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A-24

David Cameron e a Imigração

por A-24, em 01.12.14
David Cameron via facebook

We have always been an open nation, welcoming those who want to make a contribution and build a decent life for themselves and their families.
But people have understandably become frustrated.
They want Government to have control over the numbers of people coming here and the circumstances in which they come. And yet in recent years, it has become clear that successive Governments have lacked that control.
So my objective is simple: to make our immigration system fairer, and reduce the current exceptionally high level of migration from within the EU into the UK.
First, we want to create the toughest system in the EU for dealing with abuse of free movement. This includes stronger powers to deport criminals and stop them coming back.
Second, EU migrants should have a job offer before they come here - and UK taxpayers will not support them if they don't. And if an EU jobseeker has not found work within six months, they will be required to leave.
Third, we want to reduce the number of EU workers coming to the UK - so in the future, they won't get benefits or social housing from Britain unless they have been here for at least four years.
This is an issue which matters to the British people, and to our future in the European Union.
If I am elected as Prime Minister in May, I will negotiate to reform the European Union, and Britain's relationship with it. This issue of free movement will be a key part of that negotiation.
If I succeed, I will campaign to keep this country in a reformed EU. If we cannot put our relationship with the EU on a better footing, then of course I rule nothing out.
I want to know what you think about this important issue. Please leave a comment below and have your say.

Londres, uma capital europeia

por A-24, em 23.11.14
João Marques de Almeida

Londres respeita ainda a diversidade de todos, como por exemplo não acontece em Bruxelas. Aí a pressão é enorme para a uniformidade, a homogeneidade. Em Londres, celebra-se o pluralismo e a diferença.

Passei o fim de semana em Cornwall, no sudoeste de Inglaterra, onde fui fazer surf, em duas belas praias com boas ondas: Watergate Bay e em Polzeath. Na última noite, dormi num chamado “hotel de charme” numa pequena vila, Rock. Cheguei ao bar, antes de jantar, e encontrei um empregado português, Agostinho (“aqui, chamam-me Gusto; ninguém consegue dizer Agostinho”). Está há cerca de um ano a trabalhar no hotel e já é o chefe do bar/restaurante (“fui promovido a manager no Verão”). O orgulho do Gusto foi ter acrescentado vinhos portugueses à lista do restaurante. Sei que há portugueses em todo o lado, mas quando os encontramos onde e quando menos se espera, é uma alegria. Inevitavelmente, falámos de futebol. E embora estejamos em lados opostos, temos uma coisa em comum. Ele é do Porto (cidade) e benfiquista; eu sou de Lisboa e portista. Mas ontem à noite, em Cornwall, nem isso nos dividiu.

Outro português, o Jorge, serviu o pequeno-almoço. A pressa e a hora (demasiado cedo) impediram-me de socializar, mas bebi o melhor café do fim de semana (“vou tirar-lhe uma bica como deve ser”). Já em Londres, fui almoçar à minha “cantina”, o Fino’s; um restaurante italiano, onde trabalha um português há trinta anos, um galego (com quem falo em português), italianos e gregos. Mais do que italiano, é um restaurante do sul da Europa, onde nos sentimos em casa, com um prato do dia cozinhado em forno de lenha.

Londres está cheia de restaurantes, cafés e bares, onde se misturam empregados (normalmente estudantes) e clientes de toda a Europa. Polacos, bálticos, russos, alemães, escandinavos, gregos, franceses, italianos, espanhóis, portugueses, irlandeses e mesmo ingleses. Vieram todos à procura do que não tinham no seu país, ou simplesmente de novas aventuras, mas todos se sentem bem em Londres. E Londres tornou-se uma cidade muito mais interessante por causa de todos os que chegaram. Só o UKIP não entende isso.

Londres respeita ainda a diversidade de todos, como por exemplo não acontece em Bruxelas, outra cidade que conheço bem. Em Bruxelas, há uma pressão enorme para a uniformidade, para a homogeneidade. Em Londres, celebra-se o pluralismo e as diferenças. Não deixa de ser irónico, que no momento em que o Reino Unido para afastar-se cada vez mais da Europa, Londres seja cada vez mais Europeia. Parafraseando Lenine, ou Trostky, já não me lembro (mas estou certo que um dos leitores/comentadores me ajudarão), muitos europeus escolheram com os pés, e mudaram-se para Londres. Fizeram dela a verdadeira capital da Europa, e deram-lhe um novo charme.

Retratos de uma sociedade decadente

por A-24, em 19.11.14
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Como o politicamente correcto causou o abuso sexual de mais de 1400 meninas

por A-24, em 11.11.14
Por Roger Scruton

Uma história de abuso sexual  desenfreado - ignorada e encorajada pela polícia - está a emergir d povoação Britânica de Rotherham. Até hoje, a sua dimensão e alcance seriam impensáveis num país civilizado, e os seus detalhes irão causar a que os vossos cabelos fiquem de pé.
Imaginem o seguinte caso: uma rapariga é levada para os cuidados dos serviços sociais da sua área porque os seus pais são tóxico-dependentes e porque ela tem sido negligenciada e tem faltado à escola.
Ela é uma de muitas, visto que isto é normal na Inglaterra actual. E as entidades governamentais locais - Concílios - podem ser ordenados pelos tribunais a ocupar o lugar dos pais perante a criança negligenciada. O Concílio coloca  rapariga numa casa, onde ela é mantida sob supervisão do departamento dos serviços sociais.
A casa é frequentemente visitada por homens jovens que tentam seduzir a jovem rapariga para dentro dos seus carros como forma de lhes dar drogas, álcool, e levá-las a ter sexo com elas. A rapariga, que se encontra solitária e sem ninguém que se preocupe com ela, encontra-se com os homens no exterior, que lhe prometem idas ao cinema e a festas onde estão crianças da sua idade.

Ela cai na armadilha.
Depois de ter sido repetidamente abusada sexualmente por um grupo de cinco homens, é-lhe dito que, se ela disser a alguém o que ocorreu com ela, ela será retirada da casa e espancada. Quando, depois da repetição do episódio, ela ameaça ir à polícia, ela é levada para o campo, regada com gasolina, e ameaçada com fogo até que ela promete não ir para a polícia.
Entretanto, ela tem que aceitar ser abusada semanalmente em troca de drogas e álcool. Rapidamente ela dá por si a ser levada para outras áreas da povoação, e contratada para propósitos sexuais por parte de outros homens. Ela sente-se atormentada e deprimida, e quando chega ao ponto de já não conseguir mais aguentar, ela dirigi-se à polícia. Ela só consegue dizer atabalhoadamente algumas palavras e não consegue acusar alguém em especial. A sua queixa é rejeitada com base de que qualquer contacto sexual que tenha ocorrido foi consensual.
A assistente social a cargo do seu caso ouve a sua queixa, mas diz que ela nada pode fazer até que a rapariga identifica os abusadores. Mas quando a rapariga os identifica, a  assistente social rejeita as suas palavras e diz que ela nada pode fazer. O seu pai, apesar do vício das drogas, tentou manter o contacto com a filha e suspeita que algo está a acontecer. Mas quando ele se dirige à polícia, ele é preso por "obstrução de justiça" e acusado de fazer a polícia  perder o seu tempo.
Durante os dois anos que se seguem, por várias vezes ela tenta acabar com a sua vida, mas eventualmente acaba abandonada e sem-abrigo, sem uma educação formar e sem perspectiva de algum dia vir a ter uma vida normal. 
"É Impossível", dirão vocês, "que tal coisa possa ocorrer na Grã-Bretanha". Na verdade, este é apenas um de 1,400 casos, todos eles materializados durante os últimos 15 anos na povoação South Yorkshirede Rotherham, e todos ele envolvendo raparigas vulneráveis que se encontravam ao cuidado do Concílio ou sem protecção adequada por parte da sua família (e totalmente à mercê de gangues de predadores sexuais).
Quase ninguém foi preso, nenhuma assistente social ou membro da polícia foi repreendido, e até recentemente, o assunto foi ignorado por todos os responsáveis e classificado de "insignificante". No entanto, um aumento do conhecimento público em relação ao caso levou a queixas, despoletando uma série de relatórios oficiais. O mais recente, do Professor Alexis Jay - antigo inspector-chefe de trabalho social na Escócia - e com 153 perturbadoras páginas, revela a verdade pela primeira vez. Um facto torna-se bem óbvio, e ele é que as vítimas eram brancas e os violadores eram Paquistaneses.

Os sociólogos convenceram o governo de que a polícia era racista.

Há quinze anos atrás, quando estes crimes estavam a começar, o Stephen Lawrence Inquiryna conduta da polícia Britânica foi feito pelo Sir William Macpherson - Juiz do Tribunal Supremo. A ocasião imediata havia sido o assassinato  onde a vítima era negra, os assassinos brancos, e o comportamento da polícia de investigação havia sido negligente e provavelmente preconceituoso. O relatório acusou a polícia - não só aqueles envolvidos no caso, mas toda a força policial do país - de "racismo institucionalizado". Esta propaganda sociológica foi, na altura, muito popular entre os sociólogos esquerdistas visto que fazia uma acusação que não poderia ser refutada por alguém que tivesse o azar de ser acusada dela.
Independentemente da forma como alguém se comportasse e da forma como alguém tratava as pessoas de raças distintas (sem levar em conta a sua identidade étnica ou a cor da sua pele), essa pessoa seria acusada de "racismo institucionalizado" pura e simplesmente devido a facto de se pertencer a uma dada instituição, e em nome de quem se falava. Sem surpresa alguma, os sociólogos e as assistentes sociais, maioritariamente dispostos a acreditar que a classe média é incuravelmente racista, agarrou-se à expressão.
Também MacPherson se juntou ao vagão na altura visto que, na altura, era a forma mais fácil e segura de lavar as mãos em público, e dizer que eu, pelo menos, não sou culpado do único crime que é universalmente reconhecido e cujas evidências estão por todo o lado.
A polícia estava mais preocupada com o politicamente correcto do que com o crime.
A consequência disto tem sido que as forças policiais têm-se desdobrado como forma de evitarem a acusação de racismo, ao mesmo tempo que as assistentes sociais  hesitam em intervir em casos onde podem ser acusadas de discriminação contra uma minoria étnica. As coisas ficam ainda piores com o aumento do islão militante, que acrescentou ao antigo crime de racismo um novo crime: a "islamofobia".
Actualmente, nenhuma assistente irá arriscar er acusada dum crime. Em Rotherham, uma assistente social teria que ser maluca, e a polícia ainda mais, para dar início a uma investigação de abuso sexual quando os criminosos são muçulmanos Asiáticos e as vítimas etnicamente Inglesas.  O melhor é varrer tudo isto para debaixo do tapete, encontrar formas de acusar as vítimas ou os seus pais (ou a cultura existente) de "racismo institucionalizado", e focar a atenção em assuntos muitos mais importantes tais como habitação para os recém-imigrantes, ou as infracções de trânsito cometidas pelos racistas da classe média. 
Também os Americanos conhecem este síndrome. O politicamente correcto deriva de convicções sociológicas e das já-gastas teorias que as produziram, mas para as pessoas normais, ela deriva do medo. As pessoas de Rotherham sabem que não é seguro uma rapariga [branca] entrar num táxi com alguém com traços Asiáticos [ed: muçulmanos] eles sabem que, com relativa frequência, os muçulmanos não tratam as raparigas brancas com o mesmo respeito com que tratam as raparigas da sua comunidade. Eles sabem, e já sabem há 15 anos, que existem gangues de predadores que buscam raparigas vulneráveis, e que esses gangues são na sua maioria jovens homens Asiáticos que, na sua maioria, olham para a sociedade Inglesa não como uma comunidade a que pertencem, mas sim como uma campo de caça sexual.
Mas os habitantes de Rotherham não se atrevem a expressar este conhecimento - quer seja em palavras ou em actos. Menos ainda eles se atrevem a fazer isso se o seu emprego é o de uma assistente social ou um oficial da polícia. Se deixarem escapar a sugestão de que muçulmanos Paquistaneses são mais susceptíveis que os homens Ingleses  de levar a cabo crimes sexuais, serão classificados de racistas islamofóbicos, e serão ostracizados no local de trabalho e, de agora em diante, colocados sob monitorização.

Ninguém perderá o emprego
Isto seria menos importante se não houvessem consequências. Infelizmente, o politicamente correcto causa a que as pessoas não só disfarcem as suas crenças, mas se recusem a agir de acordo com elas, acusem os outros que confessam essas crenças, e, de modo geral, agir de acordo com as políticas que têm sido forçadas aos Ingleses por parte duma minoria de activistas.
O propósito dos activistas é perturbar e desmantelar as antigas formas de ordem social. Eles acreditam que a nossa sociedade não só é racista, como demasiado confortável, demasiado desigual, demasiado limitada a uma forma de estar antiquada que é tida pelas pessoas na base da nossa sociedade - a classe operária, os imigrantes, os sem-abrigo, os imigrantes ilegais - como opressiva e exigente. Eles [os activistas] propagam de modo entusiasta doutrinas do politicamente correcto como uma forma de vingança contra a nossa ordem social (da qual eles se sentem alienados). 
As pessoas normais encontram-se tão intimidadas com isto que repetem estas doutrinas, como se elas fossem mantras religiosos com os quais eles esperam ficar protegidos dentro dum território hostil. Consequentemente, as pessoas Britânicas aceitaram sem resistência a enorme transformação com a qual foram afligidos durante os últimos 30 anos - transformação essa levada a cabo maioritariamente por activistas a operar através do Partido Trabalhista. Eles aceitaram políticas de imigração que encheram as nossas cidades com muçulmanos descontentes, muitos dos quais foram agora lutar contra nós na Síria e no Iraque.

Eles aceitaram o crescimento de escolas islâmicas dentro das quais as crianças são ensinadas a ficarem prontas para a jihadcontra a ordem que os rodeia. Eles aceitaram a constante difamação do seu país, das suas instituições e da sua religião herdada, pelo simples motivo de que estas coisas são delas e, portanto, manchadas com lealdades proibidas [ed: Deus, patriotismo e família].
E quando finalmente a verdade é expressa, ninguém perde o seu emprego, ninguém é preso, e a Polícia eleita e o Comissário Comunitário para Rotherham, embora forçado a sair do Partido Trabalhista, recusa-se a apresentar a sua demissão. Depois de algumas semanas, tudo isto estará sob a tapete, e o trabalho de destruição poderá prosseguir como normal.

Ainda sobre a mudança da hora

por A-24, em 28.10.14
...o que ganharia Portugal se não atrasasse o relógio?
importante visto que Portugal tem a mesma hora do Reino Unido

Technicians carry out cleaning and maintenance work on one of the faces of the Great Clock atop the landmark Elizabeth Tower that houses Big Ben
In the early hours of Sunday morning, the clocks jump back an hour, making the mornings lighter and the evenings shorter. Lobbyists have been decrying this chronological curse for years now, urging policymakers to adopt Daylight Savings Time - also called British Summer Time - on a permanent basis, prioritising sunlit evenings over bright mornings. This would essentially align UK watches with clocks on the continent.
In 2011, Conservative MP Rebecca Harris floated a bill calling for year-round daylight savings. A YouGov poll that same year found that 53pc of Britons supported moving clocks forward an hour permanently while 32pc opposed the change. The proposals were met less warmly by the Scottish population; Alex Salmond called the campaign an attempt to “plunge Scotland into morning darkness.”
The complaints are founded; the sun wouldn’t rise until 10am in parts of Scotland. The country’s 1,000-or-so dairy farmers, who wake up before 5am, would have to work for hours in the dark. Other farmers and construction workers, who need sunlight to perform their jobs, would end up working later into the evening.
Of course, we could all just get up an hour earlier in the morning, regardless of time. But as the economist Milton Friedman pointed out, in an analogy for foreign exchange rates, it’s easier to change one thing - the time, in this instance - than dozens of habits of thousands of people.

Here are five economic reasons in favour of Daylight Savings Time.

1. Think of the energy savings
Conserving energy was one of the main reasons summer clocks were moved forward in the first place; Britain changed its clocks during the Second World War to help save electricity and boost working hours. A report from the Policy Studies Institute estimated that consumers could save £260 million a year on electricity bills - and that was in the mid-1990s. More recently, researchers at the University of Cambridge found that an extra daily hour of sunlight in winter could save £485 million each year, as people use less electricity and heating. That has the same effect as eliminating the carbon emissions of 70,000 people. Elizabeth Garnsey, the academic behind the report, estimated that 0.5pc of Britain’s energy production is currently wasted in winter months. “This is because it tends to get light in the mornings before most people are awake for quite a large part of the GMT period, whereas everybody is up and about in the early evening," she said.

2. Think of the business benefits
Moving clocks forward by an hour would bring the UK in line with Central European Time, which means London would work the same business hours as Brussels, Paris, Frankfurt and Milan. For business that operate internationally, this could cut down staff overtime costs - not to mention any confusion over scheduling, from conference calls to deliveries. It would also give the UK an extra hour of overlap with Beijing, Tokyo and other major import and export markets in Asia.

3. Think of the safety improvements
Though some parents have voiced concerns about children travelling to school in the dark, winter daylight savings could improve safety on the roads and reduce crime. A three-year experiment to keep British Summer Time year-round, held between 1968 and 1971, found an 11pc reduction in road casualties in England and Wales during the hours affected by the time change - and a 17pc reduction in Scotland. There are roughly 50pc more fatal and serious injuries among adults travelling during evening rush hour than the morning peak, and three times as many injuries among children. An extra hour of evening daylight could save the NHS £200 million a year in accident related costs. In addition, the Home Office believes crime would see a 3pc drop, as crime is more likely to be committed in the evening than in the morning.

4. Think of the tourism boost
Lighter and longer winter evenings could provide an annual boost of £3.5 billion to the tourist industry, according to the Tourism Alliance. The yearly income boost from the 60-80,000 extra jobs this would create could amount to £720 million. Business would be inclined to stay open longer, while tourists and locals alike would have more time in the day to spend on outdoor recreational activities. A report from 2010 claimed people would gain 235 hours of post-work daylight each year. “The tourism industry has been crying out for extra daylight saving for years,” said Conservative MP Rebecca Harris.

5. And if that hasn't convinced you, think of British sports
The Football Association, The Lawn Tennis Association and the England and Wales Cricket Board have all backed year-round daylight savings, and with good reason. The extra hour of daytime increases the time available for exercise, makes people more likely to attend evening sporting events and means professional athletes can train for longer. In the 1980s, the golf industry estimated that one extra month of daylight savings could generate up to $400 million (£246.6 million) a year in extra sales and fees.
Daylight Savings Time “affects everything from Mid-East terrorism to the attendance at London music halls, voter turnout to street crime, gardening to the profits of radio stations,” said David Prerau, author of Saving the Daylight: Why We Put the Clocks Forward.
This debate stretches years into the past, and the future of British time is still unclear. With this discussion - as with the larger outcome of the independence referendum - only time will tell. Until that time, however, it's probably best to change your clocks back an hour this weekend.

Quem fala a verdade não merece prisão

por A-24, em 24.10.14
Stephen Lennon aka Tommy Robinson, tweeted that he had been recalled to prison to prevent him from “exposing the facts” at Oxford Union
The founder and former leader of the English Defence League will not talk at the Oxford Union as he is back in jail.
Stephen Lennon, who calls himself Tommy Robinson, was sentenced in January to 18 months in prison for mortgage fraud.
He was released in June under licence and had been due to debate at the prestigious union on Thursday.
A statement on Facebook from his supporters said: “Tommy Robinson has been recalled to prison for responding to a threat on Twitter.”


Referendo Escocês: Lições para a União Europeia

por A-24, em 06.10.14
A Batalha


Nos últimos anos a União Europeia tem vivido uma crise existencial e de identidade. À medida que a crise financeira estado-unidense se espalhou atingindo não só o sistema financeiro europeu mas também, inevitavelmente, as esferas pública e privada da economia de determinados Estados-Membros, assistimos a um acentuar da lógica intergovernamental na governação europeia. Este facto deve-se, em grande medida, a uma perda pronunciada de confiança entre os países pertencentes à União Europeia, o que levou a que os mesmos abdicassem (temporariamente?) do método comunitário de integração, conduzido pela Comissão Europeia. Um dos exemplos desta circunstância é a celebração de acordos entre os Estados Membros, à luz do direito internacional, mas à margem do direito da União apesar de compatíveis com os seus princípios, como o Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na União Económica e Monetária (vulgo Tratado Orçamental).
Por outro lado, é interessante verificar que, ao mesmo tempo que a globalização é uma certeza, surgem variadíssimos exemplos de manifestações de vontade separatistas e/ou isolacionistas. Efectivamente, nos dias de hoje empresários de todos os países concorrem entre si por uma maior quota de mercado internacional, por forma a colocar os seus produtos no estrangeiro. Porém, os espíritos nacionalistas em certas regiões agitam-se, particularmente na Europa – vejam-se os casos da Catalunha, do País Basco, do norte italiano e da Escócia – os quais terão razões que a própria razão desconhece, ou seja, haverá uma componente avassaladoramente emocional e não racional.
O exemplo mais recente destes nacionalismos emergentes verificou-se com o referendo ocorrido na Escócia, em que o povo escocês foi chamado a decidir se se pretendia tornar independente do Reino Unido. O “Não” acabou por vencer e a secessão não aconteceu. Porém, este acontecimento acarretará necessárias consequências para a estrutura constitucional dos quatro países integrantes do reino de sua Majestade. De facto, a campanha que antecedeu o acto eleitoral originou um invulgar consenso entre os partidos Conservador, Liberal e Trabalhista em torno da necessidade de reorganização, reequilibrando a distribuição de poderes entre Londres e as restantes capitais. Por fim, a frase “I beg you to stay”, proferida por David Cameron, leva a concluir que porventura o centro necessite mais da periferia do que o inverso.
A questão a colocar é a de saber em que medida é possível retirar destes acontecimentos político e democrático algumas lições para o futuro da integração europeia. De facto, parece paradoxal que em Bruxelas se pretenda avançar para uma maior integração vertical (no sentido institucional), no preciso momento em que tantas tensões nacionalistas existem e se têm tornado explícitas. Deste modo, é preciso ter em atenção que o referendo escocês colocou em evidência a verdadeira essência de uma Federação: a necessidade do respeito pelas idiossincrasias, pela diferença e pelas particulares necessidades de cada Estado-Federado. Só desta forma se explica que os três partidos políticos supracitados se tenham comprometido a efectuar uma revisão dos poderes detidos centralmente, por forma a que se realize uma descentralização efectiva, devolvendo atribuições aos parlamentos de cada Estado-Nação que compõe o Reino Unido.
Assim, esta é a verdadeira lição que o referendo na Escócia aporta para a integração europeia. Apesar dos aspectos sócio-económicos positivos que militam a favor da pertença de um país à União Europeia em geral, bem como à zona euro em particular, e de se tentar prosseguir uma maior integração entre os países em benefício, desde logo, do comércio intra-europeu, é necessário assegurar um equilíbrio na distribuição de poderes que seja capaz de assegurar que os desejos e anseios específicos de cada população sejam atendidos.
Ao contrário do que tem sido referido na comunicação social, este referendo não terá sido um aviso à União Europeia, no sentido de esta não prosseguir com o processo de integração vertical de competências constitucionais. Na verdade, ambas as realidades são perfeitamente compagináveis e coabitáveis, porquanto o Federalismo é o sistema de organização política em melhores condições de assegurar a eficácia do princípio da subsidiariedade e a representatividade dos Estados mais pequenos.

O que causou a grande fome da Irlanda?

por A-24, em 06.10.14
Via Instituto Ludwig Von Mises


Ao final da década de 1990, o então primeiro-ministro britânico Tony Blair fez um discurso no qual se desculpou pelo fato de a Inglaterra ter feito "muito pouco" em resposta à grande fome que acometeu a Irlanda no século XIX (1845-1852), a qual matou um milhão de pessoas e forçou a emigração de outros milhões de irlandeses. Segundo historiadores, algo semelhante a um fungo contaminou um grande volume de batatas, impossibilitando seu consumo e matando de fome os irlandeses.


O problema é que o governo inglês, em vez de ser culpado por ter feito "muito pouco", tem de ser culpado por ter feito "muita coisa".
O que causou a fome? A teoria popular — que sempre esteve muito em voga nos EUA e na Europa — diz que os irlandeses eram promíscuos, preguiçosos e excessivamente dependentes da batata. Como resultado, eles morreram como moscas quando surgiu uma praga que arruinou sua principal fonte alimentícia — e tudo isso durante um dos mais rápidos períodos de crescimento econômico já vivenciados pela humanidade.
Teria sido essa inanição um acidente ecológico, como normalmente dizem os historiadores? Como a maioria das inanições já registradas, a irlandesa pouco tinha a ver com um declínio na produção de alimentos. Adam Smith estava correto ao dizer que "safras ruins geram "escassez", mas é "a violência de governos bem-intencionados que converte escassez em inanição".
Com efeito, a mais evidente causa da inanição na Irlanda não foi uma fitopatologia, mas sim a até então longa e duradoura hegemonia política da Inglaterra sobre a Irlanda. Os ingleses conquistaram e subjugaram a Irlanda repetidas vezes, e se apropriaram de seus vastos terrenos agrícolas. Enormes fatias de terra do país foram repassadas compulsoriamente a latifundiários ingleses. Esses latifundiários ingleses contratavam fazendeiros para administrar suas posses. E esses fazendeiros, por sua vez, arrendavam pequenas fatias de terra à população irlandesa em troca de sua mão-de-obra e de uma parcela da produção total. 
A disputa por terras entre os ingleses fez com que os preços de arrendamento cobrados dos irlandeses fossem cada vez maiores. Ao mesmo tempo, os pedaços de terra disponíveis para o arrendamento eram cada vez menores. Essa combinação entre crescentes preços de arrendamento e decrescentes fatias de terra disponíveis para o plantio empurrou os irlandeses para a subsistência e gerou um enorme fardo financeiro sobra e economia da Irlanda.
Um arranjo de locação de terras só pode ser eficiente se houver direitos, deveres e respeito aos contratos. O problema é que os irlandeses tinham apenas deveres; eles não tinham absolutamente nenhum direito sobre a terra em que trabalhavam ou sobre qualquer aprimoramento que eventualmente implantassem na terra. Somente nas áreas povoadas maciçamente por irlandeses protestantes os inquilinos possuíam algum direito sobre seus eventuais aprimoramentos. E dado que os latifundiários residiam na Inglaterra, eles praticamente não faziam investimentos em suas terras, o que impossibilitava qualquer melhoria na produtividade dos irlandeses.
Sob o domínio inglês, os irlandeses padeceram de várias inanições. Como um boxeador com as mãos amarradas nas costas, os irlandeses não tinham outra opção senão ficar parados e aguentar heroicamente todos os socos. 
O economista Jean-Baptiste Say foi um dos primeiros a alertar para o fato de que o arranjo adotado — em que os latifundiários residiam em outro país (Inglaterra) e não faziam investimentos em suas terras — era deplorável. Ele corretamente diagnosticou o problema e sobriamente previu os desastrosos resultados que de fato vieram a se concretizar. Um membro do Parlamento britânico, em resposta, chegou a dizer que tal preocupação era desnecessária, pois os oceanos iriam engolir a ilha irlandesa e destruir tudo o que havia nela.
A lei malthusiana é frequentemente invocada para absolver os ingleses. Segundo tal interpretação, os irlandeses eram vistos como um bando de promíscuos que se casavam cedo e procriavam em excesso. O próprio Malthus chegou a considerar a situação irlandesa como incorrigível. Os irlandeses, portanto, estavam apenas pagando por seus pecados por meio da inanição e das doenças geradas pela fome.
Eram os irlandeses realmente um bando de promíscuos? A população da Irlanda era de fato alta e a ilha havia se tornado densamente povoada após a união com a Grã-Bretanha em 1801. Parte desse crescimento populacional pode ser atribuída ao desenvolvimento econômico da época, dado que a população também estava crescendo rapidamente na Inglaterra e no resto da Europa.
Ilustrações da Grande Fome irlandesa

Com efeito, a taxa de crescimento da população irlandesa era apenas ligeiramente maior do que a taxa de crescimento da população inglesa, e estava partindo de uma base numérica muito menor. E por que estava crescendo a taxas maiores? A resposta está no fato de que a Inglaterra havia atribuído à Irlanda a atípica posição de ser o celeiro da Revolução Industrial.

Ilustrações da Grande Fome irlandesa

A Lei dos Cereais britânica foi uma série de tarifas de importação criadas para proteger os agricultores britânicos contra a concorrência estrangeira. As tarifas não apenas faziam com que os preços dos grãos se mantivessem artificialmente altos na Inglaterra, como também protegiam as safras contra quedas de preços nos anos de fartura. Em 1821, essas leis foram estendidas à Irlanda, o que significa que os latifundiários ingleses que possuíam terras na Irlanda também eram protegidos por tarifas de importação. Mas os únicos beneficiários desse protecionismo eram os latifundiários ingleses (inclusive aqueles que possuíam terras na Irlanda), e não os irlandeses.
O povo irlandês conseguia cultivar grandes quantias de batatas nutritivas com as quais alimentavam suas famílias e seus animais. Já os latifundiários ingleses se beneficiavam do fato de que o plantio de batatas não exauria o solo e ainda permitia que uma grande porcentagem da terra fosse voltada para o plantio de grãos que seriam exportados para a Inglaterra.
Os preços artificialmente altos estimularam não apenas o uso mais intenso das terras atuais como também o cultivo de novas terras na Irlanda. Um insumo essencial para esse arranjo era a farta quantidade de mão-de-obra irlandesa, que era vista meramente como um bando de servos sem terra. 
Foi durante esse período de protecionismo e de alta demanda por mão-de-obra que a população da Irlanda passou a crescer a altas taxas.
Dado que os latifundiários ingleses estavam no controle do Parlamento, esse arranjo tendia a se perpetuar para sempre. No entanto, uma crescente fatia de industriais e trabalhadores na Inglaterra começou a defender o livre comércio. Tais pessoas se articularam, se organizaram e começaram a crescer como força política. Com a criação da Liga Anti-Lei dos Cereais, os Whigs e os Tories concordaram, em 1845, em reduzir as tarifas de importação e em abolir completamente a Lei dos Grãos já em 1846. Como consequência, o preço do trigo despencou em 1847, chegando ao menor valor em 67 anos.
Essa abolição de tarifas gerou um drástico e repentino impacto sobre o valor das terras na Irlanda, cujos preços despencaram. Simultaneamente, houve uma sensível redução na demanda por mão-de-obra irlandesa à medida que as terras da Irlanda deixavam de ser produtoras de cereais e eram convertidas em pasto.
O que tem de ficar claro é que, embora tenha sido o livre comércio o gerador dessas mudanças, quem de fato estimulou o crescimento populacional e a subsequente despovoação (a população irlandesa só foi se recuperar em 1951, e a emigração líquida só acabou e 1996) foram o protecionismo inglês e a Lei dos Cereais. Não tivesse havido esse incentivo artificial gerado pelo protecionismo, talvez a história teria sido outra.
Esse choque de preços tornou o declínio populacional inevitável. Quando a emigração se tornou uma opção viável, vários irlandeses preferiram enfrentar longas e perigosas jornadas rumo ao Novo Mundo a encarar uma barca para as fábricas da Inglaterra.
Mas a coisa piora.

Em vez de deixar o mercado funcionar, a Inglaterra lançou um maciço programa de intervenção governamental, o qual consistia essencialmente na execução de obras públicas e na construção de asilos para os pobres, a maioria já concluída imediatamente antes do início da grande fome. Um pouco antes, um relatório do arcebispo de Dublin Richard Whately, intitulado Irish Poor Inquiry, já havia rejeitado os asilos como solução para a pobreza. No relatório, o arcebispo Whately argumentou que a solução para pobreza eram investimentos e caridade. Mas essas soluções "radicais" foram rejeitadas pelos ingleses, que descartaram o relatório.
Os asilos serviram apenas para agravar o problema da pobreza. Já a execução de grandes obras públicas — um sistema que na realidade era apenas uma versão antecipada do New Deal — exigia uma pesada tributação sobre a economia local. Os burocratas ingleses retiraram dinheiro de projetos que aumentariam a produtividade e a oferta de produtos agrícolas e o redirecionaram para a construção de estradas inúteis.
A maioria dessas estradas ia do nada a lugar nenhum. Para piorar, a política estabelecida pelos políticos ingleses de pagar salários abaixo do valor de mercado — e você pode imaginar o quão baixo eles eram — fez com que os trabalhadores ganhassem, em termos de comida, menos do que a própria energia calórica que eles despendiam ao trabalhar na construção das estradas.
Estátuas em memória às vítimas (River Liffey, Dublin)
Em 1847, o governo britânico abriu cozinhas públicas para os pobres, as quais serviam sopas. Tal arranjo foi relativamente exitoso porque, como bem havia sugerido o arcebispo, era uma mímica de uma caridade privada e era capaz de fornecer nutrição sem exigir esforço calórico ou aumentos significativos de impostos. Mas tal programa foi rapidamente abolido em prol de um retorno à construção de asilos, o que novamente não foi capaz de resolver o problema da pobreza e da fome. No verão de 1847, o governo elevou impostos, um ato genuinamente irracional.
Além do total fracasso dos programas governamentais, os asilos, as obras públicas e as cozinhas para os pobres geravam uma grande concentração de pessoas em pequenos espaços. Isso permitiu que os vírus das doenças — a principal causa mortis da grande fome — se espalhassem e fizessem seu trabalho maligno. 
Nos vários outros casos de inanição que já haviam ocorrido no passado, o número de irlandeses mortos havia sido pequeno. Com efeito, a peste da batata não afligiu severamente grande parte da Europa. O que ocorreu de diferente com a Irlanda nos anos 1840? As Irish Poor Laws (uma série de leis criadas pelo Parlamento britânico para "resolver" o problema da pobreza na Irlanda) praticamente aboliram a caridade privada. Nos episódios de fome anteriores, os ingleses e os próprios irlandeses haviam se apressado em oferecer amplos serviços caritativos. Mas agora a situação era outra. O governo havia entrado em cena. Sendo assim, por que fazer caridade e doações se toda a população pagadora de impostos já estava "cuidando da situação"? A população inglesa passou a ser severamente tributada para pagar os maciços programas assistencialistas criados pelo governo britânico ao passo que os pagadores de impostos da Irlanda simplesmente não tinham como fornecer caridade adicional.
Relatos históricos sobre a postura dos políticos ingleses em relação à caridade privada são nefastos demais para serem ignorados. Há um relato de que o povo do estado americano de Massachusetts enviou um navio repleto de cereais para a Irlanda, mas as autoridades inglesas o confiscaram alegando que isso afetaria o comércio. Outro relato afirma que o governo britânico apelou ao sultão da Turquia para que reduzisse suas doações de £10.000 para apenas £1.000, pois isso estava constrangendo a Rainha Vitória, que havia doado apenas £1.000 para os flagelados.

Conclusão

Há teorias que dizem que os ingleses propositadamente geraram a grande fome irlandesa. Como aquela era uma era de revoluções, e dado que havia suspeitas de que os irlandeses estavam tramando mais uma revolta, trata-se de uma teoria relativamente factível.
No entanto, a questão da culpa não é tão importante quanto a questão da causa. O que é realmente importante é que a grande fome irlandesa originou-se de grandes erros econômicos, tais como a alegação de que inanições são causadas pelo mercado e pelo livre comércio, e que a fome é resultado de políticas laissez-faire. Até mesmo Karl Marx foi fortemente influenciado pelos eventos ocorridos na Irlanda enquanto escrevia em Londres.
A Irlanda foi devassada pelas forças econômicas originadas por um dos mais poderosos e agressivos estados que o mundo já conheceu. Sua população sofreu não por causa de um fungo (cujos cientistas ingleses insistiam ser apenas umidade excessiva), mas sim por causa da colonização, da espoliação, da servidão, do protecionismo, dos preços artificialmente altos sustentados pelo governo, do assistencialismo estatal e de insensatos programas de obras públicas.
Seria muito mais honesto de sua parte se Tony Blair pedisse desculpas por ter causado a grande fome e pelas políticas assistencialistas que apenas agravaram a situação dos irlandeses.

Ainda sobre Rotherham

por A-24, em 21.09.14
por Lura do Grilo

Ainda o que se discute é como foi possível acontecerem tantos abusos, sobre tantas crianças, num mesmo local, durante tanto tempo com os mesmos modos de operar sem a a mínima reacção das autoridades e dos pais. Já percebemos que as autoridades fecharam os olhos e muitos casos e intimidaram, ou castigaram mesmo, os denunciantes. Tal foi o caso de uma senhora condenada a frequentar um curso de diversidade cultural, um procurador ameaçado (por sinal de origem não britânica) ou o simples desprezo de provas apresentadas por alguns pais.

Sobre os violadores naturalmente nada a dizer. Quer estejam na Suécia, na Dinamarca, nos Estados Unidos, na Bélgica, na França, em Espanha; ou sejam malaios, paquistaneses, yemenitas, turcos ou venham de certas regiões da Índia, da China, das filipinas, da Nigéria têm todos como denominador comum o islão. O islão é a encarnação pura e dura do diabo: uma vontade inaudita de esmagar tudo ao redor (supremacismo). A Europa acoita-os e protege-os em detrimento de todos os Europeus num suicídio colectivo. Espero que estes dirigentes venham a ser julgados e condenados por esta substituição forçada dos povos europeus por estranhos que são na sua maioria delinquentes paranóicos.
Mas esta depredação sobre as raparigas (e alguns rapazes) vem sendo preparada há longo tempo. Os passos foram dados devagar mas com eficácia tremenda e às mãos cheias de dinheiro da esquerda sistémica e por organismo financiados por George Soros.
Foi o femi-nazismo, o feminismo, o aborto livre, o amor livre, a pornografia, a pedofilia, o abaixamento da idade do consentimento ... tudo isto no aspecto de "liberdades pessoais" confundindo sexualidade com uma mera necessidade fisiológica.
Noutra vertente foi a destruição da família, da responsabilidade familiar na geração e educação dos filhos, na destruição do matrimónio, na promoção do homossexualismo, na extensão do casamento a emparelhamentos, no nivelamento dos sexos na função de educar os filhos (tornar pais e mães iguais em todos aspectos), destruir a figura de mãe (mãe biológica, mãe de afecto, mãe adoptiva só para mencionar algumas), a adopção por homossexuais, intercambiar mãe e pai por duas mães ou dois pais e até tentativas de eliminar mãe e pai do vocabulário comum.
Outra vertente foi a escola tornando o jovem a partir dos 10 anos apenas um animal com impulsos sexuais incontroláveis cuja prática não deve ser contrariada mas antes orientada para não ter consequências, o incentivo e a naturalidade com que se encara o início da vida sexual aos 12 e 13 anos, foi a redefinição da palavra amor por sexo, foi a retirada de objectivos a longo tempo pela substituição por outros imediatos imediatos e foi ainda um conjunto de mecanismos que visam retirar aos pais qualquer autoridade na educação dos filhos. Um açoite ou um castigo é mais vituperado que um aborto ou um acto de violência de um jovem contra um professor ou um superior.
Foi uma catadupa de doutrinação televisiva por novelas, filmes, telejornais, partidos políticos, ONGs, rádios para conseguir todos os objectivos anteriores e ao mesmo tempo intimidarem quem eles não concorda.
Quem se atreve agora a ser abertamente contra o aborto, a ser pela abstinência sexual até ao casamento, a lutar pelo casamento contra os problemas destes, a ostentar a fidelidade antes e após o casamento?
Neste contexto raparigas jovens, sem pai ou sem mãe, sem autoridade paternal que possa ser aplicada, sem auto-estima, com tanto bombardeamento de propaganda para desagravar relações fortuitas, com contextos familiares não sólidos são facilmente aliciadas por estes criminosos bem doutrinados nas mesquitas. Há quem se aproveite e sabe-o fazer bem: a panóplia de mecanismos de intimidação que foram criados funciona tão bem, mas tão bem que admitem de forma clamorosa e alegre tudo o que nos disseram que ela servia para evitar.
A desgraça não é só ter islâmicos ao nosso redor: é termos aceite sucessivamente gerações de políticos traidores e termos permitido com imensa passividade que este descalabro moral nos vá caindo em cima dia após dia.

Escócia continua a ser parte do Reino Unido. "Não" venceu com 55%

por A-24, em 19.09.14


O “não” à independência da Escócia ganhou com uma vantagem de dez pontos percentuais, mas o verdadeiro resultado final pode ter mais consequências para o Reino Unido do que se esperava: o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, já avisou que vai cobrar as promessas de maior autonomia feitas por Londres e o chefe do Governo britânico, David Cameron, respondeu com uma proposta de reforma constitucional que também prevê um reforço dos poderes dos deputados ingleses.
As sondagens das últimas semanas indicavam um resultado mais renhido, mas as empresas de estudos de opinião tinham avisado que os cálculos podiam bater muito ao lado, o que acabou por acontecer.
O "não" recolheu 55,3% dos votos e o "sim" 44,7%, depois de várias sondagens terem apontado para um empate técnico. Traduzido em número de eleitores, dois milhões de escoceses deixaram bem claro que preferem continuar a fazer parte do Reino Unido, mais 400 mil do que os defensores da independência.
O "sim" até ganhou com votações expressivas em grandes regiões, como Glasgow e Dundee, mas na grande maioria do território os escoceses votaram preferencialmente a favor da manutenção no Reino Unido.
Em Edimburgo, o "não" registou 61,1% dos votos, sendo este um dos dez círculos em que a rejeição da independência ficou acima da barreira dos 60% – nas ilhas Orkney o “não” obteve 67,2% e nas Shetland 63,7%.
Além de Glasgow, o "sim" venceu em West Dunbartonshire (54%), Dundee (57%) e North Lanarkshire (51%).
A afluência às urnas foi histórica, algo que já não se via numa votação desde a década de 1950 – 84,59% dos eleitores responderam à chamada.
É um resultado que pode ser aproveitado por ambas as partes para reclamar um prémio – maior para Londres, porque o resultado foi mais expressivo do que faziam prever as sondagens mais recentes, e um prémio de consolação bastante generoso para os independentistas, porque foi este referendo que lhes abriu as portas a uma autonomia mais alargada.
Estes dois sentimentos ficaram bem patentes nos discursos do primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, e do chefe do Governo do Reino Unido, David Cameron.
Salmond aceitou a derrota, mas incluiu duas palavras no seu discurso que têm como objectivo continuar a deixar Londres em sentido – sim, os escoceses decidiram permanecer no Reino Unido, mas apenas "nesta fase".
"É importante dizer que o nosso referendo foi um processo consentido e acordado e que a Escócia decidiu por maioria não se tornar, nesta fase, num país independente", disse Salmond. "Aceito o veredicto do povo e apelo a todos na Escócia a fazerem o mesmo e a aceitarem o veredicto democrático do povo da Escócia"
O líder da campanha pelo “sim” agradeceu às pessoas que o acompanharam no sentido de voto, e sublinhou que ter "1,6 milhões de pessoas" (1.617.989, segundo os números oficiais) a pedir a saída do Reino Unido "é uma votação substancial pela independência da Escócia".
"Uma afluência de 86% é uma das mais elevadas de sempre no mundo democrático em qualquer eleição ou referendo. Foi um triunfo para o processo democrático e para a participação na política", frisou Alex Salmond.
Mas a aceitação da derrota fez-se acompanhar por um aviso de que as promessas de Londres vão ser cobradas, e não só pelos que votaram a favor da independência.
"Os partidos unionistas prometeram devolver mais poderes à Escócia, nos derradeiros momentos da campanha. A Escócia espera que essas promessas sejam honradas rapidamente", declarou o primeiro-ministro escocês.
No dia 9 de Setembro, numa tentativa de garantir a vitória do "não" no referendo, os líderes dos três partidos unionistas – David Cameron (conservadores), Ed Miliband (trabalhistas) e Nick Clegg (democratas liberais) – prometeram apoiar um plano para a devolução de poderes à Escócia traçado pelo antigo primeiro-ministro britânico Gordon Brown.
David Cameron, que jogava grande parte do seu futuro político neste referendo, acabou por conseguir manter-se à tona, e lançou um contra-ataque que serve também para aplacar a fúria de muitos dos seus colegas de partido contra as promessas de devolução de poderes à Escócia.
"Ouvimos a voz da Escócia, e agora as milhões de vozes da Inglaterra também devem ser ouvidas", disse o primeiro-ministro britânico, na reacção aos resultados do referendo.
Cameron comprometeu-se a cumprir as promessas feitas nos últimos dias da campanha na Escócia, mas elevou a parada, comprometendo-se com uma "revolução de devoluções" em todo o Reino Unido, como escreve o jornal The Guardian.