Suécia Soviética? Nação que no passado era modelo se transformando em país de terceiro mundo
por A-24, em 03.07.14
Dale Hurd via Julio Severo
ESTOCOLMO, Suécia — Quando o presidente Barack Obama visitou a Suécia no ano passado, ele expressou sua profunda admiração pelo modelo sueco. Mas isso deveria deixar os americanos um pouco nervosos.
Um relatório da ONU diz que a Suécia será um país de terceiro mundo em 15 anos, abaixo da Líbia e Bulgária. A Suécia é uma sociedade que crê que está avançando para o futuro, mas os críticos avisam que ela está avançando para o fundo do buraco.
A Suécia tem sido um laboratório de todos os tipos de experimentos sociais: os líderes suecos estão tentando construir a sociedade perfeita.
O país tem sido comparado a duas nações que também tentaram construir sociedades perfeitas: a Coreia do Norte e a União Soviética.
Na Suécia, se você não gosta do jeito que eles estão construindo a utopia, você não será fuzilado como na Coreia do Norte, mas poderiam tornar sua vida bastante desagradável, muito rapidamente.
Uma Sociedade Perfeita?
Um vídeo do YouTube, em inglês, mostra um jornalista de um dos principais tabloides da Suécia, oExpressen, confrontando um sueco em seu lar.
O homem, um professor, fez o que achou eram comentários negativos anônimos num site sobre problemas que os imigrantes estão provocando na Suécia.
Mas hackers esquerdistas ajudaram o jornal a rastreá-lo e outros como ele de modo que pudessem ser expostos diante da nação inteira como racistas. Outro homem, um gerente, foi demitido por causa disso.
A elite esquerdista da Suécia, junto com seus meios de comunicação, crê que a base principal de sua sociedade perfeita é o multiculturalismo: imigração em grande escala de algumas das nações mais pobres e atrasadas do mundo. Os suecos que discordam desse plano arriscam ser rotulados de racistas, fascistas e até nazistas.
“A imigração é o ponto de partida e o ponto de chegada. É o ponto mais importante para se provar que você é amistoso com os estrangeiros, que você é amistoso com a imigração,” disse Mikael Jalving, jornalista dinamarquês e autor do livro Absolut Sweden.
“Tudo se resume à sua postura sobre imigração, se você é hostil a ela. Logo que é ‘provado’ que você é hostil, você é marginalizado. Logo que ‘provam’ que você é racista ou fascista ou nacionalista, que é quase tão ruim, você não pode ter nenhum postura ou ponto-de-vista legítimo,” explicou ele.
Não importa se o modelo de imigração da Suécia está fracassando de forma miserável, se os testes escolares na Suécia estão caindo ou se o crime em algumas áreas está subindo nas alturas. Os imigrantes passaram uma semana incendiando o subúrbio Husby de Estocolmo um ano atrás.
Muitos judeus agora vivem com medo de ataques de imigrantes muçulmanos e estão deixando a Suécia.
Amun Abdullahi, jornalista de uma rádio sueca, partiu no ano passado e voltou para sua pátria, a Somália, depois que ela sofreu ataques na mídia sueca por causa de uma reportagem noticiosa sobre o radicalismo dos imigrantes muçulmanos na Suécia.
Ela disse na televisão sueca que Mogadishu, na Somália, era mais segura do que as áreas de imigrantes em Estocolmo.
Suécia ao estilo stalinista
E esqueça a mistura racial ao estilo americano em que os imigrantes algum dia aprenderão a se tornar suecos. Na Suécia, isso é ideia racista também.
Jalving disse que os suecos são obrigados a aprender com os imigrantes, não o contrário. Comprovadamente, a elite sueca tem ódio da cultura sueca.
“Assimilação está completamente fora de cogitação,” Jalving disse a CBN News. “Todos os principais partidos ririam [da palavra ‘assimilação’]. [Para eles] a palavra ‘assimilação’ é uma palavra nazista.”
A CBN News falou com vários jornalistas que descreveram uma atmosfera de estilo stalinista em que os cidadãos da Suécia agora têm medo de dizer qualquer coisa que poderia fazer com que eles fossem rotulados de “racistas” nos meios de comunicação.
“Se apontam para você e dizem que você é racista, então você não terá emprego, carreira, você pode perder sua família. Você não terá nenhum futuro,” disse a jornalista sueca Ingrid Carlqvist.
Carlqvist e o jornalista dinamarquês Lars Hedegaard dirigem o jornal Dispatch International, que faz cobertura de questões como imigração que a grande mídia da Suécia ignora.
Mas Carlqvist confessa que seu plano de manter um jornal tradicional fracassou porque os suecos estão assustados demais para ter a coragem de receber o jornal em seus lares.
“O medo é: e se o carteiro visse que você recebe esse jornal, ou se o seu vizinho visse? Então eles poderiam pensar que você é racista ou que você odeia muçulmanos,” disse Carlqvist.
“Achávamos que poderíamos fazer um impacto. Ainda achamos que podemos fazer um impacto, mas está difícil,” disse Hedegaard.
Dispatch International teve uma queda nas assinaturas online também, depois de frequentes ataques de hackers porque os suecos estavam de novo com medo de serem expostos. O site agora sobrevive mediante doações
Um País de Terceiro Mundo?
A Suécia se tornou uma nação em que alguns pontos-de-vista são simplesmente perigosos demais até para se ler.
“O que alguns pais suecos aconselham seus filhos hoje é não interferir na discussão pública, não expressar ideias tão chamadas ‘radicais’ acerca disto ou daquilo que critica o consenso na Suécia,” Jalving disse. “Eles serão prejudicados de uma forma ou de outra. Os suecos querem proteger seus filhos.”
“Essa é uma situação muito ruim porque você então vive num país em que você não pode resolver nenhum problema. Você nem mesmo sabe quais são os problemas,” disse Hedegaard.
Hedegaard, que é dinamarquês, quase foi morto no ano passado em Copenhague por um imigrante que chegou à sua porta e disparou um tiro nele.
Carlqvist, que é sueca, decidiu partir da Suécia por causa da perseguição que sofrem os que têm opinião diferente.
A Suécia não vai se tornar um país de terceiro mundo amanhã. Mas de acordo com um relatório, um dia será.
“Tínhamos um país perfeitamente bom,” Carlqvist disse. “Um país rico, um país legal, e em poucos anos, esse país desaparecerá.”
*Dale Hurd fez essa reportatem diretamente de Malmö, Suécia e Copenhague, Dinamarca.