Alemanha Comunista vendeu saúde dos seus cidadãos a quem pagava melhor
por A-24, em 16.05.13
Mais de 50 mil pessoas da antiga República Democrática Alemã (RDA) serviram de cobaias para grupos farmacêuticos ocidentais, muitas vezes sem o saberem e algumas perderam a vida. A notícia é avançada pelo semanário alemão Der Spiegel deste domingo.
No total, foram levados a cabo mais de 600 estudos em 50 clínicas, até à queda do muro de Berlim em 1989, especifica a revista, que se baseia em documentos inéditos do Ministério da Saúde da Alemanha de Leste e do instituto alemão dos medicamentos.
Nesses dossiers, aparecem dois mortos em Berlim-Leste na sequência de testes relacionados com o Trental, um produto que melhora a circulação sanguínea, desenvolvido pelo grupo Hoescht (que entretanto se fundiu com a Sanofi), da então República Federal da Alemanha; ou ainda dois mortos perto de Magdebourg durante ensaios de um medicamento para a tensão para o laboratório alemão Sandoz, entretanto comprado pelo grupo suíço Novartis.
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Se o PCP tomasse conta de Portugal (e não digo em coligação, digo se o Jerónimo de Sousa se tornasse o ditador Português), com a sua política de altas despesas e baixos impostos (já agora), o que faria passados 20 anos de crise económica e face a uma fome à norte-coreana (um regime que eles ainda hoje defendem publicamente, apesar das evidências)?
Fica a pergunta e uma ou outra possíveis respostas.
Ricardo Campelo de Magalhães n'O Insurgente