Foi durante a governação pelo Partido Nacional, a partir de 1948, que o apartheid se desenvolveu, com novas leis, como a "Lei da Proibição dos Casamentos Mistos", de 1949. Pouco tempo depois, os pretos, que só podiam viver nas cidades como empregados, tinham de mostrar um "passe" sob risco de serem presos, só podiam entrar em determinadas lojas e as próprias casas-de-banho público eram para raças separadas. O seguinte é um resumo das leis racistas do apartheid:
Emenda à Lei da Imoralidade (1950) – Com esta lei, tornou-se um crime para uma pessoa branca ter relações sexuais com uma pessoa de raça diferente.
Lei do Registo da População (1950) - Esta lei obrigava todos os cidadãos a serem registados como pretos, brancos ou mestiços.
Lei da Supressão do Comunismo (1950) - Esta lei tornava ilegal qualquer partido de oposição que o governo decidisse catalogar como "comunista".
Lei das Áreas Reservadas (“The Group Areas Act”, de 27 de Abril de 1950) – Esta lei impedia pessoas de determinadas raças de viverem em certas áreas urbanas.
Lei da Auto-determinação dos Bantu (“Bantu Self-Government Act”, de 1951) - Esta lei estabelecia as chamadas “Homelands” (conhecidas para o resto do mundo como “Bantustões”) para dez diferentes tribos “africanas” (de pretos), onde eles podiam residir e ter propriedades.
Lei da Reserva de Locais Públicos Separados (1953) - Esta lei proibia pessoas de diferentes raças de usarem os mesmos locais públicos, como bebedouros, casas de banho, etc.
Lei da Educação dos Bantu (1953) - Esta lei especificava normas de educação diferentes para os pretos.
Mudança do direito de voto dos mestiços na Província do Cabo (1953) – Os mestiços do Cabo passavam a poder votar apenas por quatro representantes (brancos) no Parlamento. Mais tarde, em 1968, os mestiços passaram a votar num “parlamento” separado, que servia como “grupo consultivo” do governo.
Lei das Minas e do Trabalho (1956) - Esta lei formalizou a discriminação racial no emprego.
Lei da Promoção da Auto-determinação dos Pretos (1958; nesta lei já não se falava de “africanos” ou “bantu”, mas de “Black”) – Esta lei estabelecia "homelands" para os pretos, que eram nominalmente independentes. Na prática, o governo Sul Africano de facto nomeava os “presidentes” destes “países”. O governo da África do Sul passou a referir-se a estes “países” como a “Constelação de Estados da África Austral”.
Lei da Nacionalidade para os Cidadãos Pretos das Homeland (1971) – Com esta lei, os habitantes das “homelands” deixavam de ser cidadãos da África do Sul e, portanto, perdiam todos os direitos de cidadania.
A Carbonária era uma sociedade secreta e revolucionária que actuou na Itália, França, Portugal e Espanha nos séculos XIX e XX. Fundada na Itália por volta de 1810, a sua ideologia assentava em valores libertacionais e fazia-se notar por um marcado anticlericalismo. Participou nas revoluções de 1820, 1830-1831 e 1848. Embora não tendo unidade política, já que reunia monarquistas e republicanos, nem linha e acção definida, os carbonários (da italianocarbonaro, "carvoeiro") actuavam em toda a Itália. Reuniam-se secretamente nas cabanas dos carvoeiros, derivando daí seu nome. Foi sugerido que o esparguete à carbonara foi por eles inventado. Inventaram uma escrita codificada, para uso em correspondência, utilizando um alfabeto carbonário.
Durante o domínio napoleónico, formou-se em Itália uma resistência que contou com membros de uma organização secreta – a Carbonária. A carbonária tinha uma organização interna semelhante à da Maçonaria, com a qual, aliás, tinha algumas afinidades ideológicas (combater a intolerância religiosa, o absolutismo e defender os ideais liberais) e esteve aliada em certos momentos, havendo mesmo elementos que pertenciam às duas organizações. Surgiu em Nápoles, dominada pelo general francês Joaquim Murat, cunhado de Napoleão Bonaparte. Lutava contra os franceses, porque as tropas de Napoleão haviam iniciado uma espoliação da Itália, embora defendessem os mesmos princípios de Bonaparte.
Com a expulsão dos franceses, a Carbonária queria unificar a Itália através de uma revolução espontânea da classe trabalhadora, comandada por universitários e intelectuais, e implantar os ideais liberais.
Os membros da Carbonária, principalmente da pequena e média burguesia, tratavam-se por primos. As associações da Carbonária tinham uma relação hierárquica. Chamavam-se choças (de menor importância), barracas e vendas , sendo estas as mais importantes. As vendas, cada uma contendo vinte membros, desconheciam os grandes chefes. Todas as orientações eram transmitidas por elas. Havia uma venda central, composta por sete membros, que chefiava o trabalho das demais. A Carbonária não tinha nenhuma ligação popular, pois como sociedade secreta, não anunciavam suas actividades. Além disso, a Itália era uma região agrícola e extremamente católica, com camponeses analfabetos e religiosos, que tradicionalmente se identificavam com ideias e chefes conservadores.
Silvio Pellico (1788–1854) e Pietro Maroncelli (1795–1846) foram membros proeminentes da Carbonária. Ambos foram presos pelos austríacos por anos, muitos dos quais na fortaleza Spielberg, emBrno, no sul da Morávia. Depois de solto, Pellico escreveu o livro Le mie prigioni, descrevendo seus dez anos na prisão. Maroncelli perdeu uma perna na prisão e ajudou na tradução e edição do livro de Pellico em Paris (1833). Outros proeminentes membros da sociedade foram Giuseppe Garibaldi e Giuseppe Mazzini, que posteriormente saiu da sociedade e passou a criticá-la.
Em Portugal, a Carbonária foi estabelecida por volta de 1822. Nas suas primeiras décadas, teve um âmbito restrito e, sobretudo, localizado: surgiram várias associações independentes, sem ligação orgânica entre si e com pouca capacidade de intervenção social. De uma maneira geral, estas associações não duraram muito tempo nem tiveram realce histórico. A Carbonária que teve importância na vida política nacional portuguesa foi fundada em 1896 por Luz de Almeida. Desenvolveu alguma actividade no domínio da educação popular e esteve envolvida em diversas conspirações antimonárquicas. Merece destaque óbvio a sua participação no assassínio do Rei D.Carlos I e do Príncipe Herdeiro Luís Filipe, e na revolução de 5 de Outubro de 1910, em que esteve associada a elementos da Maçonaria e do Partido Republicano. Após longo período inativa, a Sociedade Carbonária foi restaurada no ano de 1983, inicialmente no Brasil, disseminando-se então para Paraguai, Portugal e Itália. Ao contrário de que muitos pensam e afirmam, a Carbonária é na verdade uma instituição Maçônica, sendo conhecida também pelo nome de Maçonaria Florestal. No reinício de seus trabalhos, em 1983, adotava em suas assembléias oRito Escocês Antigo e Aceito, sendo que na Década de 1990, graças aos esforços de pesquisa de Walmir Ferreira Battu, os antigos rituais carbonários que se praticavam na Europa foram redescobertos e a Carbonária passou a praticar novamente o Rito Florestal. Acredita-se que a origem real das Sociedades Maçônicas como instituições - incluíndo a Carbonária - data de 1248 e está registrado na chamada "Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamiis” ou “Carta de Bolonha”.
"Suponho que é o meu destino que tudo na minha carreira tenha de ser estranho. Às vezes, desejava que tivesse sido um pouco mais fácil." Infelizmente, quando Robert Enke disse isto ao jornalista Ronald Reng, citado pela revista FourFourTwo, só havia três pessoas capazes de ler nas entrelinhas: ele próprio [o guarda-redes], a sua mulher, Teresa, e o seu psiquiatra. No final da tarde da última terça-feira, o antigo jogador do Benfica estacionou o carro a poucos metros da linha férrea, deixou a carteira no banco do passageiro e caminhou uma centena de metros junto aos carris antes de saltar para a frente de um comboio que, em Neustadt am Rübenberge, perto de Hanôver, fazia, a 160 quilómetros por hora, a ligação entre Hamburgo e Bremen. O suicídio do atleta de 32 anos aconteceu não muito longe do cemitério onde está enterrada a sua filha e deixou o incrédulo futebol alemão com uma pergunta: porquê?
Enke, revelou a sua mulher, Teresa, sofria de "graves depressões" há muitos anos, especialmente desde 2003, problema que o casal tentou superar com terapia. "Quando ele estava mais depressivo eram alturas muito difíceis, porque não tinha motivação nem qualquer esperança de melhorar." O guarda-redes "sofria de depressão e de medo de falhar", acrescentou o médico Valentin Markser. O psiquiatra, que tratava há seis anos o guarda-redes do Hannover 96, diagnosticou-lhe uma angústia aguda perante o receio de errar e revelou que Enke recusou tratamento no próprio dia em que acabou com a vida, dizendo que se sentia bem. Chegar a uma das melhores selecções do mundo não bastou, nem ser eleito o melhor na sua posição no campeonato. No domingo, 49 mil pessoas viram-no empatar no estádio de Hanôver com o Hamburgo (2-2), três dias depois 35 mil participavam num desfile fúnebre pelas ruas da cidade.
O amor não basta
"Tentei dar-lhe perspectivas e esperança, dizia-lhe que nem tudo era mau, que o futebol não era tudo, que havia coisas belas na vida, mas não resultou. Pensámos que conseguiríamos com amor, mas às vezes o amor não basta", disse a viúva. No bilhete de despedida que deixou, Enke pediu desculpa aos familiares e aos médicos por lhes ter mentido sobre o seu espírito nos últimos dias. Os seus companheiros de clube e de selecção desconheciam-lhe a debilidade emocional. Ele sempre escondeu o problema, por medo de perder o futebol e a filha Leila, adoptada em Maio deste ano.
Nascido em 24 de Agosto de 1977, em Jena, na antiga República Democrática Alemã, Enke jogou no Jena Pharm, no Carl Zeiss Jena e no Borussia Mönchengladbach antes de se transferir em 1999 para o Benfica, ao qual chegou como titular da selecção sub-21 da Alemanha. O argentino Bossio parecia partir na frente, mas os reflexos e a qualidade do jovem alemão, que mostrou uma obsessão em aprender português, rapidamente o impuseram como substituto de Michel Preud"Homme. "Recordo dele a serenidade, a simpatia, a educação, o profissionalismo, as suas preocupações de carácter social e não só", referiu, à Lusa, José Mourinho sobre Enke, o guarda-redes da primeira equipa orientada pelo português como treinador principal.
O alemão, que tinha a leitura como um dos seus grandes hobbies, saiu de Portugal deixando uma óptima impressão (como futebolista e pessoa) e o sentimento era recíproco (regressou muitas vezes e chegou a ter planos de passar cá o próximo Natal).
Grande defensor dos direitos dos animais, Enke tinha praticamente um canil na sua residência em Lisboa. "Não resistia quando via um cão abandonado ou esfomeado e recolhia-o", afirmou Toni, também seu antigo técnico no Benfica, destacando a "enorme sensibilidade" do ex-atleta. Foi por esta altura, por causa do Mundial 2002 realizado na Coreia do Sul, que o guardião protagonizou uma campanha da PETA: o cartaz mostrava o alemão com os seus cães e a frase "Não pontapeie o cão, pontapeie a bola!".
Fuga da Turquia
Apesar de três épocas sem sucesso colectivo, Enke brilhou ao ponto de ser cobiçado pelo Manchester United e outros clubes, mas preferiu o Barcelona. Foi um erro. Pouco jogou na equipa catalã, que o emprestou ao Fenerbahçe, no qual teve a experiência negativa mais marcante da sua carreira. Sofreu três golos na estreia (derrota 0-3 em casa com o Istanbulspor) e foi assobiado pelos adeptos da equipa de Istambul, que ainda lhe arremessaram vários objectos. Enke saiu da Turquia nessa mesma noite, recusou voltar a actuar pelo Fenerbahçe e ficou sem jogar durante meia época. "Senti-me desajustado por causa da paixão exagerada dos adeptos e do clube. Senti-me absolutamente só e profundamente triste."
Os falhanços no Barça e no Fenerbahçe marcaram-no. "As fases depressivas eram difíceis, mas já tínhamos passado fases muito complicadas em Barcelona e Istambul e conseguimos sair delas com a ajuda do doutor Markser", disse Teresa. Em 2004, Enke regressou à Alemanha, para o Hannover 96. As coisas começaram a compor-se no plano profissional, mas não a nível pessoal. A filha nasceu com uma doença cardíaca e Enke passou a viver entre o campo de treinos e o hospital. "A Lara, a minha mulher e eu sentados na cantina deserta do hospital na véspera de Natal a comer salmão com batatas" - foi uma das memórias que não lhe saíram da cabeça. Depois de três operações ao coração, Lara, de três anos, morreu em 2006, quando recuperava de uma intervenção cirúrgica aos ouvidos.
Enke sempre foi uma grande esperança para a baliza da selecção alemã, mas, com Oliver Kahn e Jens Lehmann a taparem-lhe a ascensão, só em 2007, aos 29 anos, teve a primeira internacionalização. Este ano fixou-se finalmente como n.º 1 da Mannschaft, mas entretanto um vírus no estômago impediu-o de participar nos jogos mais decisivos da qualificação para o Mundial 2010, no qual o seleccionador Joachim Löw já tinha dito que deveria estar presente. Se Kahn e Lehmann eram loucura, Enke, ávido leitor, era delicado, a simpatia em pessoa. Uma estrela do futebol com os pés na terra, única, que ia para os treinos em Hanôver de comboio, no meio dos cidadãos comuns. Ainda mais única, afinal, do que se julgava.
Carol e David casaram-se no fim de Julho e percorreram mais de 2200 km para passar a lua-de-mel no Boom Festival, em Idanha-a-Nova. O casal chegou a Portugal na sexta-feira, mas só ontem reencontrou amigos alemães que os esperavam no aeroporto de Lisboa. "Eles trazem as nossas coisas todas na autocaravana", diz Cristina, de 39 anos, acabada de aterrar de Düsseldorf.
Na fila para os táxis do aeroporto é fácil perceber quem vai para o Boom Festival, o evento português com maior projecção no estrangeiro, segundo a organização. Calças com padrões psicadélicos, rastas, tatuagens, guitarras e esteiras de campismo tornam a zona das chegadas ainda mais étnica. "Morei em Portugal dez anos, mas só na Alemanha é que ouvi falar do Boom", conta Cristina. Ao lado, Mika, de 24 anos, prepara shots de Jägermeister, "um licor com 56 ervas", embora ainda não sejam onze da manhã. "Comprei bilhete para o festival em Janeiro. Já tinha ido em 2008 e é um dos melhores sítios onde estive", diz. "Até gosto das casas-de-banho."
O festival de trance nas margens da barragem de Idanha-a-Nova, em Castelo Branco, é um dos mais conceituados da cultura psicadélica, e, segundo a ONU, um dos mais ecológicos do mundo. Este ano, foi convidado pelas Nações Unidas para integrar a "United Nations Music & Environmental Initiative", um projecto criado para "promover a consciência ambiental através da popularidade da música". "É um case study junto da ONU", escreveu Meegan Jones, autora do primeiro livro sobre sustentabilidade em eventos.
Casas-de-banho sem autoclismo, onde os dejectos são fermentados na terra, e chuveiros onde nenhum litro de água é desperdiçado são alguns dos métodos ecológicos desta 8.ª edição do festival que, desde 1998, se realiza de dois em dois anos, sempre na altura da lua cheia.
A organização orgulha-se dos feitos da edição de 2008, que lhe valeu a distinção de mérito do Greener Festival Award - prémio internacional para os 31 eventos com maiores esforços ambientais. Segundo o site do Boom, os geradores de energia foram alimentados com 45 mil litros de óleo vegetal usado e 200 mil litros de água foram evaporados dos chuveiros e reaproveitados pelo sistema de tratamento de água biológico. Até os materiais de construção são sustentáveis: bambú, madeira reciclada, fardos de palha, tecido e estruturas reaproveitadas do Rock in Rio e do Festival Internacional de BD da Amadora.
"Não é fácil encontrar um sítio onde estas coisas são mesmo feitas", afirma Mika. "No recinto do festival não se vê lixo, as pessoas estão conscientes."
Conscientes a nível ecológico, mas muitas delas sob o efeito de drogas sintéticas. A pensar no consumo desse tipo de substâncias, associado à música trance, a organização tem uma tenda, a Kosmicare, para quem "se sente perdido na sua experiência psicadélica e emocionalmente vulnerável", explica no site. A equipa da Kosmicare, constituída por psicólogos (inclusive do Instituto da Droga e da Toxicodependência), homeopatas e psiquiatras, além de ajudar em caso de "bad trip", tem equipamentos para avaliar a pureza das drogas.
Este ano, o limite de entrada no Boom é de 26 mil pessoas, mas já só estão disponíveis 3 mil bilhetes (a 200€ cada). A organização aconselha os "boomers" - termo para estes festivaleiros - a deixarem o carro em casa. Nas outras edições as filas para entrar no recinto superaram as 20 horas e os bombeiros tiveram de refrescar quem esperava
Não tem jeito: o pódio ainda é dela. Com uma hora de corrida, você gasta terríveis 900 calorias. Isso equivale a uma lasanha, um copo médio de coca-cola, uma porção de carne de frango e um brigadeiro. Ufa! (o cardápio ideal para atingir seu objetivo)
A favor: melhora o condicionamento cardíaco.
Contra: cuidado com o impacto do joelho e na coluna ao correr. Escolha um tênis com bons amortecedores (acerte na escolha do tênis).
2. Andar de bicicleta
Sair pedalando pelas ruas é sinônimo de 840 calorias a menos no corpo.
A favor: melhora o condicionamento cardíaco.
Contra: Cuidado com o desgaste da coluna e com o joelho. Antes de começar a pedalar, não deixe de ajustar o banco de modo que você nunca estique completamente a perna.
3. Tênis
Trata-se de um esporte completo: você precisa de força para arremessar a bolinha e muito fôlego para percorrer a quadra. Mas tanto esforço é bem recompensado com a despedida de 800 calorias numa partida de uma hora.
A favor: melhora a coordenação motora, fortalece os músculos (principalmente dos braços) e aumenta a agilidade
Contra: lesões nos ombros e nos punhos, caso você se esforce demais. Se nunca praticou, procure um professor pelo menos no mês inicial (por que fazer avaliação física).
4. Futebol
Temos um argumento imbatível para você topar bater uma bolinha, mesmo que tenha acabado de sair da manicure: uma hora de uma boa pelada consome 780 calorias!
A favor: fortalece as pernas e melhora o condicionamento
Contra: tome cuidado com os esbarrões e com as divididas, que podem exigir um pouco de força e jogo de cintura
5. Boxe
Coloque as luvas e vamos ao ringue. Treinando boxe, você queima até 660 calorias e ainda define os braços.
A favor: pique de campeã e músculos dos braços muito bem torneados (exercícios para deixar os braços ainda mais definidos).
Contra: exige bastante preparo. Quantos oas socos, eles são feitos em sacos
6. Musculação
Pode ser em casa, com pesinhos, ou na academia. Para cada hora de treino, você perder, em média, 720 calorias.
A favor: melhora a resistência articular e muscular, fortalece os ossos e ainda acelera a queima de calorias.
Contra: pode danificar músculos e tendões se não for feita com orientação adequada (saiba como evitar lesões).
7. Remar
Sim, pode parecer estranho e difícil remar em São Paulo, mas os médicos garantem a eficácia. Uma hora de braços para lá e para cá eliminam 600 calorias do corpo.
A favor: melhora o condicionamento cardíaco e muscular, define todo o peitoral e os braços rapidinho. É o segundo exercício mais completo que existe (depois da natação).
Contra: pode causar tendinite nos braços
8. Natação
Uma hora queima 540 calorias.
A favor: trabalha todos os músculos e melhora o condicionamento (as vantagens dos exercícios aquáticos).
Contra: cuidado com os choques térmicos, caso treine numa piscina aquecida. Não se esqueça de alongar, evitando cãibras.
9. Basquete
Não precisa ser nenhum craque do NBA, mas dar uma corridinha para um e outro lado da quadra e tentar jogar a bola na cesta pode te fazer perder 480 calorias.
A favor: trabalha braços e pernas, praticamente na mesma proporção, além de desenvolver o condicionamento físico
Contra: cuidado com impactos bruscos no joelho e na coluna e com as trombadas na quadra.
10. Vôlei
Você sempre pensou: ah, aquele esporte em que a gente fica meio parado nem deve me ajudar a emagrecer... pois errou. Uma hora praticando vôlei elimina 420 calorias da sua barriga, da sua perna, do seu bumbum...
A favor: braços e abdômen definidos
Contra: cuidado com as lesões nos dedos das mãos. Elas costumam ser freqüentes.
O texto reafirma a doutrina oficial católica sobre o tema, mas começa por afirmar que o termo "eutanásia" é muitas vezes aplicado "a situações que não o são de facto". Para os bispos, "tornou-se dominante uma concepção de autonomia em que a liberdade individual é elevada a direito absoluto". E a eutanásia concretiza "um desejo que o homem contemporâneo tem de se apoderar da morte".
A nota acrescenta ainda cinco critérios éticos para discernir sobre o tema. Na óptica dos bispos católicos, deve ser respeitado o imperativo "não matarás", o que torna "inaceitável" qualquer "acção ou omissão que, por sua natureza e nas intenções, provoca a morte".
Diferente é "a legítima renúncia a recorrer a todos os meios para manter viva uma pessoa em estado terminal". Há uma "diferença fundamental entre matar e deixar morrer", pois "proteger a vida não significa prolongá-la a todo o custo". Também se deve distinguir o "matar e acompanhar o morrer" – e, neste ponto, os bispos insistem nos cuidados paliativos e na humanização do acompanhamento dos doentes terminais ou em grande sofrimento.
"Nem sequer usamos a expressão 'ajudar a morrer' para evitar confusão", disse ao PÚBLICO o vice-presidente da CEP, D. António Marto, bispo de Leiria. O que é necessário é "criar todas as condições de assistência médica e assistência humana, de satisfazer as necessidades de anseios humanos e espirituais, eliminar a solidão, dar a confiança e a esperança", afirmou.
No último dos critérios, os bispos falam da declaração antecipada de vontade, ou testamento vital, salvaguardando as cautelas que devem ser tidas em conta na sua regulamentação.
A 30 de Dezembro de 1922, representantes das delegações da Rússia, da Federação Transcaucasiana, da Ucrânia e da Bielorússia criaram formalmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. A revolução socialista, que tinha posto fim ao regime dos czares, liquidado a família imperial de Nicolau II e vencido os restantes adversários na guerra civil, tinha agora a casa arrumada para pôr em prática o modelo de sociedade e de economia que se propusera, num território que correspondia aproximadamente ao antigo império da Rússia. O novo regime prometia uma nova era para as classes trabalhadoras. O modelo de organização do Estado assentava nos chamados sovietes - conselhos locais de operários, cujos representantes se reuniam no Congresso dos Sovietes, órgão que exercia o poder efectivo, de forma centralista. A URSS foi o primeiro Estado com uma constituição socialista, comunista, e, assim, tubo de ensaio e modelo para outras nações que, ao longo das décadas, procuraram a via do socialismo.Vladimir Lenine, um dos líderes da revolução, tinha já a saúde debilitada quando a URSS foi constituída. O processo de transferência de poder tinha começado meses antes, e Estaline tinha-se tornado secretário-geral do partido. Vários líderes mundiais, que temiam a Rússia revolucionária de Lenine, viram-se depois a braços com o novo líder, cujas políticas endureceram as relações internacionais e deram origem à Guerra Fria. Ao longo de praticamente 70 anos, a URSS tornou-se um dos estados mais poderosos do mundo, com o território e a área de influência alargados após a II Guerra Mundial. A sua rivalidade com os Estados Unidos fez-se sentir a todos os níveis: na ideologia, nas alianças da política internacional, na exploração espacial, no desporto.A União Soviética teve fim oficial, curiosamente, também num final de Dezembro, em 1991. As tentativas de Gorbachov de salvar o país da falência económica acabaram por trazer à superfície as muitas debilidades do sistema soviético, que colapsou, arrastando consigo os restantes países comunistas europeus. Foi o fim de uma época.
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (em russo: Союз Советских Социалистических Республик - CCCP, transl. Soyuz Sovetskikh Sotsialisticheskikh Respublik, pronuncia-se Sayuz Savietskikh Sotsyalistitcheskikh Respublik), também conhecida por União Soviética ou simplesmente URSS, foi um país de proporções continentais, que cobria praticamente um sexto das terras emersas do planeta, fundado em 30 de dezembro de 1922 pela reunião dos países que formavam o antigo Império Russo, na Europa e na Ásia. O número de repúblicas que o constituíram variou ao longo do tempo, mas foi de quinze durante a maior parte da existência do país. A União Soviética foi uma das duas superpotências durante a Guerra Fria. A União dissolveu-se oficialmente em 26 de dezembro de 1991. --(Herlanda Amado)
As palavras têm vida própria. Surgem da necessidade de definir uma coisa ou de expressar uma ideia ou sentimento. Podem constituir-se de sons que têm foneticamente a ver com a coisa expressa (como o c’ÃO, que lembra o seu ladrar), ou podem ser construídas de forma mais lógica e racional. Uma coisa é certa, quando a palavra se forma parece ser esse o seu momento mais representativo da realidade que pretende ilustrar. E a partir daí, a palavra entra numa espiral descendente e sem retorno, em que não mais pára de se corromper, até ficar tão distante do objecto que é pelas gentes abandonada e cai em desuso. Se não morre, a expressão fica no mínimo moribunda, aguardando que alguém dela se recorde e a recupere. Uma das velhinhas palavras que parece estar pela hora da morte é “raça”. Pudemos diagnosticar um sintoma dessa fatalidade no ano passado, no dia de Portugal e de São Camões. No seu discurso, o Presidente da República tentou reabilitar o termo e invocou o “dia da Raça”, como outrora havia sido chamado. Todavia, ao invés de “raça” ter voltado à ribalta, todos caíram em cima do Primeiro-Damo por fruição tão reaccionária e imprópria da linguagem, tendo a expressão saído desta peripécia ainda mais escavacada. Por culpa de uma memória colectiva acerca da História do Racismo, da dominação e subjugação de raças por outras raças, por culpa do medo e da culpa que as gerações actuais receberam de herança pelos erros de alguns antepassados (a. de sangue ou meramente culturais), por culpa do desejo de igualdade cada vez mais impregnado no ADN das gentes modernas, por culpa de todos estes factores e mais alguns, pouca gente quer falar de “raça”. Se tiverem mesmo de falar de alguma coisa, preferem usar o termo “etnia”, que é mais virgem e não está ainda tão contaminado pela História e pelas pessoas. - O racismo acontece porque há uma diferença de pele. Mas fará sentido falarmos de raças, se está cientificamente provado que a diferença do ADN entre dois brancos pode ser maior que a diferença entre o ADN de um branco e um preto? A cor significa pouco, à-dê-énicamente falando. E a nível de estética, há cores de pele tão belas e que não são as nossas... O racismo acontece também porque há uma diferença de cheiro. Mas fará sentido ter o próximo em menor conta por causa do seu odor diferente? Uma das coisas que os nórdicos notam de diferente em relação a nós, mediterrânicos, é precisamente o nosso cheiro peculiar. Os chineses também o notam, tal como notamos em relação a eles. O suor ucraniano, moldavo ou romeno, quem não estranhou a sua intensidade? E a tão conhecida catinga? E o cheiro de caril? Nós, porque somos nós, pensamos que não temos cheiro distintivo, e temos. É uma questão de educação aprendermos a conviver e a gostar destes e outros cheiros de pessoas. Amar a diferença. É o mesmo que eles fazem connosco... O racismo acontece por razões culturais. Mas, em Portugal? Nós, que por vocação somos um povo aberto ao mundo? Não, essa não pega. A nossa cultura existe porque nos globalizámos, mais, fomos os mentores da primeira grande globalização, e se assim não tivesse sido, a nossa cultura seria muito mais moura, inglesa, espanhola, ou americana do que é hoje. É neste espírito de abertura que podemos continuar a sobreviver como cultura. - O racismo acontece ainda por causa de traumas históricos herdados dos nossos antepassados, tenham eles sido os dominadores, os dominados, ou simplesmente conformistas e cooperantes. Mas fará sentido guardar esta herança como barreira que nos impede de nos darmos mais e melhor uns aos outros? Ou não valerá mais a pena tê-la apenas como uma infelicidade que devemos recordar na exacta medida em que nos salvar de cometer novamente semelhantes erros? - Os portugueses são historicamente um povo de generosidade e aventura, de qualidades humanas que nos permitiram encontrar a amizade e o amor noutras raças e culturas. Deus criou o homem, e o português criou o mulato e o mestiço – diz a anedota, como que nos caracterizando, e bem. Os portugueses têm o jeito que Eminem ou Michael Jackson não tiveram para se integrarem e para se meterem na pele do próximo. O branco Eminem, que canta, fala, veste, tudo faz para ser preto, ou Jackson que aclara a pele que tinha para tentar ser branco, nem um nem outro têm sido bem acolhidos pela sociedade. Porquê? Espera-se de um branco que saiba nascer branco e de um preto que saiba nascer preto. Se o branco se quer aproximar de preto (ou vice-versa), que o faça por amor ao próximo e ao seu modo de estar na vida, mas sem negar as suas origens. Há um ensinamento cristão que o português compreendeu bem ao longo da História, e que é muito valioso para este caso: “Ama o próximo como a ti mesmo”. Não sou sincero no amor ao próximo se renego as minhas origens, de onde venho. Não vou ser bem sucedido naquilo que quero ser enquanto rejeitar aquilo que fui e sou. Penso que é isto que Jackson e Eminem ainda não perceberam, e que podiam aprender connosco. Afinal, parece que Cavaco estava certo: precisamos de um dia da raça. Contudo, tal só faz sentido se reconhecermos que a Raça Portuguesa não tem cor de pele, mas cor na alma... a cor do amor a Deus, ou pelo menos do amor ao próximo como a nós mesmos! link
O Banco Bic será o novo dono do BPN, avançou este Domingo o Ministério das Finanças, em comunicado, divulgando que a proposta de aquisição de 100% das acções do banco pelo angolano BIC é de 40 milhões de euros.
"O Governo comunica que tomou hoje a decisão de selecionar a proposta do Banco BIC Português, S.A. com vista a negociar, em condições de exclusividade, um acordo para a alienação das ações representativas do capital social do BPN", avança o comunicado do Ministério das Finanças.
A proposta de aquisição de 100% das ações do BPN pelo Banco BIC é de 40 milhões de euros, a realizar na data de transmissão das acções.
Adicionalmente, caso o banco apresente um resultado acumulado líquido de impostos superior a 60 milhões de euros ao final de cinco anos após a data da transação, será pago ao vendedor uma percentagem de 20% sobre o respectivo excedente, a título de acréscimo de preço, frisa o comunicado.
A nota explica que a celebração do contrato formalizando a transação deverá ocorrer num prazo máximo de 180 dias, tendo em conta "a necessidade de estabelecer um prazo de conclusão das negociações em exclusividade, e, caso as mesmas sejam bem sucedidas, da obtenção dos pareceres e autorizações por parte das entidades reguladoras e da celebração dos contratos".
O Ministério das Finanças sublinha que a decisão do governo "assegura a continuidade da actividade do BPN e tem em consideração a defesa dos interesses dos depositantes" e adianta que o Banco BIC garante a integração de um mínimo de 750 dos actuais 1580 colaboradores do BPN.