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A-24

SOBRE UMA LIBERAL DE ESQUERDA SUL-AFRICANA QUE LUTOU CONTRA O APARTHEID E AGORA NÃO QUER PASSAR ONDE HÁ MUITOS NEGROS...

por A-24, em 03.09.14
Tem alguma piada este artigo da autoria de um sul-africano branco que comenta o receio que a sua filha esquerdista tem de passar de carro numa zona de negros na África do Sul...

Segundo conta o dito pai, a senhora andou anos a lutar contra o apartheid sul-africano, chegando a apoiar o ANC, organização marxista. O pai era aquilo a que se chamava um moderado, aberto à mudança, mas a filha fez de facto campanha a favor do primeiro presidente negro. Dizia que osa negros do ANC eram «o seu povo». Agora, depois do fim do apartheid, vive nos EUA, isto é, abandonou o país depois da queda do regime «racista», tal como muitos outros liberais de Esquerda. E, mais recentemente, quando o pai a foi buscar ao aeroporto e no caminho para casa a filha, a conduzir, circulou por uma zona habitacional cheia de negros em Joanesburgo, disse que não se sentia nada confortável a passar por ali. O pai até julgou que tinha percebido mal... ao fim ao cabo nem sequer estavam no Soweto ou em Alexandria Township, mas simplesmente numa área mista, onde os negros constituíam a maioria. e perguntou-lhe e de facto constatou que a filha não estava mesmo a gostar do que a rodeava...
É mais uma entre muitos do seu género. E alguns continuam a escudar-se da realidade alegando que «o problema é sócio-económico», até porque de facto desprezam, odeiam até, todo o critério de lealdade ao sangue, atendo-se apenas às diferenças de classe e de sucesso económico, daí que mantenham um «secreto» desprezo pelo «povinho». Subsequentemente, põem facilmente negros e brancos pobres no mesmo saco, aliás, nos mesmos bairros, e se há problemas entre estes, isso é «lá deles, coisas do povinho, eles que se entendam», e se algum branco pobre manifesta sentimentos racistas ainda leva com o rótulo de «ignorante» ou «mal formado», tendo pois de comer e calar, aguentar em silêncio e não arranjar problemas, ou por outra, deixar que os problemas o arranjem e moldar-se ao que for preciso - ao que for preciso para que liberais e capitalistas continuem a poder ter mão de obra barata e a satisfazer a sua «consciência» humanista e anti-racista.

No Canadá, defender raparigas de "crimes de honra", é considerado racismo

por A-24, em 02.08.14
In Canada today, helping Muslim girls is “racist.” Edmonton Transit last year caved in to Islamic supremacist demands and took down bus ads sponsored by my organization, the American Freedom Defense Initiative (AFDI), offering help to Muslim girls who were living in fear of honor killing. But we are fighting back. We’ve initiated a court action to defend free speech – which is supposed to be protected by the Canadian Charter of Rights and Freedoms.

Nowadays it seems increasingly in both the U.S. and Canada that free speech is only allowed to those whose positions are popular. But the whole purpose of free speech, the foundation of any free society, is to protect people who tell unpopular but necessary truths. If any group has the power to censor messages it doesn’t like, society is no longer free.


The Canadian media certainly hate our message of hope and freedom. The media in Canada called our ads “dishonorable,” “controversial,” and, above all, “racist.” It’s “dishonorable” and “controversial” and “racist” to save lives? Under the Sharia, yes, it is. And so in Edmonton, Sikh Councillor Amarjeet Sohi, who should know better than to carry water for the Islamic supremacists who oppressed his people for centuries, ordered officials to take down our ads immediately. They complied – even though vicious blood libels against Israel are just fine and have run on transit systems across Canada.
Apparently Muslims complained about our ads. Why? Is this how the Canadian Muslim community responds to the desperate circumstances of Muslim girls living in devout Muslim homes? They deny, obfuscate, and dissemble. The Muslim community protects the idea of honor in Islam, while smearing and libeling as “racists” the truth tellers coming to the aid of these girls.

Honor killing is a grim reality that is largely ignored, and girls are suffering as a result. In Canada in 2007, 16-year-old Aqsa Parvez was strangled to death by her father and brother for refusing to wear hijab. And two years later, Mohammad Shafia murdered his first wife and three daughters in an another honor killing. Our ad depicted “Muslim Girls Honor Killed By Their Families,” with photos of Aqsa and six other honor killing victims. It read: “Is your family threatening you? Is there a fatwa on your head? We can help: go to FightforFreedom.us.” (Source)

Shulamit

por A-24, em 24.07.14
ESTHER MUCZNIK

Não minimizo o sofrimento da população de Gaza, mas qualquer analogia com o genocídio nazi tem apenas um nome: anti-semitismo.

Shulamit (nome fictício) é mãe de três filhos. Vive no Sul de Israel, não muito longe da Faixa de Gaza. Há muito que o seu dia-a-dia deixou de ser determinado pelo seu horário de trabalho ou pela campainha da escola dos filhos. O que marca os seus dias é o som das sirenes. As sirenes que a obrigam a correr com os filhos até ao abrigo mais próximo, interrompendo, ao longo do dia e da noite, qualquer tipo de actividade ou descanso.
Há anos que é assim: escolas com funcionamento intermitente, actividade económica constantemente interrompida, crianças traumatizadas pelo estrondo dos mísseis vindos de Gaza espalhando o pânico, vidas bloqueadas pelo medo.
Mas Shulamit e a sua família continuam vivas. Milagre? Precaução por parte do Governo de Gaza, liderado pelo Hamas? Todos sabemos a resposta: não morrem mais civis em Israel devido exclusivamente ao esforço do Estado judaico na protecção dos seus cidadãos. Todas as casas, todos os prédios, todas as aldeias, vilas e cidades têm abrigos individuais e colectivos. Mas isso não seria suficiente sem o sofisticado antimíssil desenvolvido por Israel que intercepta e faz explodir no ar os mísseis e rockets inimigos. Sem este sistema de defesa, cujo sucesso ronda os 85%, seria incalculável o número de mortes causadas pelos cerca de 2 mil mísseis lançados apenas nestes últimos 15 dias pelo Hamas.
Mas, para as boas almas, quem não morre é sempre culpado. Não lhes ocorre perguntar por que motivo os túneis que percorrem toda a Faixa de Gaza, e nos quais o Hamas gasta os milhões que recebe dos seus amigos árabes, servem não para a protecção da sua população mas para abrigar os lança-rockets ou para tentar infiltrar os seus militantes até território israelita para cometerem atentados terroristas. Ainda hoje, segunda-feira, dia em que escrevo, foram descobertas várias dezenas de túneis que penetram em território israelita, um dos quais terminava no subsolo do refeitório de umkibutz. Não ocorre a essas almas de consciência tranquila perguntar por que motivo o Hamas enterra as suas instalações militares em casas, em hospitais, em escolas – como recentemente foi denunciado pela UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos. Não lhes ocorre perguntar por que razão desde 2005, data em que Israel evacuou Gaza, em vez de se dedicarem a construir uma vida para os seus cidadãos, consagram todos os seus esforços e dinheiro a tentar destruir a dos israelitas.
Mas talvez a própria população de Gaza se coloque ela própria essas questões: um inquérito feito a palestinianos de Gaza e da Cisjordânia pelo Washington Institute for Near East Policy, e cujos resultados foram publicados pelo jornal israelita Haaretz de 30 de Junho, revelava que, entre os palestinianos dos dois territórios, e principalmente entre os de Gaza, Mahmoud Abbas era muito mais popular do que Ismail Haniyeh, líder de Gaza; o primeiro com 32,4% de apoio, o segundo apenas com 11,7%. O mesmo inquérito revelava também que a grande maioria da população de ambos os territórios era a favor de uma “resistência popular” – manifestações e greves – em vez da utilização da violência, da qual é a primeira e principal vítima.
Porque é disso que se trata. Não tenho a menor dúvida em reconhecer que, neste conflito sem fim, a população de Gaza é a principal vítima. Que a morte de civis, e sobretudo das crianças, é insuportável. Mas é preciso dizer com toda a clareza que os civis de Gaza são vítimas em primeiro lugar do Hamas, que os expõe, utiliza e instrumentaliza, certo como está de que são os números e as imagens de morte e destruição que impressionam as mentes compassivas ocidentais – embora, reconheça-se, de forma algo selectiva, porque já a mesma compaixão deixa um pouco a desejar quando se trata de sírios, iraquianos, cristãos massacrados ou meninas africanas e indianas violadas…
“Holocausto”, “genocídio”, “limpeza étnica”, “racismo” e “apartheid”, as acusações a Israel são fáceis e sem custo para quem o preconceito, o ódio e a ignorância deliberada comandam a vida. E não, senhor embaixador Fernando Neves, não há nenhuma similitude entre a realidade do Holocausto nazi e a de Gaza e qualquer analogia, seja ela qual for, é abusiva e insustentável. A diferença essencial não está apenas nas imagens, nos olhares, nem sequer nos números: está na intenção dos seus autores. E essa não é apenas uma diferença, é um abismo intransponível. Será ainda necessário repetir que o plano nazi era o de eliminar um povo da face da terra, na sua totalidade, enquanto o objectivo de Israel é eliminar, não a população palestiniana, mas sim a infra-estrutura militar inimiga? E, quer queiramos quer não, apesar das trágicas perdas de vida humanas em Gaza, as consequências práticas são radicalmente diferentes: basta lembrar que o povo judeu foi amputado de 2/3 da sua população europeia. Felizmente, é o contrário que se passa com a população palestiniana.
Repito: não minimizo o sofrimento da população de Gaza, mas qualquer analogia com o genocídio nazi – que se tornou hoje símbolo e referência máxima do mal absoluto – tem apenas um nome: anti-semitismo. Não é por acaso que nos ataques e manifestações contra Israel que se têm vindo a agravar assustadoramente em países como a França, a Bélgica, a Inglaterra e até a Alemanha, são sempre atingidos alvos judaicos humanos e materiais, não poupando pessoas, sinagogas ou museus. Em França, só numa semana, oito sinagogas foram alvo de ataques…
“Uma coisa é certa”, escreve o historiador e antigo embaixador de Israel em França, Elie Barnavi, “o destino dos judeus foi sempre o teste infalível da saúde moral de uma nação”. É um bom tema de reflexão…

Do racismo que todos gostam de ignorar - O presidente do Zimbabwe recomenda aos agricultores brancos que dêem as suas terras aos negros e que se vão embora do país

por A-24, em 23.07.14
Alerta Digital

El presidente de Zimbabue, Robert Mugabe, ha puesto en marcha una nueva fase del programa de tierras A1 que devuelve las propiedades a los ciudadanos negros y ha recordado a los agricultores blancos que los terrenos “no son suyos” y que “deberían irse”. Las organizaciones antirracistas europeas, como siempre, callan.
Mugabe anunció la reimplantación del programa el pasado miércoles durante una visita a la provincia de Mashonalandia Oeste. En su discurso, el presidente de Zimbabue pidió a sus compatriotas que no fueran “demasiado amables con los agricultores blancos”. “La tierra es vuestra, no suya”, recordó.
“Decimos no a que los blancos posean nuestras tierras y deberían irse”, manifestó tajante Mugabe, que recomendó a los blancos “interesarse por sus industrias y dejar la tierra a los negros”. El presidente, sin embargo, no se opone a que los blancos tengan “empresas y casas” en el país. También quiso asegurarse de que su mensaje sonaba “alto y claro en Reino Unido y Estados Unidos”, según informa la versión digital del diario ‘The New Zimbabwe’.

Discuten la expulsión del histórico líder de la oposición en Zimbabue
Por su parte, el Sindicato Comercial de Agricultores, el principal sindicato de trabajadores blancos, considera “lamentable” que las tensiones raciales se estén reavivando otra vez. El director del sindicato, Hendricks Olivier, ha dicho en declaraciones a la BBC que les “gustaría avanzar y trabajar con el Gobierno”.
Olivier ha recordado que en el país solo quedan entre 100 y 150 agricultores blancos. La mayoría de los trabajadores de la tierra que residían en el país fueron obligados a abandonar sus cultivos hace cerca de 15 años cuando el Gobierno puso en marcha una reforma similar a esta.
Los opositores de Mugabe han dicho que su decisión de hacerse con la mayoría de las tierras de los blancos ya provocó la caída de la economía del país entre 2000 y 2009.
Mugabe, de 90 años, ha gobernado en Zimbabue desde su independencia en 1980. El año pasado fue reelegido presidente con el 61 por ciento de los votos y se impuso a su principal rival, Morgan Tsvangirai. Mugabe, presidente del partido Zanu PF, también logró la mayoría parlamentaria con 160 escaños de los 210 que componen el Parlamento.

Os judeus são maus

por A-24, em 11.07.14
João Vaz

Há, no meio nacionalista português, um atavismo que me surpreende de há muito e há-de continuar a fazê-lo. Não é só no português, mas para o caso é esse que me interessa. Consiste na velha história dos judeus como culpados de todos os males do mundo e mesmo dos que surgem em Marte ou em outros lugares eventualmente habitados. Não vou contar aqui a conhecida história da hostilidade ao povo judaico, sei que São Tomás os aponta como responsáveis pela morte de Cristo, mas esquece-se de que os pagãos foram os executores, tal como foram os grandes inimigos do cristianismo durante os primeiros séculos.

Quando leio que os judeus dominam a política mundial, a banca, os negócios, tudo e mais alguma coisa, não sei se hei-de pasmar com a falta de argumentação se elogiar a frutuosa imaginação. Mas, mesmo que assim fosse, só encontraria aqui motivos para elogiar o povo eleito e lamentar os outros. Porque, se os judeus, minoritários como são, dominam o mundo, devem ser mesmo bons naquilo que fazem. E os gentios, ou são completamente incapazes ou preferem servir outros senhores que não os seus. Portanto, um hipotético domínio dos judeus sobre o mundo apenas demonstraria a sua superioridade.
Faria melhor, digo eu, quem anda na área nacional, preocupar-se com problemas reais que afectam o país, com a construção de uma identidade ideológica própria do que importar velhas "teorias" repisadas e sem fundamento de mentores estrangeiros, muitas vezes pouco inteligentes. E, ainda por cima, fazendo aqui par com a esquerda radical, a tal que é tão humanista mas não se importava de ver Israel riscado do mapa.
Evidentemente, não defendo os judeus de forma cega. Evidentemente, gostaria de ver, por exemplo, o Médio Oriente pacificado e dois estados independentes a viverem em paz e sossego. Evidentemente, nada me move contra o Irão, por exemplo, antes pelo contrário (admiro bastante a cultura persa). Mas entre aqueles que proclamam o ódio a um estado que tem direito a existir e resiste há muito e os que vivem no dito estado não deixo de dar razão aos segundos.
Os judeus são arrogantes? são segregacionistas? se são, problema deles. E talvez tenham motivos para isso. A quantidade de grandes escritores, cientistas, criadores oriundos desta gente é impressionante e nós, portugueses, talvez tivéssemos feito melhor em aproveitar o seu saber do que em mandá-los daqui para fora. Eu, pessoalmente, tenho muito orgulho em ser conterrâneo do homem que descreveu, no século XVI, a circulação sanguínea (antes de Harvey) e chegou a médico do Papa. Amato Lusitano é bem o exemplo da genialidade desta gente, que esteve entre nós, foi expulsa e aproveitada por outros. Os judeus dominam a banca? quem mandou os europeus desprezar certas actividades e deixá-las entregues a minorias desde há séculos?
Que os nacionalistas comecem a rever o discurso, a argumentar convenientemente, a deixar as dicotomias absolutas. Isso é para os maniqueus. E nós não somos hereges. Eu, pelo menos, não sou.

O livro negro da Suécia

por A-24, em 06.10.13
As recentes revelações sobre o registo de ciganos na polícia levanta o véu sobre as perseguições que sofreram e as discriminações atuais. Põem em questão o modelo sueco de integração e a imagem que os suecos têm do seu país.

Rakel Chukri


Em janeiro de 2011, o ministro [sueco] da Integração, Erik Ullenhag,decidiu publicar um “Livro Branco” sobre “atentados e agressões contra os ciganos, na Suécia, no século XX”.

Durante a apresentação, Erik Ullenhag não esteve com rodeios: “Ao longo da história, os ciganos foram vítimas de agressões inaceitáveis, tais como a esterilização forçada e a privação do direito à educação para as crianças. Se quisermos avançar, é importante pôr um ponto final nisso e o Estado reconhecer as injustiças cometidas”.

Sinceramente, o que sabem os suecos dessas injustiças? Qual é o nível de conhecimento da opinião pública sobre este assunto?

Não melhora pensar que as informações sobre o assunto são escassas. Acrescente-se a isso que os preconceitos – e o ressentimento – contra os ciganos se espalharam assustadoramente em toda a Europa. Em países como a Hungria, milícias de cidadãos assassinaram ciganos, perante a indiferença da polícia. Noutros países, os ciganos são vítimas de uma discriminação virulenta em termos de mercado de trabalho e de aquisição imobiliária.
Registo de crianças de dois anos

É neste contexto que temos de analisar as revelações do jornal Dagens Nyheter sobre os registos da polícia sobre os ciganos, na Suécia. Mais uma vez, um grupo vulnerável volta a sentir a desconsideração de que é vítima.

É difícil imaginar uma explicação plausível para o registo na polícia de crianças de dois anos. A não ser que a polícia sueca queira ver o pecado original estampado na lei! Nesse caso, o delito surgiria quando? Quando os pais utilizaram um nome de família ao acaso? Erik Ullenhag parece ter boas razões para adiar a publicação do seu “Livro Branco”...
Nos últimos anos, foram publicados poucos livros, mas particularmente incisivos, sobre os capítulos mais sombrios da história da Suécia

Nos últimos anos, foram publicados poucos livros, mas particularmente incisivos, sobre os capítulos mais sombrios da história da Suécia. Para lá da crueldade das histórias que contam, os seus autores têm em comum revelar uma sociedade que prefere evitar complicar as coisas para o seu país. Porque a verdade é que um país pode avançar pelo caminho certo e pelo errado ao mesmo tempo. Ou, nas palavras da escritora Lawen Mohtadi, em entrevista ao Sydsvenskan: “O modelo sueco estava em ascensão, assestado à igualdade. E ao mesmo tempo, fazia-se isto”.

Por “isto”, Mohtadi Lawen subentende o tratamento dado aos ciganos. Subentende a Comissão de Inquérito sobre a Vadiagem, que descrevia os ciganos como uma ameaça, em 1923. Subentende o facto de os ciganos terem sido impedidos de entrar em solo sueco de 1914 a 1954. Os ciganos que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial não puderam, pois, entrar neste país.
A Suécia e o “censo de vadios”

Em 1943, a Suécia realizou um “censo de vadios”. Lawen Mohtadi retrata-o deste modo: “No meio do fogo da Segunda Guerra Mundial, com os ciganos a serem enviados aos milhares para os campos de extermínio nazis de toda a Europa, os ciganos da Suécia receberam a visita de polícias fardados, a pedir-lhes para indicar a sua etnia e a dos pais, e para fornecerem uma série de informações pessoais e íntimas”.

Quem quiser saber mais sobre o tratamento dado aos ciganos na Suécia, pode ler também o relatório público “A casa de vidro amarelo e azul”, publicado em 2005. Constata, nomeadamente, que a pena de morte foi introduzida em 1637, para “boémios e ciganos [do sexo masculino] que não saíram do país”.

A Suécia de 2013 não pode ser comparada, naturalmente, com a Suécia do século XVII. Também não temos equivalente para a “biologia das raças”, que estava em voga no país no início do século passado. Mas não podemos igualmente agir como se estes capítulos nunca tivessem sido escritos, sob pena de nunca sermos capazes de analisar e combater o racismo contra os ciganos que existe hoje. Precisamos que a polícia e as autoridades entendam isso. É a condição para a confiança no Estado de Direito.

A violência contra os negros que os esquerdistas ignoram

por A-24, em 18.08.13
Num passado recente, Compton era uma área da Califórnia quase totalmente composta por Negros. Hoje, graças à violência levada a cabo contra eles por parte de gangues Hispânicos que declararam algumas áreas como exclusivas suas, o número de Negros tem vindo a diminuir. 

Se uma família Negra se muda para uma área que os gangues Hispânicos declararam como sendo sua, então os Negros são forçados a sair através da intimidação.
O Departamento Policial de Los Angeles alegou que têm existido ataques a várias famílias Negras durante a última década, a maior parte dela feita por gangues Hispânicos. O Los Angeles Times detalha um desses ataques:
Uma família Negra - uma mãe, três adolescentes e um rapaz com 10 anos - mudaram-se para uma pequena casa amarela em Compton durante as férias de Natal. Quando um amigo os veio visitar, quatro homens dentro dum SUV pararam por perto e chamaram-no de "n****r", afirmando que os Negros encontravam-se proibidos de viver naquela vizinhança. (...) Depois disso, eles saíram do carro, apontaram-lhe uma arma e espancaram-no com barras de metal.
Compton tem uma população de +/- 97,000 habitantes, e foi predominantemente Negra durante muitos anos. Actualmente, segundo o censo de 2010, ela é 65% Hispânica e 33% Negra, e os gangues Hispânicos tencionam mantê-la maioritariamente Hispânica.
Os agentes de segurança afirmam que os ataques estão a ser orquestrados pelo gangue prisional da Máfia Mexicana:
Líderes do gangue Azusa 13 foram sentenciados a longas penas de prisão no início deste mês por levarem a cabo uma política de ataques contra os residentes Afro-Americanos, e expulsando-os das suas casas. Ataques semelhantes estão a ocorrer em Harbor Gateway, Highland Park, Pacoima, San Bernardino, Canoga Park e Wilmington, entre outros lugares.
Muitos Afro-Americanos estão a abandonar a cidade como forma de não se tornarem em alvos os gangues Hispânicos.
Nenhum líder ou defensor dos direitos dos Negros dedica muito tempo a este tipo de violência racista porque a mesma não pode ser usada contra a maioria Branca. E note-se que o silêncio dos esquerdistas é propositado visto esta limpeza já estar a acontecer há algum tempo (o que coloca de parte a tese de que os esquerdistas "não sabem").
O esquerdismo é essa hipocrisia que se vê nestes incidentes. Por muito que eles se tenham auto-conferido o papel de "protector das minorias", a verdade é que o titulo que melhor se adapta à atitude dos esquerdistas em relação às minorias é "os exploradoresdas minorias".

in Marxismo Cultural

Somos assim tão racistas?

por A-24, em 06.08.13
A hostilidade para com os estrangeiros atingiu o apogeu com os insultos dirigidos à ministra da Integração italiana, Cécile Kyenge. Para provar que não são racistas, os italianos terão de lutar contra as derivas intolerantes, defende a jornalista e escritora Isabella Bossi Fedrigotti.

Isabella Bossi Fedrigotti


Insultos, bananas e mais insultos em palavras ou gestos que têm como alvo o nosso Ministro da Integração. As reações que – tristemente – nos tornaram tão célebres no mundo inteiro deram origem a que há dias a abertura do telejornal da CNN fosse: “Itália, um país de bananas?”. Inútil tentar corrigir a repetição do “erro” porque quem o tenta minimizar são os responsáveis pela nossa imagem internacional já de si pouco famosa. Não que estejamos sempre a pensar em coisas práticas, mas os turistas negros americanos – e não apenas os americanos – podem começar a pensar que a Itália é um país a evitar.
Ter-nos-emos tornado verdadeiramente racistas? Ao percorrer blogues e redes sociais seríamos tentados a responder afirmativamente, já que os insultos e as tiradas virulentas contra os imigrantes parecem estar enraizados no quotidiano. Relembremos, no entanto, que, como é sabido, o anonimato ajuda as pessoas a mostrarem a sua pior faceta. Este tipo de reações normalmente tem origem em pessoas frustradas, insatisfeitas, coléricas, que usam um discurso agressivo: os outros – que apesar de tudo são a maioria – não fazem nada.
A península, terra de acolhimento
Nós, italianos, não somos racistas, como pode testemunhar a maior parte da população que recebe de braços abertos os infelizes que desembarcam na nossa costa. É quase uma regra: quando chegam, as populações acorrem com cobertores, roupas e alimentos para ajudar osboat people. Frequentemente oferecem-lhes refúgio nas suas casas.
Racistas não! Nem mesmo nas cidades da região veneziana
Racistas não! Nem mesmo nas cidades da região veneziana que, na altura dos “presidentes de câmara-xerifes”, pareciam verdadeiras cidadelas de intolerância. Como prova dos factos, descobriu-se que é, precisamente, em Veneza que os imigrantes se sentem mais bem integrados. Melhor que noutro local do país. Racistas, não! Temos de ter em consideração as escolas multiétnicas, que se estão a tornar a regra um pouco por todo o lado, e o extraordinário trabalho desenvolvido numa base diária, por toda a Itália, por diretores das escolas, professores e, muitas vezes, também pelos pais dos alunos.
O mau exemplo dos políticos
A exasperação, o rancor, o ressentimento contra os estrangeiros não são, seguramente, sentimentos e comportamentos desconhecidos dos italianos. Longe disso. Mas são, sobretudo, o resultado da falta de controlo, do deixar andar generalizado e da incerteza. Quando o africano que atropelou e matou uma jovem numa passadeira de peões fica apenas com termo de identidade e residência, quando um assaltante albanês é libertado – e se calhar vamo-nos cruzar com ele na rua
uns dias depois – quando os moradores de um acampamento de ciganos podem tranquilamente transformar o bairro numa espécie de lixeira a céu aberto, quando proxenetas romenos, eslavos ou albaneses podem obrigar as filhas a prostituíremse em total impunidade, é isto, sem dúvida, o que faz enraizar o germe do racismo. A partir daí, os estrangeiros tornam-se bodes expiatórios que, estando desempregados, caem facilmente no campo da delinquência.
O risco da intolerância está presente, alimentado pela frouxidão das forças da ordem.
O risco da intolerância está presente, alimentado pela frouxidão das forças da ordem, mas também – frequentemente – por leis inaceitáveis. Mas os insultos também contribuem para esta tendência, sobretudo quando são proferidos por personalidades públicas que os utilizam como uma forma fácil de conseguir gerar aplausos e capitalizar indignação – uma mistura que é a garantia de manchetes nos jornais. A notoriedade, desejada por pessoas que, durante muito tempo, estiveram na obscuridade.
Estes insultos racistas são um veneno espalhado com uma perigosa falta de discernimento que rapidamente contamina as pessoas social e culturalmente mais fracas: se um tipo, no topo da hierarquia – pensam elas – pode falar de orangotango”, porque é que nós não podemos libertar a nossa raiva e dizer “macaco, gorila, volta para a tua selva e vai apanhar bananas”? Foi exatamente isso que aconteceu.
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Suécia: “Judeus suecos fogem do seu antigo santuário”

por A-24, em 22.05.13

“We are one” [Somos um só], diz a divisa do concurso Eurovisão da Canção, que se realiza por estes dias em Malmö.
Mas, “numa altura em que a antiga cidade industrial se tornou um ponto de encontro internacional cheio de otimismo”, afirma o Dagens Nyheter, “um número crescente de famílias judias abandonam-na. O antissemitismo tornou-se um traço de caráter de Malmö. A perseguição tornou-se moeda de troca e muitos judeus não veem qualquer futuro na sua permanência na cidade”.
Nos anos de 1970, a comunidade judaica de Malmö tinha dois mil membros. Atualmente, são apenas 500, escreve o jornal. “A maior parte foi para Estocolmo ou para o estrangeiro.”

Press Europe

Ciganos: Triagem seletiva à adoção na Roménia

por A-24, em 17.05.13
"Três em cada quatro famílias que querem adotar uma criança recusam à partida as crianças ciganas", lamenta o România liberă*, ao divulgar os dados publicados pelo serviço nacional de adoções relativos ao ano de 2012.
Os romenos que "ultrapassam os preconceitos", como a professora cuja fotografia, ao lado da filha "de pele mais escura", é publicada na primeira página, constituem uma exceção. "Os romenos são racistas", reconhece abertamente um pastor, que adotou duas crianças ciganas.


Estes preconceitos persistentes devem-se a "carências ao nível da educação", explica a este diário Cristina Neacşu, psicóloga do serviço romeno de adoções:
[as famílias que querem adotar] têm todas ideias preconcebidas. Nós explicamos-lhes que não há um gene da criminalidade ou da agressividade. Outros têm medo de que a criança [cigana] seja estigmatizada.
Em 2012, das 1222 famílias que obtiveram um parecer favorável com vista a uma adoção, 875 estipularam por escrito que queriam ter encontros apenas com "crianças romenas, com exclusão de qualquer outra etnia".
"As estatísticas mostram que os romenos preferem esperar anos, até o Estado encontrar uma criança compatível, a adotar um menor cigano", salienta o România liberă.

Press Europe