Só Grécia destruiu mais empregos que Portugal nos últimos 12 meses
por A-24, em 13.07.12
Portugal é o segundo país da OCDE com maior destruição de emprego nos últimos 12 meses. Segundo os dados publicados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, o número de portugueses empregados caiu 2,4 pontos percentuais desde o primeiro trimestre de 2011.
Entre os estados membros da OCDE, só a Grécia tem um resultado pior nos indicadores de emprego, com uma quebra de 4,5 pontos percentuais no mesmo período. Próximo de Portugal está Espanha, com uma contração de 2 pontos face aos primeiros três meses de 2011.
Os dados da mesma publicação permitem também a análise da quebra na taxa de emprego desde o início da crise financeira. Tomando como referência os valores registados no segundo trimestre de 2008 - o último antes da explosão da crise - a OCDE conclui que Portugal perdeu seis pontos percentuais. Uma quebra negativa, apenas ultrapassada pela Irlanda (9,4 pontos) Grécia (9,1 pontos), Espanha (8,7 pontos) e Islândia (6,2 pontos).
Espanha também vai viver a “austeridade à la troika” e o leque de medidas é semelhante ao aplicado em Portugal, ainda que em menor grau, com a subida do IVA de 18% para 21%, a suspensão do subsídio de Natal aos funcionários públicos, quando em Portugal além do subsídio de Natal também foi suspenso o subsídio de férias.
Outras medidas que também fazem das receitas da Troika, são a redução do número de dias livres dos funcionários públicos, um corte de 600 milhões de euros nos gastos dos ministérios, redução dos subsídios aos novos desempregados, corte de prestações sociais, reforma da legislação sobre reformas.
Espanha também vai viver a “austeridade à la troika” e o leque de medidas é semelhante ao aplicado em Portugal, ainda que em menor grau, com a subida do IVA de 18% para 21%, a suspensão do subsídio de Natal aos funcionários públicos, quando em Portugal além do subsídio de Natal também foi suspenso o subsídio de férias.
Outras medidas que também fazem das receitas da Troika, são a redução do número de dias livres dos funcionários públicos, um corte de 600 milhões de euros nos gastos dos ministérios, redução dos subsídios aos novos desempregados, corte de prestações sociais, reforma da legislação sobre reformas.