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A-24

Azulão: 23.º triunfo deu origem ao 25.º título

por A-24, em 04.04.11
Setenta e um anos depois, o FC Porto voltou a festejar um título de campeão nacional em casa do Benfica. Ontem, na Luz, com golos de Roberto (própria baliza) e de Hulk (grande penalidade), contra apenas um de Saviola (também de grande penalidade), os dragões chegaram ao campeonato número 25. O Benfica soma 32, o Sporting vai em 18. 
O FC Porto tem, agora, nada menos de 16 pontos de avanço sobre o Benfica (que ontem garantiu, matematicamente, a presença na Liga dos Campeões). Em 25 jogos, os dragões somam 71 pontos, mais do que nos três anteriores títulos portistas (69-69-70 no final das 30 jornadas de 2007, 2008 e 2009).
Nenhuma dúvida, pois, sobre a justiça deste título de campeão nacional. Quem tem 16 pontos de avanço sobre o 2.º classificado e não perdeu nenhum dos 25 jogos até agora disputados, é sempre campeão com mérito esmagador.

Água benta para o dragão

Desnecessário era, para os dirigentes do Benfica, terem mandado apagar as luzes do estádio e, logo de seguida, colocar em acção as máquinas de rega, mal Duarte Gomes apitou pela última vez. Um clube com a grandeza do Benfica não precisa destas manobras para tentar empobrecer o campeonato ganho pelo FC Porto. Porém, dado o que tem acontecido nos últimos anos, alguém garante que, se fosse o Benfica a sagrar-se campeão no Dragão, a história era diferente? Acabou por ser, no entanto, uma espécie de água benta para os campeões de Villas Boas.

Mais um «frango» de roberto

Para a história do velho clássico fica, ainda, mais uma intervenção deficiente do guarda-redes Roberto, desta vez no primeiro golo do FC Porto: Guarín cruza e o espanhol, sozinho na pequena área, quase sobre a linha de baliza, mete mal as mãos e enfia a bola no fundo da baliza encarnada. Nunca, em jogos na Luz, o FC Porto beneficiara de um autogolo. Mais tarde, a anteceder a grande penalidade que deu origem ao 1-2, novo deslize de Roberto, cometendo grande penalidade sobre Falcao.
Público