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A confirmação da transferência de Falcao para o Atlético, no valor de 40 milhões de euros, é uma boa notícia. A SAD portista volta a fazer um excelente negócio, conseguindo ao mesmo tempo a proeza de realizar a venda mais rentável de sempre na história do futebol português. Uma venda que, se o jogador tiver sucesso em Madrid, poderá fazer encaixar não os tais 40 mas 47 milhões de euros no cofre. É obra.

Falcao chegou ao Porto por uns patéticos 5,5 milhões de euros. Para a fama que trazia de goleador em terras colombianas, o valor era insignificante. No Olival começou por receber os valiosos ensinamentos de Jesualdo Ferreira, foi crescendo enquanto profissional, e já com Villas-Boas no comando tornou-se um super-jogador: veloz, inteligente, um marcador de golos sem parar. Foi o melhor marcador da Liga Europa e um dos melhores do campeonato.

Fala-se sempre do período de angústia que os clubes sentem quando perdem o seu melhor jogador. No Porto, têm sido alguns: Fernando Gomes, Jardel, Lisandro Lopez (e, por que não, El Comandante Lucho), e agora Falcao. Seria hipócrita se negasse as saudades que El Tigre vai deixar no clube, até por aquilo que ajudou a conquistar, em pouco mais de 2 anos. Mas, por outro lado, as suas últimas declarações, no final do jogo com o Guimarães, foram desagradáveis de ouvir. Cuspiu no prato que lhe deu de comer, e agora sai.

Obrigado por aquilo que deu ao FC Porto: trabalho, talento, magia. E Boa Sorte no Atlético, que bem precisa… (e aqui, faço o meu mea culpa: o que escrevi há um mês, foi hoje completamente deitado borda fora).