Dez conclusões falaciosas da ideologia dominante
por A-24, em 31.08.12
Progressistas não conseguem ver nenhuma situação em que a melhor medida a ser tomada seja a redução do tamanho do estado ou a diminuição de sua intervenção. Tampouco são eles capazes de admitir que o governo não pode fazer nada de construtivo em qualquer situação. Eles veem o estado como uma instituição benevolente, bem intencionada, suficientemente capacitada e corretamente motivada para corrigir absolutamente qualquer problema econômico e social. Para eles, todo o necessário para o estado funcionar bem é que os cidadãos concedam ao governo plena liberdade de ação, e aceitem de bom grado financiar seus custos, sem questionar. A fé progressista no estado é eterna e inabalável.
É um grande infortúnio para os países do Ocidente que não haja desafios sérios a esta ideologia atualmente dominante. Os partidos políticos de hoje competem entre si apenas por cargos, cada um deles se esforçando para pilhar o estado ao máximo e direcionar os espólios para seus correligionários e apoiadores. Não há diferenças ideológicas substanciais entre eles. Todos os partidos políticos acreditam em um estado poderoso, dominante, difuso e engajado. Compreensível. Quanto maior o estado, maior o espaço para a corrupção, mais poderosos são os políticos e maior é o enriquecimento ilícito desta gente. O que é inconcebível é ver pessoas comuns defendendo sua própria espoliação. Hoje, toda a discussão política se limita apenas a debater qual grupo de escroques deve ficar com o comando do Leviatã.