Prémio Carreira
por A-24, em 19.05.14
Começou hoje a campanha para as europeias. À hora do telejornal vi, não sei se na SIC se na TVI, uma pequena peça sobre o arranque do POUS. Lá estava a Carmelinda Pereira e o Aires Rodrigues, as duas caras deste pequeno partido que, há décadas, erguem a bandeira dos trabalhadores contra o capital.
Em Hollywood, na noite dos Óscares, temos por vezes aqueles que celebram a carreira, os honorários e tal. Devia acontecer o mesmo na política. Devia haver uma quota de lugares nos parlamentos para aqueles que levam acesa a chama da participação política e cívica ao longo de anos e anos, sem esperarem benesses ou favores. Carmelinda Pereira e Aires Rodrigues são desses. Podiam ter feito carreira no PS, andarem agora por lá sossegadinhos, provavelmente chegando a uma câmara, ao parlamento, a um cargo qualquer, mas nunca seriam eles. Preservaram, felizmente, a sua identidade, a sua fidelidade ao que defendem. Merecem respeito por isso, são das pessoas mais sérias que andam na política. Com tanta nulidade a receber condecorações e comendas a 10 de Junho não se perdia nada em fazer o mesmo com estes dois cidadãos. Ou talvez perdesse. Porque, no dia em que os víssemos a receber o colar talvez a imagem deles se alterasse. Mas talvez não. Parece-me que gente assim será sempre genuína. Por isso, aqui fica um grande bem-haja à Carmelinda Pereira e ao Aires Rodrigues pela sua persistência e dedicação á causa do povo, mesmo sabendo que estão longe de mim, ideologicamente (pelo menos em bastantes pontos).
Em Hollywood, na noite dos Óscares, temos por vezes aqueles que celebram a carreira, os honorários e tal. Devia acontecer o mesmo na política. Devia haver uma quota de lugares nos parlamentos para aqueles que levam acesa a chama da participação política e cívica ao longo de anos e anos, sem esperarem benesses ou favores. Carmelinda Pereira e Aires Rodrigues são desses. Podiam ter feito carreira no PS, andarem agora por lá sossegadinhos, provavelmente chegando a uma câmara, ao parlamento, a um cargo qualquer, mas nunca seriam eles. Preservaram, felizmente, a sua identidade, a sua fidelidade ao que defendem. Merecem respeito por isso, são das pessoas mais sérias que andam na política. Com tanta nulidade a receber condecorações e comendas a 10 de Junho não se perdia nada em fazer o mesmo com estes dois cidadãos. Ou talvez perdesse. Porque, no dia em que os víssemos a receber o colar talvez a imagem deles se alterasse. Mas talvez não. Parece-me que gente assim será sempre genuína. Por isso, aqui fica um grande bem-haja à Carmelinda Pereira e ao Aires Rodrigues pela sua persistência e dedicação á causa do povo, mesmo sabendo que estão longe de mim, ideologicamente (pelo menos em bastantes pontos).