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A-24

As cidades europeias mais verdes para se viver estão na Escandinávia

por A-24, em 31.01.10
A sustentabilidade de 30 cidades em 30 países europeus, onde vivem 75 milhões de pessoas, surge agora num ranking elaborado pela Siemens e revista "The Economist", apresentado de manhã na conferência de Copenhaga. Nesta lista encabeçada pelas cidades da Escandinávia, mais concretamente por Copenhaga, e fechada por Kiev, Lisboa surge em 18º lugar.
Copenhaga, que ambiciona ser neutra em emissões de dióxido de carbono em 2025, foi a líder nas oito categorias avaliadas: dióxido de carbono, energia, edifícios, transportes, água, resíduos e uso da terra, qualidade do ar e “governância” ambiental. De um total de 100 pontos, conseguiu 87,31. A seguir surgem Estocolmo, Oslo, Viena e Amesterdão. Lisboa obteve 57,25 e Kiev 32,33 no “European Green City Index”.
Este grupo de 30 cidades - onde se incluem Viena, Amesterdão, Budapeste, Istambul, Roma, Paris e Londres – tem feito o trabalho de casa em prol do Ambiente. Mais de metade dos cidadãos que vivem nestas cidades (62,5 por cento) vai para o trabalho a pé, de bicicleta ou de transportes públicos; 24 cidades têm medidas para reduzir o lixo que produzem e dois terços promovem meios de transporte mais “verdes”.
“As cidades europeias são líderes no desempenho ambiental”, comentou James Watson, editor da The Economist Intelligence Unit, lembrando que têm emissões per capita de gases com efeito de estufa mais baixas do que a média da União Europeia.
Oslo emite apenas 2,19 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por habitante (quando a média europeia é de 5,2; já a de Lisboa é 7,5 toneladas) e em Estocolmo, 68 por cento dos habitantes vai para o trabalho a pé ou de bicicleta. Na verdade, por cada quilómetro quadrado de superfície, a cidade tem quatro quilómetros de ciclovias. Bruxelas também serve de exemplo devido ao seu programa “vizinhança sustentável”, onde os moradores formam grupos e candidatam projectos a financiamento.
Amesterdão distingue-se por aquilo que consegue fazer ao seu lixo. A cidade recicla 43 por cento dos resíduos municipais, quando a média é de 18 por cento.
A cidade onde se respira melhor é Vílnius, com 20 metros quadrados de espaços verdes por morador e baixos níveis de emissões de gases com efeito de estufa.
Não obstante os bons exemplos, ainda há muito que estas 30 cidades devem fazer. Apenas 7,3 por cento da energia consumida vem de fontes renováveis (quando a meta da União Europeia é de 20 por cento em 2020), um em cada quatro litros de água consumidos nas cidades perde-se em fugas e menos de um quinto do lixo acaba reciclado.
“As cidades podem usar este estudo para definir as prioridades das suas acções, a fim de reduzir a sua pegada de carbono”, disse Reinhold Achatz, responsável pela unidade de investigação da Siemens.

Federer é o rei, é o mestre

por A-24, em 31.01.10
Ao triunfar na Austrália, Federer aumentou o seu recorde de triunfos em torneios do Grand Slam para 16
Homens como este elevam-se à categoria de mitos porque exibem ao mais alto nível características tais como: talento, controle emociona...
Ao começar a época com o triunfo no Open da Austrália, o suíço posiciona-se para suceder a Rod Laver e vencer os quatro Grand Slams no mesmo ano
As lágrimas voltaram à Rod Laver Arena. Um ano depois de Roger Federer ter falhado a oportunidade de igualar o recorde de 14 Grand Slams e descarregado as emoções na entrega de prémios, foi a vez de Andy Murray ficar com a voz embargada devido à desilusão de falhar a possibilidade de inscrever o nome de um britânico no palmarés dos Grand Slams dos últimos 74 anos. Federer, esse, exibiu um rasgado sorriso, natural para quem alcançou o 16.º título do Grand Slam. "Ele é o rei, ele é o mestre, ele é o campeão do Open da Austrália de 2010!", resumiu o speaker oficial do torneio. Na verdade, o suíço exibiu um ténis que pode levá-lo a mais um feito: conquistar os quatro grandes torneios no mesmo ano.
"Não vou programar a época à volta disso. É algo que, se acontecer, aconteceu, é óptimo, mas não é como se fosse o meu objectivo número um. Tal como também não fixei um número de Grand Slams que quero ganhar", frisou Federer, após derrotar Murray, por 6-3, 6-4 e 7-6 (13/11) e referindo-se ao feito, inédito, desde que Rod Laver triunfou nas quatro maiores provas, em 1969.
Para muitos, a foto onde era consolado por Rafael Nadal, após a final australiana de 2009, traduzia o render da guarda, o fim da era Federer. Mas para o suíço teve o efeito contrário: voltou com maior determinação e com mais alegria e foi readquirindo confiança à medida que a época avançava. A vitória sobre Nadal na final de Madrid, em terra batida, deu-lhe alma nova para abordar Roland Garros, o Grand Slam que nunca tinha conquistado. O resto é história: Federer alcança o mais desejado título e iguala a marca de Sampras; quatro semanas depois, recupera o trono em Wimbledon e estabelece novo recorde de 15 Grand Slams; pouco depois, nasciam as filhas gémeas. "É também muito especial ganhar o primeiro Grand Slam enquanto pai", disse, ontem, Federer, partilhando o momento com a mulher, Mirka.
A chave do sucesso em Melbourne esteve na eficácia do serviço de Federer, que cedeu apenas por duas vezes nos sete break-points que enfrentou: quando liderava o primeiro set, por 2-0, e no sexto jogo do terceiro, o que lhe valeu uma estrondosa ovação. Murray serviu para fechar a terceira partida, onde ainda não tinha enfrentado qualquer break-point, mas o suíço teve a capacidade de elevar o nível exibicional, recuperou o break, para 4-5, e voltou a igualar. No tie-break, o equilíbrio manteve-se e, apesar de se ter apresentado menos consistente, o escocês desaproveitou cinco set-points - dois a 6/4 e outros a 7/6, 9/8 e 11/10 -, dois deles com erros directos. Vendo a incapacidade de fechar do adversário, Federer acelerou, desperdiçou dois match-points, a 8/7 e 10/9, mas concluiu com mais um erro do escocês, o 36.º, ao fim de duas horas e 41 minutos.
"Estou nas nuvens por ganhar isto outra vez. Acho que voltei a jogar o meu melhor ténis nestas duas semanas", admitiu o quinto jogador a vencer por quatro vezes na Austrália (2004, 2006, 2007 e 2010).
Murray queria suceder a Fred Perry campeão do Open dos EUA em 1936 mas contentou-se em ser o primeiro britânico a disputar duas finais na era Open (desde 1968). "Desculpem por não ter conseguido, mas...", disse o escocês de 22 anos com a voz embargada. Mas ainda acrescentou: "Consigo chorar como Roger; é pena não conseguir jogar como ele".

Serena Williams bate Justine Hénin na final feminina do Open da Austrália

por A-24, em 30.01.10
Há mais de dez anos que duas jogadoras com tantos títulos do Grand Slam não discutiam entre si por mais um triunfo. E desta vez, foi Serena Williams quem pôde aumentar o número de troféus ao derrotar Justine Hénin por 6-4, 3-6, 6-2 na final feminina do Open da Austrália.
O encontro foi muito disputado, com Serena a chegar aos 3-1 para depois sentir a reacção de Hénin que chegou a colocar o marcador em 4-3. Mas a norte-americana não se impressionou e concluiu o primeiro set graças a um erro da belga (6-4).
O segundo set teve duas partes distintas. Serena voltou a começar mais forte e esteve à frente do marcador até aos 3-2, mas a partir desse momento Hénin reagiu e ganhou cinco jogos consecutivos, fixando o resultado no segundo set em 6-3.
A belga venceu ainda o primeiro ponto do derradeiro set. Aliás, nesta fase do jogo ganhou 15 pontos seguidos (10 que serviram para concluir o segundo set e mais cinco já no início do terceiro set).
Só que Serena reagiu e a partir daquele momento, dominou a partida, concluindo o encontro com um esclarecedor 6-2.
Serena Williams tornou-se na primeira mulher na era dos Open a conquistar cinco vezes o troféu na Austrália.

Lisboa superou média europeia de poder de compra em 2008

por A-24, em 29.01.10
A região de Lisboa superou a média da União Europeia em termos de poder de compra em 2008, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Produto Interno Bruto (PIB) per capita da região de Lisboa corresponde a 105%, sendo 100% o valor referência para a média da União Europeia.

O PIB por habitante expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC) em Portugal em 2008 situou-se em 76% da média europeia, de acordo com os dados do INE, que têm por base informação do Eurostat.

As restantes regiões portuguesas têm o PIB per capita entre 61% (Norte) e 97% (Madeira). O Centro (65%), Açores (67%), Alentejo (71%) e Algarve (79%) completam a lista.

Desde 2006 que o poder de compra dos portugueses corresponde a 76% da média da União Europeia (UE).No conjunto de 37 países europeus analisados Portugal surge no 22.º lugar de uma lista liderada pelo Luxemburgo, onde o poder de compra é mais de duas vezes e meia (276,6%) superior à média da UE, que assume o valor de 100%.

PIB por regiões (2008) INE

Lisboa e VT 138% 105%

Madeira 128% 97%
Algarve 104% 79%

PORTUGAL 100% MÈDIA UNIÃO EUROPEIA (100%)
Alentejo 94% 71%
Açores 89% 67%
Centro 85% 65%
Norte 85% 61%

MÉDIA PORTUGAL
76%

Steve Jobs apresenta Ipad

por A-24, em 28.01.10
A demonstração feita por Steve Jobs mostrou um aparelho que funciona essencialmente como um iPod Touch em ponto grande e que se chama iPad, um dos nomes que já tinha sido antecipado.
"Para criar uma terceira categoria de dispositivos, estes dispositivos terão de ser muito melhores em algumas tarefas-chave", afirmou Jobs. "Que tipo de tarefas? Coisas como navegar na Web, e-mail, fotos, vídeo, música, jogos e livros electrónicos".
"Os netbooks não são melhores a fazer nada. Não são melhores do que um portátil em nada. São apenas portáteis baratos", declarou Steve Jobs, ignorando o facto de estes computadores serem mais leves e mais pequenos do que os restantes portáteis.Os tablet PC (computadores finos, sem teclado e com o ecrã sensível ao toque) já foram chamados "computadores de sofá". 
E o presidente da Apple fez parte da demonstração sentado numa poltrona, indicando que o aparelho vai servir para entretenimento e consumo de informação e não para trabalho.Em relação à navegação na Web, Jobs defendeu que o iPad é "muito melhor do que um portátil, muito melhor do que um smartphone".O iPad tem um ecrã de 9,7 polegadas, pesa cerca de 680 gramas e ronda os 1,3 centímetros de espessura.Consoante os modelos, a capacidade de armazenamento está entre os 16 e os 64 Gb. O processador é de 1Ghz.O iPad tem bluetooth e capacidade de ligação Wi-fi. Alguns modelos estão equipados com ligação 3G e, nestes casos, estarão desbloqueados, o que significa que podem ser usados com cartões de qualquer operadora. 

Segundo a Apple, a bateria dura dez horas.Os modelos sem 3G estarão disponíveis em todo o mundo dentro de dois meses. Já para comprar um iPad com este tipo de ligação será preciso esperar três meses.Os modelos sem 3G vão custar nos EUA 499 dólares (16Gb), 599 dólares (32Gb) e 699 dólares (64 Gb). Os modelos com 3G são mais caros: 629, 729 e 829 dólares. Tipicamente a empresa faz uma transposição directa dos preços para a Europa, sem atender à taxa de câmbio.AplicaçõesAs 100 mil aplicações que já estão disponíveis online para o iPhone e o iPod Touch podem ser descarregadas para o iPad, exactamente da mesma forma.A loja de aplicações da Apple é a maior loja do género e é em boa parte responsável pelo sucesso do iPhone. E a Apple não quis deixar de aproveitar a estrutura já desenvolvida. Contudo, é possível desenvolver aplicações específicas para o iPad, que aproveitam o ecrã maior e a maior capacidade de processamento.A produtora de videojogos Gameloft ( que tem desenvolvido vários títulos para iPhone/iPod Touch) foi convidada a subir ao palco para uma demonstração, numa indicação de que, tal como já aconteceu com o Touch, o iPad vai também posicionar-se como uma consola portátil de jogos, destinada sobretudo aos jogadores casuais.Confirmaram-se ainda as fugas de informação relativamente a uma aplicação do "New York Times". 
O jornal, que anunciou recentemente uma nova estratégia para cobrança de conteúdos digitais, desenvolveu uma aplicação própria para o iPad.Menos esperada era uma versão do iWork, que é um conjunto de aplicações de produtividade da Apple (como processadores de texto e editores de folhas de cálculo). O iWork para o iPad significa que a empresa não quer deixar de fora a possibilidade de vender o aparelho como um dispositivo de trabalho que, em algumas circunstâncias, pode ser uma alternativa a um computador.iBooksSteve Jobs regressou ao palco para anunciar uma aplicação de leitura de livros electrónicos chamada iBooks e uma loja online de livros, chamada iBookstore, que funcionará de forma semelhante ao iTunes, mas que estará disponível apenas nos EUA.Isto faz com que o iPad seja uma adversário sério para leitores de livros electrónicos como o Kindle (da Amazon) e outros aparelhos do género. 
Estes dispositivos, embora tenham vantagens para a leitura de textos longos (graças aos ecrãs a preto e branco de tinta electrónica), são leitores dedicados e praticamente não permitem outras funcionalidades que o iPad oferece.O mercado dos tablets não é novo e já muitas marcas fizeram incursões no sector, embora com uma penetração reduzida no mercado. No início deste mês, também a Microsoft anunciou estar a trabalhar com vários fabricantes de computadores (entre os quais a HP) para o fabrico de tablets, que serão equipados com o Windows 7.

PSD ganha por nove câmaras, mas PS ganha em votos

por A-24, em 22.01.10
Embora o PSD permaneça o partido com maior número de presidências de câmara - 140 - e, portanto, continue líder da Associação Nacional de Municípios Portugueses, o PS é o vencedor político das eleições autárquicas: subiu em número de presidências de câmara de 110 para 131 e obteve a maior percentagem de votos, com 37,67 pontos, atingindo mais de dois milhões de votos.
Além disso, o resultado dos socialistas é engrandecido pela manutenção da capital, Lisboa, e de cidades como Évora. E também pelo aumento do número de capitais de distrito: em Leiria elege Raul de Castro contra Isabel Damasceno do PSD e em Beja os socialistas elegem Jorge Pulido Valente, numa câmara que era do PCP desde o 25 de Abril. Nas capitais de distrito, o PS tem, contudo, uma derrota importante: perde Faro para o PSD. Mas conquista ao PSD cidades como Barcelos, Figueira da Foz e Tavira.O PSD obteve 22,91 por cento dos votos nas candidaturas em que se apresentou sozinho às urnas e ainda mais 15,04 por cento nas coligações que fez com o CDS, contra 28,27 por cento dos votos sozinho e 10,28 por cento em coligações há quatro anos.Em número de presidências, o PSD desce de 157 câmaras municipais para 140, mas mantém câmaras importantes como o Porto, onde Rui Rio foi reeleito com maioria absoluta, Sintra, onde Fernando Seara se mantém nos Paços do Concelho pela terceira vez, Gaia com Luís Filipe Menezes a manter a maioria absoluta e Coimbra com Carlos Encarnação a resistir à erosão eleitoral provocada pela candidatura independente do seu antigo número dois, Pina Prata.
O PSD consegue, ainda, conquistar uma capital de distrito emblemática dos socialistas — Faro —, onde Macário Correia ultrapassou nas urnas José Apolinário. Ainda que perca uma cidade emblemática como Leiria.PCP perde BejaO PCP desceu de 32 câmaras há quatro anos para 28 agora, e de uma percentagem de 10,94 por cento dos votos para 9,77 por cento. Ao nível de câmaras, a derrota mais simbólica do PCP foi a perda de Beja, a que os comunistas presidiam desde as primeiras autárquicas da democracia, em 1976, perdendo ainda a maioria na Câmara de Aljustrel e em cidades como Marinha Grande e Sines, aqui para um movimento de independentes que eram ex-autarcas da CDU. Os comunistas mantêm centros importantes como Setúbal, Almada, Barreiro e Palmela, na margem sul do Tejo, recuperando câmaras como Alpiarça, Alvito e Crato, que entretanto tinham perdido para os socialistas.CDS e BE insignificantesJá o CDS mantém o perfil de partido sem grande implantação autárquica, que foi, aliás, perdendo ao longo das últimas décadas. O facto de ter concorrido em coligação com o PSD em inúmeros concelhos dificulta leituras nacionais de votos do CDS. Mas o que é facto é que nos locais em que concorre sozinho, o CDS tem 3,09 por cento contra 3,07 por cento há quatro anos — ou seja, praticamente o mesmo. O CDS manteve a sua única Câmara, Ponte de Lima, agora presidida por Vítor Alves Mendes, em substituição de Daniel Campelo. 
O Bloco de Esquerda manteve a sua única câmara, em Salvaterra de Magos, presidida por Ana Ribeiro. E não conseguiu eleger Luís Fazenda como vereador em Lisboa. Tendo obtido 3,02 por cento dos votos a nível nacional contra os 2,9 por cento dos votos.Quanto a presidentes de câmara eleitos em listas de cidadãos sem partido foi a vez de Amares, Alandroal, Sines, Estremoz e do Redondo no Alentejo elegerem os seus representantes de movimentos de independentes.Mas também de Oeiras e de Gondomar, onde os agora independentes Isaltino Morais e Valentim Loureiro foram reeleitos. Relembre-se que Isaltino foi condenado em tribunal por corrupção passiva, abuso de poder, branqueamento de capitais e fraude fiscal, mas aguarda a resposta ao seu recurso para tribunal superior, pelo que a sentença ainda não transitou em julgado, podendo, contudo, vir a perder o mandato para o qual agora foi eleito.Saliente-se ainda que Fátima Felgueiras, que também teve problemas com a justiça, tendo sido condenada por peculato e abuso de poder, perdeu a Câmara de Felgueiras. Também Avelino Ferreira Torres, que foi igualmente condenado em tribunal por peculato e abuso de poder, não conseguiu ganhar a sua recandidatura à Câmara do Marco de Canavezes.Quanto à abstenção, ela atingiu nestas eleições os 41,7 por cento dos eleitores recenseados, ligeiramente acima dos números de 2005. Votaram ontem 5,528 milhões de eleitores. (12-10-2009)

Redução de fumadores baixa mortes por cancro na UE

por A-24, em 20.01.10
As mortes por cancro na União Europeia (a 27 países) estão a diminuir de forma consistente e entre as principais razões para tal está a redução do número de fumadores e a melhoria dos rastreios - conclui um estudo publicado ontem na revista Annals of Oncology.
O estudo dos dados relativos a 1990-1994 e 2000-2004 revelou que, entre estes dois períodos, a taxa de mortalidade global na Europa caiu em nove por cento para os homens e oito por cento para as mulheres. 
Os coordenadores do trabalho, Carlo La Vecchia (do Instituto Mario Negri, em Itália) e Fabio Levi (da Universidade de Lausana, na Suíça), dizem claramente que esta tendência se deve a mudanças no consumo de tabaco, o que originou uma descida do cancro dos pulmões e de outros cancros relacionados com o tabaco nos homens. Ainda em termos globais, uma descida dos números de cancro do estômago e colorrectal contribuiu ainda para a redução global das taxas de mortalidade, sublinha-se num comunicado da Sociedade Europeia para a Oncologia Médica.
Mas nem tudo são boas notícias, pois este quadro tem diversas variações entre os países e sexos. Entre as mulheres, o cancro do colo do útero e da mama está a descer, devido aos rastreios, diagnóstico precoce e melhoria dos tratamentos, mas o cancro dos pulmões está a aumentar em sítios como a Escócia e a Hungria, onde elas fumam e bebem cada vez mais. 
Ainda nas mulheres, em 2004, os países onde mais morriam era na Dinamarca (141 por 100 mil habitantes por ano), Hungria, Escócia. E onde menos morriam era Espanha (78,9 por 100 mil), Grécia e Portugal (80,9 por 100 mil), o que reflecte a disseminação dos cigarros nos vários países da Europa no passado. 
Em relação aos homens, eles morriam mais na Hungria (255,2 por 100 mil), na República Checa e na Polónia. E menos na Suécia (125,8 por 100 mil), na Finlândia e na Suíça.
"Continuar a reduzir o tabaco é a prioridade para controlar o cancro na Europa", conclui o artigo. "Intervenções na ingestão de álcool, em aspectos da nutrição, como o excesso de peso e a obesidade, e a disseminação de rastreios, dos diagnóstico precoce e tratamentos do cancro avançados contribuirá para aliviar mais o peso do cancro no futuro próximo."

Sobre Rui Nepomuceno

por A-24, em 20.01.10
Rui Firmino Faria Nepomuceno nasceu no Funchal em 10 de Maio de 1936 e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, onde participou activamente nas lutas académicas contra a ditadura e militou no apoio às canditaduras à Presidência da República do Dr. Arlindo Vicente e depois do General Humberto Delgado. 

Em 1961-1963 interrompeu o curso universitário e combateu no Norte de Angola, onde foi 2º Comandante da Companhia de Caçadores nº 167, comandada pelo General (então capitão) Mário Firmino Miguel, tendo colaborado com Manuel Alegre na tentativa para derrubar o colonialismo.Obtida a licenciatura, em 1965, voltou ao Funchal para exercer Advocacia. Em 1992, foi eleito membro do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados da Madeira e, e em 2002, Vice-Presidente do Conselho Deontológico dessa Ordem.Na qualidade de Político lutou pela conquista da Liberdade, tendo subscrito, em 1969, a célebre Carta a Um Governador, onde entre outras críticas ao regime, se reivindicava a Democracia e a Autonomia Política para o Arquipélago da Madeira. Foi ainda deputado à Assembleia Legislativa Regional, em 1993 e autarca das Assembleias de Freguesia de Santo António e de São Martinho no Funchal.Em 2005, foi eleito Presidente da Assembleia Geral da Associação de Escritores da Madeira, tendo escrito artigos de cariz histórico, político e sociológico para o Comércio do Funchal, o Diário de Notícias e as revistas Islenha, Margem e Ilharq. Em 1994, publicou As Crises de Subsistência na História da Madeira e, em 2003, Uma Perspectiva da História da Madeira (Ed. Caminho), e em 2006, a editora Campo das Letras lançou a sua História da Madeira – Uma Visão Actual.Ao analisar os ensaios históricos do autor, Urbano Tavares Rodrigues salienta o «escrúpulo da investigação rigorosa e exaustiva, a clareza, e a elegância da escrita» e refere que "nunca uma documentação tão rica e variada foi seleccionada e reunida em obra, que, como esta, reconstitui o verdadeiro rosto da Madeira e do seu povo, através do tempo. (…) 

Jurista de profissão, homem de cultura, fascinado pelos ideais, mas também pelas artes e acima de tudo solidário com o povo da sua pátria e da sua terra natal, Rui Nepomuceno consegue imprimir aos seus escrupulosos estudos, uma vida e um calor que só possuem as páginas bafejadas pelo amor e pela esperança".

hi5 com 3,2 milhões de utilizadores em Portugal

por A-24, em 19.01.10
O hi5 é uma das redes sociais com mais utilizadores em todo o mundo. A hi5 Networks, a rede social mais popular em Portugal, recebe mensalmente 60 milhões de utilizadores em todo o Mundo. E em Portugal?
De acordo com os dados do Estudo Netpanel da Marktest, em Portugal são já 3,2 milhões os utilizadores, que ao longo do ano passado acederam ao site a partir de casa, uma média superior a um milhão por semana. Este valor corresponde a 77,4% do universo composto pelos internautas residentes no Continente com 4 e mais anos.
«O hi5 é, em Portugal, não apenas muito acedido pelos internautas nacionais, como responsável por 18% das páginas consultadas na Internet pelos portugueses e por 11% do tempo dedicado a este meio», explica a Marktest.
Cada utilizador visita sete páginas por dia
Ao longo do ano 2008, os portugueses visitaram 8,9 mil milhões de páginas deste site, uma média de 2.794 páginas por utilizador (mais de sete por dia e utilizador). Este valor corresponde a 17,8% do total de páginas visitadas em 2008 pelos internautas nacionais.
O tempo dedicado ao hi5 ao longo do ano superou 48 milhões de horas, mais de 15 horas por utilizador, um número que equivale a 11,4% do tempo dedicado pelos portugueses à internet ao longo do ano.
Semanalmente, mais de um milhão de portugueses acederam ao hi5, tendo sido na semana de 7 a 13 de Abril de 2008 que mais portugueses visitaram este site, num total de 1,3 milhões. hi5 tem utilizadores de todas as idade.
«Na análise do perfil dos indivíduos que visitaram este site durante o ano não encontramos diferenças radicais com a média dos internautas nacionais, já que estamos a falar de um dos sites mais visitados, no entanto, é visível que os mais idosos estão mais afastados dele, tal como as crianças, sendo o maior índice de afinidade encontrado junto dos jovens dos 15 aos 24 anos».
Neste grupo etário, que representa 32,2% do total de visitantes do hi5, 91,8% deles visitou o site pelo menos uma vez durante o ano. (Outubro/2009)

Escolhas musicais do ano de 2009

por A-24, em 19.01.10

João Bonifácio
1. Ten, cLOUDDEAD; 2. The Drift, Scott Walker; 3. Bright Flight, Silver Jews; 4. Kalmuk, Kimmo Pohjonen; 5. Beauty and The Beat, Edan; 6. Kid A, Radiohead; 7. Boxer, The National; 8. Sempre de Mim, Camané; 9. Resistir É Vencer, Zé Mário Branco; 10. We're All Gunna Die, Danny Cohen; 11. Fantastic Damage, El-P; 12. Yanke Hotelk Foxtrot, Wilco; 13. Modas I Anzonas, Galandum Galundaina; 14. Kala, M.I.A.; 15. Neon Golden, Notwist; 16. Sometimes I Wish We Were An Eagle, Bill Callahan; 17. Kosmicher Pitch, Jan Jelinek; 18. Remembranza, Murcof; 19. Voodoo, D'Angelo; 20. Geogaddi, Boards of Canada
Luís Maio
1. I am a Bird Now, Antony and the Johnsons; 2. Vampire Weekend, Vampire Weekend; 3. Arular, M.I.A.; 4. Buena Vista presents Cachaito Lopez; 5. Sonantes, Sonantes; 6. Radio Trisdas Sessions, Tinariwen; 7. Since I Left You, The Avalanches; 8. Return To Cookie Mountain, TV On The Radio; 9. In The Heart Of The Moon, Ali Farka Toure & Toumani Diabate; 10. Sound Of Silver, LCD Soundsystem; 11. Rejoicing in the Hands, Devendra Banhart; 12. Negative, Benjamin Biolay; 13. Egypt, Youssou N'Dour; 14. Veckatimest, Grizzly Bear; 15. Mouffu, Salif Keita; 16. La Cantina, Lila Downs; 17. Bodily Functions, Herbert; 18. Curvatia, Spacek; 19. Tchamatche, Rokia Traouré; 20. Specialist In All Styles, Orchestra Baobab
Mário Lopes
1. Sound Of Silver, LCD Soundsystem; 2. Is This It?, The Strokes; 3. Feels, Animal Collective; 4. White Blood Cells, White Stripes; 5. Oh Inverted World, The Shins; 6. Blueberry Boat, Fiery Furnaces; 7. Franz Ferdinand, Franz Ferdinand; 8. Aman Iman, Tinariwen; 9. Speakerboxxx The Love Below, OutKast; 10. Beachwood Sparks, Beachwood Sparks; 11. B Fachada, B Fachada; 12. Dropping The Writ, Cass McCombs; 13. Ys, Joanna Newsom; 14. Mudar de Bina, Norberto Lobo; 15. Original Pirate Material, The Streets; 16. Funeral, Arcade Fire; 17. Thunder Lightning Strike!, The Go Team!; 18. Rejoicing in the Hands, Devendra Banhart; 19. XTRMNTR, Primal Scream; 20. Late Registration, Kanye West
Pedro Rios
1. Kid A, Radiohead; 2. Feels, Animal Collective; 3. Person Pitch, Panda Bear; 4. Speakerboxxx The Love Below, Outkast; 5. Funeral, Arcade Fire; 6.Songs For The Deaf, Queens of the Stone Age; 7. School Of The Flower, Six Organs Of Admittance; 8. Relationship of Command, At The Drive-In; 9. Beaches and Canyons, Black Dice; 10. Amnesiac, Radiohead; 11. The Argument, Fugazi; 12. Original Pirate Material, The Streets; 13. Rejoicing in the Hands, Devendra Banhart; 14. Merriweather Post Pavillion, Animal Collective; 15. Kala, M.I.A.; 16. Is This It?, The Strokes; 17. FutureSex/LoveSounds, Justin Timberlake; 18. Sound Of Silver, LCD Soundsystem; 19. Untrue, Burial; 20. Saint Dymphna, Gang Gang Dance
Vítor Belanciano
1. Silent Shout, The Knife; 2. LCD Soundsystem, LCD Soundsystem; 3. Arular, M.I.A.; 4. Untrue, Burial; 5. Voodoo, D' Angelo; 6. Funeral, Arcade Fire; 7. Bodily Functions, Herbert; 8. Return To Cookie Mountain, TV On The Radio; 9. Speakerboxxx The Love Below, OutKast; 10. Bitte Orca, Dirty Projectors; 11. Late Registration, Kanye West; 12. Cuckooland, Robert Wyatt; 13. Merriweather Post Pavillion, Animal Collective; 14. Curvatia, Spacek; 15. Person Pitch, Panda Bear; 16. Vespertine, Björk; 17. This Is It, The Strokes; 18. From Buraka To The World, Buraka Som Sistema; 19. Vampire Weekend, Vampire Weekend; 20. Alcachofa, Ricardo Villalobos

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