Cenas dos últimos capítulos em Portugal
por A-24, em 01.03.13
À atenção dos defensores do porco na auto-estrada (Rui Rocha)
Que se lixe a troika
O título acima é um pouco diferente do movimento que dá a cara pelas manifestações convocadas para amanhã (“Que Se Lixe a Troika – Queremos a Nossa Vida”). Mas ao contrário do que aqueles indignados pretendem, eu sei que, nos próximos anos, a vida como a conhecemos não volta.
O empréstimo da troika permitiu apenas adiar as muito necessárias reformas a que está obrigado um Estado endividado e ao qual (quase) ninguém deseja financiar. Mandar a troika às urtigas seria, na minha opinião, a melhor forma de finalmente “educar” milhões de portugueses que não entendem os reais danos causados por décadas de défices públicos.
BZ n'o Insurgente
É uma característica dos portugueses. Todos os partidos portugueses são socialistas. Todos eles querem o Estado, estão sempre a falar do Estado, só pensam no Estado, são socialistas – não no sentido estrito mas no sentido genérico.
Os portugueses fascinam-se com o Estado. Na maior parte dos outros países do mundo, as pessoas estão a tratar da sua vida. O Estado chega – umas vezes ajuda outras vezes complica – mas não é o agente central.
Portugal só fala do árbitro. Nunca chuta à baliza. Nunca fala dos jogadores. Os portugueses estão sempre a falar do árbitro. É assim no futebol, é assim na política, é assim na economia.
Tem vantagens. Tem inconvenientes. É verdade que depois desprezamos sempre o Estado. Ao mesmo tempo que estamos sempre a pensar no Estado, estamos também sempre a tentar enganar o Estado. Temos uma atitude ambígua perante esta realidade. É importante perceber que esta é a situação. João César das Neves
A Esquerda, que popularizou as profissões do Sindicalista, do Activista e do Intelectual, parece empenhada em introduzir no mercado de trabalho a do “Grandolador”. Aguardem para a ver bem definida naqueles artigos de opiniões escritos por Investigadores que, barafustando contra os ricos, recebem às dezenas de salários mínimos para estudarem as virtudes bolivarianas do Comandante Chavez ou para apontarem as causas da decadência do sistema económico que lhes patrocina o Circo.
Entretanto, Paulo Portas demonstra que os gostos musicais não são o seu forte e quase ressuscita a máxima de que “o povo é sereno”.
Ricardo Lima n'O Insurgente
Inenarrável
Recebi um telefonema da FedEx, que tem para mim uma encomenda oriunda dos Estados Unidos, no valor declarado de USD $67, portes incluídos.
Diz a minha interlocutora, a simpática e profissional Marisa, que para "desalfandegar" o pacote, terei de pagar o seguinte:
- 15€ de formulários e impressos
- 23% de IVA (a acrescer ao IVA que já paguei em USD)
- 45€ de serviço da FedEx
- 30€ de taxa alfandegária
E digo eu à Marisa que me recuso a pagar seja o que for para cabrões e chulos, muito menos para os almoços de perdiz na Assembleia da República, preferindo perder os USD $67 que já paguei (mas que dificilmente perderei uma vez que o fornecedor é bom rapaz e conhece bem as loucuras europeias, indo provavelmente reembolsar-me) a dispender um tostão para alimentar ladrões.
Diz a minha interlocutora, a simpática e profissional Marisa, que para "desalfandegar" o pacote, terei de pagar o seguinte:
- 15€ de formulários e impressos
- 23% de IVA (a acrescer ao IVA que já paguei em USD)
- 45€ de serviço da FedEx
- 30€ de taxa alfandegária
E digo eu à Marisa que me recuso a pagar seja o que for para cabrões e chulos, muito menos para os almoços de perdiz na Assembleia da República, preferindo perder os USD $67 que já paguei (mas que dificilmente perderei uma vez que o fornecedor é bom rapaz e conhece bem as loucuras europeias, indo provavelmente reembolsar-me) a dispender um tostão para alimentar ladrões.
Fernando Melro dos Santos no Estado Sentido
8 anos
O Insurgente assinala hoje o seu oitavo aniversário e, como habitualmente, este é um momento adequado para agradecer a preferência continuada de todos os leitores. Num ano que foi de forte e consolidado crescimento para O Insurgente englobo no agradecimento, naturalmente, tanto os leitores mais antigos como os mais recentes.
Além da média acima das 3000 visitas diárias (segundo o Sitemeter), destaco entre os restantes canais apágina d’O Insurgente no Facebook: há um ano reunia cerca de 1500 pessoas e entretanto mais do que duplicou agregando hoje já mais de 3400. Recordo também que no dia 2 de Maio de 2012 foi batido o recorde absoluto de visitas com mais de 17000 pageviews registadas num só dia.
Fazendo uso das estatísticas agregadas proporcionadas pela página d’O Insurgente no Facebook publicarei mais tarde alguns dados sobre o perfil da comunidade Insurgente (ou pelo menos da comunidade tal como ela se apresenta em termos de adesões à página d’O Insurgente no Facebook).
Quanto à identidade d’O Insurgente, é com muito gosto que mantenho e reafirmo o que escrevi há um ano: nem politicamente correcto nem subserviente ao poder.
André Azevedo Alves
"A criminosa da maquilhagem". Colocou "rimel"? Paga multa!

A arquitecta Diana Vasconcellos e Sá ficou retida durante mais de meia hora pela GNR ontem, dia 26, para ser multada pela prática de "aplicar o rimel", aproveitando os momentos em que estava com o carro PARADO, no pára-arranca na A5 até Lisboa. Depois de apelar ao bom-senso do agente da GNR, explicando que o fez sem o carro estar em andamento e que por isso não pos propriamente em causa a condução em segurança, ele insistiu que a coima para a contra-ordenação era de 60€, sendo que, como a visada se recusou a pagar, ficou com os documentos apreendidos. Acautelai-vos senhoras! Agora em cada agente há um Gaspar!
Pedro Quartin Graça no Estado Sentido
Pedro Quartin Graça no Estado Sentido