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A-24

Uma opinião sobre a Igreja e o Universalismo

por A-24, em 09.12.14
Via Gladio

Fontes
Novopress
Stanzavaticane


Nos últimos dias de Novembro, certos bairros populares de Roma, nomeadamente Tor Sapienza, foram abalados por manifestações contra os centros de acolhimento de imigrantes clandestinos e as consequências que tal presença imigrante tem tido para os autóctones... 
A propósito disso, a TGcom24 (uma das cadeias do grupo Mediaset) entrevistou Dom Francesco Montenegro, arcebispo de Agrigento, presidente da comissão da Conferência Episcopal italiana para as migrações e da fundação «Migrantes» para acolhimento de imigrantes.

Quando o jornalista lhe pergunta se é justo protestar contra a presença dos imigrantes, o vigário do Judeu Morto responde:
"Protestos em Tor Sapienza? Espero que não seja algo que esconde alguns problemas políticos. (...) cada ocasião é aproveitada para se colocar uma casca de banana para que o presidente da câmara caia. (...)
O jornalista comenta: «até mesmo a Liga Norte foi às ruas de Roma juntamente com os moradores para protestar contra os imigrantes...»
O arcebispo responde: 
«É confortável, é um trunfo para alguns políticos. Por exemplo, é importante para eles usar a história da imigração. Mas esta é uma batalha entre os pobres. Porque porque é que a Liga Norte, no protesto, não pediu também aos jogadores negros para se irem embora? Alguns adeptos queixam-se mas muitos batem palmas se os jogadores jogarem bem. E porque não dizer para se irem todos embora? Com esta lógica devemos mandar embora, por exemplo, todos que cuidadores que ajudam a manter as nossas crianças. (...)»
E quando depois o jornalista faz notar que alguns dos imigrantes em Tor Sapienza seriam autores de roubos e danos, o arauto da fé cristã diz assim:
«Pense-se que estes refugiados têm de estar nos centros de acolhimento em toda a Itália durante meses, alguns até mesmo anos, antes de receberem uma resposta. Se eu por exemplo fosse um imigrante de vinte ou trinta anos, que devesse ficar o dia todo sem fazer nada esperando por uma resposta sobre o meu futuro, depois de alguns dias eu também me revoltaria! (...)»

O drama, a tragédia, o horror, ficarem o dia todo sem fazerem corno, a serem sustentados por um Estado europeu, sem saberem o que vai acontecer amanhã...
Curioso, os nativos das classes populares europeias também não sabem o que lhes vai acontecer amanhã, desconhecem o seu futuro, só não estão é a ser sustentados sem fazer nada, com a agravante de que estão na sua própria terra... será que estes também se podem revoltar, segundo o arcebispo?...

Continuando...

Depois de justificar subtilmente que o cartão social seja dado a imigrantes ilegais, o que, note-se, constitui uma violação da própria lógica da lei que os faz «ilegais», é-lhe perguntado o que pensa do risco de que entre os imigrantes chegam do norte de África haja militantes do califado islâmico da Síria e do Iraque. F. Montenegro responde:
«Isso é possível, o mundo é sempre uma mistura de bem e mal. É preciso ser capaz de fazer o bom controlo e de filtrar. Quando os nossos imigrantes italianos partiram para a América ou outros países, nós exportámos a máfia. É um risco, mesmo assim. Nós não podemos viver como se estivéssemos numa bolha, como diz o papa Francisco. Talvez devêssemos ser menos colonizadores e tentar investir naquelas terras pensando no bem daquelas pessoas e não apenas nos nossos interesses. Porque se hoje há migração, o mal não é migrar, a migração é apenas um sintoma, o maior mal é a injustiça. Os migrantes denunciam a injustiça que existe. Não podemos pensar que tudo será sempre resolvido da maneira mais agradável.»


A resposta de uma das maiores autoridades do Cristianismo em Itália é pois assim:
- relativismo criminoso, comparando crime de rua, quotidiano, com risco de massacre de milhares de pessoas;
- chantagem moral criminosa, insinuando que por ter havido meliantes italianos noutros países, os Italianos agora são moralmente obrigados a deixar entrar em sua casa terroristas de um credo inimigo que ameaçam assassinar europeus em massa - isto é uma nova versão, particularmente mais violenta e despudorada, da «velha» chantagem moral que quer obrigar os Europeus a aceitar os imigrantes «porque os Europeus também emigraram», como se um indivíduo fosse obrigado a aceitar que o vizinho lhe entre em casa só porque o irmão desse indivíduo saiu dessa casa e foi viver para casa doutrem, como se, isto é de mais, como se a pessoa pudesse obrigar um familiar a ficar na mesma casa em que mora... se um irmão meu mora comigo e quiser ir-se embora, então eu fico obrigado a deixar que outro tipo qualquer venha morar para minha casa, como se eu fosse responsável por ter dado ao meu irmão a liberdade de sair daqui... é tão primariamente desonesto como isto, o discurso dos imigracionistas, mas enfim, não têm outro, e repetem-no à exaustão...
- culpabilização dos Europeus, baseada na velha acusação de que os Europeus são colonizadores, como se o melhor que os Povos do terceiro mundo têm, a sua própria sobrevivência alimentar, não estivesse a ser fornecida pelos Europeus.

E é isto o discurso de um dos principais representantes da religião que a patrioteiragem beata quer que seja um dos fundamentos da Europa, porque coisa e tal os valentes cruzados bateram nos muçulmanos em casa do caralho mais velho e assim...

Com uma Igreja «nacional» assim, quem é que precisa da Esquerda anti-racista?...

Isto é, de resto, a mais pura coerência cristã - porque o Cristianismo é realmente uma militância pelo Universalismo e por isso mesmo é visceralmente inimigo do Nacionalismo e perigosamente contrário à defesa da Nação e da Civilização, como a seguir se lê - quando lhe falam das operações europeias «Mare Nostrum» e «Triton», para controlar a imigração por mar, diz ele o seguinte:
"É preciso ver como se define a Triton. O risco é que sse quer fazer um muro para nos defendermos. Mas que futuro há se nós nos protegermos e não nos sentarmos à mesa com todos? Não acho que vamos salvar a humanidade levantando paredes! Agora a humanidade está tomando uma velocidade diferente. Infelizmente, no coração da Europa é o financiamento que interessa, não o homem. (...)»

Mais uma vez, o primado do universalismo moralmente tido como obrigatório - o primado deste ideal cristão sobre a segurança dos Europeus. E claro que na eventualidade de se darem grandes atentados bombistas muçulmanos em solo europeu, ou de se registarem sérios confrontos armados na Europa entre islamistas e autóctones, a Igreja estará obviamente na linha da frente a dar muito conforto moral e auxílio de primeiros socorros e apoio alimentar, sendo por isso gabada pela beatagem do costume...

E diz mais, o grandessíssimo padre:
«Precisamos de uma política que fomenta o acolhimento, que torne possível viajar, não crie medo, que permita que todos vivam, porque a Constituição diz que todo o homem que esteja sem pátria tem o direito de ser aceite. É a Constituição que o diz. »
Onde é que eu já ouvi isto, «é a Constituição que diz!», isto é realmente a velha converseta da cambada antirra que diz que «é a Constituição que diz!» que, por exemplo, os partidos racistas não podem existir porque não... porque os donos da antirraria dizem que não e escreveram-no. É um bocado como dizer que a prova de que Jeová existe é que a Bíblia diz que sim, que existe... neste caso, de F. Montenegro, é simplesmente um sequaz de um universalismo a legitimar o que diz um texto escrito por outros universalistas, para o caso vai dar ao mesmo.
Ainda bem que este credo está a perder terreno em toda a Europa... imagine-se a chatice que era as igrejas de todo o Ocidente estarem pejadas de Europeus a engolirem semanalmente veneno deste...

Obama e Ferguson

por A-24, em 05.12.14
A morte de Ferguson, em breve uma cidade fantasma, é uma tragédia por ser obra do que há de pior na política hoje, o que chamo de Guerra contra a Verdade. George Orwell já havia previsto em “1984″ um regime totalitário em que um Ministério da Verdade seria responsável pela cultura, educação, imprensa e especialmente por reescrever a história conforme o interesse do estado. O que está acontecendo hoje em Ferguson e em várias cidades dos EUA é a materialização das piores previsões de George Orwell. 
Os sanguessugas da esquerda americana, poucas horas após a morte de Brown, roteirizaram uma farsa em que um “gigante gentil” de 18 anos foi abordado por um policial frio, desumano e racista. Mesmo desarmado, indefeso, com os braços levantados e gritando “não atire! não atire!”, o “gigante gentil” foi morto. Fotos “fofinhas” de Michael Brown criança, a mesma técnica usada no caso Trayvon Martin, inundaram o noticiário. A história, falsa como uma nota de três dólares, incendiou o país.
Você não precisa de dois minutos para entender o caso. Michael Brown, um gigante de quase 2 metros de altura e 140 kg, viciado em drogas, entra numa loja de conveniência para cometer um assalto e é filmado pelas câmeras de segurança. Ele sai da loja com o produto do roubo e a polícia é acionada. O policial Darren Wilson para o carro ao lado de Brown para fazer a abordagem, Brown impede que Wilson saia do carro. Brown se projeta para dentro do carro pela janela desferindo vários socos no policial. Brown tenta pegar a arma de Wilson que dispara, atingindo sua mão. Brown corre e Wilson sai atrás dele, Brown se vira e parte para cima de Wilson que dispara matando Brown. Não há qualquer dúvida: o policial matou um assaltante violento em legítima defesa.

O caso Brown, assim como foi o caso Trayvon Martin em 2012, é mais um legado tóxico e destrutivo do pior presidente da história americana, de quem foi eleito prometendo uma democracia pós-racial mas que, na prática, só jogou lenha na fogueira das tensões raciais do país.Darren Wilson matou Michael Brown em legítima defesa. Barack Obama matou Ferguson a sangue frio.

Palestina: Um erro que nada faz pela paz

por A-24, em 04.12.14
João Marques de Almeida

A ideia de que os palestinianos querem “dois Estados a viver lado a lado” constitui a maior ilusão de muitos europeus – e aparentemente de muitos dos deputados portugueses.
Parece que o governo vai reconhecer a Palestina como “Estado” para, diz um deputado do PSD aqui nas páginas do Observador, “fazer alguma coisa pela paz”. O governo segue aliás o exemplo de outros países europeus, como a Suécia, a França e o Reino Unido. É um erro que nada faz pela paz. Este voluntarismo diplomático é de resto extraordinário. Os países europeus não conseguem manter a paz na Ucrânia, não conseguem manter a paz na Líbia, não conseguem manter a paz na Síria, não conseguem manter a paz no Iraque, nunca conseguiram manter a paz entre Israel e os seus vizinhos, e agora acham que o reconhecimento da Palestina como “Estado” vai ajudar a “paz” na região. Esta gente vive em que mundo?
A recusa dos palestinianos, e de quase todos os outros países árabes – com a excepcão do Egipto, da Jordânia e de Marrocos – em reconhecerem o Estado de Israel constitui a principal causa do conflito na região. Mais: a recusa em reconhecer Israel explica por que razão a maioria dos líderes palestinianos não querem criar um Estado palestiniano ao lado do Estado judaico. Os palestinianos só querem criar o seu Estado quando acabarem com Israel.
Prestem atenção à educação “oficial” nas escolas palestinianas, onde as crianças são ensinadas a odiar os judeus e a recusar a existência de Israel. Ouçam os sermões nas mesquitas, leiam a imprensa palestiniana e vejam a televisão palestiniana. O ódio aos judeus – e não só aos israelitas – é o tema dominante. E estudem a história do Médio Oriente desde 1945. Os árabes e os palestinianos tiveram várias oportunidades para criar o Estado da Palestina. Nunca o fizeram porque isso significaria reconhecer Israel.
A ideia de que os palestinianos querem “dois Estados a viver lado a lado” constitui a maior ilusão de muitos europeus – e aparentemente de muitos dos deputados portugueses. Não querem e nunca reconhecerão o Estado de Israel. E por essa razão, também não querem um Estado palestiniano enquanto não destruírem Israel. Se os europeus quisessem mesmo fazer “alguma coisa pela paz” fariam tudo o que pudessem para forçar os palestinianos a reconhecer Israel. E com todo o dinheiro que enviam para a Palestina têm algum poder para o fazer. 
Não é a paz que leva os europeus a reconhecerem a Palestina como “Estado”. São questões de política interna. Um dia ouvi um líder socialista europeu – não é português – dizer o seguinte: “como a participação na zona Euro não nos permite ter políticas socialistas, temos que defender causas sociais e externas (foi aqui que deu a Palestina como um exemplo) para acalmar as nossas esquerdas”. E muitos governos de direita, como aparentemente o nosso, desgastados com as acusações de “neoliberalismo” precisam de uns votos parlamentares que mostrem que são, apesar de tudo, “moderados”. Quando a direita quer agradar à esquerda, normalmente faz asneiras.
A decisão de reconhecer a Palestina como um “Estado” não só é completamente inútil, como constitui um atentado aos valores fundamentais de uma sociedade democrática. Os europeus combatem os radicais islâmicos no Síria e no Iraque, reforçam a segurança nos seus países para evitar ataques terroristas a civis indefesos e inocentes, e reconhecem um “governo” que comete esses ataques. Além de praticar o terrorismo, o Hamas tem outra particularidade: assassina cruelmente homossexuais e mulheres que têm o “azar” de se apaixonar pelo homem errado – este tem a “sorte” de ser perdoado. O reconhecimento da Palestina como “Estado” constitui ainda um sinal de fraqueza por parte dos europeus, que será recebido com prazer e desprezo por todos os grupos radicais islâmicos, da Argélia à Indonésia.
O nosso Parlamento vai votar o reconhecimento de um “Estado”, parcialmente governado por um grupo terrorista, que não reconhece valores essenciais como os direitos dos homossexuais ou a igualdade entre homens e mulheres. Uma iniciativa que nada fará pela paz e que será visto pelos grupos terroristas como um voto contra uma democracia, Israel. Mas os nossos deputados ficarão bem com a sua consciência e felizes com o seu exemplo de “unidade moderada” em nome da “paz”.

Os saudosos do Muro de Berlim

por A-24, em 29.11.14
André Azevedo Alves

25 anos depois da queda do Muro de Berlim e da libertação da Europa de Leste do totalitarismo comunista, o marxismo puro e duro subsiste e prospera no sistema educacional e universitário.
Por ocasião da comemoração dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, que marcou o início do fim do totalitarismo comunista que oprimia boa parte da Europa, no jornal Avante!, do PCP, foi publicado umeditorial que merece ser lido e relido com atenção. Aí, as celebrações relativas à queda do Muro de Berlim são descritas nos seguintes termos:
“Mais do que a «queda do muro de Berlim» o que as forças da reacção e da social-democracia celebram é o fim da República Democrática Alemã (RDA), é a anexação (a que chamam de «unificação») da RDA pela República Federal Alemã (RFA) com a formação de uma «grande Alemanha» imperialista, é a derrota do socialismo no primeiro Estado alemão antifascista e demais países do Leste da Europa e, posteriormente, a derrota do socialismo na URSS.”
Coerentemente, na linha comunista de defesa do bloco soviético, a República Democrática Alemã (RDA) e as suas realizações são elogiadas de forma entusiástica e inequívoca, ao mesmo tempo que se lamenta o triunfo do “imperialismo”:
“Hostilizada e caluniada pela reacção internacional, a RDA, pelas suas notáveis realizações nos planos económico, social e cultural e pela sua política antifascista e de paz, impôs-se e fez-se respeitar no concerto das nações como Estado independente e soberano e tornando-se depois de anos de duro combate membro de pleno direito da ONU (1973) em simultâneo com a RFA. Mas o imperialismo nunca desistiu das suas tentativas de liquidar a RDA socialista acabando em 1989 por alcançar a vitória, conseguindo que manifestações, nomeadamente em Leipzig, que na sua essência reclamavam o aperfeiçoamento do socialismo e não a sua destruição, ganhassem a dinâmica contra-revolucionária que conduziu à precipitação dos acontecimentos e à anexação forçada da RDA pelo governo de Helmut Kohl.”
Curiosamente (ou talvez não), este notável editorial do jornal do PCP mereceu muito pouco destaque na comunicação social portuguesa. Qual seria a reacção nessas mesmas redacções se o órgão oficial de um qualquer partido português com representação parlamentar achasse por bem lamentar o colapso do hediondo regime da Alemanha Nazi no final da Segunda Guerra Mundial e louvar as “notáveis realizações nos planos económico, social e cultural” do regime Nacional-Socialista de Hitler? Face à enormidade de um tal disparate, não é difícil prever que as (perfeitamente justificadas) ondas de choque e indignação seriam imediatas e avassaladoras, o que só por si nos diz bastante sobre o padrão geral do jornalismo político em Portugal.
Conforme muito bem salientou João Carlos Espada, o editorial do jornal do PCP “pode ser útil para recordar que as ditaduras comunistas de Leste se reclamavam também elas da democracia, a chamada democracia popular” e que durante o PREC “os comunistas procuraram impedir a consolidação de uma democracia de tipo ocidental — e que se opuseram a ela em nome de uma democracia socialista, ou popular”.
Mas além dessas – pertinentes – observações, creio que a ausência de uma vaga de indignação e condenação generalizada evidencia um problema mais grave no país, cujas raízes são mais profundas do que a forte influência da extrema-esquerda nas redacções dos orgãos de comunicação social portugueses. Esse problema é bem resumido por Ramiro Marques quando alerta: “Aqueles que vaticinaram que a queda do Muro de Berlim marcou o fim da ideologia comunista ignoraram os escritos de António Gramsci e falaram cedo de mais.”
De facto, não obstante a queda do Muro de Berlim, as escolas e – ainda mais – as Universidades continuam em Portugal a ser, não raras vezes, bastiões da extrema-esquerda. Creio aliás que não é possível compreender o sucesso da “perversa aliança entre governantes e grupos de interesse que, como no “neomercantilismo” de hoje, se revê no centralismo e no excesso de regulamentação”, bem denunciada por José Manuel Moreira, sem acrescentar a sustentação intelectual de que goza. De facto, não faltam no sistema universitário português aspirantes a planeadores soviéticos que conjugam habilmente as velhas crenças revolucionárias com uma pragmática capacidade para actividades rentistas à custa do Orçamento de Estado e dos fundos europeus.
É aliás interessante constatar que, 25 anos depois da queda do Muro de Berlim e da libertação da Europa de Leste do totalitarismo comunista, o marxismo puro e duro subsiste e prospera no sistema educacional e universitário, onde abundam os aspirantes a planeadores, em especial na área das ciências sociais. É certo que não raras vezes se trata de um marxismo mais duro do que puro – já que as graves lacunas teóricas em alguns departamentos de ciências sociais e políticas por esse país fora não dão para mais – mas ainda assim é uma realidade que deveria merecer maior reflexão, dentro e (especialmente) fora das Universidades.

Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa

A saga dos Mehra

por A-24, em 25.09.14
Depois do turismo, o regresso.
Three Frenchmen, including the brother-in-law of a Toulouse-based al Qaeda-inspired gunman who killed seven people in 2012, were arrested on Tuesday at a Paris airport suspected of having joined Islamic militants in Syria, a French official said.
Around 150 militants who fought with rebel groups in Syria and Iraq have returned to France, requiring “massive” resources for surveillance and other security measures to prevent attacks.(…)
The three men including the husband of Souad Merah, whose brother Mohamed killed seven people including three Jewish children in March 2012, were arrested at Orly airport in Paris. (…)

Via Insurgente

Como a Revolução Francesa influenciou o Nacional Socialismo e o Comunismo

por A-24, em 15.09.14
"Bliss was it in that dawn to be alive 
But to be young was very heaven!"William Wordsworth
(A sua perspectiva no início da Revolução Francesa; este espírito de entusiasmo não durou muito tempo)

Por Richard Geib

A Revolução Francesa é claramente um dos eventos centrais da Civilização Ocidental - um período da história cujos personagens e eventos sempre me fascinaram. Em comparação, a muito mais moderada Revolução Americana foi muito menos influente no mundo de então - embora tenha sido mais bem sucedida e menos sangrenta. Posso dizer que a Revolução Americana foi mais bem sucedida porque foi mais moderada e menos assassina que a Revolução Francesa.
Mas ironicamente, a Revolução Francesa foi uma revolução fracassada: A Liberté, Egalité,e a Fraternitérapidamente evoluíram para a imponente figura de Robespierre e para o seu Reinado de Terror à medida que a revolução ficou fora de controle e começou a matar-se a si mesma. Inicialmente, os monarquistas foram decapitados, a seguir os Girondinos moderados, e por essa altura a violência e a suspeita estava totalmente fora de controle à medida que a revolução se devorava a ela mesma. Na minha opinião, depois deles terem começado a decapitar os Girondinos moderados, era uma questão de tempo até todosacabarem na guilhotina.
Vinte e seis anos depois da "Declaração dos Direitos do Homem" ter sido escrita, um Bourbon encontrava-se mais uma vez no trono como Rei de França - isto é que eu tenho em mente quando digo que a Revolução falhou. Começando em 1793, a França já teve nada menos que 11 constituições subsequentes ao mesmo tempo que os Estados Unidos ainda usam a sua primeira constituição. Isto é o que eu qualifico de moderação e estabilidade política. O legado destas revoluções é totalmente distinto em estilo, substância e em legado.

Durante um voraz e irracional trecho de paranóia revolucionária, 1,376 indivíduos foram guilhotinados em apenas 47 dias. As últimas palavras da Girondina moderada Mme. Jeanne Roland de la Platiereantes da morte na guilhotina foram:


Ó liberdade! Quanto que eles fizeram pouco de ti!

Na minha opinião, ela colocou as coisas da forma certa. Ou ainda Camille Desmoulins, a escrever da prisão para a sua esposa:
Eu sonhei com uma república que todo mundo iria adorar. Eu não podia acreditar que os homens eram tão ferozes e tão injustos.
Sempre preferi os moderados Montesqieue Lafayetteno lugar de Robespierre e dos seus radicais colegas. Sem surpresa alguma, eles não se deram assim tão bem na Revolução Francesa, o que é um exemplo perfeito da lei de Gresham da moralidade política: o mal expulsa o bem à medida que todos se tornam corruptos ao mesmo tempo que a vida política se torna não muito diferente da guerra Hobbesiana de todos contra todos num "desejo perpétuo e incansável de poder, que só termina com a morte."


Domestic carnage, now filled the whole year
With feast-days, old men from the chimney-nook,
The maiden from the busom of her love,
The mother from the cradle of her babe,
The warrior from the field - all perished, all 
Friends, enemies, of all parties, ages, ranks,
Head after head, and never heads enough
For those that bade them fall. - William Wordsworth

Wordsworth veio a sofrer a desilusão dos jovens revolucionários de todas as eras que descobrem que, ao derramarem um oceano de sangue, eles mais frequentemente causaram males maiores. Se a Revolução Francesa foi o fim dos privilégios monárquicos e aristocráticos e a emergência dos direitos democráticos comuns, ela foi também o início do moderno governo totalitário e da execução em larga-escala dos "inimigos do Povo" por parte de entidades governamentais impessoais (o "Comité da Segurança Pública" de Robespierre). Este legado atingiu o seu ponto mais elevado com a trágica chegada dos Nazis Alemães e dos Comunistas Soviéticos e Chineses do século 20.

De facto, Rousseau foi chamado de o precursor dos pseudo-democratas modernos tais como Estaline e Hitler e as "democracias do povo". O seu apelo para que, se for necessário, os "soberanos" forcem os homens a serem livres no interesse da "Vontade Geral", soa mais como Licurgo de Esparta e não como o pluralismo de Atenas; o legado de Rousseau é Robespierre bem como os radicais Jacobinos (do Terror que se seguiu) e que o adoraram de modo apaixonado. Durante o século 20, a sua influência fez-se sentir através da acção dos tiranos que iriam fomentar as paixões igualitárias das massas não no interesse da justiça social mas sim do controle social.

Olhemos para Rousseau como o génio literário que foi e apreciar a sua contribuição para a história; olhemos para a sua filosofia política com grande cepticismo.

Será que se pode forçar uma pessoa a ser livre? Será que uma pessoa - ou um pequeno grupo de pessoas - pode claramente discernir o que é a "Vontade Geral" que representa todas as pessoas? Não é isto, na práctica, um apelo à ditadura? Será que podemos ler "O Contrato Social" e encontrar nele algum do espírito de Atenas e da democracia parlamentar? Eu não consigo. Tudo isto parece-me mais ao estilo de Esparta bem como ao estilo do igualitarismo austero da sociedade colectivista e das justificações ideológicas dos regimes de pesadelo do totalitarismo moderno.
Rousseau pressagia a ascenção do movimento Romântico nas artes e causou a sensação entre os aristocratas de França dos Bourbons. Alegadamente Napoleão disse mais tarde:
Se não tivesse existido um Rousseau, a Revolução não teria ocorrido, e sem a Revolução, eu teria sido impossível.
Estaline e Hitler poderiam dizer o mesmo ao reconhecerem a sua dívida pelo conceito de "o Soberano" a Rousseau e à sua identificação mística com as pessoas. Duzentos anos mais tarde nós só temos milhões e milhões de inocentes assassinados em "nome do povo", etc.ad nauseam. Robespierre olhou para Rousseau como um pai espiritual. Se eu pudesse escolher o menor de dois males, eu teria escolhido os diplomatas oportunistas tais como Maurice de Talleyrand de França, Clemens Metternich da Áustria, Czar Alexandre da Rússia, ou o Lord Castlereagh da Inglaterra e não Napoleão e a França Revolucionária, visto que Napoleão foi apenas a semente que iria florescer no século 20 nas pessoas de ditadores dinâmicos tais como Adolf Hitler e José Estaline. 

"Ninguém pode governar sem culpa," alegou São Justo. Isto pode ser verdade, mas a violência política é o pior dos males deste século, repleto de crimes espectaculares, e que eu saiba, Robespierre foi o primeiro intelectual Europeu a avançar com a ideia absurda de que o terror é a melhor e a mais eficaz forma de estabelecer a "justiça".

A Revolução Francesa foi a morte merecida do antigo sistema monárquico Europeu. Infelizmente, em demasiados locais os governos que tomaram o lugar dos regimes antigos foram tão maus ou piores que aqueles que os haviam precedidos (Desde Napoleão, a Lenine até aos fascistas). O caos e a violência que Napoleão ajudou a materializar só nos últimos 50 anos (esperemos nós) é que foi removida do sistema Europeu. Que nós possamos aprender com o passado de modo a que não façamos os mesmos erros. Que o século 20 (e o terror Jacobino) seja um aviso! (...)
O que aprendemos com o estudo da Grande Revolução [Francesa] é que ela foi a fonte de todas as actuais concepções comunistas, anarquistas e socialistas.

When Political Correctness Took Over in Yorkshire

por A-24, em 08.09.14
Perfect storms don't come much more perfect than the Rotherham child-abuse revelations currently rocking the U.K. Everything modern Britain is famous for fretting over—from class to race, pedophiles to official incompetence—is implicated in this sordid story of abuse in and around a northern English town once known for producing steel.

All eyes have been on Rotherham since a report into child sexual abuse there was published on Tuesday. Commissioned by Rotherham Borough Council and wrote by Professor Alexis Jay, the report makes grim reading. It says that from 1997 to 2013, 1,400 children and teenagers were subjected to "appalling abuse" by gangs of older men. Some of the victims, the vast majority girls, were trafficked around Britain to be sexually abused. Some were beaten, some raped.
The report says a key reason the abuse went on for so long is because of the "collective failures" of the local authorities, including police. Despite being presented with what Ms. Jay calls stark evidence that abuse was taking place, the Rotherham authorities underplayed the seriousness of the problem. The institutions charged by modern society with protecting the vulnerable from the malevolent through their inaction allowed the abuse to continue.
It took the press, one of the most maligned institutions in Britain, to do the thing that they're so often criticized for doing—digging dirt—for the Rotherham abuse to become a national story. Dogged reporters at the Times of London, owned by the same company as this newspaper, played a central role in exposing child abuse in towns like Rotherham and forcing an investigation.
A street in Rotherham, now the epicenter of a sex-abuse scandal. EPA
Why were officials so unwilling to poke their noses where they most certainly did belong? Because of the race and class of the perpetrators and victims, according to the Jay report. The vast majority of the abusers were of Pakistani and Muslim origin. The vast majority of their victims were white and working class.
Ms. Jay's report finds that fear of appearing racist held back Rotherham's officials from giving the case the attention it so obviously deserved. Many of those interviewed by Ms. Jay talked about their "nervousness about identifying the ethnic origins of perpetrators for fear of being thought racist."
Julie Bindel, a feminist campaigner who has investigated the phenomenon of girls being exploited by groups of Pakistani Muslim men, says she has long found herself battling the cultural sensitivities of officialdom. In 2008, when she wrote about the disappearance of a 14-year-old girl in Blackpool in northwest England who had reportedly been exploited by South Asian gangs, Ms. Bindel was told by police and social services that they were "treading carefully" when it came to naming the suspected perpetrators because they did not want to provoke a "race riot."
"I argued, as an antiracist, that it was important that this issue was not pushed under the carpet, because if it were, then the likes of the [far-right] British National Party would colonize the story for its own ends," Ms. Bindel tells me. "But much of the liberal press were scared to name this particular phenomenon," she says.
So this is more than a story of opportunistic men taking advantage of vulnerable girls from a poor, postindustrial town. It speaks to the elevation of offense-avoidance above everything else, even the basic civilized requirement to protect the vulnerable. This is why the Rotherham story has rattled so many. They feel that the abuse is partly a consequence of the moral cowardice of modern-day politicos more concerned with appearing right-on than doing what is right.
Rotherham exposes the danger of politically correct underreaction to reports of serious crimes. Yet there is a risk that the story will spark a serious overreaction in another regard. The story plays into a rather unhealthy obsession of modern Britain: pedophiles.

The revelations are being crammed into an increasingly popular narrative about perverts preying on kids everywhere. From the Operation Yewtree investigations into high-profile pedophiles at the BBC and other institutions to recent (unfounded) claims that there was a pedophile network in Parliament in the 1980s, many Brits have become convinced that a conspiracy of weirdos threatens the nation and its children.

Ellie Lee, Director of the Centre for Parenting Studies at the University of Kent, calls for caution. "What happened in Rotherham was terrible," she says. "But unbalanced overreaction will make a bad situation worse. The panic about sex abusers in Britain has led to a climate of suspicion and distrust, meaning kids can barely play out unaccompanied anymore and teen lives are more policed than ever. Britain is not teeming with sex offenders and kids are not in general at risk. A clear head is needed."
It might help tamp down overactive imaginations if the public could trust their officials to vigorously pursue sex-crimes cases when they do occur. Whatever the veracity of the underlying claims, the BBC and Parliament uproars have fed off of a sense that the powerful use their influence to protect themselves at the expense of children. Rotherham officials trying to protect their political reputations are part of that pattern, too. Rebuilding public trust in the government must be a matter of urgency if Britons are not to live in a climate of fear.

Mr. O'Neill is editor of the online journal Spiked.

O verdadeiro propósito do ambientalismo

por A-24, em 28.08.14
Por Ben Velderman via Marxismo Cultural

Se por acaso pensas que o propósito final do movimento ambientalista é o de parar com as "mudanças climáticas causadas pelo ser humano", levando a que as pessoas conduzam carros eléctricos taxando as empresas devido às suas emissões de carbono, então tens que rever o que pensas. Um documentário recente revela que os planos dos "tree-huggers" [literalmente,"abraçadores de árvores"] é o de "salvar o planeta" reduzindo de modo drástico a população humana - talvez até 90% da população humana.
“The War on Humans” [A Guerra Contra os Humanos] é um filme de 30 minutos produzido pelo "Discovery Institute", grupo de reflexão sediado em Seattle [EUA] que lida com tópicos tais como a ciência, a cultura e a bioética. No filme, o director John West revela o lado sombrio do ambientalistas extremistas Americanos, que rejeitam a ideia do ser humano ter um lugar especial na natureza, acima dos "animais não-humanos".
Mais propriamente: os extremistas acreditam que o ser humano é a "praga do planeta" e que a única cura possível é um gigantesco despovoamento. Para atingir este plano ambicioso, os radicais desenvolveram uma estratégia a longo plano, tal como o filme "War on Humans" revela.
A Fase Um é composta por propaganda feita com o propósito de levar as pessoas - especialmente as crianças em idade escolar e os universitários - a aceitar a premissa de que os seres humanos não são inerentemente melhores que as outras espécies [ed: daí a importância da teoria da evolução], e de que facto, os humanos podem até ser piores visto às suas acções egoístas são responsáveis por destruir o planeta.
Para atingir esse fim, os ambientalistas têm usado o sistema educacional da nação como forma de convencer a geração seguinte de que a actividade humana é a causa única para as alterações climáticas. Eles têm também comunicado a mensagem de que "os humanos estão a destruir o planeta" através de filmes tais como o recente filme "Noé" (2014). O propósito aparente é o de levar a geração seguinte a pensar duas vezes antes de fazer filhos.
Ao fazer duma vida sem filhos algo "moderno", em voga e ambientalmente "responsável", os ambientalistas radicais acreditam que podem atingir os seus planos de despovoamento mundial através da actividade voluntária. (Isto explica também a obsessão contínua dos progressistas pela expansão do acesso à pílula, particularmente através do assim-chamado Affordable Care Act.)

Dar aos animais o direito de processar

A Fase Dois do plano dos extremistas é onde o filme “The War on Humans”fixa a maior parte da sua atenção, explicando que o esforço para atingir o despovoamento depende dos tribunais Americanos darem aos animais e à natureza direitos constitucionais. Eis como as coisas funcionam: Se os extremistas conseguirem convencer os juízes de que os animais têm os mesmos direitos que os seres humanos - provavelmente fundamentando esta posição no facto deles sentirem dor ou terem algum tipo de auito-consciência - então os animais terão posição legal nos tribunais, e a habilidade de processar (claro que com a ajuda dos seus "amigos" humanos) como forma de ver os seus "direitos" protegidos.
Tais acções legais podem fechar fazendas e todas as actividades relacionadas com animais, e podem impedir o desenvolvimento de terras - para habitação, uso industrial ou produção de energia - com o fundamento de que iria matar animais e arruinar os seus habitats. Mesmo que os ambientalistas não sejam bem sucedidos nas suas acções legais, o custo da litigação pode levar os agricultores e os fabricantes à bancarrota - ou elevar o custo dos seus produtos o que os tornará menos apelativos para os consumidores.
Isto resultará na danificação e na diminuição da economia Americana. Os custos de vida aumentarão de modo brutal, o que tornaria financeiramente impossível a educação duma família grande - ou até mesmo duma família pequena. Dito de outra forma, a miséria económica causada pelas acções legais centradas nos "interesses dos animais" iriam suprimir a reprodução humana, e, desde logo, avançado os propósitos de despovoamento dos ambientalistas radicais.
Isto pode ter a aparência de conspiração forçada, mas, tal como o filme “The War On Humans”ressalva, mais de 100 das melhores faculdades de Direito têm clínicas de advocacia dos direitos dos animais. Isto é um bom indicador de que o movimento que visa conferir uma posição legal aos animais crescerá e tornar-se-á ainda mais poderoso nos anos que se aproximam.

Um desses esforços está actualmente a ser levado a cabo no sistema judicial de New York. O "The Independent" reporta que em Dezembro último Steven Wise, advogado centrado nos "direitos dos animais" e líder do "Nonhuman Rights Project", “solicitou citações de habeas corpus - usados para se obter a liberdade de quem foi ilegalmente detido - em nome de 4 chimpanzés do estado de New York”. Se Wise for bem sucedido, escreve o The Independent, isso "enviará ondas de choque legais por todo o mundo". Wise diz que continuará a dar entrada a este tipo de acções legais até que um juiz confira direitos constitucionais aos animais - e, por extensão, à natureza.

Ensinem bem as vossas crianças

John West, director do filme "The War On Humans", diz à EAGnewsque a melhor maneira dos Americanos resistirem estes esforços destructivos é o de explicar aos filhos o perigo do extremismo ambientalista. "As pessoas com mais de 35 ou 40 anos tendem a assumir que os seres humanos são únicos e dignos de respeito", diz West, acrescentando que isto faz parte do legado dos movimento pelos Direitos Civis.

No entanto, diz West, há u crescente contingente de Americanos abaixo dos 3 anos que está a reverter a ideia da posição única do ser humano - acima de todas as outras formas de vida. Muitos destes jovens não aceitam ouvir as críticas aos ambientalistas radicais porque foram enganados por Hollywood e pelo sistema de ensino, e levados a acreditar que quem quer que se oponha ao movimento "verde" e às suas políticas não se preocupa com a protecção do palneta, e nem quer tratar os animais duma forma humana. West afirma que os pais têm que explicar as filhos que esta é uma falsa escolha:
Os pais têm que ser pro-activos e começar a discutir estas coisas com os filhos. Não assumam que os vossos filhos terão os mesmos pontos de vista e o mesmo senso comum que vocês têm. Os pais acreditam que através da osmose, os seus filhos irão ter a mesma visão que eles. Não, eles não terão.
Os pais têm que separar algum tempo para partilhar as suas crenças com os seus filhos, e serem capazes de responder às suas questões. West diz que isto irá desenvolver habilidades de pensamento crítico nos filhos - que eles irão precisar para navegar através de toda a propaganda ambientalista que irão encontrar na escola secundária e na universidade.
A cena do filme mais apreciada por West mostra humanos a salvar um cão que havia caído através de gelo para dentro de água gelada:
O facto de pessoas terem tencionado salvar um cão diz muito do ser humano. Eles tomaram a decisão consciente de salvar um membro de outra espécie, algo que nenhum outro animal faz. Isto é a marca do ser humano e isso revela o quão únicos nós somos.
O filme “The War on Humans” pode ser visto no YouTube, e o mesmo é baseado no eBook de Wesley Smith com o mesmo nome; o livro pode ser comprado através da Amazon.com.




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Como se não fosse suficientemente mau o facto do ambientalismo radical ser uma ideologia que ataca a própria existência da espécie humana, ficamos a saber entretanto que um dos mais famosos grupos ambientalistas do mundo, a Greenpeace, é financiada pela família Rockefeller, algo confirmado mais tarde pela própria Greenpeace. Ou seja, os ambientalistas afirmam combater o "capitalismo" e as "companhias petrolíferas" ao mesmo tempo que recebem elevadas somas de dinheiro de famílias capitalistas e entidades petrolíferas.
Para além disso, a PETA, organização que alegadamente "defende" os "direitos" dos animais, mata 95% dos animais ao seu "cuidado". Urge perguntar: o que é que eles fazem com os donativos?Resposta:mais ou menos o mesmo que todo o líder esquerdista faz com o dinheiro que os idiotas úteis lhes enviam, isto é, guardam para si, e pouco ou nada fazem em favor da causa que gerou o donativo.

Conclusão:

O ambientalismo, tal como todas as ideologias da Nova Esquerda, nada mais é que uma fachada dos mesmos grupos globalistas que há décadas tentam "unificar" o mundo sob o domínio de algumas poderosas famílias dinásticas e poderosos grupos financeiros
O ambientalismo de maneira nenhuma está envolvido com o bem estar dos animais, da mesma forma que o feminismo não está minimamente relacionado com os interesses genuínos das mulheres, e da mesma forma como o activismo homossexual não reflecte o que a maioria dos homossexuais quer. Todas estas ideologias são fachadas que a Esquerda militante usa para levar a cabo o plano de Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt de subversão cultural (destruição da civilização Ocidental).

GUIA PRÁTICO DO COMPORTAMENTO PSEUDO-REVOLUCIONÁRIO

por A-24, em 19.08.14
Via Oficina Sociológica

1- Defenda com todas as suas forças os direitos de minorias.Diga que compreende o sofrimento e a luta delas como se realmente fosse um deles. Romantize a vida na favela e o sofrimento dos pobres como se de fato achasse isso legal, especialmente se você pertence a classe média e classe alta. Pois vai mostrar o quanto se preocupa com os menos favorecidos, que é politizado e não um menino mimado criado a base de leite de pêra.


2- Bata sem dó na Igreja Católica. Embora falar mal de Igreja seja a coisa mais comum desde os tempos imemoriais, isso por si só será o suficiente para te passarem atestado de inteligência E ,claro, mostrará para seus amigos que você não se deixa se submeter as imposições sociais ( seja lá o que isso signifique) e não é crédulo demais para acreditar em qualquer bobagem.

3- No ônibus, dê lugar ao velhinho mais próximo, depois escreva isso em seu blog ( a propaganda é a alma do negócio)

4- Jamais, nunca, never, forever diga palavras como " negro", "bicha", "viado" e "p*t* e repreenda todo aquele que dizer, pois demonstrará o quanto você é livre de preconceitos. Não ri do próximo. Respeita as diferenças e acredita que para liberdades de expressão há limites. Não importa se você é aquele cara escroto que tem nojo de pobre. Um arrivista social, mesquinho que faz mal juízo das pessoas. Só o fato de usar o português corretamente vai fazer as pessoas lhe respeitarem mais.

5- Diga sempre que não assiste a Globo ( isso seria suicídio intelectual), pois mesmo que você veja o campeonato brasileiro e as lutas do Anderson Silva por ela, isso mostrará o quanto você é um cidadão com senso crítico que entende a capacidade de manipulação dos meios de comunicação. Ah! e sempre compartilhe imagens no Facebook para enfatizar sua posição de "crítico do sistema"

6 -Seja pró-abroto, pró-maconha, pró-eutanásia e pró-qualquer-coisa- que-seja-contra-o-status-quo, isto mostra o quanto você é um árduo defensor das liberdades individuais e respeita a vontade do próximo, além de denotar claramente o quanto você é socialmente consciente, isto segundo a Escala Sakamoto, O Suprasumo da Consciência Social.

7- Mostre o quanto você é culto e instruído nas redes sociais e faça comentário no Facebook sobre as palestras do Programas da TV Cultura, pois embora todo mundo fale que assista, mas a gente sabe que é a audiência da Record que aumentou


8-Compartilhe os links da Eliane Brum mesmo que só tenha conseguido ler até o terceiro paragrafo, pois antes de chegar ao final você já tinha caído de sono.


9- Seja politicamente correto, isto é, mostre seus preconceito de forma que não venha sofrer qualquer repreensão por parte da sociedade. Use e abuse de palavras dificeis para xingar seus amigos, pois eles jamais entenderão e você não correrá o risco de pagar uma indenização milionária porque falou a mais absoluta verdade ao chamar aquela pirigueti de " vaca"


10- Leia e decore os principais trechos da Teoria Marxista. pois é recomendadíssimo que você esteja sempre pronto para cuspir nos outros as máximas esquerdolóides ultrapassados, inócuos e reducionistas de Marx e com isto deixar todo mundo impressionado com suas posições políticas tão progressistas. Também decore paginas, livros e citações de obras e autores clássicos da filosofia, história e literatura, estando sempre pronto para mostrar as pessoas o quanto é você é versado em teorias sociais especialmente se o Outro for de direita. Porque basta ser de Direita para não saber de nada.


11- Fale mal dos ricos, pois é sempre bem visto entre os "criticos do sistema". De preferência use e abuse de jargões e clichês esquerdistas como "contra burguês", " odeio burguês" e assim vai... pois esse povo adora fingir que não liga para dinheiro, quando na verdade jamais trocaria um fim de semana em Maragogi por um churrascão na Laje com pagode e funk da Valesca Popuzuda e aquele que disser o contrário considere-o um reacionário de direita


12 - Diga que odeia o consumismo, embora você acesse Internet pelo seu Macbook de 3,000 dilmas.

No Canadá, defender raparigas de "crimes de honra", é considerado racismo

por A-24, em 02.08.14
In Canada today, helping Muslim girls is “racist.” Edmonton Transit last year caved in to Islamic supremacist demands and took down bus ads sponsored by my organization, the American Freedom Defense Initiative (AFDI), offering help to Muslim girls who were living in fear of honor killing. But we are fighting back. We’ve initiated a court action to defend free speech – which is supposed to be protected by the Canadian Charter of Rights and Freedoms.

Nowadays it seems increasingly in both the U.S. and Canada that free speech is only allowed to those whose positions are popular. But the whole purpose of free speech, the foundation of any free society, is to protect people who tell unpopular but necessary truths. If any group has the power to censor messages it doesn’t like, society is no longer free.


The Canadian media certainly hate our message of hope and freedom. The media in Canada called our ads “dishonorable,” “controversial,” and, above all, “racist.” It’s “dishonorable” and “controversial” and “racist” to save lives? Under the Sharia, yes, it is. And so in Edmonton, Sikh Councillor Amarjeet Sohi, who should know better than to carry water for the Islamic supremacists who oppressed his people for centuries, ordered officials to take down our ads immediately. They complied – even though vicious blood libels against Israel are just fine and have run on transit systems across Canada.
Apparently Muslims complained about our ads. Why? Is this how the Canadian Muslim community responds to the desperate circumstances of Muslim girls living in devout Muslim homes? They deny, obfuscate, and dissemble. The Muslim community protects the idea of honor in Islam, while smearing and libeling as “racists” the truth tellers coming to the aid of these girls.

Honor killing is a grim reality that is largely ignored, and girls are suffering as a result. In Canada in 2007, 16-year-old Aqsa Parvez was strangled to death by her father and brother for refusing to wear hijab. And two years later, Mohammad Shafia murdered his first wife and three daughters in an another honor killing. Our ad depicted “Muslim Girls Honor Killed By Their Families,” with photos of Aqsa and six other honor killing victims. It read: “Is your family threatening you? Is there a fatwa on your head? We can help: go to FightforFreedom.us.” (Source)