. Kiruna corria o risco de se afundar e as autoridades planeiam, pelo menos desde 2004, a ‘transplantação’ da cidade. O plano, entretanto, já está feito, mas muitos habitantes duvidam da eficácia e da capacidade da KL cumprir o prometido – a empresa restitui a cada um dos 23 mil habitantes o valor correspondente à sua casa mais 25%.
Alguns cidadãos estão cépticos, pois dizem que estes valores não acompanham a tendência do mercado, em que as casas são mais caras. Alguns ateliês de arquitectura apresentam propostas para a nova Kiruna, atesta o diário britânico The Guardian: “Ou a mina parava as actividades e criava desemprego generalizado ou a cidade tem de mudar-se, sob pena de extinção. É um dilema existencial”, diz Krister Lindstedt, da White Architects, a empresa que se encarregou desta tarefa de titãs.
Mas a cidade vive em suspenso desde 2004. Uma antropóloga local, que trabalha em conjunto com os arquitectos que têm a mudança a seu cargo, confessou ao Guardian que o tempo parece ter parado em Kiruna. “As pessoas vivem no limbo há dez anos. Têm as vidas em suspenso, e são incapazes de tomar grandes decisões, como comprar casa, ter um filho ou abrir um negócio”.
A mudança, que as autoridades suecas entendem ser ‘a mais democrática da História’, pode desentorpecer os habitantes e prepará-los para outras perspectivas de vida. Mas a identidade de Kiruna – construída porque havia ali uma mina, num local pouco apetecível, com invernos longos sem a luz do sol e uma temperatura média de -15º C – parece seriamente comprometida. Os arquitectos, mais optimistas, falam numa “reinvenção” da cidade. SOL

Depois de Marselha, Malmö torna-se a segunda cidade europeia maioritariamente islâmica

por A-24, em 10.07.14
Via Totalitarismo Universalista

E é apenas a segunda de muitas cidades europeias cuja demografia será radicalmente alterada, talvez até irreversivelmente. O gráfico em baixo mostra a evolução, ou melhor, a involução da estrutura populacional de Malmö entre 2002 e 2013:


Legenda: Utländsk bakgrund = origem estrangeira; Svensk bakgrund = origem sueca; Utrikesfödd eller född i Sverige med minst en förälder född utomlands = Nascido no estrangeiro ou nascido na Suécia tendo pelo menos um dos pais nascido no estranegiro; Född i Sverige med tvä svenskfödda föräldrar = Nascido na Suécia com os dois pais nascidos na Suécia.
Comentário do blogueiro: lembrem-se, caros leitores e leitoras, os imigracionaistas europeus juraram a pés juntos que isto nunca aconteceria, que os níveis de natalidade dos muçulmanos eram comparáveis aos dos europeus, e que falar em substituição demográfica era parnóia, xenofobia, racismo, etc. Mas cá está a realidade nua e crua, prevista há décadas pelos nacionalistas: as etnias que têm mais filhos acabam por ultrapassar as restantes em apenas algumas décadas, mesmo partindo em franca desvantagem.
Ainda não é tarde demais, ainda é possível inverter esta tragédia e salvar os povos europeus da extinção anunciada. Mas está a ficar cada vez mais difícil. E, se ainda queremos ir a tempo, é absolutamente necessário que os europeus abracem o Nacionalismo, porque só o Nacionalismo tem como prioridade inverter os fluxos migratórios.

Suécia Soviética? Nação que no passado era modelo se transformando em país de terceiro mundo

por A-24, em 03.07.14
Dale Hurd via Julio Severo

ESTOCOLMO, Suécia — Quando o presidente Barack Obama visitou a Suécia no ano passado, ele expressou sua profunda admiração pelo modelo sueco. Mas isso deveria deixar os americanos um pouco nervosos.

Um relatório da ONU diz que a Suécia será um país de terceiro mundo em 15 anos, abaixo da Líbia e Bulgária. A Suécia é uma sociedade que crê que está avançando para o futuro, mas os críticos avisam que ela está avançando para o fundo do buraco.
A Suécia tem sido um laboratório de todos os tipos de experimentos sociais: os líderes suecos estão tentando construir a sociedade perfeita.
O país tem sido comparado a duas nações que também tentaram construir sociedades perfeitas: a Coreia do Norte e a União Soviética.
Na Suécia, se você não gosta do jeito que eles estão construindo a utopia, você não será fuzilado como na Coreia do Norte, mas poderiam tornar sua vida bastante desagradável, muito rapidamente.
Uma Sociedade Perfeita?
Um vídeo do YouTube, em inglês, mostra um jornalista de um dos principais tabloides da Suécia, oExpressen, confrontando um sueco em seu lar.
O homem, um professor, fez o que achou eram comentários negativos anônimos num site sobre problemas que os imigrantes estão provocando na Suécia.
Mas hackers esquerdistas ajudaram o jornal a rastreá-lo e outros como ele de modo que pudessem ser expostos diante da nação inteira como racistas. Outro homem, um gerente, foi demitido por causa disso.
A elite esquerdista da Suécia, junto com seus meios de comunicação, crê que a base principal de sua sociedade perfeita é o multiculturalismo: imigração em grande escala de algumas das nações mais pobres e atrasadas do mundo. Os suecos que discordam desse plano arriscam ser rotulados de racistas, fascistas e até nazistas.
“A imigração é o ponto de partida e o ponto de chegada. É o ponto mais importante para se provar que você é amistoso com os estrangeiros, que você é amistoso com a imigração,” disse Mikael Jalving, jornalista dinamarquês e autor do livro Absolut Sweden.
“Tudo se resume à sua postura sobre imigração, se você é hostil a ela. Logo que é ‘provado’ que você é hostil, você é marginalizado. Logo que ‘provam’ que você é racista ou fascista ou nacionalista, que é quase tão ruim, você não pode ter nenhum postura ou ponto-de-vista legítimo,” explicou ele.
Não importa se o modelo de imigração da Suécia está fracassando de forma miserável, se os testes escolares na Suécia estão caindo ou se o crime em algumas áreas está subindo nas alturas. Os imigrantes passaram uma semana incendiando o subúrbio Husby de Estocolmo um ano atrás.
Muitos judeus agora vivem com medo de ataques de imigrantes muçulmanos e estão deixando a Suécia.
Amun Abdullahi, jornalista de uma rádio sueca, partiu no ano passado e voltou para sua pátria, a Somália, depois que ela sofreu ataques na mídia sueca por causa de uma reportagem noticiosa sobre o radicalismo dos imigrantes muçulmanos na Suécia.
Ela disse na televisão sueca que Mogadishu, na Somália, era mais segura do que as áreas de imigrantes em Estocolmo.
Suécia ao estilo stalinista
E esqueça a mistura racial ao estilo americano em que os imigrantes algum dia aprenderão a se tornar suecos. Na Suécia, isso é ideia racista também.
Jalving disse que os suecos são obrigados a aprender com os imigrantes, não o contrário. Comprovadamente, a elite sueca tem ódio da cultura sueca.
“Assimilação está completamente fora de cogitação,” Jalving disse a CBN News. “Todos os principais partidos ririam [da palavra ‘assimilação’]. [Para eles] a palavra ‘assimilação’ é uma palavra nazista.”
A CBN News falou com vários jornalistas que descreveram uma atmosfera de estilo stalinista em que os cidadãos da Suécia agora têm medo de dizer qualquer coisa que poderia fazer com que eles fossem rotulados de “racistas” nos meios de comunicação.
“Se apontam para você e dizem que você é racista, então você não terá emprego, carreira, você pode perder sua família. Você não terá nenhum futuro,” disse a jornalista sueca Ingrid Carlqvist.
Carlqvist e o jornalista dinamarquês Lars Hedegaard dirigem o jornal Dispatch International, que faz cobertura de questões como imigração que a grande mídia da Suécia ignora.
Mas Carlqvist confessa que seu plano de manter um jornal tradicional fracassou porque os suecos estão assustados demais para ter a coragem de receber o jornal em seus lares.
“O medo é: e se o carteiro visse que você recebe esse jornal, ou se o seu vizinho visse? Então eles poderiam pensar que você é racista ou que você odeia muçulmanos,” disse Carlqvist.
“Achávamos que poderíamos fazer um impacto. Ainda achamos que podemos fazer um impacto, mas está difícil,” disse Hedegaard.
Dispatch International teve uma queda nas assinaturas online também, depois de frequentes ataques de hackers porque os suecos estavam de novo com medo de serem expostos. O site agora sobrevive mediante doações
Um País de Terceiro Mundo?
A Suécia se tornou uma nação em que alguns pontos-de-vista são simplesmente perigosos demais até para se ler.
“O que alguns pais suecos aconselham seus filhos hoje é não interferir na discussão pública, não expressar ideias tão chamadas ‘radicais’ acerca disto ou daquilo que critica o consenso na Suécia,” Jalving disse. “Eles serão prejudicados de uma forma ou de outra. Os suecos querem proteger seus filhos.”
“Essa é uma situação muito ruim porque você então vive num país em que você não pode resolver nenhum problema. Você nem mesmo sabe quais são os problemas,” disse Hedegaard.
Hedegaard, que é dinamarquês, quase foi morto no ano passado em Copenhague por um imigrante que chegou à sua porta e disparou um tiro nele.
Carlqvist, que é sueca, decidiu partir da Suécia por causa da perseguição que sofrem os que têm opinião diferente.
A Suécia não vai se tornar um país de terceiro mundo amanhã. Mas de acordo com um relatório, um dia será.
“Tínhamos um país perfeitamente bom,” Carlqvist disse. “Um país rico, um país legal, e em poucos anos, esse país desaparecerá.”
*Dale Hurd fez essa reportatem diretamente de Malmö, Suécia e Copenhague, Dinamarca.

Mutilação genital feminina

por A-24, em 27.06.14
N.P. E não tardarão muitos anos para que a Suécia comece a aparecer no topo dos países onde mais meninas e mulheres foram genitalmente mutiladas. E porquê? Por que a Suécia certamente teve um passado colonial ou imensas responsabilidades nos conflitos em que intrevieram a Eritreia, a Somália e outros países terceiro-mundo africano de onde esses imigrantes são importados, sabe-se lá para quê.

Na Suécia as escolas examinam periodicamente os genitais dos alunos, mesmo sem autorização dos pais. E foi assim que detectaram que numa turma de 30 alunas todas tinham sofrido mutilação genital.

Parece-me urgente adoptar legislação semelhante em Portugal. Seria possível detectar precocemente alguns casos de abuso sexual, poderíamos fazer um levantamento do número de casos de mutilação genital, e os professores sempre se mantinham entretidos.



School health services in the small Swedish city of Norrköping have found 60 cases of female genital mutilation (FGM) among schoolgirls since March, with evidence of mutilation found in all 30 girls in one class, 28 of the most severe form.
In Sweden, where the EU’s Institute for Gender Equality (EIGE) says that FGM “is considered to be a serious problem,” the law enables genital examination of children to be carried out without parents’ consent.
FGM has been a crime in Sweden since 1982 and can be punished by up to four years in prison, increased to 10 years if judged to be an aggravated offence.
According to EIGE, concerns about FGM became widespread in Sweden in the early and mid-1990s with the influx of Somali migrants: “The first national action taken in the field…was initiated after alarming testimonies from the healthcare sector indicating the existence of FGM among many — if not all — women that originated from FGM-practising countries.”
Now the daughters of immigrants are in danger of undergoing FGM. According to theLocal, the risk of becoming a victim of the procedure increases in the summer when many schoolgirls visit their parents’ home country: “We're working to inform parents that they could face prison if they come back and their children have undergone female genital mutilation,” said Petra Blom Andersson, student health coordinator in Norrköping.
Mutilation carried out abroad has been a crime in Sweden since 1999.
In 2013, Somalis were the third largest group granted asylum in the EU countries, according to a Eurostat figures reported yesterday by Breitbart London, with almost 10,000 granted protection. Sweden gave refugee status to 26,400 people last year, more than any other EU country. The third largest group arriving in Sweden came from Eritrea, a country in which according to a UN report FGM is illegal but widely practised, with the rate estimated at 94 per cent.
FGM is carried out in 28 countries in the world. It involves the cutting and/or the removal of the clitoris and other vaginal tissue, often under unsanitary conditions.
According to the European Commission, “while all EU member states have legal provisions in place to prosecute the perpetrators of FGM, either under general or specific criminal laws, prosecutions are very rare. This is due to difficulties detecting cases, gathering sufficient evidence, a reluctance to report a crime and, above all, a lack of knowledge about female genital mutilation.”

Suécia Soviética? Nação que no passado era modelo se transformando em país de terceiro mundo

por A-24, em 04.06.14
Um relatório da ONU diz que a Suécia será um país de terceiro mundo em 15 anos, abaixo da Líbia e Bulgária. A Suécia é uma sociedade que crê que está avançando para o futuro, mas os críticos avisam que ela está avançando para o fundo do buraco.

A Suécia tem sido um laboratório de todos os tipos de experimentos sociais: os líderes suecos estão tentando construir a sociedade perfeita.
O país tem sido comparado a duas nações que também tentaram construir sociedades perfeitas: a Coreia do Norte e a União Soviética.
Na Suécia, se você não gosta do jeito que eles estão construindo a utopia, você não será fuzilado como na Coreia do Norte, mas poderiam tornar sua vida bastante desagradável, muito rapidamente.
Uma Sociedade Perfeita?
Um vídeo do YouTube, em inglês, mostra um jornalista de um dos principais tabloides da Suécia, oExpressen, confrontando um sueco em seu lar.
O homem, um professor, fez o que achou eram comentários negativos anônimos num site sobre problemas que os imigrantes estão provocando na Suécia.
Mas hackers esquerdistas ajudaram o jornal a rastreá-lo e outros como ele de modo que pudessem ser expostos diante da nação inteira como racistas. Outro homem, um gerente, foi demitido por causa disso.
A elite esquerdista da Suécia, junto com seus meios de comunicação, crê que a base principal de sua sociedade perfeita é o multiculturalismo: imigração em grande escala de algumas das nações mais pobres e atrasadas do mundo. Os suecos que discordam desse plano arriscam ser rotulados de racistas, fascistas e até nazistas.
“A imigração é o ponto de partida e o ponto de chegada. É o ponto mais importante para se provar que você é amistoso com os estrangeiros, que você é amistoso com a imigração,” disse Mikael Jalving, jornalista dinamarquês e autor do livro Absolut Sweden.
“Tudo se resume à sua postura sobre imigração, se você é hostil a ela. Logo que é ‘provado’ que você é hostil, você é marginalizado. Logo que ‘provam’ que você é racista ou fascista ou nacionalista, que é quase tão ruim, você não pode ter nenhum postura ou ponto-de-vista legítimo,” explicou ele.
Não importa se o modelo de imigração da Suécia está fracassando de forma miserável, se os testes escolares na Suécia estão caindo ou se o crime em algumas áreas está subindo nas alturas. Os imigrantes passaram uma semana incendiando o subúrbio Husby de Estocolmo um ano atrás.
Muitos judeus agora vivem com medo de ataques de imigrantes muçulmanos e estão deixando a Suécia.
Amun Abdullahi, jornalista de uma rádio sueca, partiu no ano passado e voltou para sua pátria, a Somália, depois que ela sofreu ataques na mídia sueca por causa de uma reportagem noticiosa sobre o radicalismo dos imigrantes muçulmanos na Suécia.
Ela disse na televisão sueca que Mogadishu, na Somália, era mais segura do que as áreas de imigrantes em Estocolmo.
Suécia ao estilo stalinista
E esqueça a mistura racial ao estilo americano em que os imigrantes algum dia aprenderão a se tornar suecos. Na Suécia, isso é ideia racista também.
Jalving disse que os suecos são obrigados a aprender com os imigrantes, não o contrário. Comprovadamente, a elite sueca tem ódio da cultura sueca.
“Assimilação está completamente fora de cogitação,” Jalving disse a CBN News. “Todos os principais partidos ririam [da palavra ‘assimilação’]. [Para eles] a palavra ‘assimilação’ é uma palavra nazista.”
A CBN News falou com vários jornalistas que descreveram uma atmosfera de estilo stalinista em que os cidadãos da Suécia agora têm medo de dizer qualquer coisa que poderia fazer com que eles fossem rotulados de “racistas” nos meios de comunicação.
“Se apontam para você e dizem que você é racista, então você não terá emprego, carreira, você pode perder sua família. Você não terá nenhum futuro,” disse a jornalista sueca Ingrid Carlqvist.
Carlqvist e o jornalista dinamarquês Lars Hedegaard dirigem o jornal Dispatch International, que faz cobertura de questões como imigração que a grande mídia da Suécia ignora.
Mas Carlqvist confessa que seu plano de manter um jornal tradicional fracassou porque os suecos estão assustados demais para ter a coragem de receber o jornal em seus lares.
“O medo é: e se o carteiro visse que você recebe esse jornal, ou se o seu vizinho visse? Então eles poderiam pensar que você é racista ou que você odeia muçulmanos,” disse Carlqvist.
“Achávamos que poderíamos fazer um impacto. Ainda achamos que podemos fazer um impacto, mas está difícil,” disse Hedegaard.
Dispatch International teve uma queda nas assinaturas online também, depois de frequentes ataques de hackers porque os suecos estavam de novo com medo de serem expostos. O site agora sobrevive mediante doações
Um País de Terceiro Mundo?
A Suécia se tornou uma nação em que alguns pontos-de-vista são simplesmente perigosos demais até para se ler.
“O que alguns pais suecos aconselham seus filhos hoje é não interferir na discussão pública, não expressar ideias tão chamadas ‘radicais’ acerca disto ou daquilo que critica o consenso na Suécia,” Jalving disse. “Eles serão prejudicados de uma forma ou de outra. Os suecos querem proteger seus filhos.”
“Essa é uma situação muito ruim porque você então vive num país em que você não pode resolver nenhum problema. Você nem mesmo sabe quais são os problemas,” disse Hedegaard.
Hedegaard, que é dinamarquês, quase foi morto no ano passado em Copenhague por um imigrante que chegou à sua porta e disparou um tiro nele.
Carlqvist, que é sueca, decidiu partir da Suécia por causa da perseguição que sofrem os que têm opinião diferente.
A Suécia não vai se tornar um país de terceiro mundo amanhã. Mas de acordo com um relatório, um dia será.
“Tínhamos um país perfeitamente bom,” Carlqvist disse. “Um país rico, um país legal, e em poucos anos, esse país desaparecerá.”
*Dale Hurd fez essa reportatem diretamente de Malmö, Suécia e Copenhague, Dinamarca.

Pat Condell: "A Suécia enlouquece"

por A-24, em 23.05.14
 
Michael Hess, um militante dos Democratas Suecos residente na cidade de Karlskrona (Suécia), foi recentemente condenado a pagar cerca de 4500 € por "apelar ao ódio". Qual foi o seu crime? Publicar no Facebook estatísticas acerca do número de violações na Suécia, relacionando-o com a imigração islâmica!
Ao justificar a sentença, o juiz que condenou Hess afirmou que a veracidade das afirmações que Hess colocou no Facebook não é importante, porque não foram proferidas no contexto de "uma discussão factual feita por especialistas". Pat Condell denuncia a tremenda hipocrisia deste juiz no seu mais recente vídeo, adequadamente intitulado "A Suécia enlouquece":
Pat Condell [4:07]: "O povo sueco tem agora um cancro social agressivo a crescer no seio da suas comunidades... [mas] não podem falar acerca disso! O futuro não parece radioso?..." 

Verdades inconvenientes sobre o sistema de saúde sueco

por A-24, em 10.05.14
Instituto Ludwig Von Mises

Para os casos que não configuram emergência, um sueco tem de ir à "Central de Serviços de Saúde", que é estatal.  Este é o ponto de partida para qualquer consulta médica, desde uma simples gripe até um tumor cerebral.  O sueco tem de ir à Central que lhe foi especificada, tudo de acordo com o distrito médico em que ele vive.  Ele só será atendido se tiver hora marcada.  Normalmente, há uma janela de 30 minutos todas as manhãs, quando você pode ligar para reivindicar uma das vagas que foram disponibilizadas no orçamento do governo.  Mas você tem de madrugar, caso contrário elas acabam. 
Raramente você consegue uma consulta no mesmo dia.  Um burocrata irá lhe designar um médico que estiver de plantão, provavelmente um que você nunca viu antes; e provavelmente um que não fale sueco; e muito provavelmente um que odeie seu emprego.  Se você tiver uma doença grave, você será encaminhado a uma fila de espera, na qual, quando chegar a sua vez, você receberá algumas orientações médicas de um especialista.  Esse procedimento pode demorar meses.
É nesta fila que as pessoas morrem.  As demoras ocorrem com tanta frequência que, quando chega a data de o paciente ser atendido por um especialista, sua condição já se agravou para além de qualquer possibilidade de cura.  Também é frequente o sumiço dos pareceres médicos e o desaparecimento das listas dos encaminhamentos médicos, o que faz com que todo o tempo de espera tenha sido em vão.  Burocracias criam empregados apáticos e desatentos, que não se importam com ninguém, que não fazem nenhum esforço, e que nunca são responsabilizados por suas falhas.
Já uma situação de emergência é diferente. A sala de emergência é uma experiência completamente inusitada.  A menos que você esteja sufocando ou apresentando uma copiosa hemorragia, você esperará de 5 a 7 horas até ser atendido.  E você só receberá esse serviço de "alto nível" se chegar ao hospital em um dia útil e durante o horário comercial.  Portanto, se você for um sueco, é bom programar antecipadamente o dia em que você sofrerá algum acidente grave.  Após o horário comercial, ou durante os fins de semana, a coisa é muito pior.  Em vez de atender os pacientes, os médicos estão majoritariamente ocupados preenchendo formulários para as autoridades do sistema central e rabiscando códigos em pequenos quadrados para relatar os serviços que foram prestados.  Já foram relatados casos em que os pacientes conseguiram ser imediatamente atendidos, mas tais casos são raros.

O livro negro da Suécia

por A-24, em 06.10.13
As recentes revelações sobre o registo de ciganos na polícia levanta o véu sobre as perseguições que sofreram e as discriminações atuais. Põem em questão o modelo sueco de integração e a imagem que os suecos têm do seu país.

Rakel Chukri


Em janeiro de 2011, o ministro [sueco] da Integração, Erik Ullenhag,decidiu publicar um “Livro Branco” sobre “atentados e agressões contra os ciganos, na Suécia, no século XX”.

Durante a apresentação, Erik Ullenhag não esteve com rodeios: “Ao longo da história, os ciganos foram vítimas de agressões inaceitáveis, tais como a esterilização forçada e a privação do direito à educação para as crianças. Se quisermos avançar, é importante pôr um ponto final nisso e o Estado reconhecer as injustiças cometidas”.

Sinceramente, o que sabem os suecos dessas injustiças? Qual é o nível de conhecimento da opinião pública sobre este assunto?

Não melhora pensar que as informações sobre o assunto são escassas. Acrescente-se a isso que os preconceitos – e o ressentimento – contra os ciganos se espalharam assustadoramente em toda a Europa. Em países como a Hungria, milícias de cidadãos assassinaram ciganos, perante a indiferença da polícia. Noutros países, os ciganos são vítimas de uma discriminação virulenta em termos de mercado de trabalho e de aquisição imobiliária.
Registo de crianças de dois anos

É neste contexto que temos de analisar as revelações do jornal Dagens Nyheter sobre os registos da polícia sobre os ciganos, na Suécia. Mais uma vez, um grupo vulnerável volta a sentir a desconsideração de que é vítima.

É difícil imaginar uma explicação plausível para o registo na polícia de crianças de dois anos. A não ser que a polícia sueca queira ver o pecado original estampado na lei! Nesse caso, o delito surgiria quando? Quando os pais utilizaram um nome de família ao acaso? Erik Ullenhag parece ter boas razões para adiar a publicação do seu “Livro Branco”...
Nos últimos anos, foram publicados poucos livros, mas particularmente incisivos, sobre os capítulos mais sombrios da história da Suécia

Nos últimos anos, foram publicados poucos livros, mas particularmente incisivos, sobre os capítulos mais sombrios da história da Suécia. Para lá da crueldade das histórias que contam, os seus autores têm em comum revelar uma sociedade que prefere evitar complicar as coisas para o seu país. Porque a verdade é que um país pode avançar pelo caminho certo e pelo errado ao mesmo tempo. Ou, nas palavras da escritora Lawen Mohtadi, em entrevista ao Sydsvenskan: “O modelo sueco estava em ascensão, assestado à igualdade. E ao mesmo tempo, fazia-se isto”.

Por “isto”, Mohtadi Lawen subentende o tratamento dado aos ciganos. Subentende a Comissão de Inquérito sobre a Vadiagem, que descrevia os ciganos como uma ameaça, em 1923. Subentende o facto de os ciganos terem sido impedidos de entrar em solo sueco de 1914 a 1954. Os ciganos que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial não puderam, pois, entrar neste país.
A Suécia e o “censo de vadios”

Em 1943, a Suécia realizou um “censo de vadios”. Lawen Mohtadi retrata-o deste modo: “No meio do fogo da Segunda Guerra Mundial, com os ciganos a serem enviados aos milhares para os campos de extermínio nazis de toda a Europa, os ciganos da Suécia receberam a visita de polícias fardados, a pedir-lhes para indicar a sua etnia e a dos pais, e para fornecerem uma série de informações pessoais e íntimas”.

Quem quiser saber mais sobre o tratamento dado aos ciganos na Suécia, pode ler também o relatório público “A casa de vidro amarelo e azul”, publicado em 2005. Constata, nomeadamente, que a pena de morte foi introduzida em 1637, para “boémios e ciganos [do sexo masculino] que não saíram do país”.

A Suécia de 2013 não pode ser comparada, naturalmente, com a Suécia do século XVII. Também não temos equivalente para a “biologia das raças”, que estava em voga no país no início do século passado. Mas não podemos igualmente agir como se estes capítulos nunca tivessem sido escritos, sob pena de nunca sermos capazes de analisar e combater o racismo contra os ciganos que existe hoje. Precisamos que a polícia e as autoridades entendam isso. É a condição para a confiança no Estado de Direito.

O problema da integração à sueca

por A-24, em 21.08.13


Cidadãos numa manifestação contra a violência policial e o vandalismo na periferia de Estocolmo, 22 de maio de 2013

AFP

A Suécia crê-se uma sociedade homogénea e igualitária. Na realidade, o país tem dificuldade em integrar as suas minorias e a segregação está na ordem do dia.
Maartje Somers

Para Nazanin Johansson, nunca houve problema. Evidentemente, repara-se nela por causa dos seus cabelos escuros, dos olhos castanhos e dos seus traços persas. E ela sabe que, mais do que qualquer outra pessoa, tem de dar o seu melhor. Apesar disso, para ela, a Suécia é um país que vale a pena. Onde, por exemplo e tal como ela, alguém se pode tornar uma dinâmica mediadora de um centro de emprego num bairro difícil.

Mas é preciso muita vontade. No entanto, quando Nazanin fala com os jovens, por vezes, tem dúvidas. “Eles querem um bom emprego, mas só se for uma coisa gira. E não querem começar de baixo. Por vezes, esquecemo-nos que a mentalidade de um grande número de jovens é um fator importante.”
Durante uma semana, houve carros incendiados e confrontos com a polícia.
Nazanin trabalha no centro de emprego de Kista, um subúrbio de Estocolmo, que também é o centro tecnológico da capital sueca. Mas Kista também fica situado entre Rinkeby, Husby e Tensta, os bairros onde rebentaram os motins desencadeados por jovens e que fizeram as primeiras páginas dos jornais, em maio passado. Durante uma semana, houve carros incendiados e confrontos com a polícia.
As imagens que vinham da Suécia deram a volta ao mundo. Um sentimento de raiva num país onde o governo toma conta das pessoas desde o primeiro grito até ao seu último suspiro? Racismo e segregação no país mais igualitário do mundo?

As desigualdades aumentaram
Rapidamente se tornou evidente que era verdade. Enquanto o mundo estava distraído, o modelo sueco era posto em causa. Depois de uma bolha económica durante a década de 1990, a coligação de centro-direita, liderada por Fredrik Reinfeldt, em 2006, cortou as despesas públicas, ao mesmo tempo que baixava a taxa máxima de imposto.
A Suécia continua a ser uma sociedade igualitária, mas as desigualdades aumentaram mais do que em qualquer outro país da Europa. Tal como no resto da Europa, os imigrantes, os trabalhadores pouco qualificados e os jovens – sobretudo os rapazes -, são os mais desfavorecidos. E tal como no resto da Europa, há muitos arruaceiros em todas essas categorias.
A Suécia concede, todos os anos, cada vez mais vistos de residência, ao contrário de muitos países da Europa, onde esse número baixou. Os 110 mil vistos concedidos em 2012 foram um recorde. Entre os refugiados há agora, sobretudo, sírios, somalis, iraquianos e ciganos.
Sair dos subúrbios, contudo, é agora muito mais difícil para eles do que foi para quem chegou anteriormente. Há menos empregos, a sociedade tornou-se mais complexa, a fasquia está muito mais alta. “Gostava de ser vigilante mas, para isso, preciso de ter carta de condução” explica, por exemplo, Sameh Sakr, um egípcio de 22 anos que mora no bairro de Hallunda. “Uma carta de condução”, ironiza. “Mas onde vou arranjar dinheiro para a pagar?”

Rumo às comunidades fechadas
Na Suécia, a segregação é enorme. Em Estocolmo, a maior parte dos imigrantes vive em cidades-jardins que se estendem ao longo da linha de metro azul, que recebeu a alcunha de Expresso do Oriente. São prédios de betão de três a sete andares, construídos nos anos 1960 e 1970.
Em alguns bairros, 80% das pessoas que ali vivem são imigrantes de primeira ou de segunda geração.
Em alguns bairros, 80% das pessoas que ali vivem são imigrantes de primeira ou de segunda geração e 50% estão desempregadas, contra os 8% de taxa global de desemprego da Suécia. Um imigrante em cada quatro não acabou a escolaridade. E se 3% das crianças suecas são pobres, essa taxa sobe para os 40% entre as crianças filhas de imigrantes.
Em termos de habitação, existe separação entre ricos e pobres em todas as cidades da Europa. Mas, em Estocolmo, há ilhas e vastas zonas verdes entre os bairros, o que faz com que as classes prósperas se tornem quase automaticamente gated communities, comunidades fechadas. O bairro de Nockeby está cheio de moradias completamente equipadas com sistemas de alarme. Em contrapartida, perto da estação de metro de Rinkeby, há homens deitados nos bancos da rua. Há, também, um café turco e um bazar somali, mas não há uma caixa Multibanco.
Como é possível que a igualitária Suécia tenha deixado crescer a este ponto as suas estatísticas alarmantes e as suas ilhas de descontentamento? Não é porque os poderes públicos não se interessam pelo assunto. Pelo contrário, o Ministério da Integração e do Emprego quer criar empregos “trampolim” subsidiados e diversificar os cursos de sueco, para que um engenheiro iraquiano não tenha de frequentar as aulas do mesmo nível que um somali que mal sabe ler.
Falar Rinkeby-Svenska, um obstáculo

O ministro da Integração, Erik Ullenhag, defende que não há razão para implantar uma política mais restritiva em matéria de refugiados, como deseja o partido xenófobo dos Democratas Suecos. “Entendemos que se trata de um problema económico e de um problema dos jovens e não de um problema de imigração. Quando endurecemos o tom em relação aos imigrantes estamos, enquanto país, a atentar contra a sua dignidade. Prejudicamos ainda mais a posição de quem já é prejudicado. Além disso, a Suécia precisa de imigrantes.”
Tobias Hübinette, investigador especializado em questões de imigração no Centro Multicultural no subúrbio meridional de Botkyrka, diz que, na realidade, os imigrantes precisam duma enorme vontade, de muita perseverança e de sorte para ultrapassarem o fosso dos salários, da educação e também da diferença étnica.
Frequentemente não são considerados suecos, mesmo que já tenham nascido na Suécia
Frequentemente não são considerados suecos, mesmo que já tenham nascido na Suécia. Por exemplo, quem fala Rinkeby-Svenska, o sueco com sotaque, não tem a menor possibilidade de arranjar um emprego.
Um debate multicultural atrasado
Ullenhag tem a solução: um novo “nós” para a Europa. “Não gosto do facto de, na Europa, o “nós” se referir sempre ao passado. Nos Estados Unidos todas as pessoas que moram em território americano são americanas. Ali, o “nós” está virado para o futuro. É preciso que também seja assim na Europa.”
“Seria tudo muito diferente se começássemos por reconhecer que já não somos o país homogéneo onde toda a gente é igual”, diz o escritor e jornalista Viggo Cavling.
Mas é precisamente isso que a Suécia tem dificuldade em reconhecer, segundo o investigador em imigração Hübinette. “Atualmente, há 19 % de suecos com um ou até mesmo os dois dos seus progenitores de origem estrangeira. Mas ainda não temos consciência disso. É preciso não esquecer que a Suécia nunca teve colónias. É sobretudo por isso que a Suécia é um país nacionalista. Os suecos não gostam apenas de fazer bem, também nos achamos muito bons. Acolhemos voluntariamente os refugiados mas temos dificuldade em reconhecer que os deixamos à mercê de situações inadmissíveis. Temos duas décadas de atraso no debate multicultural.”

Press Europe