Os raptos na Nigeria
por A-24, em 07.05.14
As famílias desesperam, o governo nigeriano titubeia, a ONU pressiona hoje, lembrando que «escravizar e abusar sexualmente de pessoas pode constituir crime contra a humanidade» e pede ao presidente do país « agilidade na solução do caso».
Mas a verdade é que o mundo em geral (e os meios de comunicação em particular) prestou muito mais atenção à queda de um avião da Malásia e ao naufrágio de um barco na Coreia do Sul, situações em que, infelizmente, pouco ou nada havia a fazer para além de recuperar cadáveres e identificar culpados, do que a este caso em que 200 pessoas estão vivas e deviam poder ser resgatadas, tão urgentemente quanto possível.
Mas o sobressalto não parece ser tão grande assim. Tivesse isto acontecido nos Estados Unidos ou num país europeu e outros galos cantariam. Esta é a triste realidade dos factos.