A revolução tranquila da "carne Hala" em Portugal

por A-24, em 14.06.14

Descobri por acaso que já existe no nosso país uma entidade que certifica produtos halal. Trata-se doInstituto Halal de Portugal. Para quem não sabe, Halal é uma palavra de origem arábica que significa "permissível". No contexto da religião islâmica, aplica-se a vários aspectos do modo de vida dos muçulmanos, em particular àquilo que eles podem comer e beber. Ora, o Instituto Halal de Portugal dedica-se à certificação de marcas halal, i.e. marcas que comercializam produtos cujo modo de preparação/confecção cumpre os preceitos da tradição islâmica.

"E qual é o problema disso?" - perguntarão alguns dos meus leitores. Bem, para começar, a certificação halal é uma cedência, por parte das empresas ocidentais, ao Islão e à suas regras, para assim conseguirem captar os consumidores muçulmanos. Mas, muito mais grave do que isso, os produtos halal, em particular as carnes halal certificadas, seguem regras de abate verdadeiramente medievais, sem qualquer forma de atordoamento dos animais, que são pura e simplesmente degolados e deixados a esvair-se em sangue até morrerem.

Pat Condell faz, no vídeo abaixo, um retrato deprimente do avançado estado de imposição do halal no Reino Unido, onde já há escolas, restaurantes, prisões e recintos desportivos onde TODA a comida servida é halal. Repare-se bem: exclusivamente halal, não há alernativas!

Portanto, apelo a todos os Nacionalistas que boicotem as marcas halal certificadas pelo IHP, a saber:

A Poveira
Atlantic Meals
BeHalal
Casa Lucena
Cerealis
Conserveira Pescarias do Algarve
Comtemp
Derovo
Gallo (azeite)
Iguana Beach
Manná (conservas e patés)
Necton
Pastelaria Nortejo
Pinhais
Pure
Ramirez (conservas)
Rogério Leal
Soguima - Reymar
Sugalidal