Djokovic conquista segundo Grand Slam e perpetua maldição britânica
por A-24, em 29.01.11
O tenista sérvio Novak Djokovic, "número três" mundial, conquistou hoje pela segunda vez o Open da Austrália, ao derrotar na final o britânico Andy Murray, quinto jogador do “ranking”, por 6-4, 6-2 e 6-3.
O número três mundial Novak Djokovic conquistou este domingo pela segunda vez o Open da Austrália, ao derrotar na final Andy Murray, quinto jogador do “ranking”, por 6-4, 6-2 e 6-3, em duas horas e 39 minutos.
Dois anos depois da primeira vitória em Melbourne e quatro meses após disputar a final do Open dos Estados Unidos, o sérvio impôs-se claramente ao escocês, aumentando para quase 75 anos a “seca” de títulos britânicos de singulares masculinos em torneios do “Grand Slam”.
Murray, por seu turno, sofreu a terceira derrota em finais de um dos quatro “majors”, após ter perdido com o suíço Roger Federer nos encontros decisivos do Open dos Estados Unidos de 2008 e do Open da Austrália de 2010.
Para conquistar o segundo “Grand Slam” da carreira -- sempre em Melbourne -, Djokovic teve de passar obstáculos de peso, incluindo Federer nas meias-finais, mas sai da Austrália como o primeiro grande vencedor do ano, dois meses depois de conduzir a Sérvia ao primeiro triunfo na Taça Davis.
“Conhecemo-nos há muito tempo. Esta noite foi difícil”, disse Djokovic sobre Murray após a final, citado pelas agências internacionais.
O jogador sérvio admitiu que o nono jogo do “set” inicial “talvez tenha sido o ponto de viragem” de todo o encontro, adiantando: “Fui um pouco afortunado. Antecipei bem, percebi as suas intenções e tive algumas grandes pancadas e grandes momentos”.
Djokovic esteve imparável durante a quinzena na Austrália, cedendo apenas um “set” na segunda ronda frente ao desconhecido croata Ivan Dodig.
No ano passado, Murray não escondeu as lágrimas após a derrota na final com Federer, mas hoje elas não foram visíveis, apesar de não ter ganho um único “set” a Djokovic.
A sua ambição continua, no entanto, a ser tornar-se o sucessor de Fred Perry como vencedor britânico na prova de singulares masculinos de um “Grand Slam”: Perry foi o último a consegui-lo na edição de 1936 do Open dos Estados Unidos, desde então disputaram-se mais de 270 “majors”.
“Foi melhor do que no ano passado. Penso que Novak jogou incrivelmente bem. É duro, mas temos de lidar com isso”, afirmou Murray, que diz ter “mais hipóteses no futuro” para vencer um “Grand Slam” e no final ouviu o público gritar “Andy, Andy”.
Murray e Djokovic têm ambos 23 anos, nasceram com uma semana de diferença, em Maio, são bons amigos e muitas vezes treinam juntos. No final do encontro trocaram um abraço, antes de o sérvio lançar a raqueta, a camisola e os sapatos para a multidão.
Dois anos depois da primeira vitória em Melbourne e quatro meses após disputar a final do Open dos Estados Unidos, o sérvio impôs-se claramente ao escocês, aumentando para quase 75 anos a “seca” de títulos britânicos de singulares masculinos em torneios do “Grand Slam”.
Murray, por seu turno, sofreu a terceira derrota em finais de um dos quatro “majors”, após ter perdido com o suíço Roger Federer nos encontros decisivos do Open dos Estados Unidos de 2008 e do Open da Austrália de 2010.
Para conquistar o segundo “Grand Slam” da carreira -- sempre em Melbourne -, Djokovic teve de passar obstáculos de peso, incluindo Federer nas meias-finais, mas sai da Austrália como o primeiro grande vencedor do ano, dois meses depois de conduzir a Sérvia ao primeiro triunfo na Taça Davis.
“Conhecemo-nos há muito tempo. Esta noite foi difícil”, disse Djokovic sobre Murray após a final, citado pelas agências internacionais.
O jogador sérvio admitiu que o nono jogo do “set” inicial “talvez tenha sido o ponto de viragem” de todo o encontro, adiantando: “Fui um pouco afortunado. Antecipei bem, percebi as suas intenções e tive algumas grandes pancadas e grandes momentos”.
Djokovic esteve imparável durante a quinzena na Austrália, cedendo apenas um “set” na segunda ronda frente ao desconhecido croata Ivan Dodig.
No ano passado, Murray não escondeu as lágrimas após a derrota na final com Federer, mas hoje elas não foram visíveis, apesar de não ter ganho um único “set” a Djokovic.
A sua ambição continua, no entanto, a ser tornar-se o sucessor de Fred Perry como vencedor britânico na prova de singulares masculinos de um “Grand Slam”: Perry foi o último a consegui-lo na edição de 1936 do Open dos Estados Unidos, desde então disputaram-se mais de 270 “majors”.
“Foi melhor do que no ano passado. Penso que Novak jogou incrivelmente bem. É duro, mas temos de lidar com isso”, afirmou Murray, que diz ter “mais hipóteses no futuro” para vencer um “Grand Slam” e no final ouviu o público gritar “Andy, Andy”.
Murray e Djokovic têm ambos 23 anos, nasceram com uma semana de diferença, em Maio, são bons amigos e muitas vezes treinam juntos. No final do encontro trocaram um abraço, antes de o sérvio lançar a raqueta, a camisola e os sapatos para a multidão.