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A-24

Benfica perde final da liga Europa

por A-24, em 15.05.13
Quatro dias depois o filme repetiu-se. Tal como tinha acontecido no passado sábado, no Estádio do Dragão, o Benfica foi derrotado por 2-1, após sofrer um golo no período de descontos. Os “encarnados” foram quase sempre superiores aos ingleses, mas a Liga Europa vai para Londres.
Ao contrário do que aconteceu no Estádio do Dragão, o Benfica apresentou-se na Arena de Amesterdão em 4x4x2, com Oscar Cardozo a jogar mais avançado e Rodrigo no apoio ao paraguaio. Lima, autor do golo “encarnado” frente ao FC Porto, ficou no banco de suplentes.
Benfica
Cardozo 68'

Chelsea
Branislav Ivanovic 93'
Fernando Torres59'

Benfica

Artur Moraes, André Almeida, Lorenzo Melgarejo (Ola John, 66), Ezequiel Garay (Jardel, 78), Luisão, Nicolas Gaitán, Salvio, Nemanja Matic, Rodrigo (Lima, 66), Enzo Pérez, Cardozo
Chelsea

Petr Cech, Branislav Ivanovic, Gary Cahill, Ashley Cole, César Azpilicueta, Juan Mata, Frank Lampard, Oscar, David Luiz, Ramires, Fernando Torres
Árbitro

Bjorn Kuipers

15.05.2013 19:45 SIC | SPORT TV 1 HD

A audácia táctica de Jorge Jesus acabou por reflectir-se de forma positiva no futebol benfiquista. Sem medo do nome dos ingleses, o Benfica assumiu o controlo da partida desde o primeiro minuto e desde cedo começou a chegar com perigo junto da baliza de Cech, mas Gaitán, por duas vezes, e Cardozo não conseguiram bater o guarda-redes checo.
Aparentemente surpreendido pela atitude benfiquista, o Chelsea sentia dificuldade para se libertar da pressão “encarnada” e, no primeiro tempo, apenas Lampard, com um remate traiçoeiro, aos 38’, esteve perto de marcar para os londrinos.
No início da segunda parte ,o filme do jogo não foi diferente. Confiante, a equipa portuguesa instalou-se no meio campo inglês e, aos 51’, a bola entrou na baliza de Cech. No entanto, o golo foi invalidado pelo árbitro holandês Bjorn Kuipers por fora de jogo, milimétrico, de Cardozo.
A partida parecia controlada pelo Benfica, que aos 58’ voltou a criar perigo por Salvio, mas, na jogada seguinte, contra a corrente do jogo, foi o Chelsea que marcou: lançamento longo de Cech para Torres, o espanhol ganhou no duelo com Luisão, fintou Artur e colocou a bola no fundo da baliza “encarnada”.
Em desvantagem, Jorge Jesus arriscou, trocou Rodrigo e Melgarejo por Lima e Ola John e o Benfica chegou ao empate logo a seguir: mão de Azpilicueta na área, grande penalidade e Cardozo faz o 1-1.
Com as equipas a refazerem-se das emoções fortes, surgiu uma forte contrariedade para o Benfica: aos 78’, Garay teve que sair lesionado e Jorge Jesus foi obrigado a esgotar as substituições com a entrada de Jardel. No entanto, os benfiquistas não deixaram de atacar e, aos 81’, Cech evitou com uma grande defesa o segundo golo a Cardozo.
A resposta do Chelsea surgiu pelos pés do inevitável Lampard. Tal como tinha acontecido na primeira parte, o capitão dos “bleus” arriscou de fora da área, aos 88’, e o remate forte do internacional inglês bateu com estrondo na barra da baliza de Artur. A final parecia que ia ser decidida no prolongamento, mas no último minuto do período de descontos, após um canto, Ivanovic fez de cabeça 2-1 e garantiu o triunfo do Chelsea.
A equipa de Londres conquistou o seu quarto troféu europeu, depois de duas Taças das Taças (1971 e 1998) e uma Liga dos Campeões (2012), juntando-se a Juventus, Ajax e Bayern Munique na lista das equipas que conseguiram vencer as três provas da UEFA - Taça/Liga dos Campeões, Taça das Taças (já extinta) e Taça UEFA/Liga Europa).

Público