Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A-24

SOBRE UMA LIBERAL DE ESQUERDA SUL-AFRICANA QUE LUTOU CONTRA O APARTHEID E AGORA NÃO QUER PASSAR ONDE HÁ MUITOS NEGROS...

por A-24, em 03.09.14
Tem alguma piada este artigo da autoria de um sul-africano branco que comenta o receio que a sua filha esquerdista tem de passar de carro numa zona de negros na África do Sul...

Segundo conta o dito pai, a senhora andou anos a lutar contra o apartheid sul-africano, chegando a apoiar o ANC, organização marxista. O pai era aquilo a que se chamava um moderado, aberto à mudança, mas a filha fez de facto campanha a favor do primeiro presidente negro. Dizia que osa negros do ANC eram «o seu povo». Agora, depois do fim do apartheid, vive nos EUA, isto é, abandonou o país depois da queda do regime «racista», tal como muitos outros liberais de Esquerda. E, mais recentemente, quando o pai a foi buscar ao aeroporto e no caminho para casa a filha, a conduzir, circulou por uma zona habitacional cheia de negros em Joanesburgo, disse que não se sentia nada confortável a passar por ali. O pai até julgou que tinha percebido mal... ao fim ao cabo nem sequer estavam no Soweto ou em Alexandria Township, mas simplesmente numa área mista, onde os negros constituíam a maioria. e perguntou-lhe e de facto constatou que a filha não estava mesmo a gostar do que a rodeava...
É mais uma entre muitos do seu género. E alguns continuam a escudar-se da realidade alegando que «o problema é sócio-económico», até porque de facto desprezam, odeiam até, todo o critério de lealdade ao sangue, atendo-se apenas às diferenças de classe e de sucesso económico, daí que mantenham um «secreto» desprezo pelo «povinho». Subsequentemente, põem facilmente negros e brancos pobres no mesmo saco, aliás, nos mesmos bairros, e se há problemas entre estes, isso é «lá deles, coisas do povinho, eles que se entendam», e se algum branco pobre manifesta sentimentos racistas ainda leva com o rótulo de «ignorante» ou «mal formado», tendo pois de comer e calar, aguentar em silêncio e não arranjar problemas, ou por outra, deixar que os problemas o arranjem e moldar-se ao que for preciso - ao que for preciso para que liberais e capitalistas continuem a poder ter mão de obra barata e a satisfazer a sua «consciência» humanista e anti-racista.