Suiça prepara-se para o fim da União Europeia?
por A-24, em 22.07.14
Via Marxismo-Cultural
O Exército Suíço está a preparar planos de contingência para a ocorrência de agitação violenta por toda a Europa. Uma nação mais conhecida pelos seus bancos, relógios e chocolates, teme um influxo maciço de refugiados Europeus num futuro próximo. Em Setembro último as forças militares Suíças levaram a cabo exercícios com o nome de'Stabilo Due', que incluía cenários envolvendo instabilidade violenta por toda a Europa.
A Suiça tem mantido uma posição abertamente neutra há décadas, havendo também recusado fazer parte da zona euro quando lhe foi apresentada essa oportunidade.
O maior receio de Berna é provavelmente a desorganização dos exércitos das nações vizinhas que se seguiria à instabilidade geral; a crise da zona euro e a severas medidas de austeridade dentro da União Europeia estão a forçar os estados-membros a cortar de modo significativo nos orçamentos dos seus militares. Se os protestos se continuarem a alastrar por toda a Europa, as forças polícias e as forças armadas locais podem-se revelar mal preparadas para conter os tumultos.
O ministro de Defesa Suíço Ueli Maurer afirmou:
Não coloco de parte que venhamos a precisar do exército nos próximos anos.
O Ministério de Defesa Suíço avançou com as medidas que visam modernizar o exército do seu país, apesar da oposição política. Com o seu orçamento multi-bilionário e com um exército composto por 200,000 soldados, o país tem também planos de comprar caças‘Saab Gripen’. John R. Schindler, professor de assuntos em torno da segurança nacional na "US Naval College" escreveu um artigo para o site da "XX Committee"onde se lê:
O Ministro Maurer, fazendo-se acompanhar sussurradores provenientes da liderença mal informada na Suiça, está a tentar sensibilizar a nação para o facto da crise fiscal Europeia . . . poder vir a ser muito pouco agradável.
O Chefe das Forças Armadas Suiças, o Tenente-General André Blattmann, revelou também planos para colocar quatro batalhões adicionais de forças militares (1,600 soldados) para proteger os pontos estratégicos por todo o país. Espera-se queBlattmann apresente o plano em Dezembro.
O professor Schindler prevê que, "se o próximo Anders Brievik viesse a atacar muçulmanos, e não Europeus, as coisas poderiam ficar feias duma forma inimaginável," o que poderia dar início a levantamentos muçulmanos por toda a Europa.
No entanto, a Suiça encontra-se em oposição total às políticas multiculturais, um pensamento agora comum em outros países Europeus. Em 2009 a Suiça aprovou um referendo nacional banindo a construção de minaretes islâmicos. E embora a crise económica global tenha forçado as nações Europeias a fazer cortes nas suas forças militares, a Suiça tem mantido níveis relativamente consistentes de gastos com a defesa militar.
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Uma vez que a guerra civil se aproxima da Europa, os Suíços estão mais do que correctos em manter o seu exército pronto. Nenhuma nação sobrevive por muito tempo quando ela fragiliza uma dos meios de proteger a sua soberania.