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A-24

A Suécia e o falhanço do multiculturalismo

por A-24, em 13.06.13
Durante os últimos 20 anos da Suécia, tem sido Utopia para os imigrantes, o país europeu que melhor colocou em práctica o famoso apelo inscrito na base da Estátua da Liberdade, "Dêem-me os vossos cansados, os vossos pobres, as vossas massas que clamam por serem livres". 
Mas durante a semana passada a Suécia foi um país em chamas à medida que as tensões foram incendiadas como resultado da morte de um imigrante de 69 anos, morto pela polícia depois deste estar munido com um machado. 
O incidente ocorreu num subúrbio de Estocolmo (Husby), e é seguro afirmar que a grande experiência multicultural sueca encontra-se em perigo à medida que os nativos se questionam se estão a pagar o preço por terem um dos mais generosos sistemas de assistência social da Europa. 
Imigrantes que requisitam asilo recebem casas novas e mobiladas numa área da sua escolha, e a família comum pode receber até £1,700 por mês, alega o Partido Nacional Democrata da Suécia (NDP =National Democrat Party).
Na Suécia, cerca de 15 porcento dos residentes têm origens estrangeiras, a percentagem mais elevada de qualquer país nórdico. Nos subúrbios como Husby, 80% dos 11,000 habitantes são imigrantes da primeira ou segunda geração. 
Muitos Suecos alegam que permitir o aumento dos guetos gerou o efeito da "Balkanização", com muitas zonas "no-go" [obs: "No-go zones" são zonas onde os imigrantes implantam a sua vontade, mesmo que esta esteja em oposição às leis do país em questão].

O membro do NDP Marc Abramsson afirma:

Estamos perante uma situação onde os canalizadores, os homens de entrega e mesmo os bombeiros são recebidos com suspeição e ressentimento quando entram numa destas vizinhanças. . . . A Suécia tentou mais do que qualquer outro país fazer com que a integração funcionasse. Investimos virtualmente milhares de milhões do dinheiro dos contribuintes e tentamos tudo o que os cientistas nos apresentaram.Se isso não funciona aqui, o que é que isso demonstra?

(....)

Na Suécia, por exemplo, a percentagem de desemprego entre aqueles nascidos fora do país é de 16 porcento, quando comparados com os 6 porcento entre os nativos suecos. O Dr van de Beek afirma:

Países com um extenso sistema pensionista, tais como a Holanda, a Suécia e a Grã-Bretanha, atraem mão-de-obra menos especializada e isso aumento o risco deles se tornarem desempregados e passarem a depender de subsídios do Estado. [obs: o propósito é mesmo esse, nomeadamente, atrair grupos de pessoas que fiquem dependentes do Estado]. 

O sentimento existente actualmente é que a liberdade de movimento deveria ser aceitável se a mesma só fosse aplicada a países da Europa Ocidental; abrir as portas da membrasia na União Europeia a países com uma situação económica totalmente diferente causa problemas imensos.

A Holanda, divida que está entre preocupar-se com a imigração ou aceitar o sonho da UE, não é o único país a vacilar. A Chacenler alemã Angela Merkel já não consegue ignorar a pressão resultante do crescente desconforto. O novo partido político, "Alternative For Germany" ["Alternativa Para a Alemanha"], que advoga o abandono do euro e a re-aquisição dos poderes conferidos a Bruxelas, ganhou 10,476 apoiantes em pouco mais de 3 meses - 1,000 desses apoiantes provenientes do Democratas Cristãos (partido de Angela Merkel).
Durante o ano passado a França expulsou 10,000 ciganos romenos - uma clara violação das leis da UE - ao mesmo tempo que a Itália os mantém em campos parecidos com campos de refugiados. A Espanha, que chegou a ser o maior absorvente de imigrantes da Europa, encontra-se agora tão violentada pela recessão que anualmente centenas de milhares estão agora a abandonar o empobrecido país. 

Na Dinamarca, a nova coligação governamental esquerdista rejeitou de todo um controle mais rigoroso das linhas fronteiriças no ano passado. Actualmente esta coligação está tão enfraquecida nas sondagens que é bem provável que sejam removidos do poder em 2015. Morten Messerschmidt, MEP [Membro do Parlamento Europeu] em nome do "Danish People's Party" diz:
Ninguém se opõe aos operários estrangeiros, mas eles têm que receber ordenados dinamarqueses. Os imigrantes da Europa do Leste ficam satisfeitos em receber £7.30/hora, mas os dinamarqueses que pagam elevados impostos não conseguem sobreviver desta forma.

Na Grã-Bretanha, a "Migration Watch" discorda com a segurança proveniente do "Foreign Office" e avisa que 250,000 Búlgaros e Romenos podem chegar à Grã-Bretanha durante os próximos 5 anos. Paul Nuttall (Ukip) diz:

Com acesso facilitado a benefícios estatais, quem é que os pode culpar?

Fonte: http://bit.ly/10K2BMz

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É sempre muito informativo ver pessoas inteligentes a lidar com os sintomas dum problema e não com ascausas do mesmo. Obviamente, que a presença de zonas onde os imigrantes impedem o acesso de forças governamentais é problemático, mas isso é só um sintoma. A própria imigração em si, tópico cada vez mais na boca nativos europeus, é um sintoma de escolhas que aconteceram antes.

O problema não é só a presença de imigrantes intolerantes da cultura nativa, mas sim a ideologia que abriu as portas à sua chegada e que impede que eles sejam absorvidos na cultura local. Essa ideologia, com o nome de multiculturalismo, é um dos braços do Marxismo Cultural e o seu objectivo é o mesmo que os outros braços dessa ideologia politica (feminismo, gayzismo, ambientalismo radical): aquisição de poder para a esquerda militante através da destruição de toda a ordem social que se possa opor.

Neste caso, a imigração em massa ataca de forma agressiva o nacionalismo europeu, impedindo assim que aconteça outra vez o que aconteceu durante a 1ª Guerra Mundial, quando os europeus de então rejeitaram por completo o discurso da "guerra de classes", anunciada por Marx e Cª, preferindo no seu lugar lutar lado a lado com os membros de outras classes sociais e económicas contra os outros países.

Portanto, lutar contra a imigração em massa é benéfico, mas para que esse empreendimento seja melhor sucedido, é importante saber que essa imigração não foi feita para o benefício dos imigrantes mas sim para a destruição da unidade racial, social, cultural e religiosa da Europa.

in Marxismo Cultural