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A-24

“Marine Le Pen é a Joana D’Arc do séc. XXI”

por A-24, em 31.08.14
Observador

À beira dos 80 anos, Brigitte Bardot, um dos maiores ícones sexuais do séc. XX, voltou a mostrar o seu apoio à Frente Nacional, especialmente à sua líder, Marine Le Pen. A atriz deseja que a eurodeputada, conotada com a extrema-direita, assuma responsabilidades governativas e “salve a França”.

“A Marine não precisa dos meus conselhos. Eu desejo que ela salve a França, ela é a Joana d’Arc do século XXI”, sublinhou Bardot em entrevista à Paris Match, publicada esta semana. A atriz já tinha anteriormente dado o seu apoio à Frente Nacional pela oposição de Le Pen à carne halal – carne produzida especialmente para a comunidade muçulmana, onde os animais são sangrados até à morte – em França.

Há décadas que Bardot desenvolve através da sua fundação a defesa dos direitos dos animais em França e no mundo. “Eu vou continuar a chocar os simples de espírito, os medíocres e os sectários. Vou dizer toda a minha vida o que penso, quer gostem, quer não”, afirmou Bardot que vai completar oito décadas de vida em setembro.

Como prendas de aniversário, a atriz diz que vai “exigir” a François Hollande que se mude estatuto do cavalo de animal de trabalho para animal de companhia, evitando assim o seu abate, e o fim do consumo da carne de cavalo em França. Bardot diz que se vai continuar a bater contra a morte dos animais por sangria.

A lei do barrete

por A-24, em 31.08.14
Mário Amorim Lopes

Faltará por ventura muito. Faltará o dinheiro, faltará a vontade e faltará a ambição. Faltará a humildade, a hombridade, a força e o esforço. Faltará, como sempre faltou e faltará, competências vastas a políticos cujas intenções, nunca parcas em boa vontade, redundam no mesmo altruísmo auto-destrutivo de dedicar as suas vidas em prol das nossas, com isso destruindo as nossas mas construindo as deles. Já o que não falta, que de tanto abunda até fede, é a criatividade no exercício amplo do disparate.

A Lei da Cópia Privada é o sumo pontífice da criatividade posta ao serviço do bem comum e de um bem maior, tão grande que atola e que enfia num mesmo Barrete o justo e o pecador. Pérfido gang bang que junta o miúdo que saca uma música e a velhota reformada que tira fotos aos netos. Mais grave que assumir que justo e pecador partilham a mesma cama, é alvitrar de gargantão que o pecador pecou. Na verdade, não existe roubo de propriedade privada. A propriedade privada é duplicada, não ficando o autor original pior do que está. Assume-se, portanto, que se trata de um reembolso pelo custo de oportunidade de dinheiro que eventualmente viria caso o pecador em exercício de contrição adquirisse a obra. Caso adquirisse. E caso pirateasse. Mas esta lei não é sobre pirataria: é sobre a cópia de uma obra devidamente adquirida, direito já contemplado na lei. Uma sequência demasiado grande de ses e de premissas para consubstanciar uma lei, mas o pleno exercício do Direito nunca foi exercício rigoroso.

Cabe-me a mim somente declarar, actividade que não exige grandes competências, que a lei peca apenas por defeito. Nesta arte de positivar em livre arbítrio, manter a parcimónia é injustificável. Como tal, proponho, a bem do bem comum, que não excluamos as seguintes condições potencialmente conducentes a uma conduta pouco idónea de violador da cópia privada:

- não esqueçamos as resmas de folhas em branco, guardanapos e papel higiénico que podem ser usadas para tirar fotocópias ou anotações de livros; celulose, sob a forma de árvores, que posteriormente poderá ser usada para produzir papel que eventualmente será usado para fotocopiar os tais livros protegidos por direitos de autor; na pior das hipóteses, o papel higiénico ajudará a ter uma vida saudável para que o exercício da infracção seja possível;

- óculos, lentes de contacto e binóculos, que podem ajudar um transeunte a mirar a capa de um jornal ou a contracapa de um livro; ecrãs de computador, de tablets e de telemóveis, dispositivos usados para poder ler obras eventualmente duplicadas;

- aparelhagens, amplificadores, colunas, cabos RCA, HDMI ou 3.5mm, rádios FM e AM, ferrinhos, gaitas e harmónicas, e tudo o mais que possa ser usado para difundir obras eventualmente protegidas por direitos de autor. Uma palma sincopada com o último êxito da Bernardina e do Canuco? Agarra que é ladrão;

- carros, trotinetes, bicicletas, autocarros, aviões. Sapatilhas e sapatos que permitam ir a locais onde emitem, vendem, passam ou repassam obras protegidas por direitos de autor, que aliás já pagam direitos. As calças, as camisas, as cuecas. Enfim, a roupa também, por acréscimo, dado que circular nú na via pública é crime, e poderia impedir um qualquer cidadão de infringir duplamente a lei. Melhor ainda, taxar o auto de crime público por andar nú na rua pois evitaria que essa mesma pessoa se dirigisse a um centro comercial para comprar uma obra devidamente legal;

- por fim, o ar. O ar que respiramos e que nos mantém vivos para podermos infringir a lei e ouvir ou ler obras protegidas pelos direitos de autor, com a devida rectificação e emenda para incluir também a água e todo e qualquer alimento que preste o mesmo serviço de manter o justo vivo, não vá ele pecar e o Estado deixar escapar a ignomínia.

Nesta miríade de potenciais alvos de taxação, só há uma coisa que não pode ser taxada: o bom senso. Tal como tudo o resto, sempre esteve em falta. E não é duplicável ou reprodutível. Mas caso apareça, Lei do Barrete nela, que o país quer-se tanso.

Leitura recomendada: A cópia privada volta a atacar, do João Caetano Dias; FAQ Lei da cópia privada, da Maria João Nogueira; Qual é a estupidez do novo imposto sobre a “cópia privada”, do Ricardo Campelo.

Senhor jihadista, posso ter a Grã-Bretanha de volta? Obrigada.

por A-24, em 30.08.14
Maria João Marques

A UE decidiu tolerar o barbarismo e a opressão como sinal de (imagine-se) liberdade. O barbarismo pagou-nos com redobradas atenções.

Sou anglófila até à medula. Contado depressa: adoro all things british. O folclore da finest hour, a forma como valorizam a excentricidade, o Yes, Minister e o Fawlty Towers, as livrarias e os autores curiosos que descubro nas livrarias (de fugida, nomeio a Charlotte Mendelson e o autor sino-americano de policiais Qiu Xiaolong), a Tate Modern, as latas de chá da Fortnum & Mason (e estou eternamente grata à East India Company por ter surripiado os arbustos do chá à China para os cultivar no norte da Índia e no Ceilão), as capas para ipad da Smythson, o Colin Firth.

Bom, tudo, tudo, não. Na verdade a Grã-Bretanha tem algo dentro de si verdadeiramente funesto. Algo cuja mais recente manifestação ocorreu algures pelo Iraque quando um londrino decapitou um inocente americano em frente a uma câmara de filmar. E que gerou ondas de choque, ai Jesus, como é possível que na Europa rica, democrática, tolerante, das Luzes germinem jihadistas? Cameron interrompeu até por uns dias as suas férias na Cornualha (região que também adoro e admito até uma leve paixoneta por St Ives, que seria o meu local de veraneio de eleição não achasse eu uma anedota fazer férias ditas de praia em locais como Moledo ou S. Martinho do Porto que, afinal, são vários graus de latitude a sul de St Ives) para, presume-se, curar a arritmia dos membros do governo por tão inesperada notícia de que há malucos extremistas in the making em Londres.

Eu percebo o escândalo com o assassino de James Foley, mas escapa-me a parte da surpresa. Na verdade até diria que foi algo laboriosamente cultivado pelas autoridades britânicas. Lembremo-nos, por exemplo, do documentário de 2007 do Channel 4 que exibia casos claros de discursos de ódio e incitações à violência e ao crime em mesquitas britânicas. O que fez a polícia? Atacou o Channel 4 por representar mal aquilo que se vive nas inócuas mesquitas da ilha e pretender desinquietar as populações e roubar-lhes o sentimento de segurança (que, como se vê, é mais precioso para as autoridades britânicas do que a própria segurança).

É sabido e mais que documentado que muitas mesquitas britânicas são centros de radicalização, incitamento ao ódio e violência e recrutamento de jovens desequilibrados para uma guerra que têm a falta de pudor de chamar santa. Douglas Murray, na Spectator, faz um resumo dos casos envolvendo jihadistas britânicos que as boas consciências herculeamente ignoraram. Quem avisou que este caldinho seria calamitoso foi apelidado de islamofóbico e intolerante. E quem cala, consente, não é?

Na Grã-Bretanha discute-se – agora – com afã o que fazer para estancar esta colheita de extremistas. Assume-se que quem viaja para locais de guerra o faz com motivações terroristas e pede-se prova do contrário? Tira-se a cidadania a jihadistas apenas com cidadania britânica? Espero que não enveredem pelo caminho da vigilância orwelliana da NSA, mas desejo que de vez se esclareça que um clérigo defendendo que se bata na mulher e na filha se não se quiserem cobrir, que se chicoteiem os gays, que há glória em matar infiéis, não está a exercer o direito à liberdade de expressão ou religiosa, está a incitar e a promover o crime e isso deve ser, em si mesmo, um crime. E que não se premeiam os locais do crime se estes se mascaram de locais de culto. Outra: que tal não permitir a exaltação e exibição das mortes e da violência islâmicas nas redes sociais?

França e Bélgica proibiram o símbolo da anulação dos direitos humanos das mulheres que os muçulmanos orgulhosamente impõem ao seu lote feminino: a burca. Os Estados Unidos têm maioritariamente um Islão conservador mas em paz com o país. A Grã-Bretanha, entregue a tanta tolerância multicultural, consegue albergar duas tendências islâmicas particularmente anacrónicas (os deobandi e os wahhabitas), ser um centro europeu de mutilação genital feminina, ter um número crescente de crimes ditos de honra e de casamentos forçados aplicados às raparigas muçulmanas que teimam em se ocidentalizar, permitir que nas comunidades muçulmanas a legislação britânica seja ostensivamente ignorada e substituída pela dos países de origem dos imigrantes. E é o maior produtor e exportador europeu de jihadistas. Sem ser picuinhas, diria que até ver o resultado não é animador.

Mas não é certo que seja desta que se enxotem as avestruzes. Já começou a campanha a vender que o extremismo islâmico não tem nada a ver com o Islão. Mehdi Hasan garante-nos que os europeus que se juntaram ao ISIS não passam de doidivanas que leram umas coisas na diagonal sobre o Islão e até os terroristas do 11 de setembro não eram bem muçulmanos porque tinham namoradas e vidas sexuais. (Que isto de ser um crente maltrapilho é só para as outras religiões, os jovens muçulmanos são imunes às tentações da carne). Mas mesmo que tal fosse verdade – e todas as mesquitas britânicas locais salubres – ficaria sempre por explicar a razão de todos os enjeitados sociais escolherem lutar e matar em nome do Islão e não, sei lá, do animismo.

Em vez de dizer a quem execra o nosso modo de vida mas quer impingir-se por cá ‘para leste do Dnieper e para sul do Mediterrâneo, se faz favor’, a UE decidiu tolerar o barbarismo e a opressão como sinal de (imagine-se) liberdade. O barbarismo pagou-nos com redobradas atenções.

Como reagiria a califagem?

por A-24, em 29.08.14


Os califeiros fartam-se de publicar mapas com ameaças de conquista, englobando todas as terras que de Bassorá a Lisboa, um dia obedeceram aos sátrapas muçulmanos. 


O mundo ocidental é perito no encaixe e devida resposta a provocações gratuitas, às bravatas que já custaram a liquidação de alguns impérios e potências expansionistas. Nos anos trinta, os agentes doAhnenerbe andavam à cata de suásticas e runas, palmilhando toda a Europa do Minho à Finlândia e chegando a enviar expedições às alturas dos Himalaias. Lembram-se do filme Sete Anos no Tibete? Tratava esse tema. Onde cavocassem uma suástica virada fosse para que lado fosse, aí estava um marco susceptível de validar uma reivindicação ariana.


Os califeiros afinam pelo mesmo diapasão. Agora, neste 23 de Agosto em que passam 75 anos da celebração do Pacto Germano-Soviético, imaginem qual seria a reacção dessa turbamulta de bandidos armados - vejam o video, se conseguirem -, se num dente por dente, os cristãos desatassem a reivindicar todos os antigos territórios vizinhos do Mediterrâneo e outrora pertencentes à cristandade. Para já, existe uma clara vantagem sobre o Ahnenerbe e sucessora califagem: não é necessário cavar buracos poeirentos na terreola "santa", nem peneirar ossinhos ou esgravatar em busca da inexistente "Arca da Aliança" de todas as prestidigitações. Os vestígios saltam à vista. A propósito, quanto à Hagia Sofia...


* O ocidente não mostra. A net fervilha de imagens horrendas e só não acredita quem não quer inteirar-se do que está em causa. São estas, as bestas.

O Fogo e a Justiça Não Cessam

por A-24, em 29.08.14
A Batalha

A justiça quer-se cega, rápida e eficaz. O grupo terrorista do Hamas procura a máxima eficácia na sua aplicação ao território que domina. A organização que domina Gaza afirma ter executado 18 pessoas, suspeitas de colaborarem com Israel. As execuções acontecem 48 horas após um ataque aéreo israelita ter resultado na morte de três líderes operacionais do Hamas. Os três homens eram altos dirigentes das brigadas Azedim al Kasam, o braço armado do movimento islamista Hamas. Sabe-se que algumas das execuções foram públicas e que pelo menos onze das vítimas foram executadas com tiros numa esquadra no centro de Gaza, após terem sido julgadas em tribunais revolucionários. Os outros supostos colaboracionistas foram mortos em público por homens encapuzados e que envergavam o uniforme das brigadas Azedim al Kasam, em frente da mesquita de Al Omari, também localizada em Gaza. A “resistência” reforça assim a sua luta no terreno contra quem colabora com Israel. O delito está contemplado na lei palestiniana com a pena de morte. No entanto, a aprovação final da sentença pertence ao Presidente Mahmud Abas, cuja autoridade política e instituicional não é reconhecida pelos terroristas do Hamas.

A 19 de Agosto, apesar das negociações estarem a decorrer na capital do Egipto, tendo como pano de fundo uma solução a longo prazo, o Hamas violou de forma flagrante o cessar-fogo… pela décima primeira vez (!). Israel reafirma que não negoceia debaixo de fogo e que irá manter a Operação “Protective Edge” até que possa ser assegurada segurança e a paz, as estruturas do Hamas sejam grandemente afectadas, utilizando para o efeito os meios diplomáticos e militares que tem à sua disposição. A 20 de Agosto o dirigente do Hamas Saleh al-Arouri, admitiu que a organização a que pertence foi a responsável pelo sequestro e morte dos três adolescentes israelitas , o que prova aos mais cépticos uma vez mais a natureza terrorista da organização islamita.

O verdadeiro propósito do ambientalismo

por A-24, em 28.08.14
Por Ben Velderman via Marxismo Cultural

Se por acaso pensas que o propósito final do movimento ambientalista é o de parar com as "mudanças climáticas causadas pelo ser humano", levando a que as pessoas conduzam carros eléctricos taxando as empresas devido às suas emissões de carbono, então tens que rever o que pensas. Um documentário recente revela que os planos dos "tree-huggers" [literalmente,"abraçadores de árvores"] é o de "salvar o planeta" reduzindo de modo drástico a população humana - talvez até 90% da população humana.
“The War on Humans” [A Guerra Contra os Humanos] é um filme de 30 minutos produzido pelo "Discovery Institute", grupo de reflexão sediado em Seattle [EUA] que lida com tópicos tais como a ciência, a cultura e a bioética. No filme, o director John West revela o lado sombrio do ambientalistas extremistas Americanos, que rejeitam a ideia do ser humano ter um lugar especial na natureza, acima dos "animais não-humanos".
Mais propriamente: os extremistas acreditam que o ser humano é a "praga do planeta" e que a única cura possível é um gigantesco despovoamento. Para atingir este plano ambicioso, os radicais desenvolveram uma estratégia a longo plano, tal como o filme "War on Humans" revela.
A Fase Um é composta por propaganda feita com o propósito de levar as pessoas - especialmente as crianças em idade escolar e os universitários - a aceitar a premissa de que os seres humanos não são inerentemente melhores que as outras espécies [ed: daí a importância da teoria da evolução], e de que facto, os humanos podem até ser piores visto às suas acções egoístas são responsáveis por destruir o planeta.
Para atingir esse fim, os ambientalistas têm usado o sistema educacional da nação como forma de convencer a geração seguinte de que a actividade humana é a causa única para as alterações climáticas. Eles têm também comunicado a mensagem de que "os humanos estão a destruir o planeta" através de filmes tais como o recente filme "Noé" (2014). O propósito aparente é o de levar a geração seguinte a pensar duas vezes antes de fazer filhos.
Ao fazer duma vida sem filhos algo "moderno", em voga e ambientalmente "responsável", os ambientalistas radicais acreditam que podem atingir os seus planos de despovoamento mundial através da actividade voluntária. (Isto explica também a obsessão contínua dos progressistas pela expansão do acesso à pílula, particularmente através do assim-chamado Affordable Care Act.)

Dar aos animais o direito de processar

A Fase Dois do plano dos extremistas é onde o filme “The War on Humans”fixa a maior parte da sua atenção, explicando que o esforço para atingir o despovoamento depende dos tribunais Americanos darem aos animais e à natureza direitos constitucionais. Eis como as coisas funcionam: Se os extremistas conseguirem convencer os juízes de que os animais têm os mesmos direitos que os seres humanos - provavelmente fundamentando esta posição no facto deles sentirem dor ou terem algum tipo de auito-consciência - então os animais terão posição legal nos tribunais, e a habilidade de processar (claro que com a ajuda dos seus "amigos" humanos) como forma de ver os seus "direitos" protegidos.
Tais acções legais podem fechar fazendas e todas as actividades relacionadas com animais, e podem impedir o desenvolvimento de terras - para habitação, uso industrial ou produção de energia - com o fundamento de que iria matar animais e arruinar os seus habitats. Mesmo que os ambientalistas não sejam bem sucedidos nas suas acções legais, o custo da litigação pode levar os agricultores e os fabricantes à bancarrota - ou elevar o custo dos seus produtos o que os tornará menos apelativos para os consumidores.
Isto resultará na danificação e na diminuição da economia Americana. Os custos de vida aumentarão de modo brutal, o que tornaria financeiramente impossível a educação duma família grande - ou até mesmo duma família pequena. Dito de outra forma, a miséria económica causada pelas acções legais centradas nos "interesses dos animais" iriam suprimir a reprodução humana, e, desde logo, avançado os propósitos de despovoamento dos ambientalistas radicais.
Isto pode ter a aparência de conspiração forçada, mas, tal como o filme “The War On Humans”ressalva, mais de 100 das melhores faculdades de Direito têm clínicas de advocacia dos direitos dos animais. Isto é um bom indicador de que o movimento que visa conferir uma posição legal aos animais crescerá e tornar-se-á ainda mais poderoso nos anos que se aproximam.

Um desses esforços está actualmente a ser levado a cabo no sistema judicial de New York. O "The Independent" reporta que em Dezembro último Steven Wise, advogado centrado nos "direitos dos animais" e líder do "Nonhuman Rights Project", “solicitou citações de habeas corpus - usados para se obter a liberdade de quem foi ilegalmente detido - em nome de 4 chimpanzés do estado de New York”. Se Wise for bem sucedido, escreve o The Independent, isso "enviará ondas de choque legais por todo o mundo". Wise diz que continuará a dar entrada a este tipo de acções legais até que um juiz confira direitos constitucionais aos animais - e, por extensão, à natureza.

Ensinem bem as vossas crianças

John West, director do filme "The War On Humans", diz à EAGnewsque a melhor maneira dos Americanos resistirem estes esforços destructivos é o de explicar aos filhos o perigo do extremismo ambientalista. "As pessoas com mais de 35 ou 40 anos tendem a assumir que os seres humanos são únicos e dignos de respeito", diz West, acrescentando que isto faz parte do legado dos movimento pelos Direitos Civis.

No entanto, diz West, há u crescente contingente de Americanos abaixo dos 3 anos que está a reverter a ideia da posição única do ser humano - acima de todas as outras formas de vida. Muitos destes jovens não aceitam ouvir as críticas aos ambientalistas radicais porque foram enganados por Hollywood e pelo sistema de ensino, e levados a acreditar que quem quer que se oponha ao movimento "verde" e às suas políticas não se preocupa com a protecção do palneta, e nem quer tratar os animais duma forma humana. West afirma que os pais têm que explicar as filhos que esta é uma falsa escolha:
Os pais têm que ser pro-activos e começar a discutir estas coisas com os filhos. Não assumam que os vossos filhos terão os mesmos pontos de vista e o mesmo senso comum que vocês têm. Os pais acreditam que através da osmose, os seus filhos irão ter a mesma visão que eles. Não, eles não terão.
Os pais têm que separar algum tempo para partilhar as suas crenças com os seus filhos, e serem capazes de responder às suas questões. West diz que isto irá desenvolver habilidades de pensamento crítico nos filhos - que eles irão precisar para navegar através de toda a propaganda ambientalista que irão encontrar na escola secundária e na universidade.
A cena do filme mais apreciada por West mostra humanos a salvar um cão que havia caído através de gelo para dentro de água gelada:
O facto de pessoas terem tencionado salvar um cão diz muito do ser humano. Eles tomaram a decisão consciente de salvar um membro de outra espécie, algo que nenhum outro animal faz. Isto é a marca do ser humano e isso revela o quão únicos nós somos.
O filme “The War on Humans” pode ser visto no YouTube, e o mesmo é baseado no eBook de Wesley Smith com o mesmo nome; o livro pode ser comprado através da Amazon.com.




* * * * * * *

Como se não fosse suficientemente mau o facto do ambientalismo radical ser uma ideologia que ataca a própria existência da espécie humana, ficamos a saber entretanto que um dos mais famosos grupos ambientalistas do mundo, a Greenpeace, é financiada pela família Rockefeller, algo confirmado mais tarde pela própria Greenpeace. Ou seja, os ambientalistas afirmam combater o "capitalismo" e as "companhias petrolíferas" ao mesmo tempo que recebem elevadas somas de dinheiro de famílias capitalistas e entidades petrolíferas.
Para além disso, a PETA, organização que alegadamente "defende" os "direitos" dos animais, mata 95% dos animais ao seu "cuidado". Urge perguntar: o que é que eles fazem com os donativos?Resposta:mais ou menos o mesmo que todo o líder esquerdista faz com o dinheiro que os idiotas úteis lhes enviam, isto é, guardam para si, e pouco ou nada fazem em favor da causa que gerou o donativo.

Conclusão:

O ambientalismo, tal como todas as ideologias da Nova Esquerda, nada mais é que uma fachada dos mesmos grupos globalistas que há décadas tentam "unificar" o mundo sob o domínio de algumas poderosas famílias dinásticas e poderosos grupos financeiros
O ambientalismo de maneira nenhuma está envolvido com o bem estar dos animais, da mesma forma que o feminismo não está minimamente relacionado com os interesses genuínos das mulheres, e da mesma forma como o activismo homossexual não reflecte o que a maioria dos homossexuais quer. Todas estas ideologias são fachadas que a Esquerda militante usa para levar a cabo o plano de Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt de subversão cultural (destruição da civilização Ocidental).

Salazar, o menino de coro

por A-24, em 27.08.14
Via Fiel Inimigo

Salazar deixou um estado fascista em que a intervenção estatal no país era muitíssimo menos marcante que hoje (graças ainda à "europa").



Fascista é o regime socializante em que o estado marca o destino do país, nomeadamente da actividade económica, pondo a iniciativa privada ao seu serviço. A iniciativa privada é hoje quase completamente controlada pelo por via de regulamentação sufocante e é vigiada pelo sucedâneo da PIDE na actividade económica: a ASAE. A pouca riqueza ainda criada é absorvida por um estado mastodôntico que gasta como se fosse dono do país.

O controlo político é bastante conseguido por via de uma comunicação social comunista onde a censura directa é exercida por empastelamento (limitar a pluralidade debitando mentiras e chorrilhos de disparates saturando o espaço).

Desde que o PPD se tornou PSD que entrou pela via fascista do socialismo e, desde essa altura anda aos ziguezagues entre as vias fascista e a liberal.

Um dia seremos todos israelitas?

por A-24, em 26.08.14

O Curdistão tem todas as características para se tornar uma nova versão de Israel. Tal como Israel, está cercado de inimigos e sob a mira dos jihadistas. Tal como Israel, depende do apoio americano.

O Estado xiita que a retirada de Obama deixou no Iraque desfez-se perante a ofensiva do Estado Islâmico (ISIS), que o governo americano já classificou como uma ameaça maior do que a velha Al-Qaeda. E alguma gente aproveitou para ir ao sótão recuperar as acusações contra Bush: não fosse a invasão de 2003, nada disto teria acontecido. Houve até quem tivesse descoberto mais: o Iraque sob Saddam Hussein, tal como a Síria dos Assad, era uma ditadura, claro — mas uma ditadura de paz, secular, multicultural, onde todas as minorias viviam em amena tolerância mútua.
Acontece que as ditaduras de Saddam e dos Assad não eram nada disso. No Iraque, a 16 de Março de 1988, Saddam demonstrou uma peculiar concepção de multiculturalismo ao usar gás de mostarda para matar milhares de curdos. Na Síria, em Fevereiro de 1982, o pai do actual Assad desenvolveu um novo conceito de tolerância ao massacrar cerca de 20 mil sunitas na cidade de Hama. A paz do Iraque de Saddam ou da Síria da família Assad era a paz dos cemitérios. Externamente, as suas noções de boa vizinhança não eram menos originais. Saddam atacou o Irão em 1980 e invadiu o Koweit em 1990. A família Assad ocupou o Líbano em 1976. Eis os grandes pilares de paz multicultural e equilíbrio diplomático que a sabedoria de algibeira nos diz agora que o Ocidente devia ter respeitado.

Com Bush, ficámos a saber que operações de democratização-relâmpago, como a ensaiada no Iraque, não funcionam. Com Obama, percebemos que jogar golfetambém não. Obama retirou do Iraque e não quis intervir na Síria, para não repetir o “erro de Bush”. Resultado: teve de voltar ao Iraque e terá provavelmente de intervir na Síria, donde o ISIS saiu para invadir o Iraque. Em 2001, também Bush tencionava evitar o “erro” das intervenções de Clinton. Foi Bin-Laden quem o fez mudar de ideias. Tal como o ISIS a Obama.

As coisas podem ainda tornar-se mais complicadas. No Iraque, o objectivo americano não foi defender o governo de Nouri al-Maliki, que deixou cair, mas o Estado autónomo dos curdos. Ora, o Curdistão tem todas as características para se tornar uma nova versão de Israel. Tal como Israel, está cercado de inimigos e sob a mira dos jihadistas. Tal como Israel, depende do apoio americano. Ao contrário de Israel, porém, a sua defesa não dispensa a intervenção militar directa dos EUA. Por enquanto, tudo se passa no deserto, e não na cidade, como em Gaza. Senão, já estaríamos a contar as baixas civis causadas pela aviação americana.

O Curdistão não é o único candidato a ter um futuro israelita. A Europa ocidental tem à sua volta Estados como a Rússia e o Irão, sob sanções, ou ex-Estados convertidos em bases da jihad, como a Líbia, a Síria ou o Iraque, donde os sucessores da Al-Qaeda esperam, através da diáspora muçulmana, levar a guerra até ao Ocidente. Estes Estados e movimentos não são iguais, mas têm isto em comum: todos reagem, não apenas contra o poder ocidental, mas também contra o modo de vida ocidental (secularismo, igualdade das mulheres, aceitação de diferentes escolhas sexuais, etc.). Os seus métodos de agressão variam, mas são igualmente perigosos. A Rússia, por exemplo, pode parecer interessada apenas em jogos diplomático-comerciais, mas ei-la a armar uma subversão na Ucrânia, provocando a morte de centenas de passageiros de um voo de Amsterdão.

E como têm respondido os EUA e os europeus a tudo isto? Com embargos, operações de contra-terrorismo, e ataques militares. Tal como Israel no Médio Oriente. Há diferenças? Há, claro. Mas talvez um dia deixem de ser suficientes para esconder as semelhanças.

Quem se lixa é a McDonald’s

por A-24, em 25.08.14
José Milhazes


Na Rússia, a política de sanções é para continuar e Vladimir Putin não pretende fazer figura de fraco, mesmo que para isso tenham de ser os cidadãos russos a pagar a factura.

Até ao início das sanções decretadas contra a Rússia pelo Ocidente devido à intervenção militar de Moscovo na Ucrânia, a cadeia de restaurantes McDonald’s era um exemplo de higiene, organização do trabalho e por aí adiante A empresa crescia a bom ritmo, possuindo 435 restaurantes e mantendo cerca de 3000 postos de trabalho nas mais diferentes regiões da Rússia.
Porém, agora que o Kremlin necessita de responder ao Ocidente, as autoridades sanitárias russas, a Rospotrebnadzor, mandaram encerrar três dos mais conhecidos restaurantes dessa cadeia no centro de Moscovo e realizaram inspeções em dezenas de outros por todo o país.

“Durante a inspeção foram descobertas numerosas violações das exigências da legislação sanitária”, lê-se num comunicado publicado pela Rospotrebnadzor, um dos organismos estatais russos mais corruptos e “politizados”. No campo alimentar, nada entra ou se vende na Rússia se os funcionários desse organismo não receberem “a sua parte”. No campo político, ele entrou em acção quando foi preciso proibir a entrada de águas minerais da Geórgia, ou os vinhos da Moldávia. Ou seja, a Rospotrebnadzor funciona como uma espécie de cacete político contra os países que ousem dizer “não” ao Kremlin. Como não podia deixar de ser, os produtos agrícolas ucranianos têm sido das principais vítimas da “defesa da saúde do consumidor russo”.
Quem irá ganhar com o encerramento dos restaurantes da famosa cadeia? Para já, as numerosas barracas de rua que vendem frangos assados, shaurmas ou sandes em condições de higiene muito pouco adequadas, mas que a Rospotrebnadzor teima em não ver.
Em 1990, tive oportunidade de ver a abertura do primeiro restaurante dessa cadeia em Moscovo. Não consegui entrar, porque a fila de clientes dava a volta à enorme Praça Pushkin. Nesse dia, foram servidas 31 mil refeições e esse acontecimento foi visto por muitos como um sinal da abertura da então URSS ao mundo. O McDonald’s tornou-se um símbolo de como podia ser normalmente servido o consumidor, uma alternativa aos refeitórios públicos soviéticos que não primavam pela higiene ou pelo bom ambiente.
Certamente que serão muitos os que irão ficar radiantes com mais esta medida contra o “imperialismo norte-americano”, mas ela tem um alcance bem maior, não só puramente alimentar, mas também político. A política de sanções é para continuar e Vladimir Putin não pretende fazer figura de fraco, mesmo que para isso tenham de ser os cidadãos russos a pagar a factura.

P.S. As autoridades russas já se deram conta que foram longe demais nas sanções contra os produtos alimentares europeus e norte-americanos e decidiram fazer marcha atrás, visto que há produtos proibidos que a Rússia não produz e são essenciais. Entre eles estão o leite e produtos lácteos sem lactose, sementes de batata e de grão.

Qual é a estupidez do novo imposto sobre a “cópia privada”?

por A-24, em 24.08.14
O Insurgente

É que para o Barreto Xavier e a sua trupe de esfomeados por subsídios ganharem “15 a 20 milhões”, a AGEFE alerta para perdas muitíssimo superiores. Façamos uma brevíssima análise em cima do joelho.

Vencedores:
Vendedores estrangeiros dos equipamentos (sites)

Perdedores:
Consumidores (que agora terão de ter mais trabalho para comprar o mesmo)
Distribuidores e Vendedores de tecnologia (perdem clientes)
Alguns trabalhadores naquelas empresas, que irão para o desemprego
Governo (ganha 1 imposto, perde IRC, IRS, TSU, IVA, imposto sobre combustíveis,… e subsídios de desemprego que agora terá de pagar)
Contribuintes, que agora terão de pagar mais impostos para compensar o ponto anterior

Os artistas não sei se perdem ou ganham. Depende de muitas variantes. Por mim perdem ainda mais, que eu cada vez menos dou 1 cêntimo que seja a peças boçais, filmes insultuosos e textos presos ao século XIX.

Este é um imposto ainda mais idiota que o normal. Parabéns à Amazon.

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