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A-24

Prisão preventiva

por A-24, em 11.12.14
Via Blasfémias

Qualquer que seja o motivo que leva a uma prisão preventiva, ele será sempre uma confissão de incompetência do estado. Incompetência em evitar que o suspeito fuja do país, incompetência em evitar que ele prejudique o andamento do inquérito, incompetência em evitar que ele perturbe a ordem social, e, obviamente, nos países que permitem períodos dilatados desse regime, incompetência em acusá-lo, julgá-lo e condená-lo num período de tempo razoável para todos os envolvidos no processo. Deste modo, fora dos crimes de sangue detectados em flagrante delito, ou de cuja autoria subsistam poucas dúvidas, dificilmente qualquer outra prisão preventiva não deixará de ser também uma grave censura para o estado que a comete.

Como o politicamente correcto causou o abuso sexual de mais de 1400 meninas

por A-24, em 11.11.14
Por Roger Scruton

Uma história de abuso sexual  desenfreado - ignorada e encorajada pela polícia - está a emergir d povoação Britânica de Rotherham. Até hoje, a sua dimensão e alcance seriam impensáveis num país civilizado, e os seus detalhes irão causar a que os vossos cabelos fiquem de pé.
Imaginem o seguinte caso: uma rapariga é levada para os cuidados dos serviços sociais da sua área porque os seus pais são tóxico-dependentes e porque ela tem sido negligenciada e tem faltado à escola.
Ela é uma de muitas, visto que isto é normal na Inglaterra actual. E as entidades governamentais locais - Concílios - podem ser ordenados pelos tribunais a ocupar o lugar dos pais perante a criança negligenciada. O Concílio coloca  rapariga numa casa, onde ela é mantida sob supervisão do departamento dos serviços sociais.
A casa é frequentemente visitada por homens jovens que tentam seduzir a jovem rapariga para dentro dos seus carros como forma de lhes dar drogas, álcool, e levá-las a ter sexo com elas. A rapariga, que se encontra solitária e sem ninguém que se preocupe com ela, encontra-se com os homens no exterior, que lhe prometem idas ao cinema e a festas onde estão crianças da sua idade.

Ela cai na armadilha.
Depois de ter sido repetidamente abusada sexualmente por um grupo de cinco homens, é-lhe dito que, se ela disser a alguém o que ocorreu com ela, ela será retirada da casa e espancada. Quando, depois da repetição do episódio, ela ameaça ir à polícia, ela é levada para o campo, regada com gasolina, e ameaçada com fogo até que ela promete não ir para a polícia.
Entretanto, ela tem que aceitar ser abusada semanalmente em troca de drogas e álcool. Rapidamente ela dá por si a ser levada para outras áreas da povoação, e contratada para propósitos sexuais por parte de outros homens. Ela sente-se atormentada e deprimida, e quando chega ao ponto de já não conseguir mais aguentar, ela dirigi-se à polícia. Ela só consegue dizer atabalhoadamente algumas palavras e não consegue acusar alguém em especial. A sua queixa é rejeitada com base de que qualquer contacto sexual que tenha ocorrido foi consensual.
A assistente social a cargo do seu caso ouve a sua queixa, mas diz que ela nada pode fazer até que a rapariga identifica os abusadores. Mas quando a rapariga os identifica, a  assistente social rejeita as suas palavras e diz que ela nada pode fazer. O seu pai, apesar do vício das drogas, tentou manter o contacto com a filha e suspeita que algo está a acontecer. Mas quando ele se dirige à polícia, ele é preso por "obstrução de justiça" e acusado de fazer a polícia  perder o seu tempo.
Durante os dois anos que se seguem, por várias vezes ela tenta acabar com a sua vida, mas eventualmente acaba abandonada e sem-abrigo, sem uma educação formar e sem perspectiva de algum dia vir a ter uma vida normal. 
"É Impossível", dirão vocês, "que tal coisa possa ocorrer na Grã-Bretanha". Na verdade, este é apenas um de 1,400 casos, todos eles materializados durante os últimos 15 anos na povoação South Yorkshirede Rotherham, e todos ele envolvendo raparigas vulneráveis que se encontravam ao cuidado do Concílio ou sem protecção adequada por parte da sua família (e totalmente à mercê de gangues de predadores sexuais).
Quase ninguém foi preso, nenhuma assistente social ou membro da polícia foi repreendido, e até recentemente, o assunto foi ignorado por todos os responsáveis e classificado de "insignificante". No entanto, um aumento do conhecimento público em relação ao caso levou a queixas, despoletando uma série de relatórios oficiais. O mais recente, do Professor Alexis Jay - antigo inspector-chefe de trabalho social na Escócia - e com 153 perturbadoras páginas, revela a verdade pela primeira vez. Um facto torna-se bem óbvio, e ele é que as vítimas eram brancas e os violadores eram Paquistaneses.

Os sociólogos convenceram o governo de que a polícia era racista.

Há quinze anos atrás, quando estes crimes estavam a começar, o Stephen Lawrence Inquiryna conduta da polícia Britânica foi feito pelo Sir William Macpherson - Juiz do Tribunal Supremo. A ocasião imediata havia sido o assassinato  onde a vítima era negra, os assassinos brancos, e o comportamento da polícia de investigação havia sido negligente e provavelmente preconceituoso. O relatório acusou a polícia - não só aqueles envolvidos no caso, mas toda a força policial do país - de "racismo institucionalizado". Esta propaganda sociológica foi, na altura, muito popular entre os sociólogos esquerdistas visto que fazia uma acusação que não poderia ser refutada por alguém que tivesse o azar de ser acusada dela.
Independentemente da forma como alguém se comportasse e da forma como alguém tratava as pessoas de raças distintas (sem levar em conta a sua identidade étnica ou a cor da sua pele), essa pessoa seria acusada de "racismo institucionalizado" pura e simplesmente devido a facto de se pertencer a uma dada instituição, e em nome de quem se falava. Sem surpresa alguma, os sociólogos e as assistentes sociais, maioritariamente dispostos a acreditar que a classe média é incuravelmente racista, agarrou-se à expressão.
Também MacPherson se juntou ao vagão na altura visto que, na altura, era a forma mais fácil e segura de lavar as mãos em público, e dizer que eu, pelo menos, não sou culpado do único crime que é universalmente reconhecido e cujas evidências estão por todo o lado.
A polícia estava mais preocupada com o politicamente correcto do que com o crime.
A consequência disto tem sido que as forças policiais têm-se desdobrado como forma de evitarem a acusação de racismo, ao mesmo tempo que as assistentes sociais  hesitam em intervir em casos onde podem ser acusadas de discriminação contra uma minoria étnica. As coisas ficam ainda piores com o aumento do islão militante, que acrescentou ao antigo crime de racismo um novo crime: a "islamofobia".
Actualmente, nenhuma assistente irá arriscar er acusada dum crime. Em Rotherham, uma assistente social teria que ser maluca, e a polícia ainda mais, para dar início a uma investigação de abuso sexual quando os criminosos são muçulmanos Asiáticos e as vítimas etnicamente Inglesas.  O melhor é varrer tudo isto para debaixo do tapete, encontrar formas de acusar as vítimas ou os seus pais (ou a cultura existente) de "racismo institucionalizado", e focar a atenção em assuntos muitos mais importantes tais como habitação para os recém-imigrantes, ou as infracções de trânsito cometidas pelos racistas da classe média. 
Também os Americanos conhecem este síndrome. O politicamente correcto deriva de convicções sociológicas e das já-gastas teorias que as produziram, mas para as pessoas normais, ela deriva do medo. As pessoas de Rotherham sabem que não é seguro uma rapariga [branca] entrar num táxi com alguém com traços Asiáticos [ed: muçulmanos] eles sabem que, com relativa frequência, os muçulmanos não tratam as raparigas brancas com o mesmo respeito com que tratam as raparigas da sua comunidade. Eles sabem, e já sabem há 15 anos, que existem gangues de predadores que buscam raparigas vulneráveis, e que esses gangues são na sua maioria jovens homens Asiáticos que, na sua maioria, olham para a sociedade Inglesa não como uma comunidade a que pertencem, mas sim como uma campo de caça sexual.
Mas os habitantes de Rotherham não se atrevem a expressar este conhecimento - quer seja em palavras ou em actos. Menos ainda eles se atrevem a fazer isso se o seu emprego é o de uma assistente social ou um oficial da polícia. Se deixarem escapar a sugestão de que muçulmanos Paquistaneses são mais susceptíveis que os homens Ingleses  de levar a cabo crimes sexuais, serão classificados de racistas islamofóbicos, e serão ostracizados no local de trabalho e, de agora em diante, colocados sob monitorização.

Ninguém perderá o emprego
Isto seria menos importante se não houvessem consequências. Infelizmente, o politicamente correcto causa a que as pessoas não só disfarcem as suas crenças, mas se recusem a agir de acordo com elas, acusem os outros que confessam essas crenças, e, de modo geral, agir de acordo com as políticas que têm sido forçadas aos Ingleses por parte duma minoria de activistas.
O propósito dos activistas é perturbar e desmantelar as antigas formas de ordem social. Eles acreditam que a nossa sociedade não só é racista, como demasiado confortável, demasiado desigual, demasiado limitada a uma forma de estar antiquada que é tida pelas pessoas na base da nossa sociedade - a classe operária, os imigrantes, os sem-abrigo, os imigrantes ilegais - como opressiva e exigente. Eles [os activistas] propagam de modo entusiasta doutrinas do politicamente correcto como uma forma de vingança contra a nossa ordem social (da qual eles se sentem alienados). 
As pessoas normais encontram-se tão intimidadas com isto que repetem estas doutrinas, como se elas fossem mantras religiosos com os quais eles esperam ficar protegidos dentro dum território hostil. Consequentemente, as pessoas Britânicas aceitaram sem resistência a enorme transformação com a qual foram afligidos durante os últimos 30 anos - transformação essa levada a cabo maioritariamente por activistas a operar através do Partido Trabalhista. Eles aceitaram políticas de imigração que encheram as nossas cidades com muçulmanos descontentes, muitos dos quais foram agora lutar contra nós na Síria e no Iraque.

Eles aceitaram o crescimento de escolas islâmicas dentro das quais as crianças são ensinadas a ficarem prontas para a jihadcontra a ordem que os rodeia. Eles aceitaram a constante difamação do seu país, das suas instituições e da sua religião herdada, pelo simples motivo de que estas coisas são delas e, portanto, manchadas com lealdades proibidas [ed: Deus, patriotismo e família].
E quando finalmente a verdade é expressa, ninguém perde o seu emprego, ninguém é preso, e a Polícia eleita e o Comissário Comunitário para Rotherham, embora forçado a sair do Partido Trabalhista, recusa-se a apresentar a sua demissão. Depois de algumas semanas, tudo isto estará sob a tapete, e o trabalho de destruição poderá prosseguir como normal.

Entretanto na Coreia do Norte

por A-24, em 19.09.14
Um norte-americano de 24 anos, detido desde Abril na Coreia do Norte, foi condenado este domingo a seis anos de trabalhos forçados.

O jovem Matthew Miller foi acusado de “actos hostis”, depois de ter rasgado o seu visto de turista quando entrou no país, pedindo a seguir asilo político. A informação foi divulgada pela agência oficial de notícias norte-coreana.
Miller é um dos três norte-americanos que se encontram neste momento detidos na Coreia do Norte. Um deles, Jeffrey Fowle, 56 anos, foi preso em Maio depois de ter deixado em exemplar da Bíblia num local público. E o missionário Kenneth Bae, preso em Novembro de 2012, está a cumprir 15 anos de trabalhos forçados, acusado de fazer parte de um plano para derrubar o Governo norte-coreano.
Os três esperam que os Estados Unidos enviem uma alta personalidade à Coreia do Norte, para negociar a sua libertação. Em 2009, o ex-Presidente Bill Clinton deslocou-se ao país, conseguindo libertar dois jornalistas norte-americanos. Em 2010 foi a vez do também ex-Presidente Jimmy Carter, que trouxe de volta aos EUA o missionário Aijalon Gomes, condenado a oito anos de trabalhos forçados.
Deste vez, os Estados já propuseram enviar ao país o seu representante especial para os assuntos de direitos humanos na Coreia do Norte, Robert King. Mas o Governo de Pyongyang cancelou as visitas.

Juízes: misóginos e sem juízo

por A-24, em 21.07.14
Maria João Marques

Hoje trago casos em que a realidade imita a ficção.

Parte da ficção vem dos livros de Nancy Mitford e de uma das suas personagens: Lord Alconleigh, fidalgo de província que servia como magistrado. O método usado para determinar a culpa dos supostos meliantes que lhe apresentavam era simples e tornava desnecessárias maçadas como provas, testemunhos, interrogatórios e contra-interrogatórios; bastava ponderar se o acusado tinha ou não cara de criminoso. A simetria facial e a forma mais ou menos ameaçadora das sobrancelhas sentenciavam a pena ou a absolvição.
Claro que, agora na realidade, nenhum juiz cai no exagero de determinar sentenças baseando-se nas feições dos acusados. Têm um método ainda mais infalível: decidem com base no sexo dos queixosos. Porque toda a gente sabe (ou, pelo menos, os juízes sabem): as mulheres são mentirosas. Capazes de inventar qualquer historieta alucinada para destruir a vida de um coitado do sexo masculino. De os levar à loucura, à aplicação de uns sopapos (que eles nem queriam) e, de seguida, ainda vão para os tribunais caluniar um homem.
Voltando à ficção, lembremos Milady de Winter, de Os Três Mosqueteiros de Dumas. Arruinou o Conde de La Fére, foi bígama, convenceu com as suas artes e manhas um bom homem a assassinar o Duque de Buckingham e conspirou para matar a apaixonada de D’Artagnan. É, vê-se à distância, o exemplo mediano dos seres do sexo feminino. Os juízes já leram livros, viram telenovelas e lembram-se da Alexis Carrington da Dinastia. O mulherio não os engana.
Isto vem a propósito do juiz australiano modernaço que julga convenções de gente preconceituosa torcer o nariz ao incesto e ao desejo sexual de um homem por um rapaz. O incesto, sendo feito por dois adultos dando o seu consentimento, não devia ser legalmente penalizado, de facto. Mas, curiosamente, para o modernaço juiz o incesto só está bem se a rapariga já não for virgem (que se aceita um, tem de aceitar todos, nada de esquisitices) e não tiver namorado ou marido (incesto ainda vá, mas infidelidades aos maridos e namorados é que não se tolera).
Quanto à ‘naturalidade’ da atracão de homens adultos por rapazes (ou raparigas), apetece apontar o exemplo dos juízes do Tribunal Constitucional, que se dedicaram à aquisição de livros de Economia para entenderem o que é e os efeitos de uma lei orçamental. Os livros não foram eficazes para o TC (continuaram devastadoramente ignorantes), mas tal não implica que outros partilhem as dificuldades de aprender. Há ampla literatura sobre as consequências do abuso sexual na infância, alguma em linguagem acessível até a juízes.
Oh, mas lá estou eu a fazer uso das minhas ardilosas artes femininas. O que nos vale é que os juízes bem sabem que uma criança, sendo menina, é bem mais dotada de manhas e capacidade de manipulação do que qualquer homem adulto. Leram Lolita de Nabokov e conhecem tudo de meninas corruptas. Felizmente um juiz britânico, no ano passado, teve o mesmo entendimento para com um homem de 41 anos que abusou de uma adolescente de 13. Esta foi descrita como ‘predadora’ e deu-se uma pena suspensa ao pobre (que só por acaso também apreciava pornografia infantil) que teve o azar de se cruzar com aquele demónio de 13 anos.
Isto são maluquices do mundo anglo-saxónico, respira o leitor de alívio. Não. Também no ano passado foi absolvido em Aveiro um homem de 55 anos que abusou de uma sobrinha de 14 anos. Porquê? A adolescente já não era virgem e, logo, não houve abuso. Lá está: se não se é virgem, é-se uma exímia manipuladora de homens, mesmo que só com 14 anos. Antes, a Relação do Porto absolveu um psiquiatra que violou uma doente grávida de 34 semanas porque os seus atos não tinha sido violentos. Provou-se a relação sexual e a falta de consentimento da mulher, mas como esta estava limitada pela barriga e pelo medo de violências sobre o que tinha dentro da barriga (digo eu) e não se debateu, ficámos a saber que o necessário para uma condenação por violação é dar um sopapo, não violar.
Nem todos os juízes serão deste calibre, evidentemente, mas há demasiados casos em que se culpa a vítima e se compreende o agressor, e por todo o mundo.
A carreira dos juízes por cá propicia desfasamento da realidade e convicção de que pairam sobre os mortais cuja vida decidem. Cereja no topo do bolo: são uma classe corporativa e com avaliação risível. Como é difícil testar a qualidade humana de cada juiz ou a misoginia (que não afeta só homens), a solução talvez passe por de alguma forma colocar os juízes sob escrutínio dos cidadãos ou dos seus representantes. Traduzindo para juízes: daquelas pessoas menores e quezilentas que insistem em supor que o acesso à Justiça é um direito que lhes assiste.

Chinese Government Gets Sick Of Islamic Violence, Take 13 Muslim Jihadists And Execute All Of Them

por A-24, em 06.07.14
China executed 13 people today for “terrorist attacks” in the far western region of Xinjiang, state media said, while a further three were sentenced to death for staging a lethal attack in Tiananmen Square in Beijing.

“The 13 criminals had planned violent terrorist attacks and ruthlessly killed police officers, government officials and civilians, which took innocent lives, caused huge property losses and seriously endangered public security,” the official news agency Xinhua said.

Xinjiang is the traditional home of Muslim Uighurs who speak a Turkic language, and China has blamed previous attacks on Islamist separatists it says seek to establish an independent state there called East Turkestan.
Exiled Uighur groups and human rights activists say the government’s own repressive policies in Xinjiang have provoked unrest, something Beijing denies.
The 13 executed men were involved in attacks in different parts of Xinjiang, including one last June that killed 24 policemen and local residents, Xinhua said.
In the Tiananmen case, five people were killed and 40 hurt when a car ploughed into a crowd in the square and burst into flames. Those killed included three people in the car. (source)

Apagar o fogo

por A-24, em 30.08.13
in Atentado ao Pudor

Ouvi dizer há tempos que os países da Europa do Sul, por serem aqueles em que as leis e a Justiça pior funcionam na Europa comunitária, são também aqueles em que mais advogados e juristas há por, vá, 1000 habitantes (não fui confirmar: dá demasiado trabalho e a "certeza" deste "facto" é o que sustenta o que vou dizer a seguir, logo não me convém infirmá-lo). Acontece que, segundo o Correio da Manhã, esse farol de coisinhas deliciosas, pelo menos 10 fogos dos que têm tirado o sono a muitos bombeiros - e a muita gente de esquerda raivosa de fraternidade - foram ateados pelo mesmo homem como vingança por a sua ex-namorada o ter trocado por um bombeiro. É ternurento, não é?

Eu sei que uns quantos especialistas associam a maior área florestal ardida no Norte e no Centro ao facto de os pinheiros bravos e os eucaliptos, que por ali pintam a paisagem, arderem muito melhor do que os sobreiros do pachorrento Alentejo. Isto é factual, mas os factos são aborrecidos. Gosto de pensar que deus nosso senhor estava em dia não quando decidiu juntar flora de boa combustão e gentes mais conservadoras do que a média numa mesma área geográfica. Perdoemos-lhe, como pede Jesus no evangelho de Saramago. E convenhamos que, sendo as gentes deste tipo e as árvores daquele, a empregabilidade para bombeiros nesta área do país é coisa para merecer um brinde - com cerveja, é certo - de Pires de Lima. Mais a Sul, onde se faz cortiça, a casca grossa dos sobreiros pode bem ser parte do que faz dos homens mais homenzinhos.

Países onde o símbolo do Comunismo é proibido

por A-24, em 27.08.13
Ao menos na maioria dos países civilizados, ninguém sairia às ruas com camisetas ostentando a suástica, sob risco de estar cometendo crime. Entretanto, não apenas o símbolo do nacional-socialismo de Hitler foi banido mundo afora, mas também o do comunismo, o qual já matou mais de 100 milhões de pessoas.

Vejamos alguns países onde é crime utilizar a foice e o martelo cruzados ou a estrela vermelha, símbolos do comunismo e do socialismo.

Polônia - Na Polônia não é mais possível os jovens andarem com camisetas de Che Guevara, pois em 8 de junho de 2010 entrou em vigor a lei que proíbe a exibição dos símbolos comunistas. O país foi um dos que mais sofreu com o Comunismo. Os historiadores Andrzej Paczkowski e Karel Bartosek afirmam que entre 1948 e 1956, a etapa mais dura da repressão comunista, dezenas de milhar de pessoas perderam a vida, foram presas, enviadas a campos de trabalho, ou para a URSS. A Polônia recuperou sua independência no ano de 1991.
Lituânia - Em 2008 a antiga república soviética da Lituânia, hoje membro da União Europeia, criminalizou a exibição pública de símbolos comunistas e nazistas. Em 1939, a Lituânia foi vítima do pacto Molotov-Ribbentrop, entre a Rússia Soviética e a Alemanha nazista, levando a ocupação e sua incorporação à União Soviética em 1940. A Lituânia perdeu 780.000 cidadãos como resultado da ocupação comunista, incluindo 275,697 deportados ou condenados aos gulags. O país restaurou a sua independência em 11 de Março de 1990.
Geórgia - O parlamento da Geórgia baniu em 2011 o uso de símbolos nazistas e comunistas no país. Durante o domínio soviético, 1500 igrejas foram destruídas, milhares de inocentes foram mortos na Geórgia ou enviadas para os gulags, onde a maioria morreu. Entre essas pessoas estavam notáveis representantes da cultura georgiana, como o escritor M. Javakhishvili, os poetas T. Tabidze e P. Iashvili e o cientista-filólogo Gr. Tsereteli. A independência da Geórgia foi proclamada em 9 de abril de 1991, porém a data nacional é 26 de maio, quando foi eleito o primeiro presidente.
Moldávia - A Moldávia condenou em 2012 os crimes do regime que governou o país na época em que o território fazia parte da URSS e proibiu o uso de símbolos do comunismo. Em 1991 a Moldávia tornou-se um Estado independente, o que desencadeou conflitos militares. Na primeira metade, em 1992, fizeram 1000 mortos e 130.000 deslocados e refugiados, envolvendo as tropas russas que intervieram sob o pretexto de estarem a proteger a minoria russa. No ano seguinte, os moldavos recusam a proposta de reunificação com a Romênia.

Fontes: 

http://www.communistcrimes.org/pt/Banco-de-Dados/Lituania/Introducao
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/parlamento-da-moldavia-proibe-foice-e-martelo-de-comunistas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Ge%C3%B3rgia
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/georgia/historia-da-georgia.php
http://imigrantes.no.sapo.pt/page2moldavia.html
http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=3621:-proibem-simbologia-comunista-na-polonia-&catid=99:batalha-de-ideias&Itemid=113
http://port.pravda.ru/mundo/19-06-2008/23289-simboloscom-0/
http://advivo.com.br/blog/luisnassif/proibicao-de-simbolos-nazistas-e-comunistas-na-georgia
http://gladio.blogspot.com.br/2010/06/proibicao-de-propaganda-e-imagens.html

in Marxismo-Cultural

Governo holandês estuda fechar prisões devido à falta de criminosos

por A-24, em 30.06.13
O governo holandês está enfrentando protestos da população após anunciar que irá fechar 19 prisões no país, como forma de economizar 271 milhões de euros do orçamento devido à falta de criminosos no país.
De acordo com a emissora de TV holandesa “NOS”, o secretário de Estado Fred Teeven foi criticado inicialmente ao sugerir o fechamento de 26 cadeias, o que representaria um corte de 340 milhões de euros mas, ao mesmo tempo, o desaparecimento de 3.400 empregos. Em vez disso, 2.000 funcionários seriam dispensados.
Uma das razões da medida anunciada pelo Estado é a diminuição da taxa de criminalidade e a utilização de tornozeleiras com rastreadores em vez de deixar os presos encarcerados, o que deixou muitas das celas vazias. A oposição está tentando reverter a medida, afirmando que o equipamento “não é alternativa à prisão”.
A falta de criminosos na Holanda foi muito discutida pela mídia internacional pela primeira vez em 2009, quando o governo inicialmente anunciou o fechamento de 8 unidades prisionais, e, diante das demissões que seriam feitas, estava estudando a possibilidade de importar 500 criminosos da Bélgica, para que possa manter um contingente nas prisões.
Globo

Justiça ao modo islâmico

por A-24, em 27.01.13
Um total de 21 cidadãos egípcios foram condenados à morte por um tribunal do Egito, pelos incidentes no jogo de futebol entre o Al Masry e o Al Ahly – equipa então treinada pelo português Manuel José, que foi agredido e ficou retido no balneário -, realizado em fevereiro de 2012 em Port Said, e que originaram 74 mortos.
Homicídio, porte de armas e destruição da propriedade pública eram as acusações que pendiam sobre os arguidos, no julgamento realizado, de forma extraordinária, na Academia de Polícia local (devidamente apetrechada e adaptada), por um tribunal especial, presidido por Sobhi Abdelmeguid, que mal conseguiu ditar a sentença, tantos foram os gritos de júbilo na sala, relata a agência Efe.
Após a invasão de campo, a 1 de fevereiro de 2012, adeptos das duas equipas envolveram-se em confrontos, também com a polícia presente, que originaram 74 mortos e 254 feridos. Uma tragédia que levou à suspensão da Liga do Egito, que será reatada no próximo dia 2 de fevereiro.
Na altura, houve alegações que os adeptos que invadiram o campo pertenciam ao Al-Masry e que o arremesso de tochas, petardos e atos de violência haviam sido perpetrados por apoiantes do antigo presidente egípcio, Hosni Mubarak , entretanto deposto.
A sentença foi recebida com alegria pelos familiares das 74 vítimas da tragédia. Já as famílias dos agora condenados com a pena de morte tentaram invadir a prisão onde os restantes 50 arguidos estão preventivamente detidos, em Port Said. 
Os desacatos junto ao estabelecimento prisional já originaram a morte de um guarda, atingido a tiro. Os restantes 50 arguidos vão conhecer a sentença a 9 de março. 
Adeptos do Al Ahly festejaram a sentença nas ruas de Port Said, e também no Cairo, junto da sede do principal rival do clube na cidade, o Zamalek.

Britânica condenada a pena de morte por fuzilamento

por A-24, em 24.01.13

"Uma britânica de 56 anos foi condenada a pena de morte a tiro por traficar cocaína para o Bali, na Indonésia.
Lindsay Sandiford foi detida em maio depois de uma leitura de raio-x ter detetado, na sua mala, 4,8 quilogramas de cocaína na sua mala.
A mulher explicou em tribunal que foi forçada a fazer de correio de droga depois de um gangue a ter ameaçado de que faria mal à sua família.
A acusação indonésia pedia 15 anos de prisão para Lindsay, mas o tribunal sentenciou-a a pena de morte, por fuzilamento.
Um porta-voz do Governo britânico confirmou a pena, citado pelo jornal The Sun: «Podemos confirmar que uma cidadã britânica foi condenada a pena de morte na Indonésia. O Reino Unido opõe-se à pena de morte em quaisquer circunstâncias.»
O coletivo de juízes liderado por Amser Simanjuntak concluiu que a imagem do Bali está em causa e que o caso prejudicou o turismo na região e o programa governamental no combate ao tráfico de droga.
O valor estimado da droga apreendida é de 1,9 milhões de euros." A Bola

N.P, Na Europa, e sobretudo quando se tratam de não-europeus a serem criminalizados por alguma coisa, aparecem logo os antifas do costume a pregar clemência, tolerância, liberdade, até piedade, algo caricato no mínimo por vir de uma franja social que pouca ou nenhuma fé tem. Já sobre o resto do mundo estes antifas nunca abrem a boca. Não interessa e sobretudo não vende! 
É este o destino do europeu fora do seu continente, doravante, porque a Europa tem a obrigação de ser tolerante e piedosa, já o resto do mundo parece que não.