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A-24

O rebanho islâmico

por A-24, em 23.02.12
Sabia o leitor que na Europa, desde os Açores até aos Urais, vivem cerca de 50 milhões de muçulmanos? Na União Europeia, a população muçulmana estima-se em 20 milhões e o seu número cresce aceleradamente. Na Suíça a população islâmica é 5% do total da população. Na Rússia, 10%. Na Geórgia os muçulmanos são 12%, na Bulgária são 12%, 30% na Macedónia, 60% na Bósnia-Herzegovina e 80% na Albânia. Só em países como a Ucrânia, a Eslováquia, a Roménia, a Islândia, a Finlândia, a Irlanda, a Bielorússia e os países bálticos é que, por enquanto, a população muçulmana ainda é insignificativa. A República Checa, a Hungria e a Croácia também parecem escapar à invasão islâmica, pelo menos neste momento. Na Sérvia e no Chipre os muçulmanos são 19% e 18% das respectivas populações. A Polónia parece ter mais sorte neste aspecto.
Em todas as partes o rebanho islâmico cresce a olhos vistos. A invasão islâmica avança de forma imparável e o pior é que o islão é uma cultura/crença perigosa e infra-humana que favorece a poligamia, a pedofilia e o pressuposto alcorânico de que toda a mulher é um ventre para parir. Os imãs, ou os clérigos muçulmanos, fazem também a sua parte na propagação do islão como forma de acelerar a conquista da Europa através da natalidade expansiva, considerada neste momento como a melhor arma para conseguir esse fim, o que não põe de parte a possibilidade de ser utilizado no futuro mais ou menos próximo um outro meio para abreviar o processo de islamização.
A fertilidade muçulmana é a principal causa dos maiores distúrbios e conflitos que agitam o mundo actual. Já Samuel Huntigton afirmava no seu "Choque de Civilizações" que o ressurgimento do islão se deve aos índices espectaculares de crescimento demográfico e que o crescimento da população islâmica é um factor que contribui para os conflitos entre os muçulmanos e os outros.
A extraordinária explosão demográfica muçulmana está na origem do conflito argelino que ensanguentou o país durante cerca de duas décadas, das guerras dos Balcães e do Cáucaso, do estado permanente de agitação na Caxemira, dos conflitos contínuos no Curdistão turco, dos combates intermitentes do Sudão e da Somália, da guerra civil na Nigéria...
Nos anos 60 do século passado, os muçulmanos do Kosovo constituíam cerca de 60% da população da província jugoslava e nos anos 90 já eram 90%. Hoje são, depois da limpeza étnica levada a cabo contra os sérvios, 95% da população desse território usurpado (com o beneplácito da União Europeia a ajuda militar da NATO!). No Líbano, o equilíbrio étnico-religioso, favorável ainda há 25 anos atrás aos católicos maronitas, reverteu-se a favor dos muçulmanos devido à descontrolada taxa de natalidade da seita islâmica xiita. Na União Europeia, os bebés muçulmanos já constituem todos os anos 10% dos recém-nascidos, sendo 30% em Bruxelas e 60% e Marselha! De forma geral, a percentagem dos recém-nascidos muçulmanos está a aumentar dramaticamente. Em Espanha já nascem mais muçulmanos que espanhóis étnicos.
Em 1974, o então presidente argelino Boumedienne disse o seguinte na Assembleia da maçónica ONU em jeito de profecia que se cumpre: "Um dia milhões de homens abandonarão o hemisfério sul para irromper no hemisfério norte. E não o farão precisamente como amigos porque irromperão para conquistá-lo. E conquistá-lo-ão povoando-o com os seus filhos. Será o ventre das nossas mulheres que nos dará a vitória". Vale a pena salientar que também Kadhafi já dizia o mesmo: que o islão conquistaria a Europa sem o auxílio das armas porque a sua elevada taxa de natalidade daria conta do recado.
A "Política do Ventre" (que deu aos bósnios muçulmanos e aos albano-kosovares a vitória sobre os sérvios na antiga Jugoslávia com a decisiva ajuda do... Ocidente encabeçado pelos EUA!) é a estratégia de exportação de seres humanos para fazê-los ter filhos em abundância, sendo esse um sistema simples e mais seguro para apoderar-se de um território, dominar um país e substituir um povo ou subjugá-lo. Desde há um século que o expansionismo islâmico se desenvolveu à luz dessa estratégia. Hoje a ameaça do antigo presidente argelino está a ser cumprida na íntegra. Em todas as mesquitas da Europa a oração de todas as sextas-feiras vem acompanhada pela exortação que incita as mulheres muçulmanas "a parir pelo menos cinco filhos".
Quem conhece e passeia nas principais e mais famosas cidades europeias (Londres, Paris...) poderá ver com os seus próprios olhos que o repto do ex-presidente argelino é seguido à letra pelas mulheres muçulmanas, que em regra começam a ter filhos logo aos 16 ou 17 anos. É quase impossível não se cruzar a cada 20 metros com uma ou várias mulheres muçulmanas que estejam grávidas ou empurrando um carrinho de bebé (ou as duas coisas ao mesmo tempo) com uma "tropa" de uns quantos descendentes de diferentes idades e tamanho pululando em todas as direcções. Cada um desses "frutos" saídos dos úteros islâmicos são potenciais soldados de Alá, ou futuros parasitas sociais que viverão às custas dos contribuintes, ou presumíveis criminosos, ou degoladores de ovelhas ou bombistas-suicidas dispostos a ir para os ares por ordem do seu imã e em nome do seu venerável "profeta".
A autora de "A raiva e o orgulho", Oriana Falacci, disse que os muçulmanos "multiplicam-se como ratos". D. Fonseca, um cronista espanhol do século XVII, já previa, em 1612, que os muçulmanos iriam crescer muito mais que o número de espanhóis dentro de poucos séculos, pois eles se multiplicam como coelhos, dobrando o número populacional a cada 10 anos, um problema que os nossos antepassados souberam resolver sem apelo nem agravo. Basta lembrarmo-nos dos valorosos cavaleiros cruzados que defenderam a nossa superior civilização ocidental e cristã das cimitarras dos antepassados dos actuais muçulmanos invasores.
400 depois, devido a um abandono suicida de todo o sentimento nacional, uma decadência moral sem precedentes, uma deserção intelectual universal, uma renúncia indigna de todo o ideal, uma profunda falta de instinto de conservação e o abandono em proporções danosas da fé cristã que alicerçou a civilização do continente, aliado ao marxismo cultural selvagem e apátrida, a Europa desta vez estará à mercê dos invasores muçulmanos. Hoje enfrentamos a fúria ofensiva do ventre islâmico, que ameaça inundar-nos com a sua infindável estirpe. Enterrámos toda a ideia de luta, toda a vontade de esforço, todo o espírito de sacrifício, toda a vocação do progresso e entregámo-nos ao hedonismo, ao pacifismo, ao multiculturalismo, à igualdade universal e ao relativismo moral absoluto. Convencemo-nos que a submissão e o abandono são preferíveis à dignidade e à luta pela nossa própria sobrevivência. Contra toda a lógica e razão, ignorámos as lições da História e fizemos ouvidos moucos às advertências dos profetas que nos alertaram para a possibilidade de acontecer o que já está efectivamente a acontecer.
O despertar será duro.

21 de Fevereiro de 1972: 40 anos de um dia histórico

por A-24, em 21.02.12


Faz hoje precisamente 40 anos que o mundo assistiu, algo estupefacto, a um acontecimento quase tão incrível como aquele que, três anos antes, nos mostrara o homem a passear na Lua. De facto, nesse dia, o Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, encontrava-se em Pequim com aquele que, à época, poderia designar-se como o patrono da luta "anti-imperialista" e "anti-capitalista" em todo o mundo: o quase lendário Mao Zedong (para ser fiel à ortografia assumida no Ocidente a partir de certa altura).
Este acontecimento, altamente mediático na altura, como não podia deixar de ser, ainda hoje reverbera nas estruturas políticas e económicas em que vivemos. De hoje em dia parece-nos normal fazer-se comércio com a China, comprar as suas t-shirts e vender-lhe a nossa tecnologia. Há 40 anos não era assim. A República Popular da China era um país extremamente fechado (ainda hoje está longe de ser aberto), e era um forte apoiante do Vietname do Norte na Guerra do Vietname. Para um presidente americano ousar fazer uma viagem destas requeria, além de uma singular visão geo-estratégica (que Nixon tinha em abundância), um grande grau de coragem.
Também não deixa de ser evidente que Nixon era dos poucos políticos americanos a poder cometer semelhante "ousadia". De facto, atingira a proeminência política como jovem membro da Comissão da Câmara dos Representantes para as Actividades Anti-Americanas, onde granjeou irrefutáveis credenciais anti-comunistas. Este era o seu seguro, digamos assim, ao encetar tão histórica jornada.
O mundo comunista vivia na altura a grande ruptura sino-soviética, em debates ideológicos algo esotéricos, mas essencialmente em termos de poder. Os dois países tinham inclusivamente protagonizado incidentes fronteiriços em 1969, primeiro ano de Nixon na Casa Branca. O presidente dos E.U.A. viu aqui uma oportunidade estratégica a não perder. Já em 1967, ano anterior à sua eleição, escrevera num artigo na conceituada revista de política externa Foreign Affairs, que os E.U.A. não podiam ignorar um país que continha um quarto da população mundial (os E.U.A. , tal como a grande maioria dos países ocidentais, continuavam a reconhecer o governo da "China Nacionalista" ou Formosa - de hoje em dia Taiwan - como o legítimo representante da China). O regime comunista fora instaurado na Chine continental em 1949, mas o Ocidente, de facto, ignorava-o.
Com esta iniciativa, Nixon deu o primeiro passo na abertura ocidental à China comunista e mudou para sempre a correlação de forças na Guerra Fria. O facto de Mao o ter recebido deu alento àqueles dirigentes comunistas, como Deng Xiaoping, que mais tarde abririam a China, de um ponto de vista económico, ao Ocidente e ao comércio internacional. Simultaneamente, esta visita causou na sempre paranóica liderança soviética altas suspeitas, temores e suores frios. Mas, mais tarde nesse mesmo ano de 1972, Richard Nixon, visitaria também Moscovo, onde assinou um tratado de limitação de armas nucleares que esteve em vigor até há poucos anos. No mesmo ano tornou-se o primeiro presidente dos E.U.A. a visitar a República Popular da China e a U.R.S.S. 
Esta viagem de Nixon à China viria a mudar claramente o mundo.
P.S. Nas suas memórias ("RN: The Memoirs of Richard Nixon"), Nixon expressou o temor de que a História o recordaria essencialmente como o primeiro presidente dos E.U.A. a ter-se demitido. Acho, contudo, que a História tem sido bem mais magnânima para com ele: a abertura à China é hoje muito mais referida no seu currículo do que o infeliz episódio do Watergate.

Censura a bordo

por A-24, em 20.02.12
Fiquei surpreendida por dois motivos. Desde logo, pelo que isto possa significar. Dada a censura, é de deduzir que estes assuntos são tabu para muitos muçulmanos (e não só para as suas correntes ultra conservadoras...). 


E depois, porque me parece absurdo que uma companhia que se quer afirmar a nível global disponha de um sistema de entretenimento que censura tudo e mais alguma coisa... Tratem de, pelo menos, dar a opção ao passageiro para que este escolha a versão que lhe apraz - com ou sem censura, à semelhança do que acontece nas televisões públicas de muitos países, que disponibilizam os filmes/série em dois formatos - um sem qualquer alteração ao original e uma versão 'familiar', sem palavrões e afins.

Quando a igualdade já não interessa

por A-24, em 19.02.12
Apesar de nós sentirmos genuína simpatia pelas vítimas do barco italiano que tem estado nas notícias, não podemos deixar de ver o humor nas queixas levantadas por algumas mulheres presentes no mesmo. Segundo foi reportado, esta coisa da igualdade não é vantajosa para as mulheres quando elas estão em situações de calamidade.
Sobreviventes do Costa Concordia expressaram-se de um modo zangado ao descreverem o pesadelo da evacuação; aparentemente algumas mulheres e crianças foram deixadas para trás.
Durante os momentos aterradores que se seguiram ao acidente, geraram-se lutas pelos barcos salva-vidas. À medida que eles abriam caminho (empurrando) como forma de escaparem com vida, os homens recusaram-se a dar prioridade às mulheres, às grávidas e às crianças.
A tripulação ignorou os passageiros, deixando os chefes e os empregados de mesa para levarem a cabo a ajuda.
Enquanto ela esperava pelo vôo para casa, a avó Sandra Rogers, de 62 anos, disse o seguinte ao Daily Mail:
A política "mulheres e crianças primeiro" não foi levada a cabo. Houve apenas homens fortes, membros da tripulação, a abrirem caminho através de nós como forma de chegarem aos barcos salva-vidas.
Foi repugnante.Isto não só era previsível como foi previsto. Durante os últimos 90 anos, quer seja activamente quer seja passivamente, as mulheres têm atacado metodicamente o conceito da honra masculina e do dever masculino. No entanto, agora queixam-se que não recebem tratamento preferencial só porque um barco está a afundar.
Alguma feminista me explique o porquê dos homens terem que dar "prioridade às mulheres, grávidas e crianças". Quais são os motivos que levam a que elas esperem que os homens façam isso quando as bases desse tipo de comportamento hoje em dia são catalogados de "odiosos", "sexistas" e "preconceituosos"?

Aqueles homens, grandes e fortes, que empurraram as mulheres à medida que davam prioridade à sua escapatória, deveriam estar a usar t-shirts a dizer "Este é o aspecto duma feminista".


. . . . . .

As feministas não podem de maneira nenhuma continuar a fazer este jogo duplo. Ou a igualdade é total ou não há igualdade. Se elas querem ser tratadas como iguais aos homens, então têm que levar em conta que isso aplica-se em todas as situações, e não só nos privilégios masculinos.
Isto demonstra o que outras pessoas já disseram: as feministas não querem igualdade com os homens. Elas querem TRATAMENTO PREFERENCIAL sempre que possível, e igualdade QUANDO LHES CONVÉM.
Para as mulheres que não subscrevem à parvoíce do feminismo: a política que defende que em caso de calamidade a vida das mulheres e das crianças têm prioridade sobre a vida dos homens baseia-se (também mas não só) na desigualdade de papéis de uns e de outros.
Desde o princípio da Criação que o homem está construído para ser o protector e provedor de mulheres e crianças. Essa tendência natural do homem está embutida nele; não é uma construção social e nem é algo que se aprende; é algo que ele é.
Só que com a chegada do esquerdismo e do feminismo (e a sua ânsia em usar a psicologia feminina para destruir a família natural), o papel do homem tem sido atacado, ridicularizado e criticado; agir de forma cordial em relação às mulheres agora é "sexismo".

Pois bem!

Se isso é assim, então não há motivos lógicos para os homens darem a sua vida em prol das mulheres.

Crianças, sim, mulheres não.

Igualdade é igualdade.

Oh, mais uma coisa (especialmente para as burras feministas): na tragédia do Titanic não houve muita igualdade:
114 mulheres morreram, 324 mulheres sobreviveram: 72% das mulheres sobreviveu.
1339 homens morreram, 325 sobreviveram: 19% dos homens sobreviveu.
Ou seja, quando a masculinidade era defendida e respeitada, todos beneficiaram com ela, especialmente as mulheres e as crianças. Hoje que a masculinidade está a ser alvo de ataques organizados, as mulheres começam a sentir os efeitos deste gesto.
Se o feminismo continuar a avançar da forma que tem avançado, pode ser que durante a próxima calamidade morram mais mulheres e menos homens.

Em caso de dúvida, perguntar à avozinha Sandra Rogers.

Reações inflamadas ao site xenófobo do PVV

por A-24, em 17.02.12
(NRC Handelsblad) A seguir ao lançamento do site do Partido da Liberdade (PVV, populista), que dá aos holandeses a possibilidade de denunciar os “danos e a poluição” dos residentes dos países da Europa central e oriental, os embaixadores dos dez países envolvidos escreveram uma carta aberta “à sociedade holandesa e aos seus dirigentes políticos”.
Nesta carta, publicada na primeira página do NRC Handelsblad e referida nas colunas de opinião do Volkskrant, os embaixadores afirmam que este site encoraja clichés negativos, é “discriminatório” e “denigre um grupo específico” que também “contribuiu consideravelmente para o crescimento económico e para o orçamento do Estado holandês”. Louvam o papel exemplar em matéria de liberdade e tolerância da Holanda e concluem pedindo à “sociedade holandesa e aos seus líderes políticos que se distanciem desta iniciativa duvidosa”.
No seu editorial, o NRC dá conta da situação difícil em que se encontra o executivo do liberal Mark Rutte, que conta com o apoio do PVV, mas espera que “o Governo, mesmo assim, se mantenha afastado deste site odioso”. O diário de Roterdão lamenta ainda o facto de “o site se arriscar a dificultar a cooperação entre a Holanda e os países em questão, uma coisa que não é seguramente do interesse holandês”.
Precisamente nesse sentido, De Volkskrant sublinha que as empresas holandesas estão a sofrer as consequências da imagem deteriorada da Holanda nos países em questão, nomeadamente na Polónia e, em particular, no setor da floricultura. Ironia do destino, nota o diário, o Keukenhof, o célebre museu ao ar livre a inaugurar dia 22 de março, irá ter por tema, este ano, “Polónia – o coração da Europa”.
Nos países visados pela iniciativa do PVV, as reações não se fizeram esperar. Por exemplo, o diário eslovaco Pravda refere que
classificar os indivíduos de acordo com as suas origens étnicas ou convicções religiosas é um método habitual dos populistas que precisam de culpados para atrair eleitores. […] Até mesmo a Holanda, onde o clima político se alterou profundamente no decorrer destes últimos anos, não está imune a este vírus.
O site búlgaro euinside afirma, por seu turno, que "as campanhas como a do Partido da 'Liberdade' holandês servem apenas para vincar o sentimento amargo de que os 50 anos de Europa unida que temos vivido não serviram para nada".

Press Europe

Sá Pinto, o leão das sete vidas

por A-24, em 13.02.12

De jovem promessa a capitão de equipa, Sá Pinto chega ao comando da equipa sénior dois anos depois de ter sido diretor de futebol. Só falta mesmo ser, um dia, presidente... 

Ricardo Sá Pinto tem uma ligação única ao Sporting que poucos se orgulham de apresentar na história centenária do clube. A partir de hoje, aos 39 anos, o ex-treinador dos juniores leoninos passará a comandar os seniores mas, antes, deixou marca vestindo outras 'peles' nos lisboetas.
Sá Pinto, o jogador I. Contratado em 1994 ao Salgueiros (chegou com o lateral-esquerdo Pedrosa), cedo começou a dar nas vistas pelo futebol praticado (que lhe valeu a chegada à seleção) e pela forma como sentia todos os minutos em campo (após o primeiro golo como 'leão', em Faro, agarrou-se às grades para celebrar junto dos adeptos). Em três épocas, fez 102 jogos, marcou 28 golos e ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
Sá Pinto, o jogador II. Após o 'caso' Artur Jorge, vai para Espanha (Real Sociedad) mas regressa a Alvalade em 2000, no verão em que o clube festejava a quebra do jejum de títulos (18 anos). Apesar das lesões graves no joelho, faz 126 jogos em seis épocas (22 golos), conquistando um campeonato (o último que o Sporting ganhou) e uma Supertaça. Não satifaz um último desejo: terminar a carreira nos lisboetas, jogando ainda mais uma época na Bélgica (Standard Liège).
Sá Pinto, o relações públicas. Depois de terminar a carreira como futebolista, faz um mestrado em Marketing Desportivo no ISCTE e volta ao Sporting para a área das relações públicas e comunicação em abril de 2008, na vigência de Soares Franco.
Sá Pinto, o diretor de futebol. Na sequência da demissão de Paulo Bento e restante estrutura do futebol (Pedro Barbosa e Ribeiro Teles), Sá Pinto é nomeado por José Eduardo Bettencourt diretor do futebol mas menos de três meses depois sai após um desentendimento com Liedson que terá chegado a vias de facto no balneário após a vitória dos 'leões' com o Mafra para a Taça de Portugal (4-3).
Sá Pinto, o treinador I. Foi adjunto de Pedro Caixinha na U. Leiria mas decidiu esta temporada começar a carreira como técnico principal, aceitando o convite de Godinho Lopes para comandar a equipa de juniores. Os resultados dificilmente podiam ser melhores: no campeonato, o Sporting foi a única equipa sem derrotas na primeira fase; na Next Series, após uma fase de grupos demolidora (cinco vitórias e um empate com Liverpool, Wolfsburgo e Molde), os jovens 'leões' foram afastados de forma inglória nos quartos-de-final pelo Inter.
Sá Pinto, o treinador II. Rei morto, rei posto - a SAD rescindiu com Domingos e decidiu promover Sá Pinto a treinador principal dos seniores até ao final da temporada 2012-13.

Indice de percepção da corrupção - 2011

por A-24, em 12.02.12
Neste capítulo Portugal não está assim tão mal. Temos praticamente a mesma posição da Espanha no ranking e estamos francamente melhor que a Grécia e a Itália, porque no que toca aos países do leste europeu, esses ainda vão a uma longa distância. Portugal é o 32º melhor classificado numa lista que agrega 183 países.

Mais verdades sobre a Grécia

por A-24, em 12.02.12
Anti-German sentiment rising in Greece

Comentário:
14:51 February 11, 2012 by TheCrownPrince

"Yes, and let's not forget that only a few weeks ago the greek administration stopped to hand out pensions to 63.500 non-existing pensioners. And let's also not forget that before the reforms the Greeks are battling now it was possible in Greece for a state-employed electrician to go into retirement with 52 years and 2.800 Euro pension per month (after tax, of course). Quite impressive for a country without any noteworthy industry, isn't it? All this (and much more) had to be paid for with some shipping, a non-competitive tourism branch and olive-oil-export. Furthermore, Greece's administration is - a proven fact - on the level of a third world country's and tax evasion seems/seemed to be some kind of national sport down there. But all that was no problem for ten years, because thanks to the Euro you could just pile up debts with low interest rates and never think of how to pay them back. Yes, all others are to blame for the current mess, but certainly not the Greeks.
"

Pura verdade!

E assim se esgota a Paciência

por A-24, em 12.02.12
O ícone Pimenta Machado havia dito há muitos anos atrás: “no futebol o que hoje é verdade amanha é mentira”. Pois bem, este autêntico cliché do panorama futebolístico nacional junta-se a uma outra regularidade que desde os primórdios vai fazendo a diferença no contexto do desporto-rei: a um voto de confiança dado a um qualquer treinador, por parte da administração ou direcção de um clube, segue-se praticamente de forma garantida a saída daquele.

Domingos foi apenas mais um exemplo de como um agente desportivo se torna amplamente subordinado às mais variadas situações, contextos, oportunidades e momentos. Há dois meses atrás, e após alguma vitórias consecutivas, a euforia reinava em Alvalade. Triunfos categóricos, tanto nas exibições, como na expressão do marcador, iam dando alento a uma massa adepta que vivia constantemente em sobressalto, pelos maus resultados desportivos e pelos jogos mal conseguidos, que desde a Era Peseiro iam sendo uma perfeita realidade.

Uma campanha na Liga Europa quase perfeita, possibilitando à equipa “leonina”, ser a primeira a qualificar-se para a fase seguinte, contribuiu também para ir incrementando e impondo algumas ideias, entre elas, quiçá a principal: Domingos teria sido a escolha certa, o homem que parecia ter devolvido o espectáculo, o bom futebol, mas que iria igualmente potenciar uma equipa ganhadora, sedenta e ansiosa pela conquista de títulos.

Contudo e apenas dois meses depois, e após um período negro de empates e derrotas, que tornaram o título apenas e só numa miragem, ou a Taça da Liga sinónimo de mais uma competição perdida, o estatuto, a acalmia e a confiança de Domingos pareciam não ser os mesmos. A forma como lidava com as adversidades em pleno banco de suplentes, as expressões e o desespero latente, bem como a agressividade com que enfrentava jornalistas numa qualquer sala de imprensa, demonstravam que algo de pouco positivo estaria para “chegar”.

Uma margem de 16 pontos para o líder Benfica, uma quantidade muito pouco razoável de golos marcados, e uma imensidão de golos sofridos no contexto nacional e a recente eliminação na Taça da Liga em pleno Alvalade, terá tornado o futuro de Domingos ainda mais (in) certo. Contudo, o apuramento para o Jamor ou a boa prestação europeia, de uma equipa que tem tudo apara passar a uma próxima fase, seriam argumentos de possível e provável defesa do treinador português.

13 De Fevereiro de 2012, marca o despedimento de Domingos, apenas alguns dias depois do tal voto de confiança de Godinho Lopes. Numa “casa” em que José Peseiro, Paulo Bento, Carvalhal, Paulo Sérgio e agora Domingos, pouco ou nada triunfaram, e da qual todos eles, terão sido “enxotados”, já nada acaba por surpreender. As gestões danosas, dolosas e imediatistas de um conjunto de pessoas e dirigentes, bem como as constantes pressões de investidores ou de adeptos, continuam a marcar a diferença, num clube que parece cada vez mais à deriva e sem rumo.

Numa instituição em que Paciência não abunda, José Mourinho, André Villas-Boas, ou até mesmo Jorge Jesus, foram ainda, alguns dos nomes que estiveram perto de por lá poderem treinar. Acabaram, apesar disso, de levar títulos e capital (tanto humano como financeiro), para os mais directos rivais, ajudando apenas a “afundar” o clube de Alvalade. Será que quando Domingos ocupar o lugar de treinador do F.C.Porto, uma sensação de “dejá-vu”, irá voltar a invadir a cabeça e os pensamentos de adeptos e sócios, cada vez mais descrentes, resignados e acomodados?

Uma vida de tropeções até à queda final

por A-24, em 12.02.12

Amy Winehouse apareceu em público pela última vez na quarta-feira, convidada no concerto de Dionne Bromfield, em Londres. Recentemente havia cancelado a digressão de Verão, incluindo um concerto para 4 de Agosto no Festival Sudoeste, em Portugal. As anulações seguiram-se a várias actuações erráticas, sinal inequívoco que os problemas com álcool e drogas não foram resolvidos. Um porta-voz da cantora disse na altura que o seu regresso só se efectuaria "quando recuperasse totalmente."
O músico e produtor inglês Mark Ronson, que trabalhou com ela no álbum que a catapultou para a fama, Back To Black (2006), disse ontem que era a sua "alma gémea musical" e "como uma irmã" e afirmou que ontem foi "um dos dias mais tristes" da sua vida, enquanto o Rolling Stones Ronnie Wood lhe dedicou um concerto e exprimiu que era uma "perda triste, de uma amiga com quem passei bons momentos."

Em 2007 reflectíamos nestas páginas, depois de termos assistido a um concerto em Londres, que a sua digressão parecia a dos Sex Pistols trinta anos antes, de tal forma todos os dias surgiam novas polémicas. Escrevíamos que só esperávamos que a digressão não acabasse como terminou a dos Pistols, com a morte de Sid Vicious, com quem foi muitas vezes comparada. Não aconteceu então, mas dir-se-ia que tinha o destino traçado.
Em 2003, quando lançou o primeiro álbum, Frank, poucos poderiam prever que iria ser assim. Antes, aos 16 anos, fez uma audição bem-sucedida para entrar para a Jovem Orquestra Nacional de Jazz e aos 19 foi descoberta pela agência de talentos de Simon Fuller, obreiro do sucesso das Spice Girls. Nessa altura foi arrumada, de forma apressada, na prateleira dos cantores adolescentes que então irrompiam (de Norah Jones a Joss Stone), apelando a um público maduro. O facto de não ser negra, nem americana, nem ter tido uma vida sofrida fez duvidar dela quem se rege pelos estereótipos da música soul. Mas quem evitasse juízos apressados percebia que Amy era muito mais do que uma sonoridade plastificada com uma voz adolescente por cima. Apesar de ter apenas 19 anos já era uma cantora de corpo e alma. 
A sua voz soul tão depressa parecia falar de forma clara, como a seguir parecia transformar-se em mais um instrumento. Em Portugal poucos lhe ligaram nessa altura, mas mais de 100 mil almas no resto do mundo compraram um exemplar de Frank. Depois, quando se pensava que iria desfrutar do êxito, remeteu-se ao silêncio. Eram raras as entrevistas. E quando as havia era sempre lacónica ou desarmantemente sincera.

Desde o começo que era evidente que não sabia, ou não queria, jogar ao jogo da fama. Não era, definitivamente, Madonna. Não fazia questão em parecer. Limitava-se a ser. Era uma jovem londrina, na casa dos 20, igual a tantas outras, que gostava de beber uns copos e jogar bilhar em pubs de má fama, em Camden, onde sempre habitou, quando deixou a casa do pai taxista e da mãe farmacêutica. Foi num desses locais que conheceu, em 2005, Blake Fielder-Civil, futuro marido. Diz-se que foi amor à primeira vista, ou à primeira bebida, como escreveram os jornais que, em 2005, já se interessavam por ela.

O que é certo é que mudou com essa relação. Primeiro, o exterior, tatuando-se. Depois, o interior, tornando-se mais temperamental e grosseira. Até os gostos musicais mudaram um pouco. Do jazz e hip-hop que ouvia na infância e adolescência (de Sarah Vaughan a Mos Def), passou para a pop dos anos 60 e grupos femininos como as The Ronettes ou Shangri-Las.

A relação com Blake
Depois da saída de Frank, durante dois anos não compôs. A relação com Blake passou por altos e baixos. A partir de determinada altura, só baixos. Ele deixou-a nessa fase - apesar das aproximações e afastamentos se terem sucedido depois também - e ela resolveu então criar um novo álbum, por catarse.

Quando Back To Black saiu, em 2006, o sucesso foi imediato. As canções possuíam uma áurea grandiosa, respirando a exuberância da pop dos anos 60 e a inspiração da soul. E depois havia a voz, imperial, como se a jovem dos vintes fosse uma cinquentona de clubes de jazz. O álbum viria a ganhar seis Grammy, tornando-se num dos maiores sucessos de vendas da década de 2000. Com o sucesso veio o descontrolo, com altos e baixos ainda mais pronunciados. A glória aproximava-se, mas eram as clínicas de desintoxicação que a esperavam, com brigas com o marido pelo meio, concertos cancelados, idas à prisão, histórias de álcool e drogas e a mãe a acusar a indústria do entretenimento de pressão: "Esta não é a Amy que conheço. É como se a sua vida se tivesse tornado numa actuação. Penso que não vai aguentar".

Existiu quem achasse que o seu comportamento não era mais do que uma estratégia para fazer incidir sobre si as atenções. Maneira de não largar as primeiras páginas dos jornais e revistas. Mas não. Parecia ser antes alguém que personificava a dificuldade em encontrar um equilíbrio entre a expressão artística e a exposição pública, num contexto extremamente competitivo como o da pop.

Nos anos seguintes, todos tinham qualquer coisa a dizer sobre ela. A família fazia apelos para a deixarem. O manager dizia que ela não fazia nada para deixar o álcool. O compositor Andrew Lloyd Webber comparou os seus dramas a lendas do jazz como Ella Fitzgerald. Até o departamento antidroga das Nações Unidas censurou o seu comportamento.

I said no, no, no
Mas talvez quem tenha expresso o desejo da maioria foi uma sua ex-professora que disse que "gostava que ela fosse uma lenda enquanto viva e não depois de morta." E no meio deste turbilhão o que fazia ela? Continuava a beber. Chorava em público. E cantava em Rehab a recusa - I said no, no, no - em frequentar clínicas de reabilitação, apesar de se ter tornado assídua depois de 2007.

Vimo-la por três vezes em palco. Em duas dessas ocasiões, em Londres, apresentou-se num misto de gravidade emocional e vulnerabilidade extrema. Passava rapidamente dos trejeitos quase infantis para o alheamento. E, no entanto, aquela figura meio cómica, solitária, exalava vigor quando estava na posse de todas as suas faculdades. Nesses momentos toda a gente se esquecia das controvérsias, focando-se naquele vozeirão, saído daquele corpo que parecia pedir desculpa por existir em frente à multidão.

Em 2008 veio a Portugal, ao festival Rock In Rio, precedida pelos escândalos, e, como aconteceu em muitos outros locais, defraudou a maior parte do público, perdendo a voz por vezes e parecendo alheada noutros momentos. Como então escrevemos, parecia acima de tudo "acossada", sem saber gerir o que se passava à sua volta. Mas de "decadente" a "embuste", os epítetos sucederam-se, mediados também por quem a protegia - como acontece com as figuras trágicas - e via nela apenas alguém "frágil" e "autêntica".

Um dos seus biógrafos, Newkey-Burden, é capaz de se ter aproximado da verdade quando declarou que "quanto mais ela crescia e se tornava popular, mas queríamos que ela caísse." Ou seja, apreciamos canonizar e idealizar as estrelas, mas também gostamos de destinos traçados e de quedas lá do alto. Conforta-nos saber que, afinal, estrelas como Amy são falíveis. Como nós.

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