Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A-24

A sociedade solidária que Abril pariu

por A-24, em 07.11.14
Lura do Grilo

Crianças maltratadas pelos pais (daí a tal "fome" que as escolas reportam)
Pais e mães separados a disputar os filhos
Violência de morte entre "casais".

Curiosamente, na última disfuncionalidade, a maioria dos casos mencionados são "companheiras" ou seja relações precárias de vão de escada.
Coisas que os tempos levaram a encarar como uma brincadeira (o casamento é apenas "um papel") e uma brincadeira que está a acabar mal.
Daí a pergunta, perante muitas testemunhas e outra ainda maior que todas elas, para ganhar o "papelito" no altar : "Decerto pensou bem no acto que vai realizar. Diga-me pois ...."

Ainda sobre Rotherham

por A-24, em 21.09.14
por Lura do Grilo

Ainda o que se discute é como foi possível acontecerem tantos abusos, sobre tantas crianças, num mesmo local, durante tanto tempo com os mesmos modos de operar sem a a mínima reacção das autoridades e dos pais. Já percebemos que as autoridades fecharam os olhos e muitos casos e intimidaram, ou castigaram mesmo, os denunciantes. Tal foi o caso de uma senhora condenada a frequentar um curso de diversidade cultural, um procurador ameaçado (por sinal de origem não britânica) ou o simples desprezo de provas apresentadas por alguns pais.

Sobre os violadores naturalmente nada a dizer. Quer estejam na Suécia, na Dinamarca, nos Estados Unidos, na Bélgica, na França, em Espanha; ou sejam malaios, paquistaneses, yemenitas, turcos ou venham de certas regiões da Índia, da China, das filipinas, da Nigéria têm todos como denominador comum o islão. O islão é a encarnação pura e dura do diabo: uma vontade inaudita de esmagar tudo ao redor (supremacismo). A Europa acoita-os e protege-os em detrimento de todos os Europeus num suicídio colectivo. Espero que estes dirigentes venham a ser julgados e condenados por esta substituição forçada dos povos europeus por estranhos que são na sua maioria delinquentes paranóicos.
Mas esta depredação sobre as raparigas (e alguns rapazes) vem sendo preparada há longo tempo. Os passos foram dados devagar mas com eficácia tremenda e às mãos cheias de dinheiro da esquerda sistémica e por organismo financiados por George Soros.
Foi o femi-nazismo, o feminismo, o aborto livre, o amor livre, a pornografia, a pedofilia, o abaixamento da idade do consentimento ... tudo isto no aspecto de "liberdades pessoais" confundindo sexualidade com uma mera necessidade fisiológica.
Noutra vertente foi a destruição da família, da responsabilidade familiar na geração e educação dos filhos, na destruição do matrimónio, na promoção do homossexualismo, na extensão do casamento a emparelhamentos, no nivelamento dos sexos na função de educar os filhos (tornar pais e mães iguais em todos aspectos), destruir a figura de mãe (mãe biológica, mãe de afecto, mãe adoptiva só para mencionar algumas), a adopção por homossexuais, intercambiar mãe e pai por duas mães ou dois pais e até tentativas de eliminar mãe e pai do vocabulário comum.
Outra vertente foi a escola tornando o jovem a partir dos 10 anos apenas um animal com impulsos sexuais incontroláveis cuja prática não deve ser contrariada mas antes orientada para não ter consequências, o incentivo e a naturalidade com que se encara o início da vida sexual aos 12 e 13 anos, foi a redefinição da palavra amor por sexo, foi a retirada de objectivos a longo tempo pela substituição por outros imediatos imediatos e foi ainda um conjunto de mecanismos que visam retirar aos pais qualquer autoridade na educação dos filhos. Um açoite ou um castigo é mais vituperado que um aborto ou um acto de violência de um jovem contra um professor ou um superior.
Foi uma catadupa de doutrinação televisiva por novelas, filmes, telejornais, partidos políticos, ONGs, rádios para conseguir todos os objectivos anteriores e ao mesmo tempo intimidarem quem eles não concorda.
Quem se atreve agora a ser abertamente contra o aborto, a ser pela abstinência sexual até ao casamento, a lutar pelo casamento contra os problemas destes, a ostentar a fidelidade antes e após o casamento?
Neste contexto raparigas jovens, sem pai ou sem mãe, sem autoridade paternal que possa ser aplicada, sem auto-estima, com tanto bombardeamento de propaganda para desagravar relações fortuitas, com contextos familiares não sólidos são facilmente aliciadas por estes criminosos bem doutrinados nas mesquitas. Há quem se aproveite e sabe-o fazer bem: a panóplia de mecanismos de intimidação que foram criados funciona tão bem, mas tão bem que admitem de forma clamorosa e alegre tudo o que nos disseram que ela servia para evitar.
A desgraça não é só ter islâmicos ao nosso redor: é termos aceite sucessivamente gerações de políticos traidores e termos permitido com imensa passividade que este descalabro moral nos vá caindo em cima dia após dia.

Os Europeus são intolerantes

por A-24, em 16.09.14
Via Totalitarismo Universalista

Não sei se alguém na blogosfera nacionalista já publicou as estatísticas que podem ser vistos na figura em baixo, mas vale a pena olhara para eles:

Pode ver-se que, de uma forma geral, a tolerância para com as minorias (imigrantes, homossexuais, pessoas de outras raças e/ou confissões religiosas, etc.) aumentou entre 2007 e 2010, embora também haja países onde essa tolerância diminuiu.


Como seria de esperar, os países onde a referida tolerância é maior são, regra geral, os países com índice de desenvolvimento humano (IDH) mais elevado. Algumas alminhas menos esclarecidas sentir-se-ão tentadas a concluir que isso significa que, quanto mais desenvolvido foi um país, maior será a sua abertura aos imigrantes. Esta conclusão seria no entanto um perfeito disparate, porque ignoraria grosseiramente outras variáveis-chave para a aversão às minorias: o conflito social interno e o historial político. Repara-se, por exemplo, como o respeito pelas minorias se degrada à medida que o bem-estar social e económico dos países diminui: a Noruega é há já vários anos líder do ranking do IDH, mas só é o 15º país mais tolerante da lista. O mesmo pode ser dito para a Suíça (3º no IDH, mas apenas 20º na lista). Por outro lado, repare-se também como países fortemente socialistas, como o Brasil, a Noruega, a Suécia e a França andam todos na casa dos 70-73. E veja-se como os países do Leste da Europa, que sofreram na pele os excessos comunistas (Polónia, República Checa, Hungria, Eslováquia), são fortemente intolerantes (<45).
Quanto ao nosso Portugal, a tolerância em relação às minorias tem crescido acima da média da OCDE. Mesmo em tempos de crise, a lavagem cerebral funciona...


When Political Correctness Took Over in Yorkshire

por A-24, em 08.09.14
Perfect storms don't come much more perfect than the Rotherham child-abuse revelations currently rocking the U.K. Everything modern Britain is famous for fretting over—from class to race, pedophiles to official incompetence—is implicated in this sordid story of abuse in and around a northern English town once known for producing steel.

All eyes have been on Rotherham since a report into child sexual abuse there was published on Tuesday. Commissioned by Rotherham Borough Council and wrote by Professor Alexis Jay, the report makes grim reading. It says that from 1997 to 2013, 1,400 children and teenagers were subjected to "appalling abuse" by gangs of older men. Some of the victims, the vast majority girls, were trafficked around Britain to be sexually abused. Some were beaten, some raped.
The report says a key reason the abuse went on for so long is because of the "collective failures" of the local authorities, including police. Despite being presented with what Ms. Jay calls stark evidence that abuse was taking place, the Rotherham authorities underplayed the seriousness of the problem. The institutions charged by modern society with protecting the vulnerable from the malevolent through their inaction allowed the abuse to continue.
It took the press, one of the most maligned institutions in Britain, to do the thing that they're so often criticized for doing—digging dirt—for the Rotherham abuse to become a national story. Dogged reporters at the Times of London, owned by the same company as this newspaper, played a central role in exposing child abuse in towns like Rotherham and forcing an investigation.
A street in Rotherham, now the epicenter of a sex-abuse scandal. EPA
Why were officials so unwilling to poke their noses where they most certainly did belong? Because of the race and class of the perpetrators and victims, according to the Jay report. The vast majority of the abusers were of Pakistani and Muslim origin. The vast majority of their victims were white and working class.
Ms. Jay's report finds that fear of appearing racist held back Rotherham's officials from giving the case the attention it so obviously deserved. Many of those interviewed by Ms. Jay talked about their "nervousness about identifying the ethnic origins of perpetrators for fear of being thought racist."
Julie Bindel, a feminist campaigner who has investigated the phenomenon of girls being exploited by groups of Pakistani Muslim men, says she has long found herself battling the cultural sensitivities of officialdom. In 2008, when she wrote about the disappearance of a 14-year-old girl in Blackpool in northwest England who had reportedly been exploited by South Asian gangs, Ms. Bindel was told by police and social services that they were "treading carefully" when it came to naming the suspected perpetrators because they did not want to provoke a "race riot."
"I argued, as an antiracist, that it was important that this issue was not pushed under the carpet, because if it were, then the likes of the [far-right] British National Party would colonize the story for its own ends," Ms. Bindel tells me. "But much of the liberal press were scared to name this particular phenomenon," she says.
So this is more than a story of opportunistic men taking advantage of vulnerable girls from a poor, postindustrial town. It speaks to the elevation of offense-avoidance above everything else, even the basic civilized requirement to protect the vulnerable. This is why the Rotherham story has rattled so many. They feel that the abuse is partly a consequence of the moral cowardice of modern-day politicos more concerned with appearing right-on than doing what is right.
Rotherham exposes the danger of politically correct underreaction to reports of serious crimes. Yet there is a risk that the story will spark a serious overreaction in another regard. The story plays into a rather unhealthy obsession of modern Britain: pedophiles.

The revelations are being crammed into an increasingly popular narrative about perverts preying on kids everywhere. From the Operation Yewtree investigations into high-profile pedophiles at the BBC and other institutions to recent (unfounded) claims that there was a pedophile network in Parliament in the 1980s, many Brits have become convinced that a conspiracy of weirdos threatens the nation and its children.

Ellie Lee, Director of the Centre for Parenting Studies at the University of Kent, calls for caution. "What happened in Rotherham was terrible," she says. "But unbalanced overreaction will make a bad situation worse. The panic about sex abusers in Britain has led to a climate of suspicion and distrust, meaning kids can barely play out unaccompanied anymore and teen lives are more policed than ever. Britain is not teeming with sex offenders and kids are not in general at risk. A clear head is needed."
It might help tamp down overactive imaginations if the public could trust their officials to vigorously pursue sex-crimes cases when they do occur. Whatever the veracity of the underlying claims, the BBC and Parliament uproars have fed off of a sense that the powerful use their influence to protect themselves at the expense of children. Rotherham officials trying to protect their political reputations are part of that pattern, too. Rebuilding public trust in the government must be a matter of urgency if Britons are not to live in a climate of fear.

Mr. O'Neill is editor of the online journal Spiked.

GUIA PRÁTICO DO COMPORTAMENTO PSEUDO-REVOLUCIONÁRIO

por A-24, em 19.08.14
Via Oficina Sociológica

1- Defenda com todas as suas forças os direitos de minorias.Diga que compreende o sofrimento e a luta delas como se realmente fosse um deles. Romantize a vida na favela e o sofrimento dos pobres como se de fato achasse isso legal, especialmente se você pertence a classe média e classe alta. Pois vai mostrar o quanto se preocupa com os menos favorecidos, que é politizado e não um menino mimado criado a base de leite de pêra.


2- Bata sem dó na Igreja Católica. Embora falar mal de Igreja seja a coisa mais comum desde os tempos imemoriais, isso por si só será o suficiente para te passarem atestado de inteligência E ,claro, mostrará para seus amigos que você não se deixa se submeter as imposições sociais ( seja lá o que isso signifique) e não é crédulo demais para acreditar em qualquer bobagem.

3- No ônibus, dê lugar ao velhinho mais próximo, depois escreva isso em seu blog ( a propaganda é a alma do negócio)

4- Jamais, nunca, never, forever diga palavras como " negro", "bicha", "viado" e "p*t* e repreenda todo aquele que dizer, pois demonstrará o quanto você é livre de preconceitos. Não ri do próximo. Respeita as diferenças e acredita que para liberdades de expressão há limites. Não importa se você é aquele cara escroto que tem nojo de pobre. Um arrivista social, mesquinho que faz mal juízo das pessoas. Só o fato de usar o português corretamente vai fazer as pessoas lhe respeitarem mais.

5- Diga sempre que não assiste a Globo ( isso seria suicídio intelectual), pois mesmo que você veja o campeonato brasileiro e as lutas do Anderson Silva por ela, isso mostrará o quanto você é um cidadão com senso crítico que entende a capacidade de manipulação dos meios de comunicação. Ah! e sempre compartilhe imagens no Facebook para enfatizar sua posição de "crítico do sistema"

6 -Seja pró-abroto, pró-maconha, pró-eutanásia e pró-qualquer-coisa- que-seja-contra-o-status-quo, isto mostra o quanto você é um árduo defensor das liberdades individuais e respeita a vontade do próximo, além de denotar claramente o quanto você é socialmente consciente, isto segundo a Escala Sakamoto, O Suprasumo da Consciência Social.

7- Mostre o quanto você é culto e instruído nas redes sociais e faça comentário no Facebook sobre as palestras do Programas da TV Cultura, pois embora todo mundo fale que assista, mas a gente sabe que é a audiência da Record que aumentou


8-Compartilhe os links da Eliane Brum mesmo que só tenha conseguido ler até o terceiro paragrafo, pois antes de chegar ao final você já tinha caído de sono.


9- Seja politicamente correto, isto é, mostre seus preconceito de forma que não venha sofrer qualquer repreensão por parte da sociedade. Use e abuse de palavras dificeis para xingar seus amigos, pois eles jamais entenderão e você não correrá o risco de pagar uma indenização milionária porque falou a mais absoluta verdade ao chamar aquela pirigueti de " vaca"


10- Leia e decore os principais trechos da Teoria Marxista. pois é recomendadíssimo que você esteja sempre pronto para cuspir nos outros as máximas esquerdolóides ultrapassados, inócuos e reducionistas de Marx e com isto deixar todo mundo impressionado com suas posições políticas tão progressistas. Também decore paginas, livros e citações de obras e autores clássicos da filosofia, história e literatura, estando sempre pronto para mostrar as pessoas o quanto é você é versado em teorias sociais especialmente se o Outro for de direita. Porque basta ser de Direita para não saber de nada.


11- Fale mal dos ricos, pois é sempre bem visto entre os "criticos do sistema". De preferência use e abuse de jargões e clichês esquerdistas como "contra burguês", " odeio burguês" e assim vai... pois esse povo adora fingir que não liga para dinheiro, quando na verdade jamais trocaria um fim de semana em Maragogi por um churrascão na Laje com pagode e funk da Valesca Popuzuda e aquele que disser o contrário considere-o um reacionário de direita


12 - Diga que odeia o consumismo, embora você acesse Internet pelo seu Macbook de 3,000 dilmas.

Fuck for forest

por A-24, em 14.05.14
O grupo Fuck For Forest (FFF) é uma organização não governamental sediada na Alemanha que foi criada em 2004 na Noruega pelo norueguês Tommy Hol Ellingsen e pela sueca Leona Johansson como forma de proteger as florestas. A organização é um projecto "erótico ecológico" que tem mais de 4000 membros e angaria fundos através da venda de material pornográfico amador. "Uma das ideias da FFF é não ser demasiado profissional, preocupa-nos mais passar bem o conceito do que fazer um produto perfeito", sublinha o casal, que não aceita profissionais do sexo como sócios da ONG.


Com slogans como "Muda a realidade com amor e sexualidade" ou "Salvar o planeta é sexy", a ONG já conseguiu arrecadar mais de 250 mil euros que serviram para financiar projectos ambientais no Brasil, Perú, Equador, Costa Rica e Eslováquia.


Apesar de haver lucros, nem sempre foi fácil para o casal levar a FFF a bom porto, dado que se depararam com organizações que recusaram a sua ajuda pela sua forma pornográfica de angariar dinheiro. 

Várias das suas iniciativas foram negadas devido ao conteúdo erótico e sexual. "A maioria das vezes essas organizações pensam na sua imagem pública e temem o que dirão (publicamente)", afirmam.


O casal tem lidado com polémicas desde o início, quando decidiu fazer sexo explícito perante milhares de pessoas que assistiram ao vivo ao concerto da banda The Cumshots("As Ejaculações") durante o festival de música The Quart, na Noruega. Acabaram detidos e pagaram 1200 euros de multa antes de se mudarem para Berlim. No tribunal, Tommy chegou a mostrar a pila em público e dizer que ele e Leona gostariam de fazer sexo (também) ali no tribunal, porque é um "lugar bonito", mas que assim acabariam por ir presos.

A 2 de Junho de 2011, dois membros da organização simularam sexo na "catedral" luterana (protestante) de Oslo durante uma "cerimónia" e foram condenados a 9000 e 7500 coroas norueguesas (a moeda da Noruega é mais forte que o euro) por comportamento indecente e indignar a decência pública (seksuelt krenkende og uanstendig adferd). Para além da palhaçada que foi a actuação dos membros da FFF, também há a realçar a existência de "pastoras" ou "bispas" que presidiam à "cerimónia" luterana naquela ocasião, como podemos ver na foto de baixo...

O êxito da FFF levou à criação de dois filmes que contam a história do casal fundador do grupo e do projecto. Neles, o casal é retratado como hippies (são os modernos hippies) que defendem o amor e o sexo livre, consomem drogas, são vegetarianos e espalham a sua causa pelo mundo (esquerdistas, portanto...). E será também feito um documentário que conta os três primeiros anos da ONG e mostra a realidade por trás do projecto. "Documentamos relações sexuais reais e não dizemos às pessoas como se têm de comportar ou o que têm de fazer. Gravamos por prazer e para salvar a Natureza e não temos nenhum benefício económico. Como os activistas eróticos não cobram, a energia que se vê entre eles é muito diferente da que há na pornografia comercial", explicam (que conversa é essa da energia? Estamos a falar de electricidade? Ah, não, estamos a falar de paganices...).

Defender causas nobres por meio dessa tropa eco-caritativa que pratica orgias festivas pagãs? Não, obrigado. A preservação ambiental é colocada hoje em dia muitas vezes como pretexto para a prática de superstições e falsas doutrinas como o panteísmo (paganismo ecológico), promovido precisamente pela ecologia à moda da New Age (Nova Era). Com certeza que esses activistas sexuais da FFF estão chafurdados na mais imunda paganice em forma da New Age que ilumina a sua triste existência, envolvendo um fiat lux cósmico que lhes traz um sem fim de ying yang, ioga, prana, sutra, maia, karma, etc., e que lhes faz irem para a cama (ou melhor, para a relva, árvores, rio... tudo em nome da "mãe Natureza") com mais um, qualquer um ou todos. Om ah hum vajra guru padma siddhi hum...

Os pais que fazem um "business plan" para os filhos

por A-24, em 03.05.14
Henrique Raposo 

No estado de Nova Iorque, uma creche cancelou uma peça de teatro dos alunos invocando o seguinte argumento: nós estamos aqui para preparar as crianças para a sua carreira e não para brincadeirinhas teatrais. Numa carta assinada pelo director e quatro educadoras, a Harley Avenue Primary School (Elwood, NY) informou que o espectáculo marcado para 14 e 15 de Maio foi cancelado porque os alunos têm de continuar a trabalhar para que fiquem prontos para a "universidade e carreira". Repare-se que não estamos a falar de jovens de 16 anos, mas de crianças. A inocência está pela hora da morte.
Esta brutalidade executiva é chocante, mas obedece a uma mentalidade vigente em muitos papás de lá e de cá. Já repararam que as crianças já não podem ser crianças? Já repararam que, além da escola, elas têm o dia preenchido com actividades destinadas à construção do seu futuro profissional? É como se estivessem a cumprir um business plan cuidadosamente preparado por papás que parecem partir do pressuposto que as criancinhas são tabulas rasas, sem centelha própria, tabulas lisinhas à espera dos inputs centrados nas skills. Além das aulas normais, o pequeno-que-tem-de-ser-médico-custe-o-que-custar tem de passar por aulas suplementares de matemática, tem de cursar três institutos de três línguas diferentes, mandarim incluído, porque o mandarim vai ter muita saída, e ainda tem de vergar a mola em aulas de música e/ou desporto. Porquê a música? Porque gosta? Não, porque a música disciplina o cérebro, logo é útil no seu caminho até à medicina. Porquê a natação? Porque gosta de estar na água? Não, porque é uma actividade que disciplina, logo é bom para a sua futura carreira de Michael Phelps do estetoscópio. 
Sim, muitos pais não estão no business de criar filhos, o seu business é construir pequenos robôs, seres formatados desde a infância para um destino profissional. Aquela creche americana é só um eco desta nova estirpe de pais. O que fazer com crianças de quatro anos? Talvez um bootcamp de development de skills de networking necessária à entrepreneurship. Aliás, é um escândalo que uma criança de quatro anos não saiba já debater em inglês, não é verdade? Um escândalo só comparável ao facto de uma criança de seis anos querer brincar em vez de estar a preparar-se para a "faculdade e carreira". A idade da inocência está a acabar antes de começar. 

A estupidificação da Europa

por A-24, em 30.03.14
Via Perspectivas

Na Bélgica, quem não é, hoje, favor da eutanásia livre e "à vontade do freguês", é considerado retrógrado, da direita, e/ou conservador — epítetos que são considerados sinónimos. Por este andar e por absurdo que seja, se se defender na Europa, um dia destes, a existência de campos de exterminação em massa para velhos e deficientes, quem for contra eles é democraticamente reaccionário, retrógrado e conservador. A História repete-se.

À medida que a esquerda radicaliza, o centro vai virando à esquerda que há vinte anos não era tão radical como é hoje. Na Europa, quem for defensor da vida humana intra-uterina é hoje considerado um troglodita pelas elites políticas (nacionais e internacionais) do leviatão europeu (leia-se, União Europeia), e a tal ponto que o "Papa ambíguo" toma posições relutantes e ambivalentes acerca do aborto.

"Troglodita" é hoje o superlativo absoluto simples de "conservador": é uma criatura que ainda habita na caverna de Platão — porque o europeu moderno, democrático, progressista e de vistas largas há muito tempo que viu a luz.
Até em Portugal, o "cota" socialista Manuel Alegre referiu-se a quem não concorda com o "casamento" gay e com a adopção de crianças por pares de invertidos como sendo um "conservador" no sentido de troglodita.
Depois, esta gente estranha que surjam fenómenos políticos como o da Front Nationale de Marine Le Pen.
É que o radicalismo de esquerda foi já tão longe na Europa que quem defenda hoje o aborto apenas e só até às 10 semanas de gravidez é considerado um "cota" moderado, um indivíduo do "centro político". À medida que a esquerda radicaliza, o centro vai virando à esquerda que há vinte anos não era tão radical como é hoje. Hoje, um indivíduo que se diga "do centro" político aproxima-se das posições políticas (na cultura) do Bloco de Esquerda do tempo da sua fundação.
Depois, esta gente vem dizer que a Front Nationale de Marine Le Pen é de "extrema-direita". Pudera! As pessoas não se dão conta de que o epíteto de "extrema-direita" surge em função do actual fenómeno de radicalização extrema à esquerda que aconteceu progressivamente na Europa nos últimos 15 anos.
Um dia destes, e por este "andar hegeliano", um indivíduo que defenda a vida humana intra-uterina será metido na prisão por ser de "extrema-direita". Em alguns países da Europa, pelo simples facto de se defender publicamente o casamento natural (entre um homem e uma mulher), já se pode ser levado a tribunal e condenado por "crime de ódio".
Em suma, a Front Nationale de Marine Le Pen é o que a elite política desta Europa merece. Não merecem outra coisa. Para radical, radical e meio.

El sacerdote Jesús Calvo acusa a Caritas de ayudar a los que “intentarán pisarnos el cuello el día que puedan”

por A-24, em 15.01.14

Alerta Digital


CK.- “En mis parroquias hace años que no hago colectas de Caritas porque se ha convertido en una ONG. Dan a todo el mundo simplemente por ser humanos, aunque no aporten nada y aunque nos intenten pisar el cuello el día que puedan”. Así se pronunció el párroco de León, Jesús Calvo, en su entrevista del pasado jueves en el programa ‘La Ratonera’ al ser preguntado sobre el hecho de que muchos de los subsaharianos autores de los gravísmos incicentes del pasado fin de semana en un pueblo de la provincia de Jaén estuvieran siendo alimentados y asesorados legalmente por Caritas y otras organizaciones católicas.


Añadió sobre esta cuestión: “Nosotros sabemos lo que la caridad. Ellos no la tienen. ¿Por qué no montan ellos su propia Caritas?”, se preguntó el párroco leonés.
Fiel a su compromiso ético con la tradición católica, lo que le lleva a mostrarse extremadamente crítico con quienes se alejan de ella, trátese de la curia española o del mismísimo Papa, Jesús Calvo desgranó, con su contundencia conocida, algunos asuntos de la actualidad relacionados con la Iglesia y la situación política.

“Populista para la gente inculta”

Durante su intervención en el espacio televisivo dirigido y conducido por Armando Robles, el cura castellano-leonés calificó al Papa Francisco como un “populista para la gente inculta” y acusó a la jerarquía católica de desviarse de su compromiso con la verdad revelada por Jesucristo. “Nunca dicen que quien no está conmigo está contra mí o que no se puede estar sirviendo a dos señores”, señaló.
Por otra parte, el Padre Calvo alertó acerca de “la descristianización que está sufriendo Cataluña” y de la “pérdida de credibilidad y de devotos” de la Iglesia catalana. “No sé por qué ha habido tanto fanatismo por parte del clero catalán al hacerse eco de lo que defienden los independentistas. ¿Qué vocación tienen y para qué están? Nunca están para predicar a Dios y la vida sobrenatural, dedicada a la santificación de las almas y a darnos el sentido pleno de la vida. Lo otro no es incumbencia nuestra y hacemos el ridículo”, declaró.
También dijo que la “decadencia moral” que padece la sociedad española “es la causa de todas las demás crisis”. “Ante esta decadencia moral nos estamos quedando solo con el antropocenmtirmso, que es el peligro y el problema que nos ha traído el Concilio Vaticano II y que considera al hombre como el centro de todo. Antes fue el teocentrismo, que situaba a Dios en el centro de todo. Luego, cuando se descubrió que la tierra era redonda, vino el geocentrismo, que nos consideraba el ombligo del universo y ahora hemos acabado en el antropocentrismo, de tal modo que si antes Dios se hizo hombre, ahora el hombre pretende hacerse Dios”.
Al ser preguntado sobre los curas de origen sudamericano que están llegando a España fruto de la falta de vocaciones autóctonas, el Padre Calvo lamentó que el Concilio Vatiocano II pusiera fin al rigor de “de la teología dogmática”. “La formación que reciben los curas ya no es la misma. El reglamento de los seminarios tampoco es el mismo. Pío XII, antes de ser Papa, defendió la creación de seminarios para la formasción de los jóvenes que viniesen de fuera. Se rieron de él y nuestro tiempo le ha dado la razón”.

Zerolo y la pena capital

Especialmente controvertidas fueron las palabras del Padre Calvo sobre el cáncer que padece el dirigente socialista Pedro Zerolo y que están siendo reproducidas por numerosos medios informativos españoles en las últimas horas: “Una cosa es lo personal y otra condenar el pecado. En la misma teología se sabe que el pecado tiene su sanción, su castigo. No me extrañaría nada que la enfermedad de Zerolo fuese también un efecto de la Divina Providencia, que intenta ejemplarizar con los que se ríen de la virtud”, manifestó.
Por último, el sacerdote leonés aseguró que “hay mucha basura social” y defendió la vigencia de la pena capital por ser, dijo, “doctrina católica”. Y apostilló: “Habría que eliminar a mucha gentuza que está haciendo la vida imposible a los inocentes”.

Religiões seculares

por A-24, em 13.09.13
in A Corte na Aldeia

Na Europa, no mundo ocidental em geral, o retrocesso do cristianismo foi acompanhado pela efusão das religiões seculares. Com o fim da principal na sua versão ortodoxa, o marxismo, os substitutos fizeram sentir a sua presença de forma mais visível. O marxismo cultural tratou de espalhar bem alta a sua mensagem e o relativismo fez a sua parte. 
Com um catolicismo envergonhado era necessário encontrar substitutos que fizessem jus à asserção de Chesterton, e aqueles que deixaram de crer em Deus passaram a crer em qualquer coisa. A religião dos direitos dos animais, do feminismo, do género, acompanhada de outras de cariz mais esotérico como a new age fez a sua entrada triunfante e os hipermercados encheram-se de produtos para animais, esses mesmos que durante milhares de anos foram alimentados com restos e nunca se queixaram. Ao seu lado proliferaram as feirinhas esotéricas, os textos sobre reiki nos jornais e as ofertas de medicinas alternativas nas ruas das nossas cidades. Ofereceu-se o antigo com roupagens novas, mas como os clientes actuais nada sabem sobre as heresias primitivas o produto continuou a vender-se. 
O fenómeno atingiu todos os segmentos da sociedade, mesmo quando considerada a nível ideológico. E se, para a esquerda, é natural a obsessão com a destruição do catolicismo e sua substituição por qualquer religião secular, para a direita e mesmo para a área nacionalista só pode estranhar assimilação do fenómeno quem não se tiver apercebido do quão pouco de catolicismo nela resta. Por isso, acompanhando a erosão daquele e a vergonha manifestada por alguns em se assumirem como testemunhas de Cristo, os fanáticos da religião dos direitos dos animais (seja isso o que for) ocuparam o seu espaço, ao lado dos neo-pagãos com a sua mensagem plena de infantilidade mas que serve perfeitamente a quem não conhece mais nenhuma. Assim, deste modo, o bom e velho relativismo vai ganhando a batalha: não há verdades e todas as opiniões são legítimas. O ser humano faliu, na sua vertente tradicional (o que é velho é para abater e a tradição é perniciosa) e os animais são os nossos melhores amigos face á descrença na humanidade, marcada por um mal que já não é teológico porque a ignorância e a preguiça fazem valer os seus direitos. O paganismo, entretanto, propõe o regresso à natureza e a veneração dos ancestrais como uma coisa absolutamente nova, como se na tradição europeia e católica tal fosse completamente desconhecido. No meio de tudo agradecem os fabricantes de rações para animais e de bugigangas diversas, satisfeitos pelas novas oportunidades que se oferecem. O mercado, evidentemente, não pode parar.