Maior arranha-céus da UE inaugurado em Londres
por A-24, em 04.07.12
O edifício vai passar a dominar o horizonte de Londres e será mais uma das atracções turísticas para os visitantes que este Verão rumem à capital britânica para assistirem aos Jogos Olímpicos.
Para além de servir como edifício de escritórios, o The Shard albergará igualmente restaurantes e miradouros, mas não é esperado que estas zonas do edifício estejam abertas ao público antes de Fevereiro de 2013.
O arquitecto responsável pelo edifício é o italiano Renzo Piano, que espera que o arranha-céus seja amado pelos londrinos. “Para mim, o mais importante é se o edifício vai ser amado ou não por Londres. Os arranha-céus têm de dar mais à cidade do que aquilo que recebem dela”, diz o arquitecto, que começou por conceber esta torre num guardanapo, num restaurante em Berlim, há 12 anos.
Renzo Piano espera, por isso, que os londrinos possam “tomar posse” do edifício, em vez de se limitarem a olhar para ele a partir do exterior.
Por seu lado, o construtor por detrás do edifício – Irvine Sellar – classificou o novo arranha-céus como a “primeira cidade vertical da Europa”, considerando que ela terá um impacto muito positivo em Londres. “As pessoas que atravessam diariamente a Ponte de Londres procuram agora uma experiência agradável em vez de olharem para o ‘reino de escuridão’ que Renzo descrevia anteriormente”.
O The Shard contará ainda com um hotel e vários apartamentos, embora nenhuma das duas coisas seja acessível ao cidadão comum. De acordo com a BBC é esperado que os preços sejam demasiado caros para o londrino médio.
As galerias que servem de miradouro, porém, serão mais acessíveis e espera-se que venham a receber mais de um milhão de pessoas por ano.
Mas nem toda a gente está encantada com o novo edifício. O coordenador do Bermondsey Village Action Group, Russell Gray, indicou à BBC que o novo edifício é apenas mais uma “grande pirâmide de vidro e aço”. “Não há nada de intrinsecamente atraente em relação a ele”.
Apesar de os primeiros esboços arquitectónicos do edifício tenham sido criados em 2000, em 2008 a construção dos 87 andares do arranha-céus ainda nem sequer tinha começado, por causa de uma série de atrasos nas licenças e também por causa da crise financeira mundial. O edifício só foi construído, aliás, após uma injecção de capital vinda do Qatar.
Todo o processo de construção envolveu enormes manobras de engenharia, uma vez que o edifício está localizado junto a uma das estações de comboios mais movimentadas do país, bem como junto a duas estações de metro e bem perto do rio Tamisa.
Passa a ser o maior edifício da União Europeia e da Europa Ocidental, superado apenas pela Mercury City Tower, em construção na capital russa, Moscovo, e que terá mais cerca de 20 metros do que a torre londrina, que se fica pelos 310 metros de altura.
Para além de servir como edifício de escritórios, o The Shard albergará igualmente restaurantes e miradouros, mas não é esperado que estas zonas do edifício estejam abertas ao público antes de Fevereiro de 2013.
O arquitecto responsável pelo edifício é o italiano Renzo Piano, que espera que o arranha-céus seja amado pelos londrinos. “Para mim, o mais importante é se o edifício vai ser amado ou não por Londres. Os arranha-céus têm de dar mais à cidade do que aquilo que recebem dela”, diz o arquitecto, que começou por conceber esta torre num guardanapo, num restaurante em Berlim, há 12 anos.
Renzo Piano espera, por isso, que os londrinos possam “tomar posse” do edifício, em vez de se limitarem a olhar para ele a partir do exterior.
Por seu lado, o construtor por detrás do edifício – Irvine Sellar – classificou o novo arranha-céus como a “primeira cidade vertical da Europa”, considerando que ela terá um impacto muito positivo em Londres. “As pessoas que atravessam diariamente a Ponte de Londres procuram agora uma experiência agradável em vez de olharem para o ‘reino de escuridão’ que Renzo descrevia anteriormente”.
O The Shard contará ainda com um hotel e vários apartamentos, embora nenhuma das duas coisas seja acessível ao cidadão comum. De acordo com a BBC é esperado que os preços sejam demasiado caros para o londrino médio.
As galerias que servem de miradouro, porém, serão mais acessíveis e espera-se que venham a receber mais de um milhão de pessoas por ano.
Mas nem toda a gente está encantada com o novo edifício. O coordenador do Bermondsey Village Action Group, Russell Gray, indicou à BBC que o novo edifício é apenas mais uma “grande pirâmide de vidro e aço”. “Não há nada de intrinsecamente atraente em relação a ele”.
Apesar de os primeiros esboços arquitectónicos do edifício tenham sido criados em 2000, em 2008 a construção dos 87 andares do arranha-céus ainda nem sequer tinha começado, por causa de uma série de atrasos nas licenças e também por causa da crise financeira mundial. O edifício só foi construído, aliás, após uma injecção de capital vinda do Qatar.
Todo o processo de construção envolveu enormes manobras de engenharia, uma vez que o edifício está localizado junto a uma das estações de comboios mais movimentadas do país, bem como junto a duas estações de metro e bem perto do rio Tamisa.
Passa a ser o maior edifício da União Europeia e da Europa Ocidental, superado apenas pela Mercury City Tower, em construção na capital russa, Moscovo, e que terá mais cerca de 20 metros do que a torre londrina, que se fica pelos 310 metros de altura.
Público