Um anónimo trouxe aqui um link que não tive tempo de procurar, mas, de qualquer modo, versava sobre uma hipótese que encontrei neste texto:
Em Portugal e regiões autónomas, está estimado em cerca de 1 milhão de portugueses (ou um pouco mais) de negros e seus descendentes (mestiços) em Portugal com nacionalidade portuguesa (alguns com dupla)… e sem voz activa.
(…)
Nunca ninguém fala deles (dos negros/mestiços portugueses)… só falam dos mediáticos luso-moçambicanos Eusébios e dos mais recentes casos como o do nigeriano-português Obikwelo ou de um futebolista ou basquetebolista negros. (Obikwelo sem sangue português) ao contrário de Eusébio de avô paterno português, branco, dos Silva Ferreiras).(…)
The Empire strikes back
Expressão inglesa “o Império contra-ataca” para dizer que agora a “viagem dos descobrimentos” é feita em sentido contrário – pelos africanos das ex-colónias “invadindo” as antigas potências coloniais na Europa.
E isso se reflecte também em Portugal. É que nas ruas portuguesas ninguém anda com o BI português na testa e a sociedade portuguesa de repente se esqueceu que os (brancos) portugueses (bem ou mal) estiveram séculos em África e com as independências muitos (negros/mestiços) vieram para Portugal à procura de algum
sossego após os anos conturbados do pós-independência.
Foram fluxos desde 1974/1975. Só de Moçambique foi registada a saída para Portugal de cerca de 70 mil pessoas mestiças/negras na década de 1976 a 1986.
Num agregado alargado actual de mais 5 elementos de descendentes daria cerca de 350 mil pessoas só de ascendência moçambicana e todas com a nacionalidade portuguesa. (Contando os falecidos entretanto). Os de Angola e os de Cabo Verde com
nacionalidade portuguesa ainda serão de um número maior. Acrescentado os da Guiné e São Tomé e Príncipe o número poderá ultrapassar, actualmente, a cifra de 1 milhão de portugueses de origem negro/mestiça. Não há dados oficiais. Mas fez-se uma estimativa por aproximação com os dados disponíveis.
Há em Portugal não só reformados negros/mestiços portugueses mas em todas áreas da vida profissional e social (até cientistas) menos nas actividades de maior visibilidade (na televisão) e a nível mais sensível de algum “poder” como na política e “business” que nunca lhes deu espaço. A TVi foi pioneira em Portugal com José Mussuaili como locutor dos noticiários televisivos. Mas foi retirado da luz da ribalta pouco depois não por falta de profissionalismo (pelo contrário provado) mas por razões “desconhecidas”. Talvez para muitos ele como pivot “escurecia demasiado” o ecrã de TV. O olhar da maioria do português não aceitaria provavelmente de bom grado. Muito do género: “não sou racista mas…filha minha branca não casa com preto.”
Por outro lado, em Portugal, o acesso ao sistema de ensino superior público é também duplamente discriminatório nos aspectos-socioeconómico e racial, aliás iniciado na primária e secundária. Não é por acaso que as cadeias (prisões) portuguesas têm um alto índice de reclusos negros/mestiços. É uma equação de causa e efeito. A
severidade na punição muitas vezes é maior para crimes menores consoante a cor da pele mais escura.(…)
É interessante que até num sistema colonial/“fascistóide” como foi o de Oliveira Salazar houvesse a preocupação mesmo em termos de propaganda cosmética interna e externa, em dar alguma visibilidade a cidadãos negros/mestiços através da participação na vida parlamentar na AR em Lisboa.
Eram deputados/representantes das suas colónias de origem quer de Angola, Moçambique, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. (Isto antes do 25 de Abril 1974). Claro para uns é irrelevante mas por outro lado revela que apesar de tudo (chamados fantoches ou não) eram vistos com alguma dignidade pelo regime. E naquele tempo a densidade demográfica de negros/mestiços em Portugal era mínima ao contrário de hoje que em algumas artérias das cidades de Portugal não se pode circular 15 minutos sem se cruzar com um negro/mestiço.(…)
Curioso como o autor salienta, no segundo parágrafo acima citado, a questão da ligação sanguínea como argumento como que a reforçar o direito à cidadania… e todavia queixa-se por os negros serem discriminados em Portugal. Ou seja, queria dar a lição de moral racista mas não reparou que logo ao princípio se tinha contradito…
De resto, a lição de moral nem é lição alguma nem tampouco é uma moral digna de ter em conta. Apenas a chantagem emocional-racial, a querer apelar ao sentimento de culpa «racista» do branco, aproveitando-se dessa patente fragilidade do actual edifício político-ideológico dominante na Europa para aí tentar exercer um efeito de cunha a favor dos seus… isto na melhor das hipóteses. Como instrumento dessa chantagem emocional, não tem pudor em usar os «argumentos» mais rascas e descarados, os mesmos que, de resto, são usados pela elite reinante no Ocidente para desarmar os Ocidentais na sua própria terra – a alegação de que a desproporcional taxa de reclusos negros se deve ao racismo da parte dos tribunais.
Ou seja - os Europeus têm de arcar com a criminalidade negróide, que lhes inferniza tantas vezes o quotidiano… e, para cúmulo do sadismo, ou do masoquismo, ainda têm de ser considerados culpados por prenderem quem os agride e os rouba. A certa altura, dir-se-ia que o que era preciso era que os políciais brancos fossem deixando escapar uns quantos meliantes negros, assim de quando em vez, só para o cidadão branco tolhido pelo anti-racismo (felizmente, em escassa quantidade, apesar das sessões incessantes de lavagem cerebral anti-racista) ficar de consciência mais tranquila…
Acresce que, além de moralmente abjecta, a alegação é igualmente ridícula de tão inverosímil, porquanto é sabido que os tribunais são precisamente dos mais fortes viveiros da ideologia politicamente correcta, multiculturalista, anti-racista, pelo que não é crível, para quem saiba ao menos o mínimo da sociedade em que vive, que os arguidos negros sejam julgados com mais severidade pelo mesmo crime que os arguidos brancos.
Quanto à queixa pela discriminação ao nível universitário, é um verdadeiro vómito, chega a revoltar, para quem sabe que os negros vindos de África gozam afinal de acesso directo à universidade, mesmo sem terem para tal as devidas qualificações,o que significa que tiram lugar aos indígenas.E ainda se queixa o autor de que os Portugueses não querem saber dos «seus» negros e mestiços… pudera. Portugal nada, mas mesmo nada de jeito tem a ganhar com esta gente.
E isto leva à magna questão, que se põe logo à cabeça: será verdade que dez por cento da população portuguesa é alienígena? Pessoalmente, não acredito muito. Mas nunca fiando - o que está em causa é demasiado precioso para que possa haver qualquer tipo de laxismo, pelo que, em cometendo erro de zelo, antes por excesso que por defeito: quando há sequer uma possibilidade de a Estirpe estar em sério risco de se perder, nada é demasiado rigoroso e extremado para a defender. A possibilidade de que Portugal possa ter já no seu território um milhão de não europeus justifica só por si que os Nacionalistas apertem o passo e marchem com mais determinação para fazer o que for preciso em nome da Grei.
(…)
Nunca ninguém fala deles (dos negros/mestiços portugueses)… só falam dos mediáticos luso-moçambicanos Eusébios e dos mais recentes casos como o do nigeriano-português Obikwelo ou de um futebolista ou basquetebolista negros. (Obikwelo sem sangue português) ao contrário de Eusébio de avô paterno português, branco, dos Silva Ferreiras).(…)
The Empire strikes back
Expressão inglesa “o Império contra-ataca” para dizer que agora a “viagem dos descobrimentos” é feita em sentido contrário – pelos africanos das ex-colónias “invadindo” as antigas potências coloniais na Europa.
E isso se reflecte também em Portugal. É que nas ruas portuguesas ninguém anda com o BI português na testa e a sociedade portuguesa de repente se esqueceu que os (brancos) portugueses (bem ou mal) estiveram séculos em África e com as independências muitos (negros/mestiços) vieram para Portugal à procura de algum
sossego após os anos conturbados do pós-independência.
Foram fluxos desde 1974/1975. Só de Moçambique foi registada a saída para Portugal de cerca de 70 mil pessoas mestiças/negras na década de 1976 a 1986.
Num agregado alargado actual de mais 5 elementos de descendentes daria cerca de 350 mil pessoas só de ascendência moçambicana e todas com a nacionalidade portuguesa. (Contando os falecidos entretanto). Os de Angola e os de Cabo Verde com
nacionalidade portuguesa ainda serão de um número maior. Acrescentado os da Guiné e São Tomé e Príncipe o número poderá ultrapassar, actualmente, a cifra de 1 milhão de portugueses de origem negro/mestiça. Não há dados oficiais. Mas fez-se uma estimativa por aproximação com os dados disponíveis.
Há em Portugal não só reformados negros/mestiços portugueses mas em todas áreas da vida profissional e social (até cientistas) menos nas actividades de maior visibilidade (na televisão) e a nível mais sensível de algum “poder” como na política e “business” que nunca lhes deu espaço. A TVi foi pioneira em Portugal com José Mussuaili como locutor dos noticiários televisivos. Mas foi retirado da luz da ribalta pouco depois não por falta de profissionalismo (pelo contrário provado) mas por razões “desconhecidas”. Talvez para muitos ele como pivot “escurecia demasiado” o ecrã de TV. O olhar da maioria do português não aceitaria provavelmente de bom grado. Muito do género: “não sou racista mas…filha minha branca não casa com preto.”
Por outro lado, em Portugal, o acesso ao sistema de ensino superior público é também duplamente discriminatório nos aspectos-socioeconómico e racial, aliás iniciado na primária e secundária. Não é por acaso que as cadeias (prisões) portuguesas têm um alto índice de reclusos negros/mestiços. É uma equação de causa e efeito. A
severidade na punição muitas vezes é maior para crimes menores consoante a cor da pele mais escura.(…)
É interessante que até num sistema colonial/“fascistóide” como foi o de Oliveira Salazar houvesse a preocupação mesmo em termos de propaganda cosmética interna e externa, em dar alguma visibilidade a cidadãos negros/mestiços através da participação na vida parlamentar na AR em Lisboa.
Eram deputados/representantes das suas colónias de origem quer de Angola, Moçambique, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. (Isto antes do 25 de Abril 1974). Claro para uns é irrelevante mas por outro lado revela que apesar de tudo (chamados fantoches ou não) eram vistos com alguma dignidade pelo regime. E naquele tempo a densidade demográfica de negros/mestiços em Portugal era mínima ao contrário de hoje que em algumas artérias das cidades de Portugal não se pode circular 15 minutos sem se cruzar com um negro/mestiço.(…)
Curioso como o autor salienta, no segundo parágrafo acima citado, a questão da ligação sanguínea como argumento como que a reforçar o direito à cidadania… e todavia queixa-se por os negros serem discriminados em Portugal. Ou seja, queria dar a lição de moral racista mas não reparou que logo ao princípio se tinha contradito…
De resto, a lição de moral nem é lição alguma nem tampouco é uma moral digna de ter em conta. Apenas a chantagem emocional-racial, a querer apelar ao sentimento de culpa «racista» do branco, aproveitando-se dessa patente fragilidade do actual edifício político-ideológico dominante na Europa para aí tentar exercer um efeito de cunha a favor dos seus… isto na melhor das hipóteses. Como instrumento dessa chantagem emocional, não tem pudor em usar os «argumentos» mais rascas e descarados, os mesmos que, de resto, são usados pela elite reinante no Ocidente para desarmar os Ocidentais na sua própria terra – a alegação de que a desproporcional taxa de reclusos negros se deve ao racismo da parte dos tribunais.
Ou seja - os Europeus têm de arcar com a criminalidade negróide, que lhes inferniza tantas vezes o quotidiano… e, para cúmulo do sadismo, ou do masoquismo, ainda têm de ser considerados culpados por prenderem quem os agride e os rouba. A certa altura, dir-se-ia que o que era preciso era que os políciais brancos fossem deixando escapar uns quantos meliantes negros, assim de quando em vez, só para o cidadão branco tolhido pelo anti-racismo (felizmente, em escassa quantidade, apesar das sessões incessantes de lavagem cerebral anti-racista) ficar de consciência mais tranquila…
Acresce que, além de moralmente abjecta, a alegação é igualmente ridícula de tão inverosímil, porquanto é sabido que os tribunais são precisamente dos mais fortes viveiros da ideologia politicamente correcta, multiculturalista, anti-racista, pelo que não é crível, para quem saiba ao menos o mínimo da sociedade em que vive, que os arguidos negros sejam julgados com mais severidade pelo mesmo crime que os arguidos brancos.
Quanto à queixa pela discriminação ao nível universitário, é um verdadeiro vómito, chega a revoltar, para quem sabe que os negros vindos de África gozam afinal de acesso directo à universidade, mesmo sem terem para tal as devidas qualificações,o que significa que tiram lugar aos indígenas.E ainda se queixa o autor de que os Portugueses não querem saber dos «seus» negros e mestiços… pudera. Portugal nada, mas mesmo nada de jeito tem a ganhar com esta gente.
E isto leva à magna questão, que se põe logo à cabeça: será verdade que dez por cento da população portuguesa é alienígena? Pessoalmente, não acredito muito. Mas nunca fiando - o que está em causa é demasiado precioso para que possa haver qualquer tipo de laxismo, pelo que, em cometendo erro de zelo, antes por excesso que por defeito: quando há sequer uma possibilidade de a Estirpe estar em sério risco de se perder, nada é demasiado rigoroso e extremado para a defender. A possibilidade de que Portugal possa ter já no seu território um milhão de não europeus justifica só por si que os Nacionalistas apertem o passo e marchem com mais determinação para fazer o que for preciso em nome da Grei.