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A-24

Sete pessoas morreram em ataques terroristas na União Europeia em 2012

por A-24, em 31.05.14
Via Observador
Sete pessoas morreram no ano passado na União Europeia na sequência de ataques terroristas, menos dez do que no ano anterior. Esta é uma das conclusões que constam no relatório anual sobre terrorismo, divulgado esta quarta-feira pela Europol. “O terrorismo continua a ameaçar a segurança dos cidadãos e os interesses da União Europeia”, lê-se, com a guerra civil da Síria a fazer “crescer exponencialmente essa ameaça”.
Lee Rigby

Do total de 152 ataques reportados em 2013, quatro deles resultaram em sete vítimas mortais. Uma delas foi o soldado britânico Lee Rigby, de 25 anos, assassinado a 22 de maio nas proximidades de um quartel do Exército em Woolwich, sudeste de Londres, por dois cidadãos ingleses convertidos ao islamismo, que o atropelaram e esfaquearam repetidas vezes, alegadamente para vingar a morte de muçulmanos pelas forças armadas britânicas.
Outro caso tem a ver com uma série de ataques terroristas levados a cabo também no Reino Unido entre abril e julho, motivados pela ideologia da extrema-direita. Num dos casos, um cidadão ucraniano esfaqueou um reformado muçulmano, Mohammed Saleem, quando saía de uma mesquita e caminhava para casa. O atacante, identificado como Pavlo Lapshyn, detonou ainda bombas caseiras em três mesquitas na área de West Midlands. O ucraniano viria depois a dizer à polícia que os ataques foram motivados pelo ódio às pessoas não-brancas.
A 9 janeiro de 2013, três mulheres curdas foram assassinadas em Paris, por pertencerem ao Partido dos Trabalhadores Curdos e estarem ativamente envolvidas no financiamento da organização. E, a 1 de novembro, dois membros do partido neo-nazi grego Aurora Dourada foram mortos a tiro num ataque que foi reclamado pelo antigo grupo Forças Revolucionárias Militantes Populares – foram as primeiras vítimas mortais resultantes da atividade terrorista anarquista na Grécia desde 2010.