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A-24

Justin Bieber, Rihanna e Adele entre os músicos mais bem pagos de 2012

por A-24, em 30.11.12


Blitz - Revista Forbes publica a lista dos 25 artistas musicais que mais dinheiro fizeram este ano. Roger Waters, Elton John e Dr. Dre (na foto) estão nos lugares cimeiros.
Dr. Dre é o músico mais bem pago de 2012, tendo amealhado 110 milhões de dólares (aproximadamente 85 milhões de euros), avança hoje a revista Forbes. O pódio fica completo com Roger Waters em segundo lugar e Elton John em terceiro.  
Da lista fazem parte nomes com créditos firmados como U2, Bon Jovi, Britney Spears ou Foo Fighters, mas também músicos que subiram à ribalta em anos recentes, como Justin Bieber, Taylor Swift, Katy Perry ou Adele. Veja a lista completa abaixo. 

1. Dr. Dre (85 milhões de euros) 
2. Roger Waters (68 milhões de euros) 
3. Elton John (62 milhões de euros) 
4. U2 
5. Take That 
6. Bon Jovi 
7. Britney Spears 
8. Paul McCartney 
8. Taylor Swift 
10. Justin Bieber 
10. Toby Keith 
12. Rihanna 
13. Lady GaGa 
14. Foo Fighters 
15. Diddy 
15. Katy Perry 
17. Kenny Chesney 
18. Beyoncé 
19. Red Hot Chili Peppers 
20. Jay-Z 
21. Coldplay 
22. Adele 
22. Kanye West 
24. Michael Bublé 
25. Sade

Os EUA aderem à maconha, mas não completamente

por A-24, em 30.11.12
Ludwig Von Mises

Alguns leitores podem compreensivelmente não se sentir muito estimulados quanto aos prospectos da legalização, descriminalização e uso da maconha para fins médicos, mas os benefícios são maiores do que se pode imaginar a princípio. Em primeiro lugar, a crise econômica é uma grande oportunidade para fazer com que este tipo de reforma seja aprovado. Há várias dimensões econômicas atuando nesta questão. A mais óbvia de todas é que os governos estão sedentos por receitas, e a legalização da maconha pode ser uma fonte atrativa para os governos, tanto em termos de impostos indiretos quanto em termos de taxas de permissão. A legalização da maconha seria também uma fonte de empregos, embora o ganho líquido em termos de postos de trabalho e renda provavelmente seria pequeno de início.
Um grande benefício seria uma redução no escopo do governo. A proibição da maconha resulta em centenas de milhares de pessoas sendo presas, bem como em um enorme desperdício das atividades do efetivo policial. Em vez de proteger os cidadãos nas ruas, a polícia é utilizada para fazer batidas e encarcerar indivíduos pelo "crime" de estar em posse de uma planta natural. Tribunais e penitenciárias ficam desnecessariamente lotados em consequência desta irracionalidade. Quando a cidade da Filadélfia tomou a decisão de que o combate à maconha teria uma baixa prioridade e que a posse seria tratada como sendo mera intoxicação (multa de US$200), a prefeitura acabou poupando US$2 milhões logo no primeiro ano.

Bola de Ouro 2012: Cristiano Ronaldo, Messi e Iniesta são os 3 finalistas ao prémio de melhor jogador do Mundo

por A-24, em 29.11.12

O português Cristiano Ronaldo, o espanhol Andrés Iniesta e o argentino Lionel Messi são os três finalistas da Bola de Ouro 2012 da FIFA e "France Football". VM - Nenhuma surpresa em relação ao pódio final. 
Na nossa opinião, Iniesta não fez um europeu ao nível de Sérgio Ramos e Pirlo, mas depois de ter sido eleito o melhor jogador do torneio pela UEFA e mais tarde o melhor jogador da Europa era previsível que tivesse o mesmo reconhecimento por parte da FIFA, e claramente não fez uma época extraordinária no Barcelona (Ozil foi muito superior na La Liga). É na nossa opinião um dos 3 melhores jogadores do Mundo, em termos técnicos e tácticos até é superior a Messi e Ronaldo, perde na regularidade (as lesões tem condicionado a sua carreira), capacidade física (o português e o argentino, apesar de no caso da "Pulga" isso ser pouco valorizado, são 2 super-atletas) e finalização (é forte nesse campo, mas não apresenta os números dos rivais), mas a Bola de Ouro devia premiar o melhor de 2012. Nesse sentido, excluímos o espanhol desta corrida (desconfiamos é que a FIFA o faça, a UEFA já deu o mote quando o premiou em Setembro com a distinção de melhor da Europa e nesta fase parece claro que o organismo que tutela a modalidade quer evitar a bipolaridade Messi-Ronaldo e juntar mais alguns nomes à ribalta do futebol, nada melhor que dar o prémio ao espanhol...nos próximos anos certamente vai haver uma campanha brutal em relação a Neymar. Um pouco como acontece na NBA, as grandes organizações querem sempre que haja 4/5 referências e não se fale apenas de Kobe e Lebron).
Por falar em 2012. Voltamos a referir que por não conhecermos o critério é sempre complicado analisar este prémio. Se para a FIFA o que conta é apenas este ano (e não a época 2011-12), ignoramos tudo o que foi feito na 1ª metade da temporada passada? Mas não estará isso relacionado com o resto da época (o nº de golos, assistências, etc. Ou quando vamos eleger/nomear só devemos considerar os golos, assistências, exibições de 2012)? É que se a Bola de Ouro é de 2012 (como está rotulada) é justo que Messi, que só venceu em 2012 uma Taça do Rei, a conquiste?
Vamos por partes. Em 1º lugar, vamos acreditar que o prémio é mesmo só de 2012, e não de 2012 mais a última metade de 2011, pois assim já não seria o melhor jogador do Ano, mas sim o melhor jogador do último ano e meio. Em 2º lugar deixamos 3 critérios que deviam contar para este tipo de nomeações:
1º - A qualidade dos jogadores. E sim, por mais que custe, Messi é na nossa opinião o melhor jogador da actualidade, com Ronaldo em 2º lugar.
2º - A época individual dos jogadores. Messi foi o que melhor se exibiu em 2012 (o seu nº impressionante de golos fala por si), seguido de Ronaldo.
3º - O sucesso colectivo (factor que deve estar sempre associado a este tipo de prémios, e de facto é o que tem acontecido, menos em 2010). Ronaldo nesse campo, com a conquista da La Liga (competição onde foi o melhor jogador), Supertaça de Espanha (foi decisivo nos 2 jogos) e meias-finais do Europeu (boa competição, que deverá ser ainda mais valorizada por Portugal apresentar neste momento um elenco mediano) foi o mais forte no último ano. Por sua vez, Messi em 2012 só conquistou uma Taça do Rei, tendo tido um ano em termos colectivos não só inferior a CR7, como inclusive mais fraco que Casillas, Sérgio Ramos, Pirlo e Iniesta.
Por tudo isto, Ronaldo fez por merecer a Bola de Ouro 2012.
Ronaldo e Messi repetem as nomeações do ano passado, com Iniesta a substituir o seu colega do Barcelona e da seleção espanhola Xavi no trio nomeado.
A decisão será conhecida no dia 7 de Janeiro.

Visão de Mercado

Palestina é reconhecida como Estado observador das Nações Unidas

por A-24, em 29.11.12

Mudança de status foi aprovada por 138 países, contra nove. Outros 41 países se abstiveram da votação
NOVA YORK - As Nações Unidas reconheceram oficialmente a Palestina como Estado observador da entidade em votação na Assembleia-Geral da entidade em Nova York. Foram 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções. Cinco países não votaram. A aprovação ocorreu no dia do aniversário de 65 anos da Partilha, que previa a criação de uma nação judaica e outra árabe na região onde hoje estão Israel, Cisjordânia e a Palestina.

Felizmente ninguém espera pela Europa

por A-24, em 29.11.12

Afastada da “Primavera Árabe”, a UE não consegue posicionar-se no conflito que opõe novamente Israel ao Hamas na Faixa da Gaza. Como se recusasse desempenhar um papel numa região que, no entanto, fica às suas portas.

A escalada bélica entre Israel e a Faixa de Gaza comprova a entrada em cena de novos protagonistas para orientar uma mediação que leve ao fim da violência. A iniciativa está nas mãos de um Egito que nada tem a ver com o de Mubarak, de uma Turquia que continua a afirmar-se como potência regional e de um Qatar recém-chegado à cena internacional, mas com suficientes meios e interesses (políticos, estratégicos e religiosos) para reclamar um lugar nas negociações. As mudanças trazidas pela Primavera Árabe estão à vista.
E a Europa? Não está nem se espera que esteja. O seu papel no conflito consistiu em pagar a fatura que os palestinianos não podiam custear e que, em muitos casos, deveriam ter sido os israelitas a pagar. Era um papel perfeitamente assumido e que, no fundo, poupava à UE dores de cabeça. Neste momento, o problema não é Bruxelas estar ou não disposta a pagar. O problema é que nem sequer se chega a acordo para redigir um comunicado.
Na segunda-feira, 19 de novembro, quando os ministros dos Negócios Estrangeiros elaboravam o documento, o Reino Unido e a França defendiam que se pedisse a Israel para não lançar um ataque terrestre, enquanto a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, impunha o seu ponto de vista, apoiada pela Alemanha.
Em primeiro lugar, condenava os ataques com rockets contra Israel a partir de Gaza. Em segundo, defendia o direito de Israel de proteger a sua população e, em terceiro, instava Telavive a "agir proporcionalmente e a garantir a proteção dos civis". O facto de Gaza, a zona mais densamente povoada do mundo, sofrer um bloqueio imposto por Israel não merece sequer uma menção.
A realidade indica que a operação lançada por Israel para, oficialmente, travar o lançamento de rockets por meio de ataques aéreos e bombardeamentos a partir de navios de guerra causou a morte de pelo menos 127 palestinianos, muitos dos quais crianças e mulheres, fez mais de 900 feridos e destruiu diversos edifícios civis. Em comparação com os danos e as vítimas causadas pelos rockets palestinianos (três mortos), não há proporcionalidade, como exigia a Europa.
A Primavera Árabe deixou a UE numa situação delicada. Depois de falar repetidamente da necessidade de democracia na zona, sem deixar de apoiar as autocracias consideradas um mal menor face ao islamismo, não soube o que fazer com aquele movimento. E agora também não sabe. Para além de aprovar declarações que na realidade se encarrega de reduzir a palavras ocas, a UE está a renunciar de facto a ter um papel na solução de um conflito que se desenrola a muito poucos quilómetros das suas fronteiras.
Rossa Massagué

Facebook: o achatamento das nossas vidas

por A-24, em 29.11.12

José Vítor Malheiros
Quando falamos no Facebook dizemos mais do que gostaríamos, porque dizemos tudo a todos.
Não é preciso ser Fernando Pessoa nem sofrer de personalidade múltipla para ser várias pessoas. Todos somos várias pessoas. Todos temos várias versões do nosso eu, várias personae, que activamos e desactivamos ao longo do dia conforme as circunstâncias e os interlocutores, que modulamos automática mas precisamente no espaço de uns segundos, de forma a obter o máximo benefício possível das nossas interacções com os outros. Não mostramos a mesma personalidade quando falamos com a nossa namorada ou com o pai da namorada. Não falamos com os nossos filhos como falamos com o nosso chefe no trabalho. Não contamos as mesmas anedotas à nossa mãe e aos colegas do trabalho. Nem sequer somos os mesmos com os amigos do futebol e os amigos da universidade. O nosso tom de voz muda, a atitude corporal muda, o olhar, as interjeições, o léxico, a maneira de rir.

Vivemos bem com esta multiplicidade de eus. Satisfaz-nos as várias facetas da personalidade. Podemos ser reflectidos e atrevidos, tímidos e espalhafatosos, sérios e brincalhões, prudentes e aventureiros, serenos e frenéticos, todas essas coisas que todos somos.

Na vida real podemos ser uma coisa para cada pessoa, uma pessoa para cada circunstância. Sem que cada um saiba como somos para os outros. Mas nas redes sociais tudo muda.

E muda porque na web usamos apenas uma personalidade. Sim, é verdade que podemos criar vários avatares, heterónimos com vidas próprias, cada um com os seus gostos e idiossincrasias, mas só quem tenha realmente tentado fazê-lo sabe como isso é difícil de gerir. Tão difícil que rapidamente se abandonam os heterónimos. Quando comecei a usar o Facebook também o tentei fazer, criando um perfil profissional e outro pessoal – muita gente que ainda o faz – mas a dificuldade começa na definição das fronteiras. Os dois mundos têm demasiadas intersecções, há demasiadas coisas que queremos partilhar com ambos. E há muitas coisas que só queremos partilhar com um subconjunto de um desses mundos, ou com um subconjunto dos dois – os que são do nosso clube, os amantes de poesia... É demasiado complicado, ingerível. Enganamo-nos, publicamos isto sob a personalidade do outro, trocamos amigos. Exige a paciência de um obsessivo e mais tempo livre do que temos. Começamos a meter as mesmas pessoas nas duas redes e os dois grupos acabam por ficar iguais um ao outro, acabamos a assumir que somos só um, com tudo ao molho, com amigos que não se falam uns aos outros, cheios de contradições e gostos heterogéneos.

Na vida real podemos dizer tudo mas apenas uma parte a cada um. Nas redes dizemos tudo a todos, ao mesmo tempo. Há um achatamento de todos os planos da nossa vida num único, como quando fazemos flatten num programa de desenho. Sim, é possível seleccionar, criar grupos, definir privilégios, escolher com quem se partilha o quê – mas, mais uma vez, já o tentaram fazer? É possível, mas trabalhoso. Acabamos sempre por concluir que não vale a pena. Para quê? Não temos nada a esconder!

Esta é, para mim, uma das principais características do Facebook: a perda (relativa, não absoluta) da multidimensionalidade das nossas relações. Quando falamos no Facebook dizemos mais do que gostaríamos, porque dizemos tudo a todos. Claro que satisfaz o nosso voyeurismo (“Olha, a Maria faz culturismo!”) e claro que há demasiada informação para que toda a gente repare em tudo o que nos diz respeito. Estamos relativamente protegidos pela densa nuvem de dados. Mas com um mínimo de atenção uma pessoa conhecida mas com quem habitualmente não partilharíamos informação conhece todos os membros da nossa família, onde trabalham e quando fazem anos, conhece as nossas ideias políticas, paixões clubísticas, preferências políticas e literárias, o que fazemos nas férias, que livros lemos, que filmes vemos e, claro, quem são os nossos amigos, colegas e conhecidos. E isto quando se trata de um amador. Porque um bom programa de data mining, daqueles que são usados pelos serviços de informações, consegue escavar mais fundo e concluir, pela análise textual do que escrevemos e pelo nosso ciclo de actividade online, quase tudo o que nos passa pela cabeça (estado de saúde, estado de espírito). Se tivesse Facebook George Smiley nunca teria precisado de sair de Oxford.

Qual é o problema? Para começar há (terríveis) problemas de privacidade. Há quem anteveja nos próximos anos uma epidemia de abusos em relação aos adolescentes de hoje que, impensadamente, se habituaram a viver na rede, em estado de e-comunitarismo total e permanente, partilhando pormenores íntimos e fornecendo, sem o saber, dados que podem prejudicar seriamente a sua possibilidade de obter uma bolsa, de conseguir um emprego ou uma promoção, de ter um empréstimo do banco, de fazer um seguro de saúde, etc. Pode não se tratar de algo muito violento. Numa sociedade relativamente aberta e com algumas protecções democráticas, como aquela em que ainda vivemos, isso pode não significar risco de prisão por crime de opinião ou condenação ao ostracismo devido às preferências sexuais. Mas significa que certas pessoas, com algumas fragilidades (uma tendência para a depressão, uma vida amorosa infeliz, uma família disfuncional, uma linguagem pouco cuidada, amigos pouco recomendáveis, atitudes demasiado assertivas, preferências heterodoxas de qualquer tipo, sejam elas vestimentárias ou alimentares), podem ter uma vida um tudo-nada mais difícil que as outras. Pode ser uma coisa estatística, um desvio ligeiro. Mas isso, ao longo dos anos, pode ir empurrando pessoas com determinadas características para novos guetos ­– bolsas de desemprego, de menor protecção social, menos acesso a todo o tipo de bens.

Mas isso não é tudo. Este achatamento dos vários planos da nossa vida numa comunicação cândida do que fazemos, pensamos, gostamos e desejamos, numa esfera aparentemente global, padece de dois defeitos: ela nem é suficientemente privada, nem totalmente pública, situando-se num limbo vago de meias-tintas relacionais e sociais.

O que estaremos a perder com esta insuficiência de intimidade, com esta escassez de silêncio, de recolhimento, de reflexão íntima, de modéstia, de introspecção, com estes novos hábitos de pensar-dizer e de sentir-dizer que se instalaram na juventude? Não sei. Mas receio que algo se perca de importante.

Por outro lado, se comunicar no Facebook é comunicar num novo “espaço público”, de infinitas e interessantes possibilidades, esse espaço é, de facto, fragmentado. Um conjunto de bolhas, que se intersectam e onde existem inúmeros vasos comunicantes, é certo, mas mundos independentes. Se é certo que se pode lançar uma informação no Facebook que dá a volta ao mundo num dia, é igualmente verdade que muito do que se passa aqui é absolutamente opaco para o mundo. É por isso que, apesar do Facebook, a imprensa e o jornalismo continuam a desempenhar um papel fundamental, na criação de um verdadeiro espaço público, verdadeiramente aberto a todos e partilhável por todos.

Vinho Memórias de Salazar chumbado para não pôr em causa a ordem pública

por A-24, em 29.11.12
N. P. E depois alguns insistem que continua a existir liberdade de expressão ou de opinião neste país. Se fosse um vinho "Memórias de Cunhal" ou "Memórias de Soares" já poderia ser aceite e comercializado. A liberdade está cada vez mais reduzida 
e ameaçada neste Portugal do século XXI onde a censura continua na ordem do dia. Este é apenas mais um exemplo. Mudou o regime mas os métodos e as práticas mantêm-se. "Não foi este o Portugal que sonhamos", dizia-me há dias alguém...e é verdade.

"O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) chumbou a marca Memórias de Salazar, alegando que a mesma continha “elementos susceptíveis de pôr em causa a ordem pública”.
“Toda a argumentação é ridícula e demonstrativa da falta de maturidade democrática”, reagiu esta quarta-feira o presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, que tentou registar a marca para comercializar vinho e outros produtos regionais.
No ofício que torna definitiva a recusa do registo da marca, de 20 de Setembro deste ano, o INPI baseia toda a argumentação na alínea c) do n.º 4 do artigo 238.º do Código de Propriedade Industrial, que determina que “para que esteja apta a cumprir uma função distintiva, uma marca nacional não poderá ser composta por elementos contrários à moral ou à ordem pública ou ofensivos da legislação nacional e comunitária”.
Para demonstrar que aquele artigo se aplica à marca “constituída pela composição verbal Memórias de Salazar”, os responsáveis pela recusa produziram um texto que ocupa página e meia do ofício sobre António de Oliveira Salazar, que consideram “uma figura histórica bastante controversa no panorama nacional e, sobretudo, a nível político”.
“Como fundador do Estado Novo, foi presidente do Conselho de Ministros, durante mais de 40 anos, período no qual é reconhecido grande autoritarismo exercido através da propaganda política e da repressão”, pode ler-se no ofício.
Como meios para exercer a repressão, os autores destacam “a censura e a polícia política”, frisando que, através destas, Salazar “almejava, por um lado, doutrinar obrigatoriamente a população portuguesa de acordo com a sua ideologia e, por outro, combater os seus opositores políticos”.
Público

Holanda: e se as ciclovias fossem aquecidas?

por A-24, em 28.11.12

As bicicletas são um dos símbolos holandeses e as autoridades do país estudam a hipótese de aquecer as ciclovias. O objectivo é aumentar o uso de "biclas" no Inverno
Para já, é apenas uma proposta em cima da mesa: várias cidades da Holanda estão a considerar aquecer as ciclovias para encorajar o uso de bicicletas no Inverno, recorrendo a energia geotérmica para prevenir a formação de gelo.
Existem na Holanda 18 milhões de bicicletas (número estimado apresentado pela BBC) para uma população de menos de 17 milhões. Ao todo são 35 mil quilómetros de ciclovias espalhados pelo país.
Aquecer cada quilómetro destes percursos especialmente desenhados para ciclistas custaria entre 20 mil a 40 mil euros. Apesar do preço elevado, Marcel Boerefijn, um dos responsáveis pela proposta, apontou à BBC a diminuição de acidentes e do uso de sal nas estradas como algumas das vantagens.
Já o porta-voz da Dutch Cyclists Unions, Arien de Jong, disse, ao mesmo órgão de comunicação britânico, estar muito entusiasmado com este projecto. “Se as ciclovias estiverem com gelo durante um período de quatro semanas, isso resulta em mais de sete mil acidentes envolvendo ciclistas”, referiu. É uma medida vantajosa em termos financeiros e de segurança, disse.
Para já, a cidade de Zutphen, no leste do país, aguarda um estudo preliminar para saber se pode pensar mais a sério na proposta. O mesmo acontece na província de Utrecht.
Público P3

O regabofe madeirense continua

por A-24, em 28.11.12

Sei que esta festa se paga, que é o maior cartaz turístico da região, que atrai muitos milhares de turistas, que ajuda à economia local, etc mas numa altura como esta estar-se a gastar dois milhões para 5 minutos de fogo-de-artifício é caso para dizer... Ai se a Troika sabe!

"O Governo Regional da Madeira vai gastar cerca de dois milhões de euros nas iluminações decorativas de Natal e na queima de fogo-de-artifício da passagem de ano.

 As iluminações têm um custo de 1,2 milhões de euros, e o fornecimento e a queima de fogo-de-artifício nas festas do réveillon 754 mil euros(...)

A Câmara de Lisboa prevê gastar 250 mil euros em iluminações de Natal nas artérias da Baixa pombalina, ou seja, cerca do 20% do que o Funchal vai gastar. Através de um protocolo de cooperação para dinamizar o comércio na quadra natalícia, o município lisboeta vai pagar à União de Associações de Comércio e Serviços 250 mil euros para iluminar as principais ruas até ao Dia de Reis. No ano passado investiu 150 mil e em 2010 cerca de 700 mil euros."
Público 

Efeitos da crise nos transportes públicos

por A-24, em 28.11.12
Numa altura em que seria necessário estimular o uso dos transportes públicos pelas mais variadas razões, acontece o oposto. Causas: Aumento excessivo dos bilhetes e passes e o desemprego galopante, que deixa as pessoas em casa.
Ainda não se sabem os aumentos previstos para Janeiro, mas a continuar a escalada dos preços e do desemprego, 2013 será um ano com ainda menos passageiros nos transportes.

"O Metro de Lisboa perdeu 14,8% de passageiros no terceiro trimestre, o que significa menos 6,2 milhões de pessoas transportadas entre Julho e Setembro, um período em que se registaram também quedas expressivas no transporte fluvial e ferroviário.
Os dados trimestrais do Instituto Nacional de Estatística apontam para reduções homólogas no número de passageiros de 11,9% no transporte fluvial e 13,2% no modo ferroviário.
O Metro do Porto registou também uma diminuição de 3,1%, bastante abaixo da perda registada em Lisboa.
Os sistemas de Metropolitano de Lisboa e do Porto transportaram um total de 47,7 milhões de passageiros em julho, agosto e setembro, o que significa uma descida de 12,2% face ao mesmo período de 2011, acentuando as variações negativas de 7,7% no primeiro trimestre e 10,8% no segundo.
No transporte fluvial, a travessia do rio Tejo, que representa 72% do total (7,9 milhões de passageiros), teve menos 15,1% de passageiros do que o trimestre homólogo de 2011.
Os comboios transportaram 31,4 milhões de passageiros no terceiro trimestre (-13,2%), agravando a tendência decrescente iniciada no segundo trimestre de 2011.
Na rede suburbana, que movimentou 88% do total de passageiros (27,6 milhões), registou-se uma quebra homóloga de 4,2 milhões de passageiros (-13,2%).
O transporte interurbano de passageiros registou uma descida de 12,9%, totalizando 3,7 milhões de pessoas transportadas.
Os 42 mil viajantes internacionais representaram uma variação homóloga negativa de 12,5%.
Numa altura em que seria necessário estimular o uso dos transportes públicos pelas mais variadas razões, acontece o oposto. Causas: Aumento excessivo dos bilhetes e passes e o desemprego galopante, que deixa as pessoas em casa.
Ainda não se sabem os aumentos previstos para Janeiro, mas a continuar a escalada dos preços e do desemprego, 2013 será um ano com ainda menos passageiros nos transportes."
Público

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