Diana Ramos, a super-ninfomaníaca conhecida por bater o recorde de ter feito sexo com mais de 700 homens em apenas 48 horas, está em Portugal e será a grande atracção da 3.ª edição do Eros – Salão Erótico do Porto. No dia seguinte ao seu feito, a brasileira diz que nem conseguia andar.
– Como foi ter relações com 700 homens em 48 horas?
– Foram só 700? Pensei que tinham sido mais de mil. Mas foi um grande orgulho. Gostava de repetir de novo, pois não tive nenhuma dor.
– E no dia seguinte como estava?
– Não me consegui levantar o dia todo. Não era capaz de andar, mas não me arrependo. Adorei, não queria parar. Alguns dos homens até ficavam admirados comigo. Aguento tudo.
– E não se alimentou?
– Não. Não tinha vontade de beber nem comer. Isso é de uma pessoa preguiçosa. Quando começo vou até ao fim.
– Conseguiu com todos?
– Sim, todos. Sou como um animal selvagem.
– Com que tipo de homens manteve relações?
– Fizeram um casting e foram seleccionados. Eles já sabiam do que se tratava e estavam dispostos a ajudar-me a bater um recorde. Vinham em grupos de dez.
– É viciada em sexo?
– Adoro sexo, não sei viver sem ele. Todos os dias tenho de fazer amor. É uma necessidade fundamental. Se pudesse, partia a cama todos os dias.
– Já teve alguma experiência com portugueses?
– Nunca, mas adorava. Quero provar. São belos e parecem quentes.
– O que promete fazer no Eros?
– Bater um novo recorde, com homens ou mulheres, não me importo. Queria chegar aos dois mil em 48 horas e sei que vou conseguir.
Algumas feministas ficam irritadinhas quando os homens justificadamente fazem uma divisão entre as mulheres para casar e as mulheres que não são para casar. Ficam aqui umas perguntas para essas feministas:
* Esta mulher, que teve 700 (!) parceiros sexuais em 48 horas (fora aqueles que ela teve durante os restantes 35 anos da sua vida) , tem o mesmo valor marital que uma mulher que nunca teve qualquer relação sexual?
* Se por acaso algum homem se interessar por esta mulher (Deus o livre!), deve ele levar em consideração seu passado sexual? Ou levar em conta o seu horrível passado sexual é "machismo" e "ofensivo" para as mulheres?
Acho que a resposta é auto-evidente.
Avaliar o passado sexual duma mulher é uma forma mais do que válida de projectar que tipo de pessoa ela vai ser durante o casamento. O mesmo pode ser dito com o passado sexual do homem. O problema é que a maior parte das mulheres não vê o passado sexual do homem como o homem vê o passado sexual da mulher. Até aqui, tudo bem, visto que o homem e a mulher são diferentes.
Os problemas começam quando as mulheres querem que os homens avaliem o passado sexual da mulher da mesma forma que as mulheres avaliam o passado sexual do homem.
Isso nunca vai acontecer porque a rejeição que o homem tem por mulheres promíscuas faz parte da sua psicologia masculina (isto é, não é nada que ele tenha o poder para mudar). Isto implica que por mais pressão social que as feministas façam - por mais "shamming" que elas imponham sobre os homens que dão preferência às mulheres castas - não vai haver altura alguma da História da Humanidade onde os homens coloquem a mulher casta e a mulher promíscua ao mesmo nível *marital* (isto é, para casar).
Obviamente que isto não é uma forma de "controlar o comportamento das mulheres", mas sim de não permitir que as escolhas dos homens sejam condicionadas de uma forma anti-natural pelo comportamento das mulheres.
Resumindo, as mulheres são livres para viver como elas querem, tal como os homens são livres para dar preferência *matrimonial* às mulheres castas. O homem não pode impor a sua moral sexual sobre as mulheres, mas as mulheres não podem de maneira nenhuma fingir que não existem mulheres para casar e mulheres que não são para casar.
A propósito do texto do Henrique Raposoaqui linkado e das reacções que foi provocando, vale a pena ler Nick Cohen neste ‘Feminism Or Islamism: Which Side Are You On?‘ da Standpoint. Este é um assunto muito cansativo para mim – de tão claro que é e dos lados que se desenham e se devem escolher – mas que infelizmente não me vai largar tão depressa. É tão óbvio que nem todos os muçulmanos são terroristas ou aprovam a matança de gente inocente (muçulmana ou infiel) que nem é necessário reafirmá-lo. Já quanto à relação dos muçulmanos, terroristas ou não, com os comportamentos aceites como bons nas mulheres ocidentais – as tais mulheres de que o Henrique fala, que usam alcinhas e mini-saias, viajam sozinhas ou com amigas, trabalham ou estudam juntamente com homens que não lhes são nada, saiem à noite e, sim, têm os affaires sexuais que lhes apetece – só alguém profundamente alienado da realidade pode pretender que os muçulmanos, a esmagadora maioria deles, convive bem com essa realidade para as suas mulheres e irmãs e filhas. É certo, haverá muçulmanos cosmopolitas e que aprovam os costumes liberais do ocidente – são uma ínfima minoria.
Estou-me a lembrar de um americano de origem iraniana que costumávamos encontrar ano após ano nas mesmas feiras, nos mesmos combóios, nos mesmos hotéis, às vezes nos mesmo escritórios e com quem conversávamos sempre que nos víamos. Ele é (era, pelo menos) um muçulmano moderado. Encontrei-o na China poucas semanas depois do 11 de Setembro, falámos do assunto e vieram-lhe lágrimas aos olhos. Ainda não se sabia quantas pessoas haviam morrido e ele garantia serem mais de 10.000. Muito cordialmente, sempre que nos encontrávamos apertava-me a mão, tal como fazia com os meus (masculinos) acompanhantes de trabalho. Por umas duas ou três vezes este americano levou a mulher consigo nestas viagens. Era uma senhora bonita, com olhos pretos e aquele nariz do médio oriente, elegante, sem burkas nem véus nem lenços na cabeça; a mim apertava-me a mão, aos homens que me acompanhavam nem pensar. Isto é a moderação muçulmana. Também me lembro de uma empresa saudita que vendia vidro e costumava expor na feira de Frankfurt. Só tinha homens lá trabalhando, obviamente. O curioso é que também só aceitavam clientes masculinos; qualquer senhora que se acercasse para pedir informações comerciais era inteiramente ignorada pelos vendedores da dita empresa. E lembro-me ainda de um muçulmano simpático de keffieh na cabeça que uma vez no Forte Vermelho de Delhi (não sei se o simpático muçulmano era indiano; parecia mais árabe), ao ver que o meu acompanhante masculino (por acaso era meu marido) me colocou a mão por trás das costas à altura da cintura (uma pornografia, portanto), teve a também agradável ideia de vir colocar-se à minha frente e cuspir para o chão com ar furioso; sendo que fez tudo isto olhando para mim, nunca para a parte masculina da cena. Ou lembro-me do ar de escândalo de um muçulmano (vestido da forma usual na Europa), acompanhado de uma senhora coberta de preto só com os olhos à mostra, em Dezembro passado em Londres, quando eu lhe falei para pedir, por ter as mãos ocupadas com sacos e crianças, que carregasse num número do elevador onde estávamos.
Enfim, lembro-me me muitas mais histórias passadas com muçulmanos ‘moderados’ e outros mais acintosos. Nenhuma destas histórias da forma como os muçulmanos se relacionam com as mulheres eu gostaria que passasse a ser a regra na Europa onde vivo. Mas, pronto, podemos fingir que estes comportamentos muçulmanos são normalíssimos. Sobretudo, podemos fingir que estes comportamentos não são sintoma de uma visão das mulheres e dos direitos das mulheres que devia ser aberrante para todos os europeus. Podemos ainda fingir que o repúdio do modo de vida europeu e americano pelos terroristas islâmicos não contém lá dentro um igualmente grande repúdio pela liberdade feminina no ocidente. Podemos fingir, por último, que o facto de isto se passar com muçulmanos é coincidência e nada tem a ver com o Islão actual. (Afinal os hindús e os judeus hassídicos também têm as suas manias, não é?) Continuemos a fingir e depois não nos queixemos daquilo que se passar a considerar actos civilizacionais.
O Patriarca de Moscovo e de toda a Rússia, Kirill I, lançou hoje fortes críticas ao feminismo, considerando-o um “fenómeno muito perigoso”.
“Considero muito perigoso o fenómeno a que se chama de feminismo, porque as organizações feministas proclamam a pseudo-liberdade das mulheres, que se deve revelar, principalmente, fora do casamento e da família”, declarou ele num encontro com a União das Mulheres Ortodoxas da Ucrânia.
Segundo ele, no centro da ideologia feminista não estão a família, a educação das crianças, “mas outra função das mulheres que, frequentemente, contradiz os valores familiares”.
“Não é por acaso que a maioria das lideres feministas são mulheres solteiras. Eu prestei atenção a isso em Genebra, no Conselho Mundial das Igrejas, quando se começou a desenvolver o tema feminista”, acrescentou.
Kirill precisou que não vê nada de mau no facto de as mulheres se dedicarem à carreira, política, negócios e a muitas outras coisas “às quais, atualmente, se dedicam fundamentalmente os homens”, mas frisou que deve ser respeitado o “sistema correto de prioridades”.
“Em primeiro lugar, a mulher é a protetora do lar, o centro na vida da família”, disse.
Para o Patriarca Ortodoxo russo, “o homem olha para fora, deve trabalhar, ganhar dinheiro, enquanto a mulher olha para dentro, onde estão as crianças e o lar”.
“E se se destruir esta função extremamente importante da mulher, tudo ruirá a seguir: a família e, se quiserem, a pátria. Não é por acaso que a pátria é mãe”, considerou.
O chefe da Igreja Ortodoxa russa, a confissão dominante no país, defende que “se tenta impor a opinião de que a vocação da mulher de ser mãe é humilhante, que existem deveres mais altos e mais honrosos, que o cumprimento dos deveres inerentes às mulheres, gostaria de sublinhar a palavra cumprimento, coloca a mulher numa situação de submissão em relação ao homem”.
“Encontro-me muitas vezes com famílias. Raramente vejo uma família em que a mulher se encontre em situação de submissão. Se se pegar num potente microscópio e se observar atentamente, nomeadamente o casal, e depois se analisar a informar, ficará claro quem é o chefe da família”, argumentou.
Kirill I apelou às mulheres ortodoxas para os problemas dos divórcios, órfãos, baixa de natalidade.
A vagina, defende, é o último tabu sobre as mulheres e aquilo que ela percebeu durante a sua investigação é que tem uma ligação directa com o cérebro – e essa ligação é única. Como é que ela torna a vagina num tema feminista? De forma simplificada, o argumento dela é assim: durante o orgasmo, as mulheres têm um descarregamento de dopamina, que provoca determinados estados de espírito, como poder e assertividade, qualidades associadas ao feminismo – e por ser tão poderosa, esta tem sido uma “história” calada.
Depois de discorrer sobre as especificidades da vagina e do orgasmo feminino, sublinhando que o que tem de singular é que cada mulher é única, Naomi Wolf defendeu que “como feminista, isto devia ser a capa de todos os jornais”: “Se quer que uma mulher faça amor consigo entusiasticamente para o resto da vida tem que ser bom/boa para ela o resto da vida.” Público
Depois de cem anos de feminismo, o círculo fechou e voltamos ao que sempre foi:
No século XIX, a educação não apenas deixou de ser um sistema dominado por homens e voltado para os meninos, como passou a ser dominado por mulheres. Esse arranjo prepondera até os dias de hoje no ensino básico e no ensino fundamental. Como isso ocorreu? Uma resposta: salários baixos.
Mulheres jovens e solteiras -- e, em alguns casos, casadas -- se mostraram dispostas a lecionar nas escolas locais em troca de baixos salários. De meados do século XIX até os dias atuais, as mulheres se tornaram dominantes no sistema de ensino escolar, desde a educação básica até a oitava série. Consequentemente, os padrões do que se entende por 'bom ensino' e 'bom aprendizado' foram feminizados. O sistema educacional básico passou a ser mais voltado para meninas. Essa pedagogia se tornou o padrão dominante em todo o Ocidente. Houve uma feminização do ensino no Ocidente. Meninos se contorcem; meninas ficam quietas. Aí jaz a diferença básica na educação formal. As mulheres determinam as regras.
Na realidade, essa mudança de padrões começou a ocorrer ainda antes de ser adotada nas escolas. Ela ocorreu primeiro na família. Só depois ela se difundiu para o sistema escolar. Todo o processo tem a ver com a oferta competitiva de mão-de-obra. As fábricas costumavam utilizar a mão-de-obra de homens ou de mulheres solteiras. Em alguns casos, costumava-se incluir crianças. Mas não se utilizava mulheres com filhos pequenos. Estas tinham de ficar fora do sistema fabril, o que significava que elas agora estariam no comando da educação dos filhos homens. Os pais desapareciam do lar durante pelo menos 12 horas por dia. Isso representou uma fratura radical na história da humanidade.
O filósofo Marxista Antonio Gramsci postulou que aquilo que sustém uma sociedade são os pilares da sua cultura; as estruturas e as instituições do sistema educacional, a família, o sistema legal, os média e a religião, na medida em que providenciam a coesão social necessária para uma sociedade funcional e saudável. Transformando os princípios que estas instituições personificam, pode-se destruir a sociedade que eles moldaram. O seu pensamento seminal foi adoptado pelos radicais dos Anos 60, muitos deles, obviamente, pertencendo à geração que actualmente detém o poder no Ocidente.
Gramsci acreditava que a sociedade poderia ser subvertida se os valores que a sustém fossem transformados para a sua antítese: se os seus princípios cardinais fossem substituídos por aqueles mantidos pelos grupos que eram considerados estranhos ou aqueles que activamente transgrediam os códigos morais de tal sociedade. Devido a isto, ele propôs uma "longa marcha através das instituições" como forma de capturar as cidadelas da cultura e transformá-los numa Quinta Coluna colectiva, minando-a através do seu interior, transformando e subvertendo completamente os valores cardinais da sociedade.
Esta estratégia está a ser levada a cabo até ao ponto mais ínfimo. A família nuclear foi largamente destruida. A ilegitimidade deixou de ser um estigma e passou a ser um "direito". A trágica desvantagem das "famílias" sem uma figura paterna foi redefinida como uma neutra "escolha de vida". Isto é tanto assim que muitos afirmam agora que as crianças não precisam dum pai e duma mãe, mas sim do apoio dum adulto "se preocupa".
O sistema de ensino/educacional foi devastado; o seu princípio nuclear de transmitir uma cultura para as gerações sucessivas foi substituído pela ideia de que o que as crianças já sabiam era de valor superior a qualquer coisa que o adulto valorizava. A consequência desta política "centrada nas crianças" foi a propagação do analfabetismo e da ignorância, e uma capacidade limitada para o pensamento independente.
A agenda dos "direitos", também conhecida como "politicamente correcto", subverteu a moralidade ao desculpar os erros dos auto-designados "grupos-vítima", tendo como base a ideia de que as "vítimas" não podem ser responsabilizadas pelo que fazem. A Lei e a Ordem foram igualmente minadas, com os criminosos a serem caracterizados como pessoas muito para além do castigo uma vez que eram "vítimas" do que foi classificada como uma sociedade "injusta".
Devido a isto, as feministas radicais, os grupos "anti-racistas" e os militantes homossexuais transformaram os homens, os brancos e especialmente os Cristãos (como os proponentes primários dos valores basilares da civilização ocidental) em inimigos da decência. Uma estratégia ofensiva de neutralização foi criada como forma de manter os propagadores dos valores da civilização ocidental na defensiva, essencialmente caracterizando-os como "culpados até prova em contrário".
Esta forma de pensar revertida assenta na crença de que o mundo encontra-se dividido entre os poderosos - responsáveis por tudo que existe de mau - e os oprimidos - totalmente inocentes de qualquer mal. Isto é doutrina Marxista pura. Isto gerou a crença de que o sentimento nacional (nacionalismo) é a causa de muitos dos problemas no mundo, e, como consequência, instituições transnacionais como a União Europeia e a ONU, bem como as doutrinas que apoiam as leias internacionais em torno dos "Direitos Humanos", estão de modo incremental a passar por cima das leis e valores nacionais.
Estas instituições têm um compromisso com o relativismo moral e cultural, que coloca grupo contra grupo e garante um poder supremo e anti-democrático aos burocratas que não só estabelecem as regras da "diversidade", como tornam ilegal qualquer tipo de voz contrária às atitudes permitidas.
A doutrina do "oprimido e do opressor" é a grande mentira que muitos dentro das elites esquerdistas usam para justificar o seu apoio às formas de pensar totalmente divorciadas da realidade e da natureza humana em si. Fundamentalmente, a aquisição de poder encontra-se no âmago do sistema de crenças esquerdista, usando para isso os "soldados rasos" como os "verdadeiros crentes". (Stalin referiu-se a estes como "idiotas úteis".)
Fonte
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Uma vez que o propósito primário (único?) da elite esquerdista é a aquisição de poder absoluto, é bom lembrar aos militantes homossexuais e às feministas (idiotas úteis do esquerdismo) que se eles forem bem sucedidos nos seus planos de subversão cultural, todos nós (eles inclusive) seremos governados por um sistema político autoritário.
A tragédia dos idiotas úteis é que, como dizia Yuri Bezmenov, eles só se apercebem que estão do lado errado da moral e da decência quando a bota esquerdista se assenta de modo firme sobre os seus pescoços; a feminista só se vai aperceber que foi enganada quando vir o governo esquerdista a ignorar por completo muito do genuino sofrimento pelo qual muitas mulheres ocidentais atravessam, especialmente em países que deveriam ser "paraísos feministas" (Suécia ou Holanda).
Semelhantemente, os militantes homossexuais só se aperceberão que a sua integridade física toma um lugar subalterno (sempre que isso entra em rota de colisão com a agenda da esquerda política) quando situações como esta se tornarem lugar comum.
Tal como aconteceu com os idiotas úteis que foram descartados por todos os revolucionários mal estes conquistaram o poder total, vai ser irónico observar, num futuro cada vez mais próximo, as feministas e os activistas homossexuais a adoptarem um discurso mais conservador quando se mentalizarem que a sua luta pela "igualdade" foi um logro, e que eles mais não foram que peões descartáveis do jogo de xadrez político que teve como profetas importantes Karl Marx e os seus discípulos da Escola de Frankfurt.
Não deve haver nada mais gratificante para uma mulher do que saber que conseguiu ultrapassar um indivíduo do sexo masculino graças a legislação coercitiva dos sempre bem-intencionados engenheiros sociais.(…)
Continuamos a aguardar por igual anseio feminino e empenho burocrático que garanta a rápida ascensão das mulheres na ocupação de cargos na indústria mineira, petrolífera, ferroviária, estiva, pesca de alto mar e tantas outras actividades em que subsistem perturbadoras assimetrias de género.
O tema vende pouco pois nao pertence à agenda das forças da Nova Ordem, mas merece divulgação.
Os dados nacionais cedidos ao Expresso pela direção de investigação criminal da GNR, em 2011, registam 848 casos de homens, entre os 18 e os 64 anos, agredidos pela mulher ou ex-companheira. Este ano, só no primeiro semestre já foram registados 457 casos.
Estes dados, no entanto, não refletem o que se passa na realidade. Sabe-se que são muitos os crimes desta ordem que ficam por confessar ou aqueles em que o histórico de violência contínua só é conhecido quando a vítima morre às mãos da agressora.
Straus Murray, co-fundador do laboratório de pesquisa familiar da Universidade New Hampshire, escreveu, num dos seus estudos sobre o tema, que "se uma mulher é agredida pelo marido a cada 15 segundos, um homem é agredido pela mulher a cada 14,6 segundos".
O professor sem medo
No decorrer desta reportagem, o Expresso teve uma enorme dificuldade em encontrar homens que apesar de reconhecerem ser vítimas de violência doméstica aceitassem falar, ainda que sob anonimato. Apenas um aceitou dar o seu testemunho, acreditando que esta pode ser uma forma de "encorajar outros homens" na mesma situação.
João Paiva Santos é professor no Instituto Politécnico de Beja e deu a cara pela sua história. Com 44 anos, João sabe bem o peso da violência que nem sempre é física. Durante cerca de 20 anos foi agredido várias vezes, perdeu a autoestima, a casa. E agora luta nos tribunais para poder continuar a ver os filhos (veja a reportagem no vídeo 1 nesta mesma página).
O Expresso tentou variadas vezes confrontar a ex-mulher de João Paiva Santos, mas esta recusou sempre falar, alegando agir assim a conselho da sua advogada.
A violência doméstica é um crime sem sexo - as mulheres deixaram há muito tempo de ser as únicas vítimas. Elas também agridem os companheiros e, muitas vezes, usam - e abusam - de violência camuflada. A constante desvalorização do outro, os ciúmes e a pressão psicológica são retratos do dia a dia de muitos homens.
Crimes igualmente violentos
Sim, elas também usam a força. E não, não é por muitas serem mais fracas fisicamente que agridem com menos violência.
Tal como explicou ao Expresso Adelina Barros de Oliveira, juíza do Tribunal da Relação de Lisboa, as mulheres agridem "com o que têm à mão. E o que têm à mão normalmente não é leve". Ao que se alia muitas vezes "alguma ou muita maldade" (veja a entrevista na íntegra no vídeo 2 nesta mesma página).
Pior: são cada vez mais os casos de violência doméstica contra homens que terminam em homicídio ou em que eles são vitimados com requintes de malvadez. A propósito disto, Daniel Cotrim, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), recorda casos de homens que viviam constantemente com medo de serem envenenados ou foram perseguidos e atropelados pelas mulheres e companheiras.
País não está preparado para lidar com o fenómeno
Durante a entrevista ao Expresso, o mesmo responsável da APAV admite que a sociedade e as organizações "não estão preparadas para receber este tipo de vítima". O facto é que Portugal não tem associações que recebam em exclusivo homens vítimas de violência doméstica, muito menos as chamadas casas-abrigo para os agredidos e perseguidos, à semelhança do que acontece com as mulheres que são vítimas.
A subcomissária da divisão de investigação criminal da PSP, Angelina Ribeiro, considera que os casos de violência doméstica contra homens estão a "aumentar significativamente" e que já justificavam a existência destas casas de apoio. A agente salienta que é necessário um maior alerta para este tipo de crime que, sendo público, cabe a todos denunciar.
Mas é ainda entre quatro paredes que ficam escondidos muitos destes crimes. Atormentados pela vergonha, a maioria dos homens continua a não admitir ser vítima nas mãos de uma mulher e muito menos têm a coragem de apresentar queixa junto das autoridades.
Além da vergonha e do medo de represálias por parte de uma sociedade que, de acordo com as palavras do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, é "profundamente machista" (veja a entrevista na íntegra no vídeo 3 nesta mesma página), existe um vincado sentimento de "amor-ódio" por parte da vítima em relação ao agressor - conforme explica o sociólogo Pedro Vasconcelos.
Já o psicólogo Vitor Cláudio vai mais longe nesta explicação e acrescenta que, nestes casos, a vítima simplesmente "não vê caminho" e rende-se à inevitabilidade da relação (veja a entrevista na íntegra no vídeo 4 nesta mesma página).
O pior pode ainda acontecer quando, de acordo com o mesmo especialista, a maior parte destes quadros relacionais se repete nos relacionamentos seguintes. Ou seja, o indivíduo tem uma tendência natural para se relacionar novamente com um outro agressor, criando um ciclo sentimental vicioso.
Afinal, eles também choram
A cortina da vergonha, o preconceito de que um homem não chora e o tabu social que envolve o tema continuam a acalentar a ideia erradíssima de que a mulher é a única vítima de violência doméstica.
Tal como acontece no caso das mulheres vítimas de violência doméstica, estamos perante um crime público onde a sociedade insiste na postura de não querer "meter a colher". Certo é que (como mostra o vídeo 'números' que acompanha esta reportagem), cada vez mais os homens também choram e maioria deles longe de tudo e de todos.
A vice-presidente da Comissão Europeia Viviane Reding acredita que, se mais mulheres tivessem poder de decisão nas instituições financeiras e económicas, menos erros teriam sido cometidos, evitando uma crise com a dimensão da actual.
(…)
Viviane Reding, também comissária europeia da Justiça, está a trabalhar numa proposta de directiva que imporá um sistema de quotas para os conselhos de administração (não executivos) das empresas de todos os estados-membros, que passariam a ter de incluir 40 por cento de mulheres.
E se tivesse sido um homem a fazer este tipo de declarações, dizendo, por exemplo, que a crise não é pior porque os homens “estão no poder” ? O Feminismo é uma perigosa aberração, bastante similar ao racismo e à xenofobia e que nos últimos anos se tem tornado política pública. Veja-se o caso da Islândia que criminalizou a prostituíção e os bares de strip.
Um dos baluartes da civilização ocidental é o anormal estatuto elevado que ela conferiu à mulher. Esse facto é normalmente atribuído ao Cristianismo, que valoriza algumas virtudes tipicamente femininas (misericórdia, humildade) mais do que as sociedades pagãs haviam feito. No entanto. Tácito havia já ressalvado o respeito que era conferido às opiniões femininas nas tribos pagãs Germânicas do seu tempo. Alguns defendem que o respeito conferido às mulheres era um reflexo das condições do Norte da Europa durante o mundo antigo, onde a familiar nuclear - e não a família alargada - era a unidade económica mais importante.
Mas onde quer que se tenha originado, a posição da mulher na nossa civilização tem sido recentemente corroída pelos desenvolvimentos económicos e pelo movimento feminista. O ensaio que se segue tem como propósito explicar como é que isto aconteceu, e demonstrar a necessidade de se reverter o processo.
Existe alguma confusão em torno do ataque feminista ao estatuto da mulher uma vez que o movimento feminista apresentou-se ao mundo . com algum sucesso - como um esforço para melhorar esse mesmo estatuto. Como todos sabemos, as feministas alegam que as mulheres são, em pleno direito, "iguais" aos homens e como tal merecem "condições de concorrência equitativas" como forma de competir com os homens.
Nos dias de hoje, é rara a pessoa cuja noção em torno das alegações das mulheres não tenha sido de todoinfluenciada por estes slogans; isto é verdade mesmo entre muitos que se julgam "inimigos do feminismo". Por exemplo, alguns pseudo-defensores da Civilização Ocidental acreditam que o islão é um perigo para nós principalmente porque não aceita a "igualdade entre os sexos". Esses mesmos defensores do Ocidente parecem transmitir a ideia de que não teriam problemas com o islão se as raparigas muçulmanas fossem livres para usar mini-saias, alistarem-se no exército e divorciar o marido. Muitos homens que fazem parte do crescente movimento dos Pais (inglês "Father's Movement") descrevem o seu objectivo como a implementação da "genuína igualdade", e não a recuperação do seu tradicional papel de líderes da família.
Eu cheguei a conhecer conservadores que asseguraram perante as suas jovens audiências que a ideia da igualdade sexual provém do Cristianismo - uma ofensa mais grave do que aquelas que Voltaire ou Nietzsche alguma vez poderiam ter feito.
Um caso extremo desta confusão pode ser encontrado em conservadores "mainstream" tais como William Kristol, que alega ser contra o feminismo porque as suas mais exóticas manifestações "ameaçam aquilo que as mulheres já conquistaram". Ou seja, o problema com o feminismo é que ele coloca em perigo o feminismo. É difícil combater um movimento quando se aceitam as premissas fundamentais.
Na realidade, o elevado estatuto da mulher no ocidente não só é anterior ao feminismo como é logicamente incompatível com o mesmo. Para se entender o porquê, é preciso manter dois pontos em mente:
1. O estatuto tradicional da mulher estava conectado a certas expectativas comportamentais - cumprir os deveres da sua condição;
2. O mesmo estatuto assumiu diferenças qualitativas e complementares entre os sexos (e não competição "justa").
Em relação ao primeiro ponto: falando de forma clara, nunca foram as mulheres em si que desfrutaram de elevado estatuto mas sim os papéis sociais associados a elas - primordialmente, os papéis de mãe e de esposa. Nascer fêmea (ou macho) é meramente um facto natural sem qualquer valor moral intrínseco; mas levar a cabo papéis sociais envolve esforço e, muitas vezes, sacrifício.
Consequentemente, o respeito conferido às mulheres não era um direito de nascença, mas sim algo reservado às mulheres que realizavam as suas obrigações femininas. Entre estas obrigações, a fidelidade matrimonial era de importância suprema - tanto assim que na nossa língua, termos gerais como a virtude e a moralidade têm sido especificamente usados para se referirem à fidelidade sexual nas mulheres. Isto não se deve a puritanismo irracional, como os apóstolos da emancipação imaginavam, mas sim ao reconhecimento de que tudo o que é preciso para destruir uma raça e uma civilização é a recusa feminina em ser uma fiel mãe e esposa.
A tradição ocidental inclui também a forte presunção de que as mulheres querem cumprir o seu papel; dito de outra forma, assume-se que as mulheres são "virtuosas" até prova em contrário. Em algumas épocas, se alguém não tivesse evidências confirmatórias, era perigoso sugerir que uma mulher poderia não ser o paradigma da contenção sexual. Uma alegação em torno da honra duma mulher era suficiente para que fosse levado a cabo um duelo.
Claro que isto não faz sentido nenhum se as mulheres não têm honra. Os actuais proponentes da igualdade e da emancipação abertamente repudiam esta ideia e qualificam-na de "construção social opressora." Mas, dito de modo franco, eu suspeito que a honra nunca foi o determinador primário do comportamento feminino. O bom exemplo (especialmente das mães), hábitos, falta de oportunidade, instruções religiosas, e, em último caso. a possibilidade de desgraça social e ruína financeira foram provavelmente muito mais eficazes junto das mulheres.
Os homens, por outro lado, foram frequentemente encorajados a acreditar que as mulheres eram naturalmente monogâmicas, sem qualquer tipo de comportamento baseado em algo tão básico como a atracção sexual, e que apenas buscam "bons maridos" com quem elas desinteressadamente se casam apenas e só por amor. Esta agradável e edificante visão da feminidade é a base das expressões culturais ocidentais em torno dos relacionamentos entre os sexos: galanteio, cavalheirismo, corte e casamento. Isto é o que coloca o amor, usando a frase de Edmund Burke, "senão entre as virtudes, pelo menos entre os ornamentos da vida."
Existem também considerações mais prácticas, embora menos delicadas: se o marido confia na esposa, ele pode evitar vir apressadamente para casa - sem avisar - como forma de ter a certeza de que ela não está na cama com o jardineiro. Isto faz com que ele dedique mais tempo ao seu papel de ganha-pão para os filhos que ele tem a certeza serem seus.
A socialmente benéfica visão cavalheira em torno da feminidade é totalmente independente da sua veracidade. Não existe qualquer harmonia pré-estabelecida entre o que é verdade e o que é útil que os homens acreditem. Talvez seja melhor que o homem não saiba toda a verdade em torno das mulheres - mesmo, ou especialmente, a sua esposa. No entanto, a maior parte das mulheres coopera de modo entusiástico na promoção da visão cavalheiresca, mesmo que elas não tenham sido sujeitas a mesma. Isto deve-se em parte ao facto delas terem sido sagazes o suficiente para se aperceberem das vantagens em manter uma elevada reputação entre os homens, e parcialmente porque elas são naturalmente mais reticentes que os homens no que toca os seus desejos sexuais ("modéstia").
Mas quer tenha sido com base no conhecimento ou numa ilusão, o valor que a nossa civilização conferiu à mulher depende de forma fundamental na sua monogamia, e não faz qualquer sentido separada dela. Enquanto os casos de adultério feminino foram poucos, os mesmos foram considerados aberrações da natureza - análogo a bebés com duas cabeças. Quando, no entanto, milhões de mulheres agem de acordo com o plano feminista de "emancipação", deixando os maridos, separando-os dos filhos, levando-os à ruína com divórcios, e vivendo com outros homens, o sistema vai abaixo. [Exactamente o que os engenheiros do feminismo tinham em vista]
É aqui que nos encontramos hoje em dia. Para mim, a característica mais notável da revolução que nós atravessamos é o atraso temporal entre o comportamento da mulher e a mudança da atitude masculina em relação às mulheres. Muitas vezes os homens culpam membros do seu próprio sexo quando algo corre mal, embora a desvantagem natural da posição masculina torne a sua responsabilidade primária muito improvável à priori. Uma vez que as mulheres possuem mais controlo que os homens no processo de acasalamento, elas são inerentemente as responsáveis mais prováveis pelo desmoronar da formação e estabilidade familiar.
Parece que muitos homens possuem uma necessidade emocional de acreditar na virtude ou inocência inerente da mulher, algo sentimentalmente parecido com o culto Romântico da infância. Mesmo hoje, perante um Estado-polícia feminista, os comentadores frequentemente atacam o seu próprio sexo por uma alegada insuficiente apreciação das alegações da feminidade. A coisa mais simpática que se pode dizer desses homens é que eles se estão a condenar à irrelevância. Um julgamento menos gentil é o de qualificá-los de colaboradores.
Numa sociedade substancialmente monogâmica, a visão cavalheira da mulher é útil para ncontrolar os naturalmente agressivos desejos dos jovens maridos. No entanto, Numa sociedade controlada por mulheres mimadas e tiranas - que se "emanciparam" para longe das obrigações domésticas - o cavalheirismo é inútil ou prejudicial. Como é normal, os conservadores estão ocupados a tentar fechar a porta do estábulo quando o cavalo já fugiu.
A nossa tarefa hoje em dia não é "proteger" o casamento mas sim reconstruí-lo do nada. A estratégia para levar isto a cabo necessariamente tem que ser distinta da estratégia levada a cabo quando a instituição do casamento estava apenas sob ameaça.