Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A-24

Anticomunismo na Igreja Católica

por A-24, em 16.05.11

O Magistério da Igreja Católica sempre condenou oficialmente qualquer forma de comunismo, porque ela achava que o comunismo nunca poderia ser compatível com a doutrina católica:

  • Em 1846, o Papa Pio IX afirmou que o comunismo é "sumamente contrária ao próprio direito natural, a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical dos direitos, das coisas, das propriedades de todos e da própria sociedade humana" (Encíclica Qui pluribus[1]
  • Em 1878, o Papa Leão XIII disse que o comunismo é uma "peste mortífera, que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo" (Encíclica Quod Apostolici muneris[2]
  • Em 1891, o Papa Leão XIII defendeu que "a teoria marxista da propriedade colectiva deve absolutamente repudiar-se como prejudicial àqueles membros a que se quer socorrer, contrária aos direitos naturais dos indivíduos, como desnaturando as funções do Estado e perturbando a tranquilidade pública." (Encíclica Rerum Novarum, n. 7)
  • Em 1931, o Papa Pio XI comentou que "ninguém pode ser ao mesmo tempo um católico sincero e um verdadeiro socialista revolucionário"[3]
  • Em 1937, o Papa Pio XI criticou os bolchevistas e ateus que pregavam que o comunismo era o "novo evangelho e mensagem salvadora de redenção". Ele considerou ainda que o comunismo era um "sistema cheio de erros e sofismas, igualmente oposto à revelação divina e à razão humana; sistema que, por destruir os fundamentos da sociedade, subverte a ordem social, que não reconhece a verdadeira origem, natureza e fim do Estado; que rejeita enfim e nega os direitos, a dignidade e a liberdade da pessoa humana". (Encíclica Divini Redemptoris, n. 14)
  • Em 1949, a Igreja Católica, mais concretamente o Santo Ofício, emitiu o decreto contra o comunismo, que estipula que todos os católicos que sejam comunistas são automaticamente excomungados.[4]
  • Em 1961, o Papa João XXIII defendeu que "entre comunismo e cristianismo, [...] a oposição é radical, e acrescenta não se poder admitir de maneira alguma que os católicos adiram ao socialismo moderado: quer porque ele foi construído sobre uma concepção da vida fechada no temporal, com o bem-estar como objetivo supremo da sociedade; quer porque fomenta uma organização social da vida comum tendo a produção como fim único, não sem grave prejuízo da liberdade humana; quer ainda porque lhe falta todo o princípio de verdadeira autoridade social." (Encíclica Mater et Magistra, n. 34)
  • Catecismo da Igreja Católica afirma que "a Igreja rejeitou as ideologias totalitárias e ateias, associadas, nos tempos modernos, ao «comunismo» ou ao «socialismo»"    Wikipédia