Rússia é o 156.º membro da OMC
por A-24, em 27.08.12
Vista geral da 8ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio, em Dezembro de 2011, Genebra, Suíça.
Foram necessárias quase duas décadas para a Rússia se livrar do isolamento económico herdado do regime comunista e aderir à Organização Mundial do Comércio (WTO na sigla em inglês), tornando-se o 156.º membro desta união de comércio livre.
Foram necessárias quase duas décadas para a Rússia se livrar do isolamento económico herdado do regime comunista e aderir à Organização Mundial do Comércio (WTO na sigla em inglês), tornando-se o 156.º membro desta união de comércio livre.
Após anos a defender a retórica proteccionista, dando apoio às vozes que antecipam uma quebra na produção russa à medida que crescem as importações, Vladimir Putin acabou por assinar o documento de adesão a 21 de Julho, muito tempo depois de ter afirmado que a «WTO precisa mais da Rússia do que a Rússia da WTO».
A Rússia, uma das maiores economias do mundo, entrou para esta organização sediada em Genebra, na Suíça, no mesmo dia da adesão de Vanuatu, um dos mais pequenos estados do mundo.
«Ambas as adesões mostram que a vontade de participar na WTO continua grande em muitos países», afirmou o director da organização, Pascal Lamy, antes de lembrar que «o comércio pode ser uma base estável para o crescimento económico».
Ao aderir ao acordo de Marraquexe, Moscovo compromete-se a baixar o imposto sobre a importação de bens dos actuais 9,6% até 7,5%. E também baixará o investimento estatal na agricultura de 9 mil milhões de dólares em 2012-13 para 4,4 mil milhões em 2018.
Por outro lado, a União Europeia também se compromete a abolir as quotas de mercado dedicadas à importação de metais russos, ao mesmo tempo que se triplicam as quotas de exportação de madeira e se mantêm intactas as condições de negociação de petróleo e gás natural.