serviço público: fomos a Grândola interrogar os populares acerca da moda de interromper ministros com a cantiguinha comuna
por A-24, em 02.03.13
António Silva, popular:
- Penso que é bom para a terra. Põe Grândola no mapa e as pessoas lembram-se de nós.
Manuel Severino, desempregado:
- Vão mas é cantar para o caralho. O que a gente precisa é de emprego não é de cantorias.
Suzete Bernardo, doméstica:
- Acho que é falta de educação interromper as pessoas assim. Ainda por cima se fosse uma canção bonita, tipo do Tony Carreira, mas assim não acho bem.
Carlos Afonso, publicitário:
- Não acho que traga nada de novo. O que eles querem todos é poleiro. Depois quando lá estão esquecem-se do povo e só pensam em roubar.
Carla Bolota, enfermeira:
- Para cantarem canções de merda mais vale estarem calados. A mim já me mete nojo esta história de pensarem que aqui em Grândola somos todos comunas. Eu, aos comunas, quero-os bem longe, eles que vão para Cuba ou para a Coreia já que o comunismo é assim tão bom, os cabrões.
Zeca, estudante:
- O Zeca era bués fixe, o comunismo também, é a favor da ganza e tudo. Já fui à festa do Avante e é bués fixe, a malta fuma lá ganza e tudo. Acho bem, é preciso cantar contra o fascismo e mostrar que o povo é unido.
In A Corte na Aldeia