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A-24

Como o politicamente correcto causou o abuso sexual de mais de 1400 meninas

por A-24, em 11.11.14
Por Roger Scruton

Uma história de abuso sexual  desenfreado - ignorada e encorajada pela polícia - está a emergir d povoação Britânica de Rotherham. Até hoje, a sua dimensão e alcance seriam impensáveis num país civilizado, e os seus detalhes irão causar a que os vossos cabelos fiquem de pé.
Imaginem o seguinte caso: uma rapariga é levada para os cuidados dos serviços sociais da sua área porque os seus pais são tóxico-dependentes e porque ela tem sido negligenciada e tem faltado à escola.
Ela é uma de muitas, visto que isto é normal na Inglaterra actual. E as entidades governamentais locais - Concílios - podem ser ordenados pelos tribunais a ocupar o lugar dos pais perante a criança negligenciada. O Concílio coloca  rapariga numa casa, onde ela é mantida sob supervisão do departamento dos serviços sociais.
A casa é frequentemente visitada por homens jovens que tentam seduzir a jovem rapariga para dentro dos seus carros como forma de lhes dar drogas, álcool, e levá-las a ter sexo com elas. A rapariga, que se encontra solitária e sem ninguém que se preocupe com ela, encontra-se com os homens no exterior, que lhe prometem idas ao cinema e a festas onde estão crianças da sua idade.

Ela cai na armadilha.
Depois de ter sido repetidamente abusada sexualmente por um grupo de cinco homens, é-lhe dito que, se ela disser a alguém o que ocorreu com ela, ela será retirada da casa e espancada. Quando, depois da repetição do episódio, ela ameaça ir à polícia, ela é levada para o campo, regada com gasolina, e ameaçada com fogo até que ela promete não ir para a polícia.
Entretanto, ela tem que aceitar ser abusada semanalmente em troca de drogas e álcool. Rapidamente ela dá por si a ser levada para outras áreas da povoação, e contratada para propósitos sexuais por parte de outros homens. Ela sente-se atormentada e deprimida, e quando chega ao ponto de já não conseguir mais aguentar, ela dirigi-se à polícia. Ela só consegue dizer atabalhoadamente algumas palavras e não consegue acusar alguém em especial. A sua queixa é rejeitada com base de que qualquer contacto sexual que tenha ocorrido foi consensual.
A assistente social a cargo do seu caso ouve a sua queixa, mas diz que ela nada pode fazer até que a rapariga identifica os abusadores. Mas quando a rapariga os identifica, a  assistente social rejeita as suas palavras e diz que ela nada pode fazer. O seu pai, apesar do vício das drogas, tentou manter o contacto com a filha e suspeita que algo está a acontecer. Mas quando ele se dirige à polícia, ele é preso por "obstrução de justiça" e acusado de fazer a polícia  perder o seu tempo.
Durante os dois anos que se seguem, por várias vezes ela tenta acabar com a sua vida, mas eventualmente acaba abandonada e sem-abrigo, sem uma educação formar e sem perspectiva de algum dia vir a ter uma vida normal. 
"É Impossível", dirão vocês, "que tal coisa possa ocorrer na Grã-Bretanha". Na verdade, este é apenas um de 1,400 casos, todos eles materializados durante os últimos 15 anos na povoação South Yorkshirede Rotherham, e todos ele envolvendo raparigas vulneráveis que se encontravam ao cuidado do Concílio ou sem protecção adequada por parte da sua família (e totalmente à mercê de gangues de predadores sexuais).
Quase ninguém foi preso, nenhuma assistente social ou membro da polícia foi repreendido, e até recentemente, o assunto foi ignorado por todos os responsáveis e classificado de "insignificante". No entanto, um aumento do conhecimento público em relação ao caso levou a queixas, despoletando uma série de relatórios oficiais. O mais recente, do Professor Alexis Jay - antigo inspector-chefe de trabalho social na Escócia - e com 153 perturbadoras páginas, revela a verdade pela primeira vez. Um facto torna-se bem óbvio, e ele é que as vítimas eram brancas e os violadores eram Paquistaneses.

Os sociólogos convenceram o governo de que a polícia era racista.

Há quinze anos atrás, quando estes crimes estavam a começar, o Stephen Lawrence Inquiryna conduta da polícia Britânica foi feito pelo Sir William Macpherson - Juiz do Tribunal Supremo. A ocasião imediata havia sido o assassinato  onde a vítima era negra, os assassinos brancos, e o comportamento da polícia de investigação havia sido negligente e provavelmente preconceituoso. O relatório acusou a polícia - não só aqueles envolvidos no caso, mas toda a força policial do país - de "racismo institucionalizado". Esta propaganda sociológica foi, na altura, muito popular entre os sociólogos esquerdistas visto que fazia uma acusação que não poderia ser refutada por alguém que tivesse o azar de ser acusada dela.
Independentemente da forma como alguém se comportasse e da forma como alguém tratava as pessoas de raças distintas (sem levar em conta a sua identidade étnica ou a cor da sua pele), essa pessoa seria acusada de "racismo institucionalizado" pura e simplesmente devido a facto de se pertencer a uma dada instituição, e em nome de quem se falava. Sem surpresa alguma, os sociólogos e as assistentes sociais, maioritariamente dispostos a acreditar que a classe média é incuravelmente racista, agarrou-se à expressão.
Também MacPherson se juntou ao vagão na altura visto que, na altura, era a forma mais fácil e segura de lavar as mãos em público, e dizer que eu, pelo menos, não sou culpado do único crime que é universalmente reconhecido e cujas evidências estão por todo o lado.
A polícia estava mais preocupada com o politicamente correcto do que com o crime.
A consequência disto tem sido que as forças policiais têm-se desdobrado como forma de evitarem a acusação de racismo, ao mesmo tempo que as assistentes sociais  hesitam em intervir em casos onde podem ser acusadas de discriminação contra uma minoria étnica. As coisas ficam ainda piores com o aumento do islão militante, que acrescentou ao antigo crime de racismo um novo crime: a "islamofobia".
Actualmente, nenhuma assistente irá arriscar er acusada dum crime. Em Rotherham, uma assistente social teria que ser maluca, e a polícia ainda mais, para dar início a uma investigação de abuso sexual quando os criminosos são muçulmanos Asiáticos e as vítimas etnicamente Inglesas.  O melhor é varrer tudo isto para debaixo do tapete, encontrar formas de acusar as vítimas ou os seus pais (ou a cultura existente) de "racismo institucionalizado", e focar a atenção em assuntos muitos mais importantes tais como habitação para os recém-imigrantes, ou as infracções de trânsito cometidas pelos racistas da classe média. 
Também os Americanos conhecem este síndrome. O politicamente correcto deriva de convicções sociológicas e das já-gastas teorias que as produziram, mas para as pessoas normais, ela deriva do medo. As pessoas de Rotherham sabem que não é seguro uma rapariga [branca] entrar num táxi com alguém com traços Asiáticos [ed: muçulmanos] eles sabem que, com relativa frequência, os muçulmanos não tratam as raparigas brancas com o mesmo respeito com que tratam as raparigas da sua comunidade. Eles sabem, e já sabem há 15 anos, que existem gangues de predadores que buscam raparigas vulneráveis, e que esses gangues são na sua maioria jovens homens Asiáticos que, na sua maioria, olham para a sociedade Inglesa não como uma comunidade a que pertencem, mas sim como uma campo de caça sexual.
Mas os habitantes de Rotherham não se atrevem a expressar este conhecimento - quer seja em palavras ou em actos. Menos ainda eles se atrevem a fazer isso se o seu emprego é o de uma assistente social ou um oficial da polícia. Se deixarem escapar a sugestão de que muçulmanos Paquistaneses são mais susceptíveis que os homens Ingleses  de levar a cabo crimes sexuais, serão classificados de racistas islamofóbicos, e serão ostracizados no local de trabalho e, de agora em diante, colocados sob monitorização.

Ninguém perderá o emprego
Isto seria menos importante se não houvessem consequências. Infelizmente, o politicamente correcto causa a que as pessoas não só disfarcem as suas crenças, mas se recusem a agir de acordo com elas, acusem os outros que confessam essas crenças, e, de modo geral, agir de acordo com as políticas que têm sido forçadas aos Ingleses por parte duma minoria de activistas.
O propósito dos activistas é perturbar e desmantelar as antigas formas de ordem social. Eles acreditam que a nossa sociedade não só é racista, como demasiado confortável, demasiado desigual, demasiado limitada a uma forma de estar antiquada que é tida pelas pessoas na base da nossa sociedade - a classe operária, os imigrantes, os sem-abrigo, os imigrantes ilegais - como opressiva e exigente. Eles [os activistas] propagam de modo entusiasta doutrinas do politicamente correcto como uma forma de vingança contra a nossa ordem social (da qual eles se sentem alienados). 
As pessoas normais encontram-se tão intimidadas com isto que repetem estas doutrinas, como se elas fossem mantras religiosos com os quais eles esperam ficar protegidos dentro dum território hostil. Consequentemente, as pessoas Britânicas aceitaram sem resistência a enorme transformação com a qual foram afligidos durante os últimos 30 anos - transformação essa levada a cabo maioritariamente por activistas a operar através do Partido Trabalhista. Eles aceitaram políticas de imigração que encheram as nossas cidades com muçulmanos descontentes, muitos dos quais foram agora lutar contra nós na Síria e no Iraque.

Eles aceitaram o crescimento de escolas islâmicas dentro das quais as crianças são ensinadas a ficarem prontas para a jihadcontra a ordem que os rodeia. Eles aceitaram a constante difamação do seu país, das suas instituições e da sua religião herdada, pelo simples motivo de que estas coisas são delas e, portanto, manchadas com lealdades proibidas [ed: Deus, patriotismo e família].
E quando finalmente a verdade é expressa, ninguém perde o seu emprego, ninguém é preso, e a Polícia eleita e o Comissário Comunitário para Rotherham, embora forçado a sair do Partido Trabalhista, recusa-se a apresentar a sua demissão. Depois de algumas semanas, tudo isto estará sob a tapete, e o trabalho de destruição poderá prosseguir como normal.

Dos conflitos actuais - via Observador

por A-24, em 02.09.14

(...) Escolhi por isso um tema que cruza a nossa actualidade com o que se passa no mundo: a ida de portugueses para a Síria para combaterem ao lado dos jihadistas. Ainda serão muito poucos, sobretudo se compararmos com o que se passa noutros países europeus, mas este fim-de-semana o Expresso contou-nos ahistória de um casal – ela filha de alentejanos, ele criado na linha de Sintra – que foi juntar-se ao califado (link para assinantes). Pequeno extrato:

Ângela comenta a Jihad nas redes sociais, Fábio vai para a frente de combate. Fonte ligada aos serviços de informação portugueses coloca-o na brigada Kataub al Muhajireen do EI, constituída apenas por combatentes de países ocidentais, como a Grã-Bretanha, Alemanha, França ou Dinamarca. Ao seu lado há pelo menos mais três portugueses: dois irmãos, de 26 e 30 anos, que como Fábio, cresceram na linha de Sintra; e um jovem de Quarteira, de 28 anos. São amigos no Facebook e irmãos de armas na frente de guerra. Os quatro converteram-se ao islamismo quando estavam emigrados nos arredores de Londres e daí partiram para a Síria.
Em Portugal existirão, como se sublinhava numa recente reportagem do Fábio Monteiro no Observador, cerca de 55 mil praticantes da religião de Maomé. Entre nós não há sinais visíveis de derivas radicais semelhantes às que têm surgido noutros países europeus, não devendo ser por acaso que nos casos contados pelo Expresso a radicalização ocorreu no Reino Unido e na Holanda.
A capacidade que o ISIS tem demonstrado de recrutar combatentes na Europa Ocidental justificou um artigo na última edição da Economist, onde se publica um mapa que dá uma ideia precisa, quantificada, do que está a acontecer:
Nesta vaga de combatentes, há uma novidade: a presença de mulheres (como a portuguesa Ângela):
Most Western fighters are men under 40, but this war has attracted more women than past causes. Some 10-15% of those travelling to Syria from some Western countries are female. (…) Some hope to marry, others join all-female units to ensure that women in areas under IS control obey the strictest version of Islamic rules, such as covering up; a few take part in battles.
Por todo o lado os governos começam a tomar medidas. NaHolanda tiram o passaporte às famílias que querem juntar-se ao Estado Islâmico. Em Espanha os serviços de informação já confirmaram que há 51 nacionais a combater com os jihadistas. Na Alemanha suspeita-se que pelo menos 20 antigos soldados, treinados pelas forças armadas germânicas, possam ter já ido para a Síria.

Mas é seguramente no Reino Unido que o nível de alarme é maior. Primeiro, porque se leva realmente a sério a hipótese de o país ser alvo de atentados. Depois, porque a maioria dos eleitores defende que seja retirada a cidadania a esses jihadistas e o governo de David Cameron anunciou hoje novas medidas para conter a ameaça terrorista. Finalmente porque o aparecimento destes radicais coincide com a revelação de outros escândalos que põem em causa o multiculturalismo prevalecente no modelo de integração britânico.
Comecemos pelos jihadistas e por uma interessantíssima entrevista do Wall Street Journal com um antigo radical. Shiraz Maher, cidadão britânico, foi durante alguns anos militante e, depois, dirigente do grupo radical Hizbut Tahrir, até que, ao presenciar os atentados de Londres em 2005, rompeu com o radicalismo. Hoje dedica-se a estudar o radicalismo: faz parte do International Center for the Study of Radicalization, no King’s College de Londres. É impossível resumir tudo aquilo que diz, mas deixa aqui apenas uma passagem, como aperitivo:
Hizbut Tahrir, for example, organized a 1994 conference in London about the need to establish a caliphate. The event drew Islamists from Sudan to Pakistan, yet Mr. Maher says U.K. law enforcers took a blasé attitude: "These exotic guys with beards are talking about a new state. OK." The result was that the "idea of having an Islamic state had been normalized within the Muslim discourse," Mr. Maher says, and young Muslims were taught to think of their British identity as something "filthy."
O tema da relação da Inglaterra com os seus radicais foi de resto o escolhido por Maria João Marques para a sua última crónica, “Senhor jihadista, posso ter a Grã-Bretanha de volta? Obrigada.” Nela sublinhou, por exemplo:
É sabido e mais que documentado que muitas mesquitas britânicas são centros de radicalização, incitamento ao ódio e violência e recrutamento de jovens desequilibrados para uma guerra que têm a falta de pudor de chamar santa. Douglas Murray, na Spectator, faz um resumo dos casos envolvendo jihadistas britânicos que as boas consciências herculeamente ignoraram. Quem avisou que este caldinho seria calamitoso foi apelidado de islamofóbico e intolerante. E quem cala, consente, não é?

Pois é. E o problema parece começar, pelo menos para muitos britânicos, quando a obsessão com o politicamente correcto impede de ver, ou de denunciar, crimes que estão a acontecer debaixo do nosso nariz. O caso mais recente é a descoberta de que pelo menos 1.400 crianças tinham sido abusadas sexualmente em Rotherham. Um relatório independente, aqui sintetizado pela Economist, revelou que ao longo de 26 anos as autoridades locais não fizeram nada para impedir esses crimes. Ou, mais exactamente, estiveram paralisadas , como escreveu a Spectator:
In Rotherham, political correctness about race seems to have paralysed police and social workers. The report says that ‘-several staff described their nervousness about identifying the ethnic origins of perpetrators for fear of being thought racist.
Este caso levou a que de imediato se levantassem vozes contra o que foi descrito como o “legado tóxico de multiculturalismo”. O caso foi naturalmente relacionado com outro escândalo, o do “cavalo de Tróia” nas escolas de Birmingham, uma zona de forte presença de comunidades islâmicas onde nas escolas públicas já se tolerava o ensino da sharia. O problema, de resto, não é novo, como relata o director do jornal online Spiked, Brendan O'Neill: "When Political Correctness Took Over in Yorkshire - Official fear of 'giving offense' allowed 1,400 girls to be victimized".

A estratégia da Escola de Frankfurt

por A-24, em 24.06.13
O que de mais importante se pode assimilar da forma de operação da Escola de Frankfurt é que eles desenvolveram tácticas que visavam a implementação da revolução comunista. Frustrados com o facto do marxismo - economicamente - não ter o que era preciso, eles - os teóricos da Escola de Frankfurt - adicionaram aspectos culturais.

Embora existam várias sub-técnicas, aquelas que têm um peso maior são:
1. Teoria Crítica.

Esta técnica consiste em rodear e atacar a civilização ocidental e todos os seus alicerces (igrejas, família, economia) de todos os ângulos. Este ataque não é baseado na lógica e na racionalidade e nem tem como alvo aqueles que são politicamente mais informados. (É por isso que é tão fácil encontrar contradição na "lógica" esquerdista) Este ataque tem como finalidade desmoralizar as massas de modo a que elas percam - também - a vontade e a força para resistir à imposição da vontade da elite esquerdista.

Este ataque consiste na ridicularização, no envergonhar, na vitimização, na personalização da vítimas, na colectivização da culpa, nos gatilhos emocionais, na contagem de "estórias", na infiltração de instituições de comunicação (órgãos de informação, universidades, cultura popular, "peritos" científicos), no pensamento de grupo aceitável e "não-aceitável", na mobilização de grupos de interesse, no suborno , na rejeição de responsabilidades (aborto), e na repetição ad nauseum.

Os ataques levados a cabo pela Teoria Crítica não se baseiam em queixas individuais válidas, mas sim na própria existência da Civilização Ocidental em si. Tudo aquilo que promove a superioridade da cultura Ocidental é, por defeito, algo que tem que ser destruído. Os marxistas culturais atacam (apenas e só) com o propósito de desacreditar todo o edifício cultural ocidental e acelerar assim a "revolução" (isto é, a instalação da ditadura esquerdista).
2. Politicamente Correcto.

O Politicamente Correcto foi criado como forma de expandir a guerra de classes económica para a guerra de classes cultural. Foi esta forma de pensar que gerou o conceito da Raça / Sexo / Classe, que expande o conceito marxista da estruturação das classes. Fazer o papel de vítima satisfaz a natureza humana de desejar o que não lhe pertence. Isto é feito suprimindo o discurso político que não se alinha com a esquerda militante chamando-o de "discurso de ódio", e classificando preferências políticas e gostos sexuais de "direitos".

Qualquer voz que não aceite esta nova reestruturação social é classificada de "racista", "sexista", "homofóbica", "machista", "nazi" e assim por diante.

A Teoria Crítica é a espada que ataca a civilização ocidental e o Politicamente Correcto é o escudo que protege os "grupos-vítima", dando-lhes assim livre acção. É por isto que uma activista feminista pode chamar os nomes mais terríveis aos homens, ao mesmo tempo que estes mesmos homens estão ideologicamente impedidos de dizer em público que existem diferenças psicológicas e biológicas entre os homens e as mulheres.

A Teoria Crítica e o Politicamente Correcto podem facilmente ser combinados. Por exemplo, os "direitos dos homossexuais" em nada estão relacionados com os verdadeiros propósitos e desejos dos homossexuais. O que se passa é que a Teoria Crítica classificou os valores morais Cristãos como fundamentos da Civilização Ocidental, e como tal, esses valores tinham que ser destruídos. O mesmo se passa com a família.

O activismo homossexual leva a cabo o propósito da Escola de Frankfurt de destruir a Civilização Ocidental, destruindo a família e o Cristianismo (alicerces da Civilização Ocidental). A ideia de atacar a família e o Cristianismo veio primeiro. Depois disso, os teóricos buscaram formas de o fazer, identificando o activismo homossexual (e a promoção do comportamento em si) como uma táctica.

Conseguem ver a manobra? Por exemplo, eis aqui a forma de atacar a família:
a) "É só um pedaço de papel!" - Não funcionou.
b) "É a violação institucionalizada!" - Não funcionou
c) "É um direito humano que se centra no amor, e como tal, todas as pessoas deveriam ter o direito de casar!"

Espera lá. Mas eu pensava que era só um "pedaço de papel" ou que era a "violação institucionalizada"?!

Esta é a forma como funciona o Marxismo Cultural /Politicamente Correcto. O movimento homossexual e o movimento feminista em nada estão relacionados com os propósitos dos homossexuais ou das mulheres; estes movimentos são formas (armas) através das quais o esquerdismo avança na sociedade sem que as vozes conservadoras possam resistir sem serem classificadas de "homofóbicas" e "machistas".

O mesmo se passa com as igrejas; encontrem "valores" que sejam opostos aos valores do Cristianismo, e transformem-nos em "direitos". Depois digam que os Cristãos são contra os "direitos humanos". Por isso é que actualmente temos activistas homossexuais que se assumem como "defensores dos direitos humanos" (como se ter uma preferência sexual pela pessoa do mesmo sexo fosse um "direito humano").
3 - Multiculturalismo

Depois da 1ª Guerra Mundial, os teóricos comunistas que erradamente esperavam uma "revolução do proletariado" e a união da classe operária por toda a Europa, ficaram horrorizados ao observarem que os operários de cada um dos países envolvidos no confronto bélico se uniram aos burgueses do mesmo país na luta contra os operários e burgueses de outros países. Isto fez com que os marxistas se apercebessem do poder do nacionalismo - e do patriotismo - numa cultura etnicamente e culturalmente homogénea (a situação da Europa do início do século 20).

Como forma de impedir que o nacionalismo volte a bloquear o avanço da revolução, os marxistas culturais promovem o multiculturalismo. Isto consiste literalmente em diluir a cultura Ocidental ao permitir que membros de uma ou mais culturas opostas existam e aumentem o seu número no Ocidente. (Já se tornou óbvio que o Multiculturalismo só é promovido da forma que é no Ocidente. Nos países islâmicos, asiáticos ou africanos, não existem manobras da ONU ou de outra grande organização internacional a promover a "diversidade" e a "coesão".)

A imigração, o relativismo moral e o revisionismo histórico têm como propósito enfraquecer a posição única da Civilização Ocidental e não ajudar essas outras culturas. Os esquerdistas não se importam com as prácticas islâmicas levadas a cabo pelos mesmos no Ocidente; eles apenas usam os muçulmanos como arma de ataque ao Ocidente (exactamente o mesmo que é feito com o activismo homossexual e o movimento feminista).

As civilizações precisam duma identidade coerente ou então elas perdem a força e deixam de existir. O enfraquecimento da identidade cultural do Ocidente Cristão é precisamente o propósito do Marxismo Cultural.

Conclusão:

O Marxismo Cultural é a táctica primária da esquerda militante. Todos os adversários políticos são catalogados de "racistas" quando são contra a imigração em massa, de  "homofóbicos" quando defendem que o casamento é entre um homem e uma mulher, ou de "misóginos" quando defendem que existem distinções fundamentais entre o homem e a mulher. Olhando para as acções dos esquerdistas segundo este prisma, fica mais fácil entender as suas motivações, e construir rotinas de refutação mais eficazes.

Efeitos do multiculturalismo na Suécia

por A-24, em 26.05.13
N.P. Ainda que o politicamente correcto, a comunicação social nacional e estrangeira não menciona a origem destes arruaceiros "jovens", mas não há problema, qualquer dia já nem será necessário mencioná-los de tão tristemente comum se tratar. 
Esquerda política, lobbys das minorias e afins em silêncio, para não variar.


"Na Suécia, o primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt fez um apelo à calma depois da terceira noite consecutiva de confrontos entre jovens e polícia. Desde o fim de semana que um grupo de adolescentes causa distúrbios em Estocolmo, considerados como os piores dos últimos anos. Dezenas de carros foram incendiados nos últimos dias. Os jovens têm partido janelas de edifícios em vários pontos da cidade. Pelo menos oito pessoas já foram detidas. A revolta está relacionada com a morte de um jovem que foi atingido por um disparo da polícia." Público

Como o Marxismo Cultural funciona dentro das universidades.

por A-24, em 16.03.13
Fonte


Titulo original: "Teenage Wasteland: The Marxist Demolition of American Colleges"
Eu sou actualmente um estudante do segundo ano a frequentar uma universidade esquerdista americana. O "Politicamente Correcto" circula de forma descontrolada na faculdade - como eu sei que circula de igual modo em muitas outras universidades do mundo ocidental. Como todos nós sabemos, o batalhão PC (Politicamente Correcto) Esquerdista abomina discussões abertas e é precisamente por isso que eu escrevo este texto. Ao documentar o Modus Operandi das instituições actuais controladas pelos marxistas culturais, espero honestamente ser capaz de influenciar outros estudantes com a mesma visão que a minha - demasiado intimidados para falar abertamente - e conduzi-los na direcção certa.
Este ensaio é uma breve exposição das minhas experiências até ao dia de hoje. Nas secções que se seguem, escreverei mais sobre as minhas interacções com o corpo directivo da faculdade, com outros estudantes, e escreverei também mais sobre os métodos draconianos através dos quais os estudantes são indoutrinados, intimidados e, por fim, atraídos para a visão Marxista [cultural] do mundo. 

Fomentando uma Cultura de Depravação.
Aquando do nosso primeiro dia na universidade, eu e os outros caloiros (cerca de 600 estudantes) tomamos parte dum seminário mandatório no auditório da faculdade. O tópico (surpresa!) era a "diversidade" e como nós tínhamos que "abraçar" este fenómeno. A palestra foi conduzida por um homem negro corpulento, que usou o humor e a inteligência para suavizar a mensagem. 
O palestrante mostrou-nos um vídeo em particular - dum filme de comédia - onde um homem experimentava vários tipos de roupas "masculinas" numa tentativa de ter uma aparência menos feminia. Eventualmente, o homem do clip pára de se esforçar, coloca sobre si roupagem homo-erótica, sai do sítio onde está e toma parte duma parada homossexual. Enquanto os outros estudantes riam-se com a cena o homem negro explicou-nos que não havia problemas em ser diferente (anormal). Ele concluiu afirmando que cada um de nós, independentemente da raça, sexo, preferência sexual, ou crença, "melhorava as pessoas à sua volta".
No dia seguinte tomamos parte duma apresentação com o nome de "Sex Life", liderado por uma lésbica "especialista" em saúde. Naturalmente, ela promoveu a cultura do sexo casual (inglês: "hook-up culture") e disse maravilhas dos "benefícios" de se tomar parte em váris actos sodomisticos. Nenhuma menção foi feita às doenças que ameaçam os jovens estudantes que adoptam este estilo de vida, e nenhuma menção foi feita aos méritos de se abster do hedonismo Marxista, prefindo no seu lugar construir uma família. 
Não; esta apresentação foi feita com o expresso propósito de me corromper e corromper os meus colegas universitários - isto sem qualquer tipo de protesto do corpo directivo, do clero ou dos profissionais médicos da faculdade.

Normalizando os Desvios.
Cerca de um mês após o início do ano escolar, o grupo activista homossexual da faculdade celebrou a sua semana anual “Coming Out Week”. [ed: "Coming out" = assumir publicamente o seu homossexualismo e/ou "sair do armário"]. Durante uma semana, decorações com arco-íris cobriram o centro principal da faculdade, muitos rapazes vestiram-se como raparigas (e vice-versa), e um pregador homossexual veio até à universidade para "refutar" as passagens Bíblicas que condenam o homossexualismo. Como sempre, não houve qualquer tipo de protesto. Os estudantes pareciam concordar que ser homossexual é completamente normal, ou pelo menos nada digno de se levantar oposição. 
Quando eu tentei convencer vários estudantes de que tal comportamento não é normal, foi-me dito "Qual é o problema? Há pessoas que gostas de rapazes enquanto outras gostam de raparigas". Parecia que este era o consenso entre a maioria dos estudantes. As suas mentes foram corrompidas de tal forma pelo sistema educacional Marxista que são incapazes de distinguir o comportamento natural e saudável do comportamento anti-natural e prejudicial. 
Para além disso, e durante o Outono, o nosso grupo "Young Feminist" leva a cabo o seu "Slut Walk" anual [ed: Marcha das Vadias] onde a promiscuidade é promovida entre os jovens. 
O local onde estudo foi sufocado pelo esquerdismo da linha dura e uma pequena minoria de pervertidos tomou conta do discurso. É uma pena que isto tenha ocorrido porque quem sofre com isto são os estudantes normais da faculdade. Como cereja no topo do bolo, a minha universidade adoptou uma legislação contra o "discurso de ódio", que proíbe o uso de linguagem crítica dirigida às minorias, aos homosexuais e aos outros "grupos oprimidos". Obviamente, o único grupo que não está protegido pelas leis do "discurso de ódio" é o grupo dos estudantes brancos.

Atacando a História e os Valores Americanos

Durante alguns feriados - Dia de Colombo, Dia de Acção de Graças ("Thanksgiving"), etc - os vários grupos da "diversidade" levam a cabo seminários/apresentações em torno da forma como estes feriados injustamente celebram actos da "maldade do homem branco." O grupo Africano, o grupo Latino, e alguns outros grupos menos proeminentes, espalham pela faculdade panfletos publicitando os seus eventos, onde - supostamente - se "revelará a verdade" (sobre o Dia de Colombo e os outros feriados).
Com relativa frequência, a nossa faculdade recebe um palestrante convidado que nos fala do racismo, do aquecimento global, da grandeza de Obama, ou dos méritos da diversidade. Todos os grupos da "diversidade" - desde aqueles que fomentam a depravação sexual até aqueles que promovem uma mensagem contra os brancos - são tornados viáveis devido ao "concílio da diversidade" da faculdade, do qual falarei num próximo ensaio.
Esta mentalidade anti-brancos foi visivelmente má durante as recentes eleições presidenciais. Uma esmagadora maioria do local onde estudo é esquerdista, e desde logo, vota no partido Democrata. Depois de eu ter votado, falei com raparigas brancas, estudantes do primeiro ano, que se econtravam particularmente alegres por terem votado no Obama. Depois de lhes ter dito que havia votado no Mitt Romney (devido à raiva que sentia contra o presidente actual), perguntei-lhes dos motivos que lhes levaram a votar no Obama. Uma delas disse que temia que Romney "proibisse o aborto", ao mesmo tempo que outra afirmou, "Sou mulher e como tal, eu tinha que votar no Obama..." 
Aparentemente, muitas jovens mulheres erradamente acreditaram nas alegações feitas pelos órgãos de comunicação de que Romney era contra as mulheres e contra os seus direitos. Fiquei chocado ao ouvir estas mulheres justificarem as suas decisões com base na tolerância do candidato para a matança de bebés! Isto é, suponho, o quão baixo nós caímos.
Mais tarde, uma festa - consequente dos resultados das eleições - foi levada a cabo na zona central da faculdade. Por lá encontrava-se uma larga multidão, e eu ouvi muitos estudantes discutirem o "racismo" de Romney e os males que ele instalaria se por acaso se tornasse presidente. Havia uma ridicularização maciça levada a cabo contra os apoiantes de Romney, que eram qualificados de “ignorantes pacóvios, vítimas de lavagem cerebral" (quão irónico!).

Sempre que era anunciado que Obama havia vencido um estado, os estudantes manifestavam-se de forma efusiva como se a sua equipa favorita tivesse vencido a Super Bowl. Algumas das reacções mais caóticas foram levadas acabo pelos estudantes Africanos e Latinos - que nem sequer podiam votar. (...)
Quando Obama foi finalmente anunciado como vencedor, os estudantes enlouqueceram - arrancando todos os banners com a imagem de Romney e decapitando imagens suas presentes em cartazes de tamanho real. Este tipo de comportamento foi levado a cabo principalmente pelos estudantes brancos - muito provavelmente numa tentativa de limparem as suas almas devido ao "privilégio do homem branco" e devido à escravatura.
O que me surpreendeu de forma impactante foi a facção demográfica que apoiava Obama de forma mais vigorosa, e criticava Romney: as jovens mulheres brancas. Eram elas que pareciam mais jubilantes - mais ainda que os estudantes que pertenciam às minorias. Foram elas que acreditaram piamente nos mitos levantados contra os Republicanos, para além de acreditarem muitas esperanças numa recuperação económica liderada por Obama.

Tal como sabemos, elas tornaram-se num alvo particular dos Marxistas culturais quando estes se aperceberam do seu potencial como "classe oprimida". Havendo enganado as mulheres brancas com as mentiras da Esquerda, as taxas de natalidade dos brancos vão continuar a diminuir e, consequentemente, eles tornar-se-ão cada vez mais demograficamente irrelevantes.
...
Este ensaio serve como uma visão global das minhas observações. Tenho ainda que cobrir as mentiras esquerdistas que são ensinadas dentro das salas de aula, para além das formas através das quais o Marxismo Cultural manipula a mente dos mais jovens. Na minha próxima edição, escreverei mais sobre o "concílio da diversidade" da minha faculdade e os métodos que eles usam para amordaçar a discussão e intimidar os estudantes.
In Marxismo Cultural

Marxismo Cultural: A estratégia primária da Esquerda Ocidental

por A-24, em 31.01.13

O filósofo Marxista Antonio Gramsci postulou que aquilo que sustém uma sociedade são os pilares da sua cultura; as estruturas e as instituições do sistema educacional, a família, o sistema legal, os média e a religião, na medida em que providenciam a coesão social necessária para uma sociedade funcional e saudável. Transformando os princípios que estas instituições personificam, pode-se destruir a sociedade que eles moldaram. O seu pensamento seminal foi adoptado pelos radicais dos Anos 60, muitos deles, obviamente, pertencendo à geração que actualmente detém o poder no Ocidente.
Gramsci acreditava que a sociedade poderia ser subvertida se os valores que a sustém fossem transformados para a sua antítese: se os seus princípios cardinais fossem substituídos por aqueles mantidos pelos grupos que eram considerados estranhos ou aqueles que activamente transgrediam os códigos morais de tal sociedade. Devido a isto, ele propôs uma "longa marcha através das instituições" como forma de capturar as cidadelas da cultura e transformá-los numa Quinta Coluna colectiva, minando-a através do seu interior, transformando e subvertendo completamente os valores cardinais da sociedade.
Esta estratégia está a ser levada a cabo até ao ponto mais ínfimo. A família nuclear foi largamente destruida. A ilegitimidade deixou de ser um estigma e passou a ser um "direito". A trágica desvantagem das "famílias" sem uma figura paterna foi redefinida como uma neutra "escolha de vida". Isto é tanto assim que muitos afirmam agora que as crianças não precisam dum pai e duma mãe, mas sim do apoio dum adulto "se preocupa".
O sistema de ensino/educacional foi devastado; o seu princípio nuclear de transmitir uma cultura para as gerações sucessivas foi substituído pela ideia de que o que as crianças já sabiam era de valor superior a qualquer coisa que o adulto valorizava. A consequência desta política "centrada nas crianças" foi a propagação do analfabetismo e da ignorância, e uma capacidade limitada para o pensamento independente.
A agenda dos "direitos", também conhecida como "politicamente correcto", subverteu a moralidade ao desculpar os erros dos auto-designados "grupos-vítima", tendo como base a ideia de que as "vítimas" não podem ser responsabilizadas pelo que fazem. A Lei e a Ordem foram igualmente minadas, com os criminosos a serem caracterizados como pessoas muito para além do castigo uma vez que eram "vítimas" do que foi classificada como uma sociedade "injusta".
Devido a isto, as feministas radicais, os grupos "anti-racistas" e os militantes homossexuais transformaram os homens, os brancos e especialmente os Cristãos (como os proponentes primários dos valores basilares da civilização ocidental) em inimigos da decência. Uma estratégia ofensiva de neutralização foi criada como forma de manter os propagadores dos valores da civilização ocidental na defensiva, essencialmente caracterizando-os como "culpados até prova em contrário". 
Esta forma de pensar revertida assenta na crença de que o mundo encontra-se dividido entre os poderosos - responsáveis por tudo que existe de mau - e os oprimidos - totalmente inocentes de qualquer mal. Isto é doutrina Marxista pura. Isto gerou a crença de que o sentimento nacional (nacionalismo) é a causa de muitos dos problemas no mundo, e, como consequência, instituições transnacionais como a União Europeia e a ONU, bem como as doutrinas que apoiam as leias internacionais em torno dos "Direitos Humanos", estão de modo incremental a passar por cima das leis e valores nacionais.
Estas instituições têm um compromisso com o relativismo moral e cultural, que coloca grupo contra grupo e garante um poder supremo e anti-democrático aos burocratas que não só estabelecem as regras da "diversidade", como tornam ilegal qualquer tipo de voz contrária às atitudes permitidas. 


A doutrina do "oprimido e do opressor" é a grande mentira que muitos dentro das elites esquerdistas usam para justificar o seu apoio às formas de pensar totalmente divorciadas da realidade e da natureza humana em si. Fundamentalmente, a aquisição de poder encontra-se no âmago do sistema de crenças esquerdista, usando para isso os "soldados rasos" como os "verdadeiros crentes". (Stalin referiu-se a estes como "idiotas úteis".)

Fonte

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Uma vez que o propósito primário (único?) da elite esquerdista é a aquisição de poder absoluto, é bom lembrar aos militantes homossexuais e às feministas (idiotas úteis do esquerdismo) que se eles forem bem sucedidos nos seus planos de subversão cultural, todos nós (eles inclusive) seremos governados por um sistema político autoritário. 
A tragédia dos idiotas úteis é que, como dizia Yuri Bezmenov, eles só se apercebem que estão do lado errado da moral e da decência quando a bota esquerdista se assenta de modo firme sobre os seus pescoços; a feminista só se vai aperceber que foi enganada quando vir o governo esquerdista a ignorar por completo muito do genuino sofrimento pelo qual muitas mulheres ocidentais atravessam, especialmente em países que deveriam ser "paraísos feministas" (Suécia ou Holanda).
Semelhantemente, os militantes homossexuais só se aperceberão que a sua integridade física toma um lugar subalterno (sempre que isso entra em rota de colisão com a agenda da esquerda política) quando situações como esta se tornarem lugar comum.
Tal como aconteceu com os idiotas úteis que foram descartados por todos os revolucionários mal estes conquistaram o poder total, vai ser irónico observar, num futuro cada vez mais próximo, as feministas e os activistas homossexuais a adoptarem um discurso mais conservador quando se mentalizarem que a sua luta pela "igualdade" foi um logro, e que eles mais não foram que peões descartáveis do jogo de xadrez político que teve como profetas importantes Karl Marx e os seus discípulos da Escola de Frankfurt.
In Marxismo-Cultural

A quarta geração do califado europeu

por A-24, em 12.11.12

A verdadeira escala da islamização da Europa Ocidental pode ser debatida, mas ainda ninguém teve coragem de mostrar o quotidiano e a profundidade desse processo. Isso foi realizado pelo jornalista israelita Zvi Yehezkeli no seu documentário "Allah Islam".
Os correspondentes da Voz da Rússia ouviram a opinião do autor e perito sobre o filme. As filmagens decorreram em vários países europeus e terminaram na Primavera deste ano. O autor e director, que domina vários dialectos da língua árabe, se fez passar frequentemente durante o seu trabalho por palestiniano. Zvi Yehezkeli é o chefe da Secção Árabe do serviço noticioso do Canal 10 da televisão israelita. Segundo informa, no início não havia qualquer intenção de fazer um filme: "Nós tencionávamos fazer umas duas reportagens para o noticiário principal. Mas eu informei imediatamente que, na minha opinião, aqui havia espaço para algo maior do que um episódio de notícias. Quanto mais aprofundas e estudas esta situação, melhor entendes a profundidade do problema".
Os episódios mais eloquentes foram filmados na Suécia, na Bélgica e na Grã-Bretanha. Na cidade sueca de Malmö, a equipa de filmagens registou uma mesquita onde se apelava abertamente à jihad. As suas paredes ostentam incentivos a uma guerra impiedosa contra os infiéis. Não é difícil adivinhar o conteúdo das orações e dos sermões que aqui se pronunciam diariamente. Mais tarde, em casa de uma família de muçulmanos locais, à pergunta do jornalista "Quem queres vir a ser?", um adolescente, filho de uma imigrante, irá responder sem hesitar: "O meu sonho é a jihad!"
Em Bruxelas, um dos membros da organização Sharia for Belgium promete que, quando a lei da sharia for instaurada, os belgas terão de ceder bastante o seu espaço e, mais tarde, abandonar de todo o país. "Nós nunca iremos parar. Não temos medo da prisão, nem mesmo da própria morte, porque estamos prontos a morrer como mártires!", diz para a câmara outro activista da célula belga. O xeque Anjem Choudary, líder dos islamitas em Londres, reconhece ao repórter palestiniano que para eles o 11 de Setembro é como o início da ressurreição. Depois desse atentado terrorista, todos os muçulmanos do mundo regressaram às suas origens e se dedicaram ao estudo correcto do Corão. No Centro Islâmico da cidade de Luton, um jovem muçulmano declara solenemente: "Agora o islão está em todo o lado! Nós trabalhamos dias inteiros para a criação do califado mundial. E nós venceremos!"
Ao longo do filme, Zvi Yehezkeli explica que a maioria dos heróis mais agressivos desse filme representam a quarta geração de imigrantes muçulmanos. Esta diz um "Não!" veemente à civilização ocidental e se prepara metodicamente para a jihad. Esta geração é uma bomba-relógio na Europa, conclui Yehezkeli. Em princípio, sabia-se desde o início que eles não conseguiram ser integrados pela sociedade europeia. Consideremos a França. Nós vemos o que lá se passa, os atentados terroristas, os recontros nas mesquitas que lá se constroem sem parar, a tentativa de limitar com recurso a leis os ilegais e os estrangeiros em geral. Esse é o exemplo claro do choque civilizacional.
No filme do jornalista israelita, dedica-se muita atenção ao novo tipo de anti-semitismo na Europa. O seu aparecimento e o seu alastramento assustador deve-se aos imigrantes muçulmanos. A judeofobia floresce nas universidades francesas, ela atinge até os franceses de origem. Contudo, o autor do filme se abstém de afirmar que as coisas são assim tão assustadoras: "Isso parece mais um desafio do que uma catástrofe. No fim de contas, isso não ocorreu num só dia. Os imigrantes ilegais não caíram na Europa de pára-quedas. Essas pessoas chegaram a convite dos europeus, são mão-de-obra barata, taxistas, empregadas de limpeza nos restaurantes. Aquilo que eu digo no filme é uma coisa muito simples: esses rapazes não se tornaram parte de um grande multiculturalismo, temos de nos ocupar deles e resolver os seus problemas".
Zvi Yehezkeli descreveu um quadro extremamente duro da situação que se vive na Europa, considera, por seu turno, Alexei Yudin, docente do Centro de Estudo das Religiões da Universidade Estatal Humanitária Russa. Claro que não se pode dizer que se trata já de uma ameaça absoluta à Europa. Mas é um problema muito sério ao qual não se pode, de modo algum, fechar os olhos usando a abordagem tradicional do politicamente correcto. Já não há quaisquer possibilidades de ignorá-lo. A maioria dos políticos europeus procura métodos para a pacificação do islão radical com decisões económicas e sociais. Mas a realidade é mais dura. Um dos heróis do filme constata que a juventude da quarta geração da imigração islâmica, que nasceu e cresceu na Europa, não quer reconhecer os valores culturais e civilizacionais europeus. Essas pessoas não tencionam regressar à Argélia ou a Marrocos. O seu objectivo é afirmarem-se como os futuros donos da Europa.

in Perigo Islâmico